Vi essa frase numa cena do filme que conta a história da Marilyn Monroe e, por um segundo, refleti se eu não me enquadrava...
Querido diário,
Na primeira noite do ano tive um sonho erótico. Enquanto no réveillon de 2024 eu transei na virada, desta vez fazia dias que eu não transava e a conta chegou na primeira noite de sono de 2025. Acordei excitada e, às 7h da manhã, lá estava eu mandando mensagem para meus dois contatinhos, sondando se algum deles seria a minha primeira transa do ano.
Acho que acordei sentida por, na noite anterior, ter visto que outros dois contatinhos do passado estão namorando. Um desses, inclusive, está na SEGUNDA namorada, desde que paramos de ficar (duas num curto período de um ano). E por que paramos de ficar? Esse é aquele que mencionei na primeira postagem do quadro “Desaventuras Amorosas em Série“, o tal do Escorpiano, sobre ele ter se afastado após eu lhe fazer uma surpresa vestida de empregada sexy. Toda vez que a gente se encontrava eram de três a quatro transas por noite, eu achava que éramos super compatíveis, então não me acanhei em surpreendê-lo de uma maneira diferente.
Quando tento entender o porquê dele ter se afastado, já que deu uma desculpa de estar focado no trabalho e no mês seguinte apareceu namorando, a única justificativa que vem é o fato de eu tê-lo assustado. Homens gostam que a mulher seja safada, mas não mais do que eles. Talvez achou que a longo prazo não daria conta do meu fogo e terminou antes que pudesse vir a levar um chifre. Não que eu seja esse tipo de pessoa, mas, é o que o homem faz quando a mulher não dá conta, então, talvez, ele deduziu que eu também o faria, se em algum momento ele não me suprisse.
Durante um tempo fiquei me culpando, achando que eu que causei o nosso afastamento com a minha taradice, mas, como uma amiga me disse, essa sou eu, é a minha essência, se não fosse isso, em algum momento eu mostraria outra coisa que ele não iria gostar do mesmo jeito, então melhor no começo, do que após mais envolvimento.
O outro contatinho que descobri estar namorando, e esse foi uma novidade, é aquele que relatei aqui, nessa postagem, inclusive, é o mesmo da minha viagem para NY, em agosto do ano passado. Aliás, acabei não relatando sobre esse evento. Inicialmente viajei com um cliente, daí esse contatinho viu no meu insta que eu estava em NY e me contatou, dizendo que chegaria tal data também. Sugeriu que eu esticasse a minha viagem e acabei abraçando a ideia. Alterei minha passagem de volta e no término do meu combinado com o cliente, migrei para outra hospedagem, a que eu ficaria mais quatro dias com esse meu ex contatinho.
Na época fiquei muito empolgada com a aventura, pois, não sendo a trabalho, eu nunca tinha viajado sem estar namorando, com um contatinho foi a primeira vez e a premissa era de muita adrenalina. Pensei até que voltaria apaixonada. Contudo, algumas coisas saíram do planejado.
Infelizmente, entrei no meu período menstrual logo no primeiro dia em que nos encontramos e, o fato de eu estar ‘naqueles dias’, diminuiu o seu tesão em transar comigo. Nossos dias juntos tiveram um total de apenas uma transa diária, o que achei pouco, visto que estávamos em NY, full time together, a combinação perfeita para muito sexo envolvido. Imaginem quão frustrada fiquei com a quantidade limitada de endorfina.
Durante a viagem também descobri que ele curtia um perfil de mulher meio louca imprudente (me contou umas histórias que fiquei impressionada), enquanto eu faço mais o estilo louca responsável. Não combinávamos tanto assim. Saímos pra beber numa noite em um rooftop, tínhamos programado uma noitada de curtição, mas, o drink do lugar tinha uma qualidade tão ruim, que no primeiro copo já fiquei enjoada. Abandonei o barco antes dele e não passei no teste. Depois que voltamos para São Paulo tentamos sair umas duas vezes, numa eu chamei e ele não pôde, noutra ele tentou e eu que não pude.
Daí, esse final de ano, acompanhando seus stories, descobri que possivelmente está namorando, não tem postagens deixando claro um romance, mas quem postaria cavalgando com uma menina, em época de final de ano, se não tivesse rolando um negocinho? Pra ele que nunca posta nada, isso já é muita coisa.
Então cá estou eu, primeiro dia do ano, enquanto escrevo, 8:30 da manhã, me achando uma frigideira. Dizem que todo mundo tem a sua tampa da panela, mas, sendo uma frigideira é muito mais difícil. Me enquadro bem nessa categoria, sou útil nos momentos de diversão, quando a pessoa quer um lanche, nem sempre sou viável no dia a dia, mas necessária em alguns momentos.
Não que eu esteja buscando um relacionamento, gosto da minha liberdade e variedade, mas, quando vejo meus ex contatinhos namorando, fico me questionando: será que estou condenada a ser apenas desejada e nunca amada?
Nem pretendia postar essa frustrada continuação, mas, atendendo a pedidos dos meus seguidores/leitores, que ficaram curiosos pelo desfecho, decidi então postar essa pequena humilhação, rs.
Recapitulando, tinha finalizado a Parte 1, comigo lhe enviando a seguinte mensagem:
A resposta dele foi apenas essa figurinha. E o assunto morreu aí.
No dia seguinte, por volta das 19h, puxei assunto, perguntando qual era a boa do dia (se ele tivesse em algum rolê legal, capaz que eu aparecesse por lá). Estava confiante de que tendo a oportunidade certa, darmos uns beijos seria só uma consequência.
Ele me respondeu 3h depois…
– Tô num rolê que um brother meu vai tocar. E depois TALVEZ eu vá pra Osasco.
*
Três dias depois foi o dia de treinarmos e senti um clima estranho, como se ainda estivesse reverberando a nossa última discussão, nem parecia que tínhamos trocado mensagem durante o fim de semana. Depois que voltei pra casa, lhe enviei um áudio, trazendo uma outra questão que também estava me incomodando:
– Vou conversar com você, pois percebi que hoje tava um clima meio estranho no treino e… eu não queria ter que trocar de personal, mas, se você achar que não dá pra gente recuperar o clima de antes, tô disposta a isso, encerrarmos dia 19 e eu procurar outro personal. Vou ser bem honesta com você, porque ainda estou na tentativa de resgatar, mas, me incomoda demais você mexer no celular durante o nosso treino, eu sinto que você não tá dando total atenção pro meu exercício, hoje você até ouviu um áudio durante o meu treino, então assim, eu me sinto um pouco desrespeitada, porque eu estou te contratando pra me dar essa atenção durante 1h e não é o que tá acontecendo. Eu queria ver com você a possibilidade de a gente ajustar essas coisas… semana passada a gente teve aquela discussão, eu não sei se na sua cabeça você já tá meio que foda-se e não é mais do seu interesse seguir com os treinos, mas estou conversando com você pra gente tentar alinhar sobre isso.
– Você me dá atenção pra eu passar o treino, se no seu intervalo você não fala comigo, eu também não falo com você, mas no treino está sendo total foco em você, tanto que hoje fiz um treino mais intenso do que você tá acostumada. A gente pode treinar tranquilo, não tem problema, só que, novamente, eu não vou levar desaforo, tá bom? Mas, por mim, eu só continuei fazendo o que eu já fazia, da mesma forma que eu tô escutando o seu áudio na aula de um aluno, escutei o de uma outra aluna, na sua aula.
– Sim, realmente você sempre utilizou, e é justamente por isso que eu tô reclamando agora, porque é uma coisa que eu venho observando já há um bom tempo e já tá me incomodando há algum tempo. Eu não falei logo de cara porque fui observando pra ver se seria uma coisa recorrente e vejo que é, entende? E não é só durante os meus intervalos que você mexe no celular, já peguei você olhando o celular quando eu estou fazendo exercício, tanto que teve vezes de você me corrigir na segunda ou terceira série que eu tô fazendo. Então assim, se não é uma coisa urgente, um familiar internado, uma coisa que você não consegue esperar, eu realmente gostaria que você se policiasse, me parece meio óbvio que se você tá no horário de trabalho, o celular, que é uma distração, deixa pra depois. Eu tô te trazendo isso agora, vê se é possível pra você fazer esse ajuste pra que possamos continuar, eu realmente não queria trocar de personal, já vai fazer um ano que estamos treinando, eu gosto que você tem flexibilidade de horário, consegue me atender no horário que eu preciso, tá dentro do meu orçamento, mas eu realmente gostaria de fazer esses ajustes pra ficar melhor o rendimento do treino.
– Blza, tranquilo. Combinado.
E retomamos o treino normalmente, minha mensagem surtiu efeito.
*
Tesão a gente não escolhe, infelizmente. Uma semana depois, fiz uma nova investida.
Por volta de umas 20h, numa segunda-feira, lhe enviei a seguinte mensagem:
– Tá de boa?
– Tô treinando. – Ele respondeu imediatamente.
– Onde?
– Aqui perto de casa.
– Tem compromisso pra hoje?
– O compromisso era descanso kkkk.
– Cansado 8 da noite, realmente é um jovem senhor.
– Eu não parei nem pra almoçar hoje. Desde a sua aula eu só parei pra treinar. Mas qual era a proposta?
Agora foi o meu grande momento de lançar a cantada. Confesso que senti um frio na barriga, um medinho de levar um fora, um medo de estragar as coisas, mas, era tudo ou nada, não dava mais pra eu ficar na vontade, sem ao menos tentar alguma coisa…
– Estou precisando de uma ajudinha pra trocar uma lâmpada aqui no meu apartamento. Só está funcionando aquele abajur. – E mandei a seguinte foto:
Me surpreendi comigo mesma! Não é o tipo de coisa que tenho coragem de fazer. Uma coisa é a Sara sedutora, eu, na vida pessoal, não tenho um terço dessa sedução, rs.
Sua resposta veio meia hora depois:
– Tu sabe que eu não faço essas coisas…
– Tem oportunidades que são únicas na vida da gente. – Mal sabia ele, que teria o melhor sexo da vida.
40 minutos depois, ele respondeu:
– Não vai rolar.
– O convite já tinha expirado. – E tinha mesmo, pois eu já estava quase dormindo.
Dali a dois dias tivemos treino e ambos nos comportamos como se nada tivesse acontecido.
*
Um outro dia ele me mandou um áudio pela manhã, para ajustar o horário do nosso treino e, quando o respondi, também por áudio, desenvolvemos uma conversinha boba, que achei ser um sinal de que ainda poderia rolar algo…
– Tá ressacuda né? – Ele perguntou.
– Ressaca em plena quinta, tá doido? Rs. É a minha voz de quando acordo mesmo. Se fosse ressaca eu nem acordaria 8 da manhã. Você tem ressaca com duas míseras taças de vinho? – Eu tinha comentado que encontraria uma amiga na noite anterior.
– Não, mas com duas garrafas quem sabe. Mentira, da última vez que tomei uma garrafa só, já fiquei com dor de cabeça.
– Não devia ser vinho bom. Você lembra a uva?
– Um era Cabernet Sauvignon, o outro acho que era Pinot Noir.
– Ué, duas vezes te deu dor de cabeça? Rs.
– Sim. Um era aquele gato negro e o outro casillero del diablo.
– Humm, acho que esses são mais medianos. Tentamos Malbec então. – Deixei um possível convite no ar, mas ele não mordeu a isca.
*
Dois dias depois, num sábado a tarde, fiz minha última tentativa.
– Ainda está sem planos pra hoje a noite? – Perguntei por mensagem, enquanto estava na manicure, após minha amiga cancelar nosso rolê.
Duas horas se passaram sem que eu tivesse uma resposta. Daí, pra quebrar o gelo daquele vácuo vergonhoso, mandei uma figurinha que dizia:
“Isso não precisa me responder não, eu adoro falar sozinha nesse caralho”
16 minutos depois, ele apareceu:
– Hoje, TALVEZ, eu vá na festa da Warung que vai rolar ali na Mooca.
– Podíamos fazer algo hoje, já que o seu rolê não está definido. O que me diz?
– Não vai rolar. Já te falei.
– Achei não fosse rolar aquele dia.
– Infelizmente vai contra minha ética. Sigo firme nisso.
– Já estamos no último mês, logo mais vou passar uma temporada fora e não nos veremos tão cedo. Somos dois adultos. A não ser que você não tenha nenhuma vontade MESMO.
Ahh, um rápido adendo aqui, eu estava com planos de ir trabalhar na Europa, então já tinha deixado ele de sobreaviso, que seria meu último mês com ele.
– Não tenho interesse. Acho você bonita, porém, não tenho essa vontade, mesmo que seja nosso último mês de treino juntos.
– Obrigada pela sinceridade. Não está mais aqui quem falou. – E mandei uma figurinha de um gatinho fechando a porta, bem dramático.
Sim, fiquei chateada com o fora, confesso, mais pela curiosidade de saber como ele era na cama, do que por nutrir qualquer sentimento. A verdade é que eu já estava mega insatisfeita com o seu trabalho, a sua beleza e sex appeal eram as únicas coisas que sustentavam os treinos, se eu iria só passar vontade (e raiva), qual o sentido de continuar?
Seguimos treinando naquele último mês, não tocamos no assunto e agimos como se nada tivesse acontecido. Acabei não indo para a Europa, como eu tinha planejado, mas também não renovei o pacote de treinos. Conversei com meu antigo personal, consegui negociar os horários que eu precisava e, mesmo ficando mais caro, optei por voltar a treinar com ele. Foi a melhor decisão que já tomei.
O meu antigo personal não fica interrompendo nosso treino para ir ao banheiro toda hora, não fica mexendo no celular, quando deveria estar atento a forma como eu estou fazendo o exercício, não me dá motivos para reclamar de coisa alguma, não se aproveita dos meus atrasos e, de quebra, ainda limpa os equipamentos antes e depois do meu uso, além de ser alguém que eu posso conversar sobre qualquer assunto.
Parei de passar vontade, deixando de conviver com alguém que eu jamais poderia ter e também parei de passar raiva. Ele achou que se transássemos, perderia a aluna, mas, perdeu, inclusive, por não ter me comido, rs.
Sua primeira mensagem foi aquela automática, de quem me contata através do anúncio no site.
– Olá, boa noite. – Respondi.
– Boa noite linda. Estou chegando para SP hoje mais tarde. Por acaso teria disponibilidade?
Era 21h de um sábado à noite, dia das crianças. E pelo visto a noite também seria uma criança.
– Sim. – E lhe enviei as informações (um áudio e PDF).
– Não carrega, rs. Estou no avião.
– Falei que enviaria o PDF com as informações, que fica mais fácil para visualizar tudo e tem os links das minhas redes sociais para mais vídeos e fotos.
– Devo pousar em 4h. Espero que não fique muito tarde pra você.
– Onde você ficará hospedado?
– Tenho casa em SP meu amor, mas prefiro sair mesmo.
– Para que eu possa me planejar para mais tarde, preciso que me diga o que tem em mente. Duração do encontro, local, e assim vejo se é viável pra mim também, sair mais tarde pra te encontrar.
– Local eu não tenho preferência, pode escolher… duração como for melhor pra você. Entendo que o horário fica ruim… agradeço se for possível.
– Você conseguiu baixar o PDF e deu uma olhada nas informações?
– Não consegui linda… alguma informação essencial?
– Se não contivesse informações essenciais para alguém se planejar para sair comigo, eu nem enviaria. Você não acha?
– Com certeza. Infelizmente não consigo baixar pelo Wi-fi do voo. Se puder enviar por escrito, seria ótimo.
Achei ele um folgado. Esse papo de “onde você quiser” ou “a duração que for melhor pra você”, não me convenceu, estava tudo muito vago. Como eu poderia decidir a duração, se ele sequer sabia quanto era o meu cachê por hora?! Levei trinta minutos para respondê-lo. Travei uma briga interna entre responder que ele baixasse o arquivo quando pousasse, ou, explicar que me deu muito trabalho montar o arquivo para que ele não visse as informações por lá mesmo. Enquanto eu processava o seu pedido, que na hora me pareceu um capricho, o deixei na espera e fui assistir mais um pouco da minha série. Trinta minutos depois, mais paciente, antes de responder com uma dessas opções que me passaram pela cabeça, resolvi checar se era possível copiar todas as informações do PDF, de uma forma que não fosse por etapa, como tinha sido na trabalhosa edição. Acabou dando certo, menos mal. Colei todas as informações de uma só vez na conversa. Ele respondeu no mesmo instante.
– Obrigado linda.
*
Quase três horas depois, ele reapareceu:
– Oi linda. Meu carro está no aeroporto… só me passar o endereço que te busco e vamos aonde escolher. Porsche *** cinza, placa ***
Achei um pouco exibido trazer à tona que seu carro era um Porsche.
– Me dei conta que nem sei o seu nome. Qual seria mesmo? – Perguntei.
– Raul. (Nome fictício)
Daí lhe enviei um áudio, explicando que não tinha me arrumado para encontrá-lo, que depois que lhe enviei as informações, ele sequer confirmou se ia querer mesmo. Três minutos depois, enviei um segundo áudio, dizendo que também não entrava em carro de estranhos, que seria preciso definir o local do encontro, para que eu fosse direto. Quatro minutos depois enviei outro áudio, dizendo que era melhor deixarmos para outra oportunidade e que estava muito tarde (a essa altura já era uma da manhã).
Desliguei minha TV e iniciei meus protocolos pré-sono. Fui até a varanda e fechei o envidraçamento, desci minha persiana, apaguei todas as luzes e deitei na cama, fechei meus olhos.
Não consegui dormir.
Uma vozinha ficou martelando na minha cabeça, dizendo: “Você nunca andou de Porsche” e a voz foi ainda mais além: “O cara te enviou a placa do carro dele. Não é qualquer um que tem um Porsche. Talvez você esteja perdendo a oportunidade de conhecer um cliente muito interessante.” Eu não sou o tipo de mulher que se impressiona com carro. Ou, pelo menos não era, até aquela noite.
Já tinha se passado quase meia hora das minhas últimas mensagens e ele ainda não tinha respondido. Peguei o celular e apaguei os meus áudios. Fiquei olhando pra tela, pensando em como poderia retomar aquela conversa, até que, coincidentemente, no mesmo instante, ele começou a digitar.
– Não consegui ouvir linda. Mas pousei aqui, estou saindo. Te busco?
– Me diz quanto tempo você chega, ainda preciso me arrumar. – E arrisquei mandar meu endereço.
– Sem pressa, pode se arrumar tranquila. Queria ouvir os áudios rs. Toma vinho?
– Adoro.
Umas das coisas boas do meu último relacionamento, foi aprender a gostar de todos os tipos de vinho.
– Algum em específico?
– Gosto de Cabernet Sauvignon.
– Maravilha. Quanto tempo você precisa?
– Acho que uns 40 min. Tudo bem?
E o boy sumiu.
Dez minutos se passaram.
– Se achar que fica tarde, de repente combinamos para amanhã.
Fiquei insegura de começar a me arrumar à toa.
E nada dele.
Resolvi ligar.
Não me atendeu.
– Tá bem. 40 min. – Enfim respondeu.
Baixou uma desconfiança em mim. Resolvi mandar um áudio:
– Oi… tentei te ligar e não consegui falar… eu não estou me sentindo muito segura de te encontrar na verdade, porque geralmente eu não encontro assim tarde da noite, ainda mais chamando em cima da hora, apesar de você ter me mandado mensagem mais cedo, não ficou nada definido, então… se eu te pedir um sinal antecipado, só pra garantir que eu não estou me arrumando à toa, que você não vai acabar me dando um cano, ou acabar dormindo, tudo bem pra você? Porque eu também nem costumo entrar no carro de ninguém, prefiro já encontrar no local, mas como tem uma foto sua (e é um Porsche kkk), me passou um pouco mais de segurança… mas o fato de eu ter te ligado e você não ter atendido, e ter uma certa demora de resposta do seu lado, fico um pouco insegura… então me fala se tudo bem pra você.
Três minutos e nada.
Daí mandei um emoji pensando.
Mais cinco minutos e nada.
Até que…
– Mas não tem como eu dormir rs, saindo do aero e iria aí direto.
Daí ele me ligou de vídeo. Não atendi e retornei por chamada de voz.
A ligação durou apenas 51 segundos. Ele explicou que estava dirigindo, por isso demorou pra responder. Ouvir sua voz e seu jeito de falar, me passou mais segurança. Desligamos e entrei no banho.
– 25/30 min está bem pra você? Se precisar posso ir mais devagar. – Ele perguntou.
Vinte minutos depois eu estava pronta.
– Estou pronta.
– Então vou acelerar. – E me enviou sua localização.
– De qual aeroporto você está vindo? Rs.
– Viracopos… mas passei em casa.
*
Friozinho na barriga, atravessando a rua, indo até o seu carro. Vocês já entraram num carro esporte? É muito estranho, o banco é lá embaixo, entrei desajeitada, foi como cair sentada. Ele era ainda mais bonito pessoalmente, e aparentava bem mais jovem do que na foto. Descobri que tinha 28 anos, mas seu jeito era de homem mais maduro, te daria uns trinta e quatro. Não era possível que fosse solteiro, fiz questão de investigar, disse que sim, que não tem tempo pra relacionamento. Acreditei, desacreditando.
Sugeri irmos no motel Lush, que era o mais próximo e papeamos durante o trajeto. Ele mencionou que tinha visto o PDF com as informações, que ficou impressionado com o tanto de coisa que eu tinha, falou até do livro, que acabei não levando nesse primeiro encontro, pois, não sabia se ele era casado e não queria comprometê-lo. O papo fluiu gostoso, leve, apesar de ele ter aquele carrão, ao mesmo tempo parecia ser uma pessoa simples, sem qualquer resquício de arrogância, o que o tornava ainda mais atraente.
Quando chegamos no motel, a única suíte disponível, ainda com espera, era a menor de todas e não curtimos a ideia. Decidimos, em conjunto, irmos para o Astúrias. Nesse trajeto entre Cambuci a Pinheiros, ele errou o caminho umas três vezes, tentando sair daquela região estranha – tive minha parcela de culpa, já que estava sendo a copilota, rs – mas ele nem se estressava, demos algumas risadas, ainda que por dentro eu estivesse um pouco tensa por estarmos dando sopa com um carro daquele, naquela perigosa região. No Astúrias também tivemos que aguardar, na garagem da suíte, finalizarem a limpeza do quarto, mas pelo menos seria para uma acomodação com piscina, muito maior e melhor.
Até então eu não tinha visto direito o seu corpo, na foto do whatsapp ele está de terno, meio plano, sem muita clareza se seu braço era musculoso ou gordinho. Quando a moça avisou que a suíte estava pronta e saímos do carro, tive mais uma grata surpresa naquela noite. Ele tinha um peitoral largo, típico de quem se exercitava. Agora sim eu tinha certeza de que era impossível um partido daqueles estar solteiro.
Ele serviu vinho pra nós e colocou uma música pra tocar. Geralmente quando o cliente leva vinho, a transa demora um pouco pra desenrolar, já que conversamos bastante primeiro, mas, com ele, em algum momento, um beijo que parecia ser só um rápido teaser, se transformou em um longa-metragem. Estávamos na parte externa da suíte, entre o painel de controle do som e a porta do quarto, quando nos beijamos.
Q U E B E I J O ! Que boca mais macia e apetitosa! Encaixou de um jeito tão perfeito, que nenhum dos dois teve a coragem de interromper. A química bateu de primeira e, mais do que isso, comecei a sentir uma sensação deliciosa por dentro, um tesão diferente, como se ele fosse um legítimo date e não cliente. É tão raro quando isso acontece e fazia um bom tempo que não acontecia.
Os amassos ali foram faiscantes. Em algum momento, ele me virou de costas e beijou meu cangote, enquanto suas mãos abriam o meu vestido, que tinha um zíper nas costas. Tudo muito sexy e excitante. Depois que voltei a ficar de frente, me senti levemente injustiçada, pois só eu estava seminua, então tratei de despi-lo também. Ficamos um tempo nesses amassos, até que nos conduzimos para a cama, me deitou e desceu para me chupar. Novamente me surpreendi com aquele homem, todos os itens da minha lista estavam sendo ticados. Ele também chupava MUITO bem! Tão sincronizado com o jeito que eu gosto, que aconteceu outra raridade.
Eu já mencionei aqui, em outras postagens, que quando estou ficando com alguém que sinto muito tesão, dificilmente eu consigo gozar no oral, porque a empolgação é tanta pelo que estar por vir, que não consigo relaxar para gozar. Pois ele me fez romper essa barreira. E foi rápido, viu? Até comentei com ele na hora que eu não costumava gozar tão rápido daquele jeito, fiquei realmente fascinada, olhei pra ele com a mesma cara que a Katherine Heigl, no filme A Verdade Nua e Crua, olha para o vizinho gato gostoso, quando estão conversando pela primeira vez kkkkk. Nem pude retribuir a chupada naquele momento, porque ele veio por cima de mim e então começamos a transar deliciosamente.
Que pau delicioso, era do tamanho ideal pra mim. Aquele homem tinha um total de zero defeitos. Tudo que ele fazia era bom, fosse beijando, chupando ou metendo. E o tesão que eu sentia era duplicado, pois tinha o sensorial, com ele entrando e saindo de dentro de mim (eu sentindo perfeitamente cada movimento), como também o visual, olhando aquele homem enorme me comendo. Que peitoral, que músculos, que cara de safado, que gemido sexy… Só de lembrar fico excitada enquanto escrevo.
Gostei também que ele era muito receptivo as putarias que eu soltava. Falei algumas bem safadas – que não uso com cliente – , quando quero testar o nível de safadeza de algum cara que eu esteja saindo. Ele passou em todos os testes, inclusive, acabou gozando numa delas, quando apenas falei para que gozasse na minha boquinha. Claro que não seguimos ao pé da letra, foi só para provocar mesmo, rs. A transa estava tão fervorosa, que quando ele gozou, aquele pau insaciável continuou duro e emendamos o segundo round, sem muito descanso. Em pouco tempo gozou pela segunda vez e ainda queria mais.
Depois invertemos as posições e fui pra cima dele. Estava tão gostoso e intenso, que comecei a me masturbar e gozei de novo também, ai que delícia!! Daí ele me puxou mais pra cima, até a minha pepeka chegar na altura da sua boca, e me chupou daquele jeito, comigo sentada na sua cara. Percebi que também começou a se masturbar e achei o maior tesão, muito sexy ver o homem se masturbando, ainda mais quando está ao mesmo tempo me chupando. Infelizmente, não aguentei ficar muito tempo recebendo aquele oral maravilhoso, pois como eu tinha acabado de gozar, minha pepeka estava um pouco sensível, então acabamos fazendo uma pausa. Que transa mais intensa.
Sugeri aproveitarmos a piscina.
Imersos naquela água quentinha, conversamos bastante sobre particularidades da vida dele e foi muito interessante conhecê-lo um pouco mais. Algum tempo depois, quando percebi ele se animando novamente, o convidei para voltarmos para a cama, mas antes fui jogar uma água no corpo, para tirar aquele cloro. Enquanto eu me banhava, fui me dando conta de que, infelizmente, eu não daria conta de mais uma rodada de sexo ardente naquela noite. Foi uma constatação um tanto frustrante, a minha cabeça dizia que sim, mas o meu corpo dizia que não, eu estava exausta e o sono chegando, precisava de um belo descanso.
Geralmente quando tenho encontros noturnos, eu cochilo durante a tarde, pra estar mais descansada, mas como o bonitão chamou de última hora, quatro da manhã eu já estava que nem a carruagem da Cinderela, quase virando abóbora, rs.
Voltei para o quarto meio sem jeito de encerrar do nada, mas como ele tinha me dado a liberdade de ficarmos pelo tempo que eu quisesse, fui sincera e não precisei continuar por obrigação. Expliquei que estava cansada, que era tarde e que queria ir embora. Ele foi super compreensivo, não demonstrou nenhuma chateação e concordou que estava mesmo tarde. Um gentleman. Disse que queria me ver de novo no dia seguinte e deixamos combinado um segundo encontro, que começaria com um jantar. Falei que eu poderia voltar de uber, já que ele morava perto do motel, mas ele fez questão de me trazer de volta em casa. Muito gentil.
Delicioso o longo beijo de despedida. Antes de eu descer do carro, ele ainda brincou com a patada que eu te dei mais cedo.
– Patada?
– Sim, você me deu uma patada né, mas eu gostei.
Ele se referia a minha resposta, para quando ele perguntou se tinha alguma informação essencial no arquivo. Realmente tinha sido uma leve patada, (merecida), mas também gostei que ele não se ofendeu e até apreciou a minha, sutil, braveza, rs.
E pensar que eu quase não fui para esse encontro. Fica aí uma reflexão que, de vez em quando, precisamos nos permitir, mesmo que inicialmente não nos pareça uma boa ideia.
Esse encontro foi tão inédito, ao ponto de me inspirar a inovar com os meus atuais e futuros clientes.
“O Português”
Um nativo português, que falava o português de Portugal e tudo (acho tão charmoso). Ele se hospedou num hotel muito pertinho de mim, que inclusive super recomendo, chamado Sooz Hotel Collection, só não fui andando por conta do salto.
Ele estava muito animado para sair comigo e disse que tinha preparado até uma playlist especial para o nosso encontro, o que achei bárbaro, adoro quando os clientes me tratam como uma legítima namorada e não só uma profissional do sexo. ❤️😏
Pedi que me encontrasse na entrada do hotel e assim seguimos juntos, direto para o elevador. Ao adentrarmos na suíte, colocou a sua playlist para tocar, começando por “Do It For Me”, Rosenfeld, e então nos beijamos. Logo de cara, ele, ousadamente, perguntou se poderia me vendar e algemar. Nesse momento olhei para a cama, com mais atenção, e reparei melhor em algo que eu tinha olhado de relance, algo que meu cérebro ainda não tinha processado direito o que era.
Sua ideia era me prender naquela cama, deitada, bem confortável, e colocar uma venda nos meus olhos. Achei bastante ousada a sua proposta, fiquei um pouco receosa em aceitar, mas, ao mesmo tempo, curti a ideia. Um misto de medo com tesão. No pouco que tínhamos interagido até ali, ele me passou uma certa segurança, então, decidi confiar no meu instinto. Ao som de uma música super sexy, que depois descobri ser “Shut Up and Listen”, de um cara chamado Nicholas Bonnin, me despiu completamente, me deixando apenas com a meia cinta liga, que me pediu para ir vestida. Fui sexymente vendada e, já sem enxergar nada, algemada. Perguntei se teríamos que definir uma palavra de segurança, mas ele disse que não era necessário, pois não me provocaria dor. (Ufa.) Achei ainda mais interessante!
Para cada etapa do encontro, ele colocava uma música condizente, escolhida a dedo, que ressoava, harmoniosamente, pelo quarto (depois notei que ele usou duas caixinhas de som, uma em cada lado da cama), ou seja, ele cuidou de todos os detalhes sensoriais com o maior esmero, achei fantástico!
Após me prender e me deixar extremamente curiosa pelo que viria a seguir, ele colocou uma música nova, e ao som da melodia abaixo…
… começou a deslizar, bem suavemente, pelo meu corpo, algo que tinha a textura de uma pena, macia, leve, mal triscando na minha pele. Com tal música de fundo, me senti muito dentro de uma insana, e ao mesmo tempo relaxante, experiência. Quando você está vendado numa situação dessa, é excitante não saber em que parte do seu corpo será dada a sequência. Não consigo mensurar quanto tempo ele ficou nessa sutil provocação, a música estava no repete e os minutos foram passando sem pressa.
Na segunda etapa do processo, fui surpreendida com a sua língua deslizando na minha buceta. O oral dele era fantástico. Com muita habilidade, fazia movimentos circulares (do jeito que eu adoro) com muita precisão e energia, sem ser grosseiro ou apressado. Me deixou com vontade de gozar rapidamente, mas, ao perceber que eu estava quase chegando lá, interrompeu, de repente, me fazendo conhecer outras formas de tortura.
Daí ele trocou de música, agora para “Love Is a Bitch”, Two Feet, e então pegou outro apetrecho, que desta vez avisou do que se tratava: um vibrador clitoriano. Suavemente posicionou o pequeno vibrador no meu clitóris, lembrando que eu já estava em ponto de bala, e a gozada viria rapidamente, no entanto, quem disse que ele deixava? Nada disso. Quando eu pensava que ele me permitiria o prazer do orgasmo, ele parava, depois voltava, me iludia, e interrompia novamente.
Agora vem uma das partes mais loucas desse encontro, se é que tudo que falei até aqui, já não fosse louco o suficiente. Não sei por qual razão, mas nessa hora em que ele me masturbava, meu pensamento foi direcionado para outra pessoa. Duvido qualquer um aqui adivinhar quem.
Tempo para os palpites… 👀
Pensei numa pessoa que, até o momento deste encontro, eu ainda não conhecia pessoalmente. Alguém que acompanho faz tempo, que nutro uma certa admiração e que, nesse momento, surpreendentemente, descobri nutrir um certo desejo também. Começou a tocar a música “I See Red”, da banda Everbody Loves an Outlaw, e tal canção foi como um combustível para a minha imaginação. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo comigo, lá estava eu, vendada e algemada, sendo masturbada deliciosamente por um homem, e enquanto todas aquelas sensações de prazer se intensificavam, meus pensamentos, aleatoriamente, visualizaram cenas imaginárias de mim, pegando outra mulher!
Sou hétero. Não entendi como isso pôde acontecer!
Me imaginei agendando um encontro com a Paula Assunção, como se eu fosse uma cliente, e não colega de trabalho. Quatro cenas perpetuavam na minha imaginação naquele momento: Ela sentada em cima de mim, nos beijando loucamente. A segunda, eu chupando sua buceta e a fazendo gozar na minha boca. A terceira, ela me comendo com uma cintaralha. E por último, eu a vendando e algemando, com ela toda entregue, exatamente como eu estava naquele momento. Eu sei, muito insano tudo isso! Não entendi nada na hora, mas deixei a imaginação fluir, quem sou eu para reprimir o tesão de alguém? 😁
Toda vez que ele me percebia mais ofegante, me contorcendo, prestes a gozar, ele retirava o maldito vibrador do meu clitóris, e aqueles possíveis orgasmos, interrompidos, estavam me levando a loucura! Malandramente, entendendo o seu modus operandi, tentei não demonstrar que estava quase gozando na próxima vez e nessa hora o orgasmo veio, mesmo ele interrompendo no meio do processo, veio muito intenso após tantas interrupções.
E sabe o que foi mais insano ainda? Sim, tem mais! Além de eu ter gozado, intensamente, me imaginando transando com outra mulher (que eu sequer conhecia pessoalmente), enquanto estava sendo masturbada por um homem, depois que gozei, meu corpo reverberou tanto aquela sensação, que me deu vontade de chorar! Isso mesmo, eu chorei com as vendas nos olhos, borrando todo o meu rímel. Mas não foi um choro de tristeza, alegria ou emoção, um choro sem motivo algum. Como quando um dia tomei chá ayahuasca. O choro só veio, sem que eu pensasse no porquê dele vir. Que L O U C U R A !
Me passou pela cabeça de fato agendar um encontro com a Paula, agora que ela tinha lançado atendimento para mulheres.
Como se já não bastasse toda essa intensidade relatada até agora, ele me deu uma breve pausinha e então continuou com o vibrador mais uma vez, querendo me fazer gozar duas vezes. Eu estava tão extasiada da primeira, que a segunda foi mais difícil e não tão estarrecedora. Uma bem dada, valia por duas.
Depois que eu gozei pela segunda vez, ele sentiu que tinha comprido a sua missão e encerrou a sessão “tortura”. Pedi que me libertasse, queria retribuir tudo o que ele tinha feito comigo. Ele se surpreendeu com isso, disse que não estava esperando, mas, percebi que, assim como eu, curtiu bastante a surpresa. 😏
O vendei. Algemei. Fiz o mesmo processo, com a pena sutilmente deslizando pelo seu corpo. Não mensurei tempo, apenas fui sentindo as suas reações. E enquanto eu o via totalmente rendido na minha frente, se contorcendo conforme eu avançava naquela provocação, tive um belíssimo insight de inserir essa experiência nos encontros com os meus outros clientes. 😈 Se outros pudessem sentir tudo aquilo que eu senti quando foi a minha vez, eu seria ainda mais marcante para os homens que saíssem comigo. Fiquei muito empolgada com essa ideia.
Voltando para o homem que estava ali, nu, na minha frente, fiquei com uma enorme vontade de chupar ele, assim como fez comigo, na segunda etapa da experiência, mas não quis partir para o óbvio e decidi fazer diferente, partindo para uma massagem tântrica. Peguei o gelzinho que estava à disposição, lubrifiquei minhas mãos, e comecei, despretensiosamente, deslizando com meus dedos pelas suas bolas, movimentos circulares.
Adorei lhe causar uma tortura, similar a que causastes em mim. Depois de te provocar consideravelmente, parti para a massagem no seu membro, que desde o princípio estava rijo, pedindo um acalento. Deslizar com os meus dedos pelo seu pau, foi me deixando com um tesão, tanto quanto ele deveria estar sentindo. Quanto mais ele ofegava, mais eu desejava sentir tudo aquilo dentro de mim. O massageei por um bom tempo, ao ponto de achar que ele gozaria daquele jeito, mas quanto mais o tocava, mais a minha vontade de sentar aumentava. Então, em determinado momento não aguentei mais esperar que ele gozasse (que pelos seus gemidos parecia que seria a qualquer momento), peguei um preservativo que ele já tinha deixado perto, encapei e fui sentando. Quero dizer, tentei sentar.
Eu já tinha percebido que o menino era grosso, mas não imaginava que a minha pepekinha quase não daria conta. Tentei sentar de frente, não estava rolando, me virei de costas, achando que resolveria, e mesmo assim o dito cujo estava difícil de entrar, tive que fazer uma forcinha e nesse começo, confesso, foi um pouco doloridinho, mas depois ele foi se assentando ao meu corpo. Cavalguei bastante, queria fazê-lo gozar bem gostoso. Dei tudo de mim, e então trocamos de posição, com ele vindo por cima.
Transar com ele foi uma mistura de prazer e dor. Como a sua grossura era demasiadamente grande, eu conseguia sentir muito bem cada movimento me preenchendo por inteiro, mas após bons minutos de sexo, eu precisava de um descanso e ele não gozava nunca. Quando entendi que ele não estava segurando para poder aproveitar mais, mas que realmente tinha dificuldade para gozar, decidi pedir uma pausinha, minha bucetinha estava quase soltando fumaça.
E quem disse que depois da pausa, eu conseguia cogitar ele entrando em mim de novo? A bichinha estava exausta, ainda mais depois de duas gozadas. Foi a deixa pra partir pro oral, já que ainda não tinha lhe mostrado o meu delicioso boquete. Pois, minha boca só passava pela cabeça, rs. O bicho era mesmo dotado. O jeito foi caprichar na punheta. Eu me recusava a não fazer aquele homem gozar. Pedi que me mostrasse como gostava, o vi se masturbar um pouco e então retomei, reproduzindo conforme seus movimentos. Foi árduo, mas consegui, enfim fiz aquele homem chegar lá! 👏🏻😎
Nosso encontro já tinha passado das duas horas, inicialmente acordadas, então peguei papel para lhe ajudar a se limpar, e quando voltei ao banheiro para jogar no lixo, na sequência já entrei no chuveiro, nada como um belo banho depois de uma atividade tão intensa.
Quando voltei para o quarto, ele mencionou que tinha acrescentado mais uma quantia ao pagamento, por termos excedido o tempo, e assim já fui me vestindo.
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️ (Só não levou 5, devido ao pequeno sofrimento da pepekinha 😬)
P.S. O kit Tortura Erótica JÁ CHEGOU! 😈
P.S. 2: No dia seguinte, de fato, agendei com a Paula 😬
P.S. 3: Mas depois desmarquei, já que vamos fazer dupla! 👄
P.S. 4: Se você pudesse escolher, qual experiência preferiria? Ser vendado e algemado por mim, ou ser rendido pelas duas? 😏
Três meses se passaram desde a última postagem deste quadro. Como o tempo passa rápido! 😱 Enfim, eis que retorno com mais uma nova experiência desses boys de aplicativo (Bumble). Decepcionante para mim e divertido para vocês! Incrível como os caras de hoje em dia não estão servindo nem pra sexo! 🥴
“O Folgado”
Demos match num domingo e rapidamente ele conduziu para que eu lhe passasse o meu WhatsApp. Fui na onda, afinal, perder tempo pra que?
No dia seguinte, ele chamou no meu número. Novamente sendo rápido na condução das coisas, propondo de irmos beber alguma coisa e trocar ideia, naquele mesmo dia. Eu tinha acabado de chegar em casa de um atendimento de casal, ainda estava um pouco alegrinha das taças que tomei no encontro e achei que seria legal outra aventurinha, em plena segunda-feira. Aceitei. Por volta das 17h ele passou para me buscar em casa (adorei que tinha carro) e seguimos para um barzinho roots, na Santa Cecília, chamado “Moela”, por sugestão dele. Me arrumei bem básica, afinal, encontro no meio da tarde, num barzinho na Santa Cecília, não era algo que merecesse uma grande produção, sem ficar over.
Minhas percepções sobre ele: não era um Brad Pitt, mas daria pra dar uns pegas. O estilo dele não era muito o que eu curto normalmente, mas, estava com a mente aberta para conhecer novos ares. Eu gosto dos Faria Limers e ele era um Santa Cecilier. Suas roupas pareciam de skatista, nada a ver com a patricinha que vos fala. Mas era independente, tinha carro, morava sozinho e trabalhava com publicidade. “Deixa a vida me levar”, pensei, empolgada com o encontro.
O papo fluiu super gostoso, bebemos dois drinks, cada um, e comemos uns croquetes. Ficamos umas 2h no bar. Eu já tinha avisado que não poderia ficar muito tempo, por conta da minha aula online a noite (que na verdade era um Job, eu que não iria perder dinheiro por causa dele).
Dividimos a conta (ele perguntou se eu queria dividir e respondi que poderia ser), 100 conto pra cada. Paguei de bom grado, mas, confesso que não vejo com bons olhos homem que não faz esse cortejo num primeiro encontro. Contudo, as minhas expectativas já estavam baixas, então não foi uma grande surpresa. Ao me deixar de volta em casa, demos um beijo na hora da despedida. Achei gostosinho.
Na mesma noite ele me enviou um invite do Spotify, coisa que eu nem sabia que era possível, para a plataforma criar uma playlist compartilhada com as músicas dele e as minhas. Achei criativo. Como também sou vidrada em música, foi bom para mantermos a conversa, graças a isso a interação rendeu bastante, ora eu comentando de alguma música dele que eu gostei, ora ele falando de algumas minhas também.
Na noite seguinte, ele, ousadamente, me enviou a seguinte mensagem:
– Tá de boa? Tomo um banho e passo ai pra gente jantar? haha
Eu já estava jantando num restaurante, com uma amiga que eu não via há muito tempo. Levei horas pra responder sua mensagem. Combinamos de sair no fim de semana, mas, na noite seguinte, antecipamos o encontro.
*
Quando ele chegou no meu apê, lhe servi uma taça de vinho e nos sentamos no sofá. Conversamos bastante, demorou até que rolasse o beijo e começássemos com a pegação.
Quando o sexo foi desenrolando, foi muito frustrante perceber que ele não tinha muita iniciativa na cama. Não me chupou em nenhum momento, o que me decepcionou profundamente. Ainda que muitas vezes eu prefira chupar, do que ser chupada, valorizo muito quando o parceiro demonstra essa vontade em agradar. E tenho bastante experiência com homens para saber que se ele não me chupa de primeira, dificilmente vai chupar depois. E como não me chupou, direitos iguais, também não me prontifiquei em fazer sexo oral nele.
Daí lá vem ele com aquele dedo mexendo na minha pepeka, podia ser a língua, né? Mas tudo bem. Já que era masturbação que ele queria, era masturbação que ele iria ter. Fui com a minha mão para o pau dele também.
Em algum momento perguntou se eu tinha camisinha (por que ele mesmo não trouxe a dele?) e após encapado o dito cujo, pediu que eu fosse por cima. Se eu já não tinha gostado que ele não me chupou, o achei ainda mais preguiçoso, querendo que eu trabalhasse primeiro.
Todas essas minhas queixas não transpareci na hora, para não azedar o clima, e fui por cima sem falar nada. Até que estava gostoso sentar nele, porque o abençoado tinha sorte de ter um pau apetitoso. Porém, quando invertemos e ele veio por cima, não gostei nada do jeito que ele metia. Ficava quase tirando e colocando, detesto quem transa assim, primeiro porque me dá aflição de entrar no buraco errado, segundo que a camisinha vai secando, não sendo mais tão gostoso com o negócio entrando seco.
Por conta do meu trabalho, estou tão acostumada a transar em prol do prazer do outro, que quando estou em encontros civis, às vezes esqueço de me priorizar também. Então por mais que não estivesse tão gostoso e confortável transar com ele daquele jeito que ele fazia, não interrompi logo de cara, pois pensei que ele pudesse estar quase gozando e não quis cortar seu barato, mas, pra variar, ele não gozava nunca, e eu só deixei para interromper quando chegou no meu limite de desconforto com aquilo. Deveria ter interferido bem antes.
Daí ele tirou a camisinha, e se sentou do meu lado, de modo que seu pau ficasse na altura do meu rosto. Percebi o que ele estava tentando fazer, olhei pra cara dele e dei uma risadinha, do tipo “é sério isso?”, daí ele perguntou se eu não queria chupar. Afffff. O cara que nem chegou perto da minha pepeka, estava querendo ser chupado? 😒 A minha vontade foi de responder: “você não me chupou”, mas, respirei fundo e consenti, pra evitar um climão na hora.
Enfim, gozou na minha barriga.
Após meu banho, ficamos deitados na cama conversando, até que o bonitão se convidou pra dormir, dizendo: “Você não vai desligar a TV e a apagar as luzes?”. Minha vontade era de dizer: “Sim, depois que você for embora”, mas, novamente não quis ser indelicada e consenti que ele dormisse comigo. Ainda reclamou que um dos meus travesseiros parecia uma pedra. 😒
Eu não quis ficar de chamego, nem dormir abraçadinho, quando ele vinha encostando em mim, eu já dava um chega pra lá. Permiti que ele dormisse apenas por ser de madrugada, acreditando que ele iria embora bem cedo na manhã seguinte. Mas, o meu grande erro é sempre esperar que as pessoas tenham o mesmo bom senso que eu teria.
De manhã, ele veio tentar um sexo matinal, já cortei, falando pra parar de mexer comigo, pois queria dormir mais. Por volta das 9h acordei e o bonitão ainda estava capotado. Levantei, fiz meu pré treino, peguei minha roupa de academia e fui me trocar no banheiro.
Quando voltei para o quarto, felizmente ele já tinha acordado, estava mexendo no celular, mas, reforçando a minha percepção de ser um folgado, continuou a vontade na minha cama, como se a casa fosse dele, mesmo vendo que eu já estava na ativa. Abri a persiana e nada do bonitão levantar e se arrumar pra ir embora, só faltou pedir um café da manhã na cama.
Vendo que ele não se levantava e como eu também não estava a fim de fazer sala, comecei a fazer minhas tarefas domésticas, como, tirar o lixo e ir limpar a areia dos gatos, colocar roupa pra lavar e lavar a louça. Nem arrumar a minha cama, que ele dormiu, o folgado não teve a educação de fazer. Se vestiu e foi sentar no meu sofá, esperando não sei o quê para ir embora.
Ele tentou puxar assunto, comentando de um quadro que eu tinha na parede, respondi seca, sem dar muita conversa. Em outro momento, ele ainda teve a audácia de pedir para que eu colocasse uma música, pois estava muito silêncio. A minha vontade foi de responder: “Já não deu a hora de você ir embora não, querido?” Mas novamente fui educada e apenas respondi que não gostava de ouvir música pela manhã, o que é uma grande mentira, só não queria que ele se sentisse ainda mais a vontade e confortável de continuar na minha casa.
Em algum momento ele justificou que estava esperando dar 10h por conta do rodízio do seu carro, o que não justificou pra mim, pois, se eu estivesse na casa de alguém e percebesse que a minha presença não era mais bem vinda, eu já teria vazado e esperado no carro. Mas vai saber se ele percebeu, né? Pelo visto não.
Depois que eu já tinha adiantado todas as minhas tarefas, me sentei e falei que só ia esperar ele ir embora para poder estudar um pouco. Daí ele se tocou e disse que já estava indo, faltando 10 para as 10. Geralmente, quando recebo um boy que eu curto muito, fico fazendo companhia até o elevador chegar, mas com ele só falei:
Hoje estou aqui para divagar sobre um tema que tem aparecido muito no meu TikTok (criei a conta há uma semana) e caixinha de perguntas no Instagram. Algumas pessoas têm me perguntado nos comentários dos meus vídeos, sobre a minha profissão atrapalhar o meu futuro, quando eu decidir constituir uma família.
Percebi que essas perguntas começaram a me incomodar, como quando você vai visitar um parente distante e vem aquela tia chata perguntando: “e os namoradinhos?”, como se isso fosse o mais importante de tudo. Como se eu devesse alguma satisfação por ter esse estilo de vida. Como se eu não fosse uma mulher de valor ao ponto de um dia me casar, tendo toda essa bagagem. Por outro lado, também me incomodou por alguém induzir que por eu ser mulher, é claro que eu quero tudo isso.
Essa questão me abriu uma série de reflexões comigo mesma sobre a instituição do casamento, filhos e como isso foi moldável a vontade da mulher. Afinal, é da natureza feminina querer ser mãe, casar e viver no padrãozinho da sociedade perfeita.
Continuei indo mais fundo nas minhas reflexões e cheguei à conclusão de que, para início de conversa, talvez, eu não acredite na instituição do casamento. E eu não sou uma pessoa fria, muito pelo contrário, sou bastante romântica e acredito no amor. No amor, mas não no casamento.
Não estou dizendo que não existam casamentos genuinamente felizes, que dão certo e duram até o fim da vida. Mas acredito que esses são as exceções e não a regra. E antes que você pense: “Que propriedade essa menina tem para falar do assunto?”, te digo que eu tenho muita, pois, atendo muitos clientes casados e também já vivi esse modelo de relacionamento.
Não julgo os meus clientes, pois, já estive do mesmo lado. Você ama a pessoa, mas se atrai por coisas novas. Aí vem os moralistas e falam que é falha de caráter, a falha é obrigar a pessoa a viver num sistema monogâmico porque assim foi estipulado pela sociedade há milhões de anos.
Com meu último namorado moramos juntos e terminei sem que nada de grave tivesse acontecido. Simplesmente aquilo perdeu o sentido para mim. Desde então fui buscar terapia, pois, na minha cabeça também era inconcebível que eu tivesse me cansado daquele modelo lindo e seguro de relacionamento.
Eu mesma, quando era mais nova, achava que queria tudo isso. Estava dentro de um namoro desgastado de 8 anos, com o meu primeiro, e mesmo não sendo plenamente feliz, queria intensificar ainda mais os laços com ele, pois achava que era assim que tinha que ser. Você namora, casa, tem filhos e é isso. O ciclo da vida. Como se eu tivesse sido programada para ser assim.
Não eu.
Eu gosto de ser livre, independente e o casamento é uma privação de tudo isso. Isso não quer dizer, obviamente, que não quero ter alguém legal para dividir alguns momentos da vida. Mas por que precisa ser 8 ou 80? Quando eu falo sobre ter contatinhos, muitos se divertem achando que estou contando uma piada, não, eu realmente acho que a vida é curta demais para ficarmos presos a uma única pessoa, nos privando de termos várias experiências diferentes, com pessoas diferentes.
Sim, não vou ser hipócrita e dizer que quando estou apaixonada por alguém, eu não me iludo com o pensamento de que quero ficar somente com aquela pessoa até o fim, também. Todo mundo é fiel no estágio da paixão. O grande ponto aqui é que isso não se sustenta. Em algum momento, o fato de a pessoa sempre estar disponível pra você, te tirará a grande emoção do desafio.
Daí os moralistas vão dizer: “É natural você desejar outra pessoa, mas o que não pode é se sucumbir aos desejos”. Que merda de vida é essa que você precisa ficar se reprimindo, transando com a pessoa que você está junto e pensando em outra? Por que as pessoas não podem simplesmente aceitarem que é normal você estar com alguém e se atrair por outra? Que é normal você não querer ficar passando vontade?
Daí você me pergunta: “Então quer dizer que quando você casar será compreensiva se for traída?”, esse é o X da questão, eu não quero casar e passar por isso, porque eu já sei que o modelo de casamento não é compatível.
Então a pergunta certa não é se eu não acho que o meu estilo vida vai me atrapalhar, como se eu tivesse que me moldar ao que é aceito e bem-visto pelo/alguns homens, mas sim, o que será que é preciso para um homem me conquistar a este ponto?
Tenho reparado que toda vez que abro uma caixinha de pergunta no Instagram, sempre surge alguém querendo saber o porquê que eu decidi mostrar o rosto, logo eu, que sempre fui muito cuidadosa e restritiva quanto a isso. Por que decidi mostrar só agora e não desde o início? O que me motivou para tal? Andei refletindo bastante sobre o momento de vida em que estou vivendo e resolvi trazer um pouquinho nessas páginas.
Já faz algum tempo que vivo um grande conflito interno sobre o que devo fazer da minha vida. Sou acompanhante de luxo, ganho um bom dinheiro, alcanço as minhas conquistas dessa maneira, mas, o que farei futuramente? Afinal, tenho plena ciência de que em algum momento não poderei mais exercer tal atividade, e o que eu terei construído profissionalmente até lá para poder migrar sem passar nenhum perrengue?
Nessa incessante busca por um direcionamento, participei de uma imersão muito importante que vem contribuindo para esse meu processo. Chegou até mim através de uma postagem patrocinada no Instagram e captou a minha atenção com um chamado sobre procrastinação. De fato sou muito – ou pelo menos era – procrastinadora. Tenho vários projetos literários e não consigo finalizar nenhum. Começo mil coisas e não termino. A postagem do Instagram foi de um cara chamado Fábio Fray e ele convidava para uma palestra gratuita num hotel, que ocorreria em determinada data.
Encaminhei para mais dois amigos, que também se interessaram, mas, no dia, acabei indo sozinha. Cheguei um pouco atrasada, a sala estava cheia, notei que o público era mais velho e me senti orgulhosa de mim mesma por estar buscando essa evolução consideravelmente cedo, em relação aos demais. O palestrante já estava falando, por sorte encontrei um lugar vazio na primeira fileira, me sentei ao lado de uma senhora e me desconectei completamente do mundo lá fora.
Eu fiquei hipnotizada pelo conteúdo da palestra. Ele falava sobre crenças limitantes, inteligência emocional, PNL, rolou até um exercício bem simples, para nos mostrar o quanto a nossa própria mente nos bloqueia. Antes que a palestra se encaminhasse para a venda de alguma coisa, eu já tinha um Sim bem grande dentro de mim, mesmo sem saber o que de fato ele venderia. “O que esse cara vender, eu quero comprar!” Senti no fundo da minha alma que eu precisava daquilo.
No final o Fray vendeu um pacote de dois dias de imersão, que aconteceria no Expo D. Pedro, em Campinas, dali a alguns meses, com uma condição especial para quem fechasse ali na hora, no término da palestra. Comprei sem pensar duas vezes. A parte da hospedagem e alimentação era por nossa conta, então fechei o hotel indicado com bastante antecedência, o ideal era ir para Campinas numa sexta a noite, já que a imersão seria sábado e domingo bem cedo, das 8h às 22h30!
Foram dois dias MUITO INTENSOS. É o tipo de experiência que eu recomendo para qualquer pessoa. Se você for na palestra do Fray e se conectar com as coisas que ele disser, então é o seu momento! Posso lhes garantir que senti uma grande mudança de chave na minha vida depois disso. Tive insights valiosos, descobri coisas em mim que eu não fazia a menor ideia que existiam (trarei tais descobertas só na minha biografia rsrs), e lá ainda acabei comprando mais dois cursos dele, a fim de me desenvolver ainda mais como pessoa.
Ao regressar da imersão, nos dias que se seguiram pude sentir as coisas a minha volta fluindo diferente e, principalmente, também me senti diferente. Voltei dia 29 de julho. Dia 19 de agosto, pela primeira vez, gravei um storie no Instagram falando e mostrando o rosto, respondendo justamente uma pergunta sobre isso.
Eu já vinha mostrando mais o rosto em algumas publicações do meu último ensaio, mas, gravar storie falando e mostrando, nesse dia foi a primeira vez!
Nesse storie eu respondi que o meu último ensaio fotográfico, o que originou as fotos de fundo vermelho, foi a centelha para que eu fosse desbloqueando isso em mim, pois achei as fotos belíssimas e seria um desperdício postar cortando o meu rosto. O que não deixa de ser verdade, mas, talvez, isso não aconteceria se já não fosse algo que eu estivesse buscando internamente. E a imersão veio para me desprender ainda mais.
Comecei a mostrar o rosto e mudei a cor do meu cabelo (agora estou morena). Está sendo um longo processo de autoconhecimento e rompimento de barreiras. Não estou 100% destemida, claro que carrego alguns receios do que está por vir, conforme as pessoas que me conhecem na vida pessoal forem descobrindo, no entanto, seria um retrocesso com o meu amadurecimento interromper agora.
Essa sou eu. Não estou fazendo nada de errado para ter que me esconder. Quero fazer a diferença na vida das pessoas e não poderei alcançar tais propósitos me escondendo.
Então… eis aqui uma explicação mais completa sobre o porquê de eu estar mostrando o rosto para o mundo somente agora. E quem concorda e está curtindo essa minha nova fase, deixa o seu comentário de incentivo! 🙂
Fui fazer pernoite com um desconhecido, um encontro completamente às cegas. Eu sequer sabia o seu nome ou sua aparência. Mas calma, antes que você pense que eu sou uma maluca, só me arrisquei por se tratar de uma indicação de uma amiga. Não me preocupei em perguntar detalhes, afinal, também gosto de ser surpreendida. 😏 Quando cheguei… ele era totalmente diferente do que eu estava esperando!
Primeiramente eu não sabia que ele era gringo, muito menos russo. Quando recebi o print do Uber, que ele teve a gentileza de chamar para mim, vi umas letras incompreensíveis em outro idioma, achei que fosse árabe, e já criei uma imagem de como ele poderia ser. Um homem mais velho, talvez bonito, se eu tivesse sorte, pele bronzeada, enfim, fiz minhas especulações.
Ele morava na cobertura de um flat, e quando saí do elevador, a porta já estava entreaberta. Me senti a Angel de Verdades Secretas, indo encontrar o empresário Alex pela primeira vez. 🤭 Quando eu estava quase passando pela porta, ele surgiu no meu campo de visão e fiquei completamente desconcertada com a sua aparência.
Primeiro que era bem jovem, bem branquinho, super alto, magro e muito bonito! Usava óculos, de armação redonda, bem fininha e dourada, que lhe caía muito bem, enfatizando sua fisionomia de bom moço. Cabelo liso, um pouco grande, na altura do queixo. Achei um verdadeiro charme. Usava uma roupa clara e meia branca (daquelas que usamos com sapatilhas, que só tampam os dedos e a sola dos pés), sim, reparei em todos esses detalhes. Adorei que a minha amiga não me contou nada sobre ele, pois, nesse caso, a surpresa tinha sido muito boa! 😍
Apesar dele me cumprimentar com um “Oi” em português, no diálogo seguinte descobri que era gringo, ele disse que estava nas aulas de português, foi bonitinho vê-lo falando algumas palavras e começamos a conversar em inglês. Perguntei de onde ele era e me surpreendi quando disse que era russo, o estereótipo que eu tenho dos russos advém daqueles filmes de espiões secretos e conspirações, e ele parecia ser muito da paz e tranquilo.
“Que sorte ter sido indicada para esse Job”, eu pensava, enquanto sorríamos um para o outro, conversando. Ele estava bebendo uma mistura de whisky com alguma coisa. Perguntou se eu gostaria de beber algo, me ofereceu algumas opções e optei por um vinho tinto, daí, gentilmente, abriu uma garrafa que estava fechada só para mim. Brindamos e enquanto dizíamos “Tim tim”, eu só conseguia pensar: “essa noite promete!” 😈
A conversa fluiu fácil, mas confesso que não entendia 100% das coisas que ele falava, disfarcei e torci para não dar na cara que o meu inglês não estava tão apurado. Uma taça de vinho foi embora rapidamente, nos levantamos para repor e ficamos mais um tempo conversando, comigo encostada na pia. Reparei que caiu uma gota vermelha da garrafa direto na sua meia branca.
Depois voltamos para o sofá e me sentei bem pertinho dele. Naquele momento experimentei uma sensação muito gostosa, relaxei do fato de ser um encontro pago e me senti como se estivéssemos num date de verdade. Eu sempre me esforço para que o cliente se sinta dessa maneira quando está comigo, mas, desta vez, quem estava se sentindo assim, involuntariamente, era eu.
Não muito depois de eu ter essa sensação, nos beijamos e foi delicioso. Demos alguns amassos no sofá, ele despiu minha blusa e quando ia se preparar para despir a minha calça, decidiu que seria melhor irmos para o andar de cima, onde era o quarto. E lá fomos nós, a caminho do paraíso.
O andar de cima possuía um designer diferente de um apartamento tradicional, você tinha o quarto, com uma enorme cama, parede envidraçada com uma vista alta incrível. Daí tinha uma enorme Tv na frente da cama, do lado direito tinha um cubo envidraçado, sem porta, onde ficava o chuveiro (enorme e quadrado), daí ao lado tinha uma banheira e mais para frente o banheiro e duas espaçadas pias. Tudo lá era muito espaçoso e grande. Ainda tinha outro cômodo mais pra frente, mas esse acabei não explorando, devia ser o closet, imagino. Também tinha um terceiro andar, que ele disse ser a academia. Achei tudo bem chique, despojado e moderno ao mesmo tempo.
Enfim retomamos de onde tínhamos parado, voltei a beijá-lo, ele, que já era alto, ficou ainda mais quando eu tirei a bota de salto. Gostei que apesar de ser russo (como se eu tivesse alguma referência deles) e de ser muito jovem (os novinhos raramente são bons de cama), ele me surpreendeu demais na sua performance. Deixei que conduzisse o desenrolar e adorei que ele fez tudo em mim primeiro, nitidamente, com propriedade em tudo que estava fazendo. 😏
Se demorou nos meus seios, do jeito que eu gosto, e quando tirou minha calcinha, me chupou com a maior maestria. Jogou por terra toda a minha teoria de que os novinhos não são bons de cama. (Talvez só os novinhos brasileiros não sejam. 🤭)
Ahh esqueci de contar uma situação engraçadinha, quando interrompi nossos beijos para que ele tirasse a sua roupa também, já que aquilo estava injusto, pois eu estava quase nua e ele ainda todo vestido, daí quando ele tirou a calça, tive um grande spoiler do seu pau, que não se conteve dentro da cueca boxe, estava pra baixo, pendendo na sua perna. Demos uma risadinha, “Ops”, ele disse. 🤭
Ele tinha umas manias fofinhas. De vez em quando ele usava a expressão “Ixi” e, sendo ele gringo, era mais engraçado do que se fosse um brasileiro falando. O seu jeito de dar risada também era muito engraçadinho. Eu estava admirada, ele era uma companhia muito agradável.
Mas, voltando ao sexo. Ele me chupou muito gostoso, gostoso até demais para alguém da sua idade – depois descobri ter 25 -, mas, não consegui gozar, pois entramos naquela questão interna minha que se eu tiver muito empolgada com a pessoa, não consigo relaxar para gozar, pois fico afobada pelo que virá depois. Em algum momento o tirei de lá, dizendo que queria fazer nele também.
O pau dele era mesmo grandinho, proporcional ao seu tamanho – 1,93 de altura – estava louca para cair de boca. Fiquei um bom tempo me deliciando nas bolas, até que fui para aquele pau maravilhoso. Só consegui chupar até a metade, era mesmo grande. Por sorte a grossura estava na medida. Entraria gostoso e não me machucaria. Dei o meu melhor me deliciando ali, parei apenas quando ele pediu. Peguei o preservativo, o gel, e, com delicadeza, sentei nele. Ai que gostoso!!! 🤤
A transa foi bem longa. Ora eu por cima, ora ele, ainda fui criativa e o trouxe para a beirada da cama, pedi que se sentasse normal e daí me sentei de costas para ele, como se eu fosse sentar no seu colo, porém, com ele dentro de mim. Jurei que ele fosse gozar assim, pois pareceu bastante empolgado na hora, mas percebi que ele dava tudo de si até se esgotar e não gozava.
Como ambos estávamos cansados, decidi voltar para o sexo oral. Chupei bastante e depois voltei a beijá-lo, o preparando para um segundo round. Enquanto eu pegava um novo preservativo e me deitava para que ele viesse por cima, ele ficou se masturbando e me deu tesão vê-lo na minha frente, batendo uma pra mim com aquele pauzão, essa instigante imagem me motivou a me masturbar também. 🤤 Daí me surgiu uma ideia deliciosa, de me masturbar esfregando a cabeça do seu pau no meu clitóris.
Daí assumi o controle da sua punheta e aos poucos fui aproximando. Percebi ele um pouco resistente, talvez com receio de que eu fizesse alguma loucura, mas quando percebeu que era “seguro” o que eu estava querendo fazer, cedeu e nessa hora tivemos um momento delicioso, gozei assim, me masturbando com o pau dele e na sequência, ele, que já devia estar a perigo há muito tempo, se deitou por cima de mim, de modo que seu pau encostasse na minha barriga. Continuei o masturbando, e ele veio assim, enchendo minha barriguinha de porra, foi bem intenso. Ele disse que nunca tinham feito o que eu fiz (o lance de me masturbar com a cabeça do pau dele), me senti única.
Ele buscou papel para que eu me limpasse e então ficamos deitados, ainda de namorinho. Percebi que se eu fosse na onda engataríamos uma nova rodada de sexo rapidamente, mas eu queria explorar ainda mais aquele encontro. Perguntei se ele já tinha usado a banheira, ele respondeu que apenas sozinho, daí propus usarmos juntos dessa vez. Também sugeri dele colocar uma música para nós – quando cheguei tava rolando um set de música eletrônica na TV da sala, que ficou inaudível quando subimos para o quarto – daí ele colocou o mesmo set no quarto, tratou de encher a banheira e abasteceu nossos copos de mais bebida. Aproveitei para jogar uma água no corpo.
Quando adentramos na banheira, a água estava muito quente. Tentamos suportar durante um tempo, mas, não resistimos e voltamos para a cama, enquanto a temperatura diminuía. Rapidamente engatamos outra transa. Ele quis me pegar de quatro, mas a posição não favoreceu muito, ficamos pouco tempo. Daí propus de ir por cima, sentando de costas para ele. Ficamos um tempo assim, até que fiquei um pouco exausta e quase propus fazermos de ladinho, mas aí ele quis fazer uma pausa e sugeriu irmos para a banheira, que a água já devia ter esfriado. Lá fomos nós, trocar de cenário.
Na banheira ele se sentou e conduziu para eu que me sentasse encostada nele. Me surpreendi com o seu dedo roçando na minha pepeka, estava mesmo delicioso, fiquei com vontade de me masturbar com a cabeça do seu pau novamente. Daí ficamos um masturbando o outro, mas desta vez nenhum dos dois chegou lá.
Fomos dormir depois disso. Perguntei se ele queria que eu fosse embora ou dormisse com ele, já que o dia amanheceria dali a três horas, mas ele assentiu para que eu ficasse. Dormimos abraçados e acordamos abraçados.
– A gente dormiu o tempo inteiro assim? – Foi a primeira coisa que perguntei ao acordar, espantada, pois parecia que que nem tínhamos nos mexido.
– Não. Mas acabamos voltando pra essa posição antes de acordar, rs.
Conversamos um pouco na cama, antes de levantar. Eu viajaria para NY naquele dia (foi meu último encontro antes da viagem), então logo comecei a me preparar para ir embora. Fiquei com esse encontro tão vivo na memória, que este relato escrevi durante o voo, enquanto voava para os Estados Unidos. Que vibe maravilhosa! Eu tinha saído de um encontro delicioso direto para uma aventura ainda mais gostosa! Pode mandar mais universo, que eu recebo com o maior gosto! ✨💕
Estou com um tesão platônico pelo meu Personal Trainer. Eu sei, que coisa mais clichê! Mas de fato é muito fácil rolar atração pelo seu personal, se ele for um profissional genuíno, com um corpo de dar o exemplo. 😏
Vai fazer um ano que treino com ele. Pedi indicação no grupo do condomínio e um vizinho o indicou. De primeira o achei muito gato. Olhos azuis (tenho um fraco por homens de olhos claros), malhado e todo tatuado. Marcamos um treino teste e quando ele chegou na academia, fiquei até sem graça por não ter me arrumado. O cara era ainda mais tesudo pessoalmente!! 🤩 Quer motivação melhor do que essa para treinar e ficar mais gostosa?! 😁
Dois meses após iniciarmos os treinos, ele levou um pé na bunda da namorada. Ela tinha descoberto uma traição dele no passado. Quando me contou que terminaram, você tinha que ter visto a minha cara, eu não consegui conter um enorme sorriso.
– Não acredito!! – Falei enquanto sorria, pra disfarçar.
Fiquei esperançosa de rolar uma pegação entre a gente, agora que ele estava solteiro.
Comecei a interagir mais nos stories que postava, até que chegamos a uma fatídica conversa. Lembra do Brigadeiro? Quando ele desconfiou que eu ficava com meu Personal? Então, levei essa história para ele e aproveitei o ensejo para descobrir se ele era o tipo que ficava com aluna.
– Povo acha que os personal são tudo mulherengo. Errado não estão. Porém, ética né kkkk. – Ele disse.
– Você nunca, nunquinha na sua vida ficou com aluna? Rs.
– Aluna de personal não. Pô, mó treta se “para de ficar”, ou sei lá. Já não fica uma relação profissional né.
– Sensato. Realmente se der ruim perde a aluna.
Dei tiro no meu próprio pé!! Poderia ter falado: “Ahh, mas depende da cabeça da pessoa, se for dois adultos bem resolvidos pode dar bom.” Mas entreguei os pontos sem nem lutar. Ele apenas curtiu o que eu disse e o assunto morreu aí.
Seguimos treinando, compartilhando histórias de casos amorosos, me despertando ainda mais a curiosidade sobre como ele deve ser na cama.
Mas a novidade, é que, recentemente, discutimos na academia. E a discussão me fez ter mais tesão ainda!! 😱
Apesar de achá-lo muito gato e gostoso, não tapo os meus olhos para algumas coisas que desaprovo no trabalho dele. Como o fato de mexer muito no celular durante o nosso treino, chegar atrasado e não me falar do atraso se eu chegar mais atrasada do que ele, e andar lentamente pela academia, quando estamos indo de uma ponta a outra, ao invés de otimizar todos os treinos do mesmo ambiente. Coisas pequenas que às vezes me incomodam.
Cogitei diversas vezes voltar para o Personal anterior, mas aí lembro do porquê troquei – sua inflexibilidade de agenda para quando eu precisava trocar o horário, por conta de algum Job que surgisse – e fico sem alternativa.
Daí um dia lá estava eu treinando, de mau humor por conta de alguma outra situação e acabei descarregando no meu Personal, já que treinar também não é lá uma coisa muito prazerosa (ainda não cheguei nesse nível de paixão pelo treino). Eu estava fazendo exercício de pelve e reparei que ele estava contando errado minhas séries. Na terceira vez, não me aguentei e reclamei:
– Você está contando a menos!
Ele só tem que prestar atenção em mim no treino e ainda por cima conta errado?! Eu sei, chatinha, mas estava de mau humor. Daí, ele simplesmente rebateu:
– Então faz mais na próxima série.
No próximo exercício, leg press, ele preparou o equipamento e após a minha primeira série, perguntou se estava leve. Respondi que sim. Daí ele foi lá e colocou duas vezes mais o peso. Reclamei que tinha exagerado.
– Ué, você disse que estava muito leve.
– Eu não disse que estava MUITO leve, apenas disse que estava leve, então que colocasse só um peso a mais, não tudo isso! 😤
Ele respondeu algo sobre eu estar reclamona demais, que se queria ficar gostosa tinha que sofrer mesmo e ainda me deu uma dura pela forma como falei com ele, dizendo:
– Se for falar atravessado comigo, vou falar atravessado com você também.
Me surpreendi que, apesar de contrariada, no fundo gostei da postura dele. Acho afrodisíaco homens com personalidade forte, que se impõe e não é um pau mandado. (Mas vale ressaltar que com clientes prefiro que sejam bonzinhos. 😬)
Duas semanas depois, vulgo nesta, tivemos uma discussão ainda mais acalorada.
Cheguei na academia e o bonitão não estava lá. Detalhe, 15 min atrasada, ou seja, ele estava mais atrasado ainda. De vez em quando ele avisa quando vai se atrasar, mas já reparei que muitas vezes ele fica quietinho, porque sabe que eu também me atraso e se ele chega um pouco antes de mim, finge que nada aconteceu, como se ele tivesse chegado no horário e encerra o treino na risca do tempo. Então nesse dia eu trouxe toda essa minha insatisfação à tona.
Comecei a fazer os treinos de braço sozinha e quando eu estava no segundo equipamento, o vejo chegando todo tranquilão e ainda parou para conversar com duas pessoas!! Duas!!! Achei muito abuso. Ele não me avisou do atraso e ainda ficou papeando na academia. “Pra quê que eu pago Personal?” Pensei furiosa.
Percebi que enquanto se direcionava para o vestiário, me procurou com os olhos, mas eu estava numa máquina mais escondida, e não me viu.
Ficou uma vida no vestiário. Fui para o terceiro equipamento sozinha. No relógio da academia – que por sua vez é alguns minutos adiantado – já estávamos indo para meia hora do meu tempo contratado de treino.
Daí quando fui estrategicamente para um equipamento que ficava na reta do vestiário, de repente ele surge do meu lado, com o maior ar de quem já estava na academia faz tempo, perguntando desde que horas eu estava ali, pois não tinha me visto.
– Estou aqui desde 11:15. Você chegou 11:20, não me avisou que se atrasaria e ainda parou pra conversar com duas pessoas?!
Descarreguei em cima dele.
– 11:20 são agora. – Disse ele me mostrando o horário no seu celular, que marcava exatamente 11:23.
– Estou considerando o relógio da academia!!
– Eu não sabia que ia me atrasar, tive dificuldade pra estacionar, parei minha moto longe.
– Você chega 20 min atrasado e não sabia que ia atrasar?! – Ri de deboche.
– Não, não sabia.
– Aham. – E me virei pra continuar treinando.
– Você chega atrasada todas as vezes.
– Eu sou a cliente, Beltrano, eu posso chegar atrasada! Se eu chego atrasada quem perde tempo de treino sou eu, menos trabalho pra você.
– Mas eu fico lá plantado esperando, quando poderia ficar mais 10, 15 minutos na minha casa.
“Plantado esperando, super entretido no celular?! Me poupe, né.” Pensei, mas não falei.
– Eu poderia muito bem considerar aula dada quando você chega 10, 15 minutos atrasada. No contrato que te mandei, falo justamente isso.
– Eu assinei esse contrato?! – Perguntei debochada e ele riu mais debochado ainda.
– Você não assinou, mas concordou.
– Eu nem li. 🙄
Daí rolou mais alguma discussão com a repetição do assunto, até que ele saiu e me largou treinando sozinha (como eu já estava). Daí um minuto depois voltou, dizendo:
– Então, a partir de amanhã, se você chegar atrasada, vou considerar aula dada. Combinado? Combinado então?
– Combinado nada.
– Ué, você está aí me recriminando por uma vez que cheguei atrasado, mas você pode chegar sempre atrasada.
– Não foi só uma vez né.
– Duas que seja.
– Não foram só duas, mas tudo bem, não reclamei quando aconteceu também.
Daí ele disse mais alguma coisa, até que, a contragosto, encerramos a discussão, e ele saiu, me intimando a acompanhá-lo para iniciarmos o treino.
Na máquina seguinte o clima ainda estava tenso, olhei para ele e quando o vi parado de frente para mim, do outro lado do equipamento, todo sério, me olhando com aquele olhar de desprezo, você acredita que a minha raiva passou na hora e fiquei excitada? Achei ele ainda mais gato todo bravinho! Na luta de tentar não transparecer o que eu estava pensando e sentindo, me deu vontade de rir, e esbocei um sorriso que estava me controlando ao máximo para segurar.
– Não estou vendo graça. – Ele disse ainda sério.
– Eu tô. – Estava rindo da desgraça de ficar excitada num segundo seguinte ao que eu estava com raiva.
– Se você fala assim com seu namorado e suas amigas, comigo não vai falar assim não.
Ui, fiquei ainda mais molhada. Dei risada, eu nem namorado tenho pra “falar assim”.
– Já é a segunda vez que você me falta com respeito.
– Eu faltei com respeito? – Impressionante como ele queria reverter a situação. Eu não estava no meu direito de reclamar?!
– A forma como você falou sim.
– Como você queria que eu falasse? “Ahh poxa vida, Beltrano, você chegou atrasado e ainda parou pra conversar com duas pessoas…” – simulei manhosa.
– Não precisava falar da forma como você falou.
Posso ter dado uma surtada, mas era algo que já estava me incomodando faz tempo, descarreguei o que estava entalado. Ele continuou emburrado por mais um tempo, daí para quebrar o gelo, revelei que tinha sido roubada no dia anterior (um dia depois de eu voltar de NY, fui roubada dentro do uber, um cara tomou meu celular pela janela e saiu correndo, enquanto o carro estava parado no farol, sendo que não tem nem dois meses que também fui roubada por um cara de bicicleta, ou seja, duas situações desagradáveis em um curto espaço de tempo. Aliás, tomem muito cuidado em São Paulo, pois está terrível!), então meio que justificou o meu humor ácido nesse dia com ele. Aos poucos, voltamos a conversar normalmente.
No dia seguinte, cheguei dois minutos adiantada. Porém, no outro dia, quem disse que eu tinha forças para ir treinar? Meus braços estavam moídos!! Cancelei o treino, alegando essa incapacidade física, e olha o que ele teve a audácia de me responder:
– Na quarta peguei pesado no braço mesmo.
No dia da nossa discussão, ele judiou de mim!
– Isso se chama abuso de poder.
Ele ficou em silêncio, daí 10 minutos depois pressionei o assunto:
– Vc acha isso bonito?
– Foi merecido.
Novamente fiquei excitada, achei muito bad boy.
Decidi arriscar e mandei uma ousadia:
– Pois te achei bem sexy todo bravinho. 😏
Agora o que ele respondeu, vou deixar você na curiosidade até a próxima postagem sobre ele. 😎
Esses dias atendi um cliente maravilhoso, gringo, francês, loiro, um pouco mais velho, a coisa mais linda! Ao adentrarmos na suíte, deixei que ele conduzisse o desenrolar do encontro e foi deliciosa a maneira como ele, calmamente, explorou todo o meu corpo. Conforme nos beijávamos, ele me despia aos poucos. Um beijo e tirava a minha blusa, mais beijos, então tirava meu sutiã, outros beijos e daí, devagar, foi levando seus lábios para os meus seios…
Eu já disse aqui antes, mas vou reforçar pois é sempre bom saberem, eu tenho MUITO TESÃO nos meus peitos. Adoro quando se demoram neles, a sensação que me causa é de ternura e desejo ao mesmo tempo. Então adorei vê-lo se deliciando neles.
Quando ele começou a abrir o zíper da minha calça, na sequência, se ajoelhou para tirar a minha bota e após me deixar só de calcinha, me virou de costas e explorou, com a boca, cada pedacinho da minha pele desnuda. Me senti como se eu fosse uma obra de arte e ele um grande apreciador. É raro encontrar homens assim, que apreciam os detalhes, os gestos, antes de partir para os finalmentes. Não foi difícil me deixar excitada com aquele toque tão gentil e desejoso.
Eu estava adorando toda aquela energia masculina dele, entrei no clima e me deixei levar como se fôssemos legítimos namorados. Depois que pude curtir toda a sua dedicação em mim, quis retribuir nele, comecei a despi-lo também e, para variar, ele tinha um pau maravilhoso, médio na grossura e tamanho, do jeitinho que eu adoro, que não me machuca e dá muito prazer.
Ele tinha fechado apenas 1h de encontro e já tinha se passado quarenta minutos naquelas deliciosas preliminares, chegou a minha vez de conduzir as coisas e, sutilmente, fui pegando a camisinha. Comecei por cima, subindo e descendo beeeem devagar, tão delicinha, que não me aguentei e peguei meu brinquedinho (em alguns encontros tenho levado, não é sempre, depende da bolsa do dia, rs).
Ele admitiu que era a primeira vez que uma mulher usava um vibrador enquanto transava com ele. Perguntei se tudo bem eu usar – estava tão gostosa a transa que fiquei com vontade de gozar sentindo os dois prazeres, ele dentro e meu vibrador por fora – , ele respondeu que não tinha problema, mas, no fundo, acho que talvez eu o intimidei com a minha libertinagem, pois, gozei, continuamos transando, transamos e transamos e nada dele gozar. Após vinte minutos de atividade intensa, a transa de gostosa foi a exaustiva. Ele não gozou mesmo.
Ficamos alguns minutos deitados abraçados, conversamos um pouco e então fui tomar banho. Ele veio até o banheiro comigo, percebi que queria continuar de namorinho no chuveiro, mas como não mencionou nada sobre esticar o nosso tempo, achei melhor não entrar na onda dessa vez, e evitar possíveis conflitos na hora do pagamento.
Assim que fui embora, ele me mandou a seguinte mensagem:
Como não sei se todos aqui falam inglês, irei traduzindo.
Ele disse que tivemos um momento gostoso, me agradeceu pelo meu tempo e pela minha gentileza. Finalizou dizendo que eu era uma pessoa bonita, que meu sorriso ficaria em seu coração. Fala se não é um fofo? Respondi que também tinha gostado dele, ele replicou dizendo que também, que talvez até demais e que esperava poder voltar no próximo mês.
Continuei o respondendo, falando para que me chamasse e que eu iria com o maior prazer. Ele continuou empolgado na conversa, dizendo que eu estaria muito presente na sua mente e no seu coração, até o próximo encontro, agradeceu por eu dizer que o encontraria com o maior prazer e acrescentou um convite para jantarmos antes, apenas para conversar um pouco, pois me achava uma pessoa fascinante.
Nesse momento me soou um pequeno alarme interno, pois o modo como ele falou, pareceu que se referia a jantarmos fora do esquema de encontro. Como era só uma preliminar interpretação minha, e não estava muito claro na conversa, não me preocupei em esclarecer as coisas nesse momento, pois era só uma suspeita e eu nem sabia se de fato ele me procuraria de novo. Então respondi que amaria jantar com ele. Obviamente não no sentido literal da palavra, estava apenas sendo amável, na mesma medida que ele estava sendo comigo.
Ele seguiu dizendo que gostava muito de mim, que não tinha uma fórmula educada e que estava sendo sincero do fundo do coração. Achei um pouco confuso e parei de respondê-lo depois disso, a conversa estava tomando um rumo meloso demais.
*
Em menos de uma semana, ele me contatou novamente:
Como eu temia, tive a confirmação de que a minha interpretação estava correta, de fato ele queria me levar para jantar, sem que tivesse dinheiro envolvido. Era a confirmação que eu precisava para explicar como as coisas funcionavam. O respondi que poderíamos fazer o que ele quisesse dentro do tempo contratado, desde sexo no quarto a jantar e passeios pela cidade, afinal, é isso que eu faço, sou uma acompanhante.
Ele pareceu confuso, puxando uma frase minha lá atrás, em que eu dizia que tinha gostado ele, perguntando se eu tinha falado apenas de maneira profissional. Não gostei dessa colocação, ficou parecendo que o que eu tinha dito foi premeditado ou falso, como se eu só quisesse angariar o cliente, mesmo que o iludindo. O respondi que não são todos os clientes que me agradam, e que elogio sinceramente quando a química é boa. Não queria desmerecê-lo, mas, por mais incrível que tivesse sido, de fato ele era apenas um cliente, nada mais que isso. Por fim, perguntei se ele tinha confundido as coisas.
– Posso alugar seus serviços para sexo novamente. Só queria saber se podemos conversar antes, é por isso que faço a proposta de convidá-lo para jantar antes (por qualquer motivo, só para comermos juntos, como amigos.) Mas sem problemas. Eu entendo suas considerações.
– Deixa eu te explicar uma coisa, você sabe o que eu vendo? Eu não vendo sexo, eu vendo momentos agradáveis juntos. Quando você paga para sair comigo, você não está pagando por sexo, você está pagando pelo meu tempo. O tempo que eu estou totalmente disponível para você. O que você está me propondo não faz sentido, porque meus clientes que me levam para jantar, me contratam por um período maior para fazer tudo isso, e eles não me pedem para sair como “amigos”, porque eles me conheceram assim e sabem que esse é o meu trabalho. Eu não entendo a confusão. Só porque é algo que você contrata não significa que não pode ser bom, eu te ajudo e você me ajuda, sou uma companhia agradável. ☺️
Ué, ele gostou tanto de mim e não achava que eu merecia receber pelos momentos que não envolvessem sexo?!
– Com certeza. Eu entendo totalmente.
Entende, mas não agendou o encontro e a conversa morreu aí.
Poxa vida viu, um cliente tão gostosinho, que tinha tudo para se tornar um fixo, deixou que as coisas estragassem, antes mesmo de começarem, tamanha carência. Gosto dos carentes, adoro paparicá-los e trata-los como namorados, mas o comportamento dele me lembrou o Velho Rico, que quer romance, mas não quer pagar meu precioso presente. Esses homens estão buscando mulher no lugar errado.
Entendam uma coisa, nos encontros eu sou um doce de pessoa, um amorzinho mesmo, porque eu realmente GOSTO do que faço. Gosto de conhecer pessoas diferentes, gosto de me sentir desejada, encaro essas transas como um sexo casual remunerado. Me divirto muito, gozo, mas, isso não quer dizer que estou buscando um namorado ou marido. E se eu tivesse, não seria com os meus clientes que iria procurar. É que nem aquele ditado popular: “Onde se ganha o pão, não se come a carne.”
Já fui ingênua, no passado, de me envolver com clientes, hoje em dia é muito difícil isso acontecer, ainda mais em um primeiro encontro. As únicas duas vezes que aconteceram foram com clientes muuuuito frequentes, que me conquistaram aos poucos, me contratando por longos períodos, pagando cada centavo pela minha companhia e me levando a incríveis restaurantes.
Daí eu fico pensando, será que a pessoa realmente fantasiou uma história de amor na sua cabeça ou só está fazendo o tipo, tentando tirar alguma vantagem?