acomodado

Cliente 95 – “O Acomodado”

Ele se atrasou uns 15 minutos. Assim que o vi chegando o achei lindo (sabia que era ele, pois me enviou uma foto poucos minutos antes do encontro) era jovem e me revelou depois ter 30 anos.

Quarto 134. Ao entrarmos, comentou decepcionado sobre a aparência da suíte, dizendo que quando o recepcionista lhe disse “categoria luxo” achou mesmo que seria padrão “luxo” rs, acabei rindo, afinal o quarto era mesmo caído. Foi se banhar e o aguardei na cama. Não era muito de papo e tomou seu banho em silêncio. Tentei puxar assunto algumas vezes, mas a conversa não fluiu.

Quando terminou, se sentou ao meu lado na cama, com a toalha enrolada na cintura. Reparei que não havia se secado direito, seu cabelo estava pingando e suas costas molhadas. Enfim, começamos a nos beijar e percebi logo de cara que eu que teria que conduzir o programa, ele estava muito na dele, acomodado com a situação, mal me tocava e não parecia muito empolgado. O que eu fazia para ele estava bom. Sendo assim, após alguns beijos, pedi que se deitasse. Me deitei por cima dele e depois de mais beijos desci para seu pau. Enquanto o chupava, ele permaneceu estático, vez ou outra eu olhava para seu rosto, procurando por indícios de que estivesse gostando, mas ele permanecia de olhos fechados a maior parte do tempo. Somente em alguns momentos fez carinhos na minha mão.

Durante as preliminares fiquei intercalando entre seu pau e sua boca, ora o beijava, ora o chupava. Ele não fazia nada em mim, apenas pegava nos meus seios e de vez em quando passava os dedos pela minha xana. Confesso que isso foi um pouco ruim (não o fato de não fazer nada em mim, alguns homens não fazem mesmo, mas me refiro a sua postura durante o encontro), pois como só eu estava interagindo ali, não conseguia identificar suas vontades, nem mesmo se já queria transar ou não.

Na segunda vez que o chupei, determinado momento ele deu uma contração e tentou me parar, levantando minha cabeça, perguntei se o tinha machucado, mas não, disse que era melhor eu parar senão iria acabar gozando. Nessa hora até que fiquei satisfeita, afinal as dúvidas que eu tinha sobre ele não estar gostando, se dissiparam.

Voltei a beijá-lo e na terceira vez que o chupei, ele quase, QUASE gozou na minha boca!! Acreditam?! E o pior, dessa vez nem ia me avisar! A minha sorte foi que na contração que ele deu, eu me interrompi, mas apenas porque mais uma vez fiquei preocupada com a possibilidade de o ter machucado. Nem vi a porra saindo, quando me dei conta ela já estava lá! Olhei pra ele e perguntei incrédula “Você ia gozar na minha boca?!” ele respondeu com um sorriso abobado “eu te avisei.. “, rebati que ele que tinha me avisado AQUELA hora e que achei que já tivesse acalmado. Ele deu risada do que eu disse e só não fiquei brava pois ele tinha um jeito inocente e não de quem queria me sacanear. Relevei.

Ele se lavou e depois retomamos as mesmas preliminares de antes. Como seu pau estava dando mais trabalho para endurecer, pedi que me avisasse quando quisesse transar. Enquanto isso, aproveitando o gancho, lhe perguntei qual posição gostava mais. Fiquei curiosa em saber, pois como ele não interagia muito, queria imaginar sua performance metendo. Como era de se esperar, ele não deu uma resposta exata. Respondeu que dependia da mulher, pois com umas gostava de um jeito e com outras gostava de outro (sem citar nenhuma posição em específico), ou seja, falou falou e não falou nada rs.

Não muito tempo depois, disse que já poderíamos. Peguei a camisinha e percebendo que ele continuava deitado – sem mover um dedo – falei que começaria por cima, já que estava por cima dele mesmo. Ele concordou e até acrescentou que estava com preguiça (é mesmo?! Não tinha percebido! Rs). Me encaixei nele e comecei a cavalgar lentamente, do modo tradicional. Depois me ajeitei do meu jeito, ainda por cima, mas de uma forma diferente de cavalgar, não sei como explicar ao certo, mas vários clientes já me disseram ser mais gostoso desse outro jeito, eu continuo sentada no cara, mas não de joelhos na cama e sim com eles pra cima, como se eu tivesse agachada. Daí comecei a cavalgar assim. Quando comecei a me masturbar durante o ato, pouquissimo tempo depois de eu ter engrenado, ele anunciou que já iria gozar, dito isso até parei de me masturbar, senão minha frustração seria ainda maior rs.

Assim como na primeira ejaculação, foi rápido e de repente. Perguntei se já tinha gozado, apenas para me certificar antes de parar, e ao mesmo tempo em que afirmava, justificou que eu fazia umas coisas diferentes e até questionou qual seria o nome daquela posição. Respondi que até onde eu sabia seria cavalgada mesmo rs. Saí de cima dele e fui jogar a camisinha fora.

Depois disso ficamos só conversando, eu bem queria uma terceira, mas queria mais ação por parte dele também, pois estava parecendo que só eu queria sexo ali. Falei da comida como cortesia e acabamos utilizando o restante do tempo para comer. Depois me banhei e fomos embora juntos até o metrô. Gostei dele como pessoa, era mesmo muito bonito, simpático e me mostrou que seu jeito sossegado fazia parte da sua personalidade. Entretanto na cama, já achei que faltou mais atitude e participação.