Cruzeiro com o Organizado – 7° Dia!

Ahhh que delícia acordar sem despertador!! ? Nosso único compromisso com hora marcada foi o almoço no restaurante tailandês ao meio dia, então acordamos com calma e deu tempo até para uma transa matinal. ?

Comecei a atiçá-lo, me deitando por cima do seu corpo, e com poucos beijos encapamos e já fui sentando. ? Depois invertemos e ele veio por cima, ao que eu comecei a me tocar e gozei. Ele continuou estocando, mas não conseguiu chegar lá, e como já estávamos perto do horário do almoço, deixamos para continuar depois.

Nosso almoço foi longo. Ficamos por volta de 2h no restaurante, comendo e conversando calmamente. Nos serviram três tipos de pratos: japonês, chinês e tailandês (não necessariamente nessa ordem), mais a sobremesa.

Saindo de lá, passamos na galeria de fotos (pegamos mais algumas) e voltamos para o quarto, cochilar um pouco (ainda não tinha me recuperado dos últimos dias). E como acabei dormindo antes dele, quando acordei, fiquei na dúvida se ele também tinha descansado. Sua resposta foi engraçada: “Dormi, mas acordei três vezes com o meu próprio ronco”.  ???

Aproveitamos à tarde livre para irmos ao “cinema”, e no caminho registramos nossa última tarde no navio:

O cinema nada mais era que uma sala 4D, parecida com aquelas do Hopi Hari. Vimos dois vídeos similares de montanha russa com duração de sete minutos (muito legal ?) e de lá seguimos para a jacuzzi, onde ficamos até próximo do horário do bingo. Ao voltarmos para o quarto, já nos banhamos e fomos para o auditório, onde ocorreria o sorteio.

O primeiro prêmio seria de US$ 25.000 para quem preenchesse a cartela nas primeiras 40 bolinhas sorteadas; Caso ninguém ganhasse, o prêmio cairia para US$ 10.000 se alguém preenchesse nas primeiras 50 bolinhas; e se ainda assim ninguém ganhasse nessas duas oportunidades (como ninguém ganhou), o prêmio garantido seria uma viagem de cruzeiro para quem preenchesse a cartela primeiro.

Eu costumo ter sorte em bingos de festa junina e fui com grandes expectativas, mas seria mesmo bom demais para ser verdade ganhar aquele sorteio haha. Adivinha por quantos números que não ganhamos?? Apenas três! ? – E olha que estávamos com seis cartelas cada um!! – Por três míseros números, tanto eu, quanto o Organizado, não ganhamos nada (imagine a frustração de quem ficou por um?! Rs). O vencedor foi um rapaz, e subi ao palco como voluntária para vistoriar a conferência da cartela dele  (minutinhos de fama, da licença? ?). Fiquei lado a lado daquele apresentador careca famosão. ?

De lá fomos jantar, pegando o segundo turno (22h) do restaurante. Nosso último jantar a bordo. Que emoção! ? Apesar do clima de despedida, não foi um jantar triste (pelo menos não para mim), pois tínhamos aproveitado ao máximo, sem contar que lá no fundo eu também estava com saudade dos meus gatos, das minhas coisas, enfim, da minha vida em terra. Para mim aquele momento representava o último capítulo de uma novela de sucesso.

Tínhamos combinado de dar caixinha para três pessoas. A primeira foi o nosso camareiro. – Uma vez topamos com ele arrumando o nosso quarto, e foi muito legal ouvi-lo dizer: “Ahh finalmente conheci vocês”, uma frase simples, mas que me fez sentir querida. E na hora lembrei do vibrador rosa que ele deveria ter visto pelo quarto enquanto arrumava rs. –

A segunda pessoa, foi a recepcionista do restaurante, Marcela Rolak. – Ela sempre era muito fofa com a gente, nos atendia com aquele sorrisão e conseguia as melhores mesas rs. – Quando lhe entreguei a gorjeta num envelope, ela ficou toda feliz, mesmo sem saber qual era a quantia. Disse não ser comum esse tipo de situação (em que lhe dão caixinha), e que na verdade quase apanha dos hóspedes, pois não é sempre que consegue mesas disponíveis. Muito simpática e alegre. Até nos abraçamos. ?

E a terceira pessoa, o garçom que nos ofertou a lagosta durante determinado jantar. – Topamos com ele certa vez no bandejão, e foi muito prestativo, pegando uma bebida para nós, num restaurante em que nós que teríamos que nos virar. A sua boa vontade nos conquistou, além da sua simpatia, pois sempre que nos encontrava pelo navio, perguntava se tínhamos gostado da lagosta rs. Rapaz meigo e esforçado. – Quando lhe entregamos a gorjeta, ele ficou todo agradecido e ruborizado, dizendo que nos atendeu sem esperar nada em troca. Sabíamos disso e por isso mesmo era tão merecido. Mateus Caruso seu nome, e é brasileiro.

Com exceção do camareiro, demos essas gorjetas durante esse jantar, o que deixou o clima ainda mais harmonioso e agradável. Era muito bom fazer boas ações. ?

Após sairmos do restaurante, novamente tentamos curtir o casino, mas outra vez estava lotado (até mais do que na noite anterior), parecia que todo mundo deixou para jogar no último dia rs.

Voltamos para o quarto, e refletimos o que faríamos naquele momento. Tínhamos duas opções: Dar um pulinho na festa a fantasia, ou transarmos a saideira, já que na manhã seguinte teríamos que entregar o quarto às 08:30. Apesar de adorar uma festa, me empolguei pela segunda opção. Estava um pouco esgotada dos últimos dias, e naquele momento era muito mais convidativo a nossa banheira privativa e a cama.

Mas mais do que uma transa, o Organizado queria que experimentássemos mais um de seus brinquedinhos. Dessa vez era um vibrador interno acionado por controle remoto. A ideia seria introduzi-lo em mim (assim como com as bolinhas tailandesas) e quando estivéssemos em público (sairíamos para dar uma volta), ele ativaria a vibração.

Como já dito no relato do terceiro dia, em que experimentamos as bolinhas tailandesas, brinquedos de introduzir não me agradam. Informação importante, que infelizmente ele não sabia. Achei que ele perceberia a minha falta de interesse em todas as vezes que ele oferecia e eu jogava para depois, mas isso não aconteceu, e lá estava eu sem ter para onde correr na nossa última noite. Eu deveria ter dito logo que não curtia, mas fiquei sem graça pois ele estava nitidamente empolgado.

Respirei fundo e procurei entrar no clima. Depois que estava dentro de mim, ao me levantar percebi que conforme eu andasse aquilo iria acabar saindo, e me agarrei a essa desculpa para tentar convencê-lo a abortarmos a missão. Sua animação estava inabalável e deu a ideia que eu colocasse uma calça (eu estava de vestido) para prender mais o brinquedinho. Falei que não achava que daria certo e não me prontifiquei a tentar. Eu argumentava de lá e ele de cá, e certa altura nesse vai num vai, ele explodiu! Fiquei até assustada. ?

Ele reclamou que fazia de tudo para me agradar e quando era o inverso eu não estava nem aí. Fiquei abismada olhando para ele sem dizer uma palavra. Até demorou para cair a ficha que ele estava bravo comigo. Foi muito estranho vê-lo daquele jeito. Daí ele fez uma coisa que eu não gostei nada e jogou na minha cara a questão financeira, perguntando se eu fazia ideia do quanto ele pagou naquele brinquedinho para usarmos no cruzeiro. Nessa hora não me contive e rebati:

– Você vai me desculpar, mas eu não te pedi para comprar nada! E outra, você comprou sem me consultar, em nenhum momento me perguntou se eu gostava desse tipo de brinquedo.

Nesse momento ele se acalmou e aceitei vestir a calça, mas confesso que por dentro eu já não tinha mais vontade de fazer nada naquela noite. Fui andando na frente e quando chegamos em determinado lugar, ao apertar o botão do controle remoto, sequer ligou, pois naquele meio tempo o vibrador desligou sozinho (precisava estar ligado tanto no controle, como na parte introduzida). Fiquei ainda mais irritada. Todo aquele estresse para chegar na hora e nem dar certo. Óbvio que eu não tentaria de novo, uma vez fora de mim, aquele troço não entraria mais.

Quando voltamos para o quarto, o clima havia se dissipado. Ele se desculpou pelo descontrole e me convidou a curtir a banheira com ele. Eu ainda estava chateada pelo ocorrido e falei que preferia dormir. Daí ele foi para a banheira sozinho e quando retornou eu já estava em sono profundo.

6 comentários em “Cruzeiro com o Organizado – 7° Dia!

  1. Demorou para ter uma briga por parte desse cara. Ser controlador não ia rolar. Faltou perguntar do brinquedo também. Emular o cara dos 50 tons de cinza achando que ia ser como no filme era uma boa tática se você curtisse ou fosse parceira dele.

  2. Eu estou chocado com esse relato…nunca imaginei que você fosse assim…realmente a gente não pode conhecer as pessoas…inacreditável…você RONCA????

  3. “Conversando a gente se entende” é a regra quando se vai viajar com alguém..como essa viagem também tinha um toque sensual, uma conversa também seria boa… às vezes quando se quer surpreender pode dar muito certo “ó naum” como diria certo cantor…tem de conhecer muito bem pra se “aventurar” , né? A viagem, no mais teve muitos momentos inesquecíveis para você, certamente! Vamos aguardar a conclusão! Quanto à questão dos “barulhos noturnos”, se no futuro nos conhecermos, e os encontros evoluírem, vamos ter problemas para marcar um pernoite pq vc vai achar que está dormindo com um urso em hibernação, ou um leão com fome!! Hahaha! p.s. (já operei e não consegui resolver o problema!)?

  4. Pouquíssimas pessoas tem capacidade de entender como é difícil um relacionamento comercial com pessoas íntimas.

    Já vi laços de pais com filhos sendo dizimados justamente por essa mistura, até aonde a bronca é do pai, até onde é do chefe? Os limites como empregados que “aceitamos” de estranhos, que podem até se tornar amigos mas podemos facilmente odiar por dentro, definitivamente não são os mesmos quando se trata de alguém íntimo. Frases que se ouvisse só dá pessoa com intimidade, ou de uma pessoa que não tem intimidade mas é apenas alguém que lidamos no horário comercial, não soariam tão pesado, mas que quando os dois se misturam e você tem mais tempo junto com a pessoa… Imagina então quando a relação comercial envolve justamente o sexo e a companhia, e existe uma amizade, companhia, cumplicidade, aonde as coisas se misturam em pura nitroglicerina que pode explodir ao menor agito.

    Uma frase que, ainda que chata em um relacionamento, não teria uma conotação tããão ruim (ainda ruim rs), acaba misturando tudo e aí fica aquele gostinho amargo de “acha que porque me paga pode tudo? Está me cobrando por aquilo que nunca fora combinado?”…

    Em uma relação assim, o tempo todo se tem uma variável a mais e devemos ter um controle/filtro do que falamos, que nem sempre conseguimos medir, as palavras saem e em alguns segundos a adrenalina baixa, raciocinamos e vemos como aquilo pode ser interpretado e a ficha cai tarde demais… ?

    Não tenho dúvidas que o Organizado é uma ótima pessoa, e como todos nós deve ter seus defeitos também. Imagino que assim como você se sentiu péssima (e com razão absoluta), ele deve ter se sentido mais sem chão ainda quando enxergou a conotação que suas palavras tomaram ao chegar aos seus ouvidos, que se normalmente já feririam, dada as condições, feriram ainda mais profundamente.

    Acredito que nem um mestre Zen tenha capacidade de viver algo assim sem passar por alguns deslizes, quem dirá nós meros humanos. Uma pena que tal situação tenha ocorrido, mas já tendo lido adiante, muito feliz que as coisas caminharam depois em outro sentido. Se por um lado a atitude é a situação foi péssima, acredito que o próprio Organizado já pagou por isso e sofreu bastante.

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