De repente ela acordou numa cama. Cheia de tesão e estava acompanhada. Começou as atividades sexuais com um cara que ela não conhecia. Preliminares, o colocou para chupá-la. Era um quarto vazio, sob uma luz amarela e só existia a cama e uma música de fundo que ela ouvia só na sua cabeça. Rihanna talvez? “Umbrella”? A melodia era tão nítida como se fosse real. Começou a transar com o cara e em pouco tempo ela já estava quase gozando, sem nem se masturbar, só podia ser um devaneio mesmo.
De repente a transa com ele ficou sem graça e ela saiu do quarto pelada, como se buscasse uma nova vítima. Andou por um corredor, encontrou uma escada que dava num portão. Sabe aqueles portões vazados? Do tipo que você consegue ver do outro lado dele? Usados em quintal? Ela avistou mais alguns homens do outro lado deste portão e conforme se aproximava, os rostos ganhavam nitidez ou não, aquele típico sonho em que ora está nítido, ora sem foco.
Conforme se aproximava de um deles, já se preparou para atacar, mas o cara não entrou na brincadeira, devia estar atrasado para ir trabalhar. Se foi, de repente não estava mais ali. Ela decidiu voltar para aqueles corredores, subiu novamente as escadas e se encontrou na mesma localização que estava até poucos minutos atrás. Um extenso corredor repleto de muitas portas, iluminado pela luz nublada do dia, que vazava pelas janelas.
Bateu numa porta qualquer e dela saiu um homem bem mais velho e não tão atraente. Ele estava pelado e ela, com muito tesão, decidiu ignorar a sua aparência e começou a seduzi-lo, mas ele estava tenso, pois sua mulher estava dentro de casa e poderia flagrá-los naquela indecência na porta. Ela não se importou e continuou seduzindo, beijando a sua boca, até que passou a mão pelo seu pau e notou que continuava mole e pequeno. Ele sequer conseguiu ficar ereto, de tão espantado. Ela abandonou o medroso e foi bater em outra porta.
Nessa encontrou um outro cara qualquer. Estava sozinho, quase pelado, assistindo televisão. Já foi entrando e aquela porta de entrada deu numa suíte super simples, não era um apartamento inteiro como ela pensava. Sem muita introdução já começaram as preliminares com o tal estranho, que estranhamente deu uma cambalhota e já caiu com o pau na direção da boca dela. Que ela interceptou, o segurando numa punheta. Como se fosse um 69, só que com ele por cima. De repente ele começou a chupar sua buceta, mas quando chegou o momento dela também chupar o pau dele, deu apenas uma bocada e já quis ir embora. O pau dele tinha um gosto esquisito.
Tentou se desvencilhar, mas o cara não deixou que ela partisse. A colocou de quatro e começou a meter sem pedir permissão. O que poderia ser visto como um estupro, de repente lhe deu o maior tesão. Ao mesmo tempo que aquilo parecia real, ela tinha consciência de que estava segura dentro de um sonho e quase, quase gozou dormindo.
Aquela pegada bruta, sedenta por prazer, deu um tesão enorme que os demais personagens do sonho não tinham alcançado. Ao mesmo tempo que ela estava prestes a gozar com aquela transa que só acontecia na sua cabeça enquanto dormia, a consciência de que era um sonho também a impedia. Foi muito louco.
Por um instante, enquanto aquele cara imaginário fincava com raiva e com força, ela sentiu o gozo chegando tão perto, que pela primeira vez se ouviu gemendo em seu imaginário. “Não acredito que vou gozar dormindo, sem estar me masturbando”, ela pensou aturdida, enquanto mesclava entre sonho e realidade. Chegou muito perto e regressou. Tentou se masturbar de verdade enquanto dormia, mas a sensação do real não era tão gostosa quanto do imaginário. Desistiu e continuou seguindo naquele sonho maluco.
De repente não estava mais no quarto dele, novamente andava atônita pelos corredores, em busca de mais sexo, num ciclo em que ela era a única mulher existente. Com qualquer homem que topasse já iniciava a sua sedução, como se fosse uma ninfomaníaca em extinção.
Desta vez a música que tocava nitidamente em sua cabeça era “The End” do JPLOND. O ciclo de transar com estranhos recomeçou, no entanto, quando despertou, ela só lembrava dessa primeira rodada. Acordou excitada e antes de pegar o seu massageador para finalizar o que não conseguiu dormindo, decidiu primeiro escrever sobre essa aventura noturna que tinha vivido.
Devaneios da mente de uma garota de programa
Aproveito para deixar aqui a minha playlist “Músicas Sensuais” disponível no Spotify. Só clicar aqui.
Estávamos assistindo a mais um filme juntos. Desta vez um romance, indicado por mim, em que a protagonista, por acaso, também se chamava Sara. Numa cena em que a Sara está prestes a transar com o Derek – seu par romântico no filme –, este homem, sentado ao meu lado no sofá, deixa escapar que entre nós tem mais alguém safado.
Perguntei “quem?” e ele respondeu que era ele mesmo, quando deu a entender que se referia a mim, rs. Retruquei que eu não estava vendo ninguém safado ali, pois, ele estava parado, e ele treplicou que, pelo contrário, estava passando a mão na minha perna o filme inteiro. Dito isso, começamos a nos beijar. Um beijo sensual e com desejo, de quem estava há uma semana sem transar.
A essa altura já tínhamos pausado o filme e antes que os beijos ficassem mais intensos, eu quis interromper para colocar uma música. Sou apaixonada em fazer coisas com trilha sonora de fundo e já sabia qual seria a perfeita para aquele momento!
Rapidamente conectei meu celular na minha caixinha que não necessita ser ligada, ativa no exato momento em que eu conecto o bluetooth, me poupando assim o trabalho de ir até ela, e entrei na minha playlist: “Músicas Sensuais” do Spotify. Escolhi a opção “aleatório” e deixei que o universo conduzisse os nossos ouvidos. ?
A primeira que veio foi “Lowkey”. Não poderia ter sido escolha melhor!
Os beijos foram se intensificando e dali a pouco falei de irmos para o quarto – a cama dele é incrivelmente gostosa e confortável – , como sempre que eu sugiro algo, felizmente, ele nunca recusa, seguimos para aquele móvel, que sempre nos remete a uma transa.
Continuamos nos amassando ainda de pé, até que ele fez aquele movimento de tirar os meus óculos por cima. “Que saudade de tirar os seus óculos assim”, ele soltou. Aproveitando a leva de retiradas de peças, também tirei a camisola felpuda que eu vestia – sim, estava bastante frio – e ele entrou na brincadeira, despindo sua camiseta logo depois de mim.
Seguimos com os amassos e enquanto um alisava e beijava simultaneamente o corpo do outro, tive uma reflexão momentânea de que o sexo, nada mais é do que agradar o outro, ao mesmo tempo em que você também é agradado. É uma troca muito gostosa e, dependendo do jeito do seu parceiro, a experiência fica mais prazerosa ainda!
E este parceiro é carinhoso. Muito carinhoso. Nossas bocas escorregaram de uma da outra em direção aos nossos corpos. No começo estava assim, uma troca equilibrada de carinhos, eu beijava e chupava seu pescoço, enquanto ele fazia o mesmo com o meu.
Até que ele se apossou de mim, de modo que eu não conseguisse mais retribuir nada e ficasse somente recebendo. Virei a cabeça (e os olhos) para cima, enquanto ele devorava o meu pescoço com romance e safadeza nos níveis certos. “Que homem carinhoso”, pensei comigo.
De repente, começou a tocar “Gangsta” da Kehlani…
Antes que ele descesse para os meus seios, eu já estava com saudade de beijá-lo e o intimei para que voltasse para os meus lábios. “Também quero essa boca!”, brinquei. Que beijo bom. Mais beijos, depois, inevitavelmente, ele desceu para os meus seios.
Soltei um “que homem carinhoso” e logo mais tentei jogá-lo na cama. Só tentei mesmo, pois ele foi mais esperto e meu deu um “olé”, fazendo com que eu fosse jogada ao invés dele. “Carinhoso e teimoso”, soltei contrariada.
Se deitou por cima de mim e continuou me beijando. Nesse momento começou a tocar “Needed Me” da Rihanna. As músicas estavam se encaixando com cada instante em que se apresentavam. Que delícia, amo trilhas sonoras!
Ele quis descer para me chupar, mas, o interceptei. Estava saindo de um período menstrual e não me sentia totalmente confiante do seu término. Mesmo assim, tirei a minha calcinha, o que lhe causou uma confusão de entendimento na hora.
– Vai tirar a calcinha?
– Sim, falei pra você que não estou confortável de você chupar, mas podemos transar!
Vocês acreditam que quando recusei o seu oral, ele tinha entendido que, além de tudo, não íamos poder transar?? ? Daí abriu aquele sorrisão de criança quando descobre um doce escondido e tirou a sua cueca também!
Mas antes que tentasse fazer alguma coisa, avisei que eu sim iria chupá-lo! E como eu sei que ele adora ser chupado, obviamente, não me contestou em nenhum momento, hehe.
Como sempre faço, subi em cima dele e o beijei na boca, para aos poucos ir descendo até lá embaixo. Dos lábios escorreguei para seu pescoço, depois peitoral, barriga e sem muitas delongas, com pressa em senti-lo na minha boca, cheguei no paraíso.
E a música mudou de novo, desta vez, “Earned It”.
Iniciei pelas bolas, ao mesmo tempo em que ele, com delicadeza, pegou uma das minhas mãos e a levou até seu pau, me relembrando do que ele gosta. Ele adora que eu bato uma pra ele, enquanto chupo suas bolas. Assim o fiz e me deliciei com seus gemidos que, desta vez, ocorriam com bem menos intervalos que o habitual.
Eu realmente estava com pressa para senti-lo na boca, então não fiquei muito tempo nas bolas como costumo fazer. Chupei cada uma caprichosamente, mas não revezei. Da primeira fui para a segunda e então subi para seu pau, que já me aguardava todo babado.
Chupei vigorosamente, combinando com a punheta que ainda lhe fazia. Comecei numa velocidade amena, até que acelerei, acelerei ainda mais e só parei quando ele disse: “Vem cá, deixa eu te comer um pouquinho”. Enfiei seu pau ainda mais fundo na minha garganta para fechar o oral com aquela bela babada e fui me posicionado por cima dele.
– Posso te pedir um favor? – Ele perguntou misterioso.
– Claro!
– Usa ele pra se masturbar primeiro.
O safadinho queria que eu roçasse o seu pau no meu clitóris, de modo que naturalmente escorregasse para dentro depois. E como se tivesse sido cronometrado, acreditem ou não, nesse exato momento começou uma outra música, abrindo aquela transa com estilo, ao som de “Hands To Myself”.
Comecei a sentar devagar, deixando que ele entrasse por inteiro primeiro. Mas estava um pouco desconfortável, parecia que após uma semana sem sexo, eu era virgem de novo. Pedi que viesse por cima e ele obedeceu, sem nem titubear.
Não sei como explicar, mas aquela transa estava nitidamente mais especial do que as anteriores. Seria a saudade? O tempo longe? A ausência de sexo naquele período? Não sei dizer, só sei que estava tão gostoso, como se eu estivesse me masturbando durante as suas estocadas, porém, sem que a minha mão estivesse tocando a minha buceta. Transar com homem experiente, definitivamente, é outra coisa!
A música mudou. Agora era: “you should see me in a crow”.
A transa seguia a todo vapor, com ele acelerando e desacelerando em alguns momentos. De repente, se abaixou para nos beijarmos e depois deitou sua cabeça na direção do meu ombro direito, de modo que a minha cabeça também ficasse virada para seu braço direito. Na penumbra, tive uma visão sexy do seu braço tatuado, o que só realçou o meu tesão naquele momento!!
Na sequência beijei seu pescoço e novamente senti seu perfume, que era diferente dos que ele costuma usar. Aproveitei o momento para perguntar: “Perfume novo?” e ele, focado no vai e vem, me respondeu com apenas um aceno de cabeça, rs.
“Como você é gostosa *****”, ele repetia várias vezes.
De repente, saiu de dentro de mim, me deixando atônita com aquela abrupta interrupção .
– Por que parou??! Quer trocar de posição?
-Quero. [Pausa dramática enquanto decidia para qual] Quero você de quatro.
-Hummm.
Foi a minha vez de obedecer sem titubear.
Olha… dar de quatro já é gostoso, naquela noite então, estava ainda melhor! ?
Parecia que a batida da música estava sincronizada com cada bombada que ele me dava. Que delícia de transa! Só não gozei porque, infelizmente, o vibrador bom estava descarregado e a posição – com a cara socada na cama, só a bunda para cima e todo o tronco totalmente inclinado para baixo – não favorecia para que eu mesma me masturbasse.
Mas estava gostoso, muito gostoso! Cada bimbada era uma sensação diferente. O momento do seu orgasmo foi tão extasiante, que não me recordo se a música já tinha trocado para “Fetish” ou não.
Ele gozou, deixando todo o seu leitinho dentro de mim. ? Ainda quis continuar até que eu também gozasse, mas falei que podia relaxar, pois eu estava longe. Curti a transa em toda a sua essência, sem me preocupar com o meu ápice.
Me deitei, sem forças, como se eu tivesse vindo da guerra, e ele, sorrateiramente, se enfiou no meio das minhas pernas! Tentei contestar por conta do motivo de mais cedo, mas ele foi ardiloso e ficou ali, beijando as minhas coxas, como quem não quer nada, evoluindo depois para singelas lambidas no meu clitóris, até que abocanhou a minha buceta por completo. Isso que é homem! O tipo que nem se importa de chupar a sua xana depois de deixar ela toda gozada. ???
Eu estava longe, muito longe de alcançar o orgasmo, mas estava delicioso. Em algum momento começou a tocar “Shades Of Cool” e uma coisa eu tenho que te dizer, preste muita atenção: Toda mulher deve ser chupada ao som dessa música, pelo menos uma vez na vida!
Sua língua habilidosa, tinha velocidade e suavidade ao mesmo tempo. Que chupada… que música… que sensação… tudo estava perfeito!! Parecia que cada sinfonia casava exatamente com o prazer que eu estava sentindo. Quase gozei.
Passou para a próxima canção, que também era muito boa, e de novo quase atingi o orgasmo, ao som dela.“Feeling Good”, a versão do Avicii (não vou colocar aqui para não ficar muito vídeo junto), bem sugestiva a letra, “me sentindo bem”, era exatamente assim que eu me sentia naquele momento.
Suei muito nesse processo de quase gozar e não finalizar. Minhas pernas abertas encharcaram as costas dele. Não consegui gozar, o que foi estranho, visto que ele sempre consegue essa faceta (seu oral é mesmo dos Deuses), sei lá, de repente meu clitóris ficou sensível, como se eu tivesse gozado, sem eu ter chegado lá.
Contabilizando pelas sequências das músicas (tocaram três), foram em torno dez minutos sendo chupada com maestria. Sua língua devia já estar dormente, rs. Deitamos de conchinha.
– Não vai dormir, hein?! – Intimei.
– Por que não?
– Vamos voltar para o filme depois.
– Pensei que você fosse falar do segundo round…
– Humm pode ser também…
Daí começamos a papear e é tão gostoso conversar com ele. Tudo e qualquer coisa vira assunto, é fluido e fácil.
De repente, comentei que tinha ficado inspirada em escrever sobre essa nossa transa e quando quase levantei para rascunhar o texto (não queria perder o timing da inspiração, nem esquecer detalhes que estavam muito nítidos naquele momento), ele pediu: “Mas antes deixa eu entrar em você rapidinho?”
O danadinho rapidamente tinha ficado excitado, apenas por eu ter dito que gostei tanto da nossa transa, ao ponto de escrever sobre ela.
A essa altura eu tinha deixado de prestar atenção nas músicas que tocavam, mas, acredito que quando fomos para a segunda rodada de prazer, estava tocando: “Girls Just Wanna Have Some”.
Desta vez ele me pegou de bruços e eu peguei o vibrador (tinha um outro que não estava descarregado, um que não gosto tanto) e enquanto ele estocava, tentei ligar o aparelho, mas estava difícil a tarefa, sendo comida e balançada ao mesmo tempo, rs.
Enfim liguei, tentei ajustar a uma velocidade mais fraca (detesto vibrador que só tem velocidades rápidas e fortes, sem uma devagar para começar) e posicionei lá! Não podia perder a chance de também gozar naquela noite.
Novamente ele gozou antes de mim (minha xana realmente estava fazendo a difícil), mas continuou metendo devagar até que eu também chegasse lá.
Ahhh, gozar é bom demais, né?! Depois que alcancei, fiquei com o meu clitóris latejando após tantos alarmes falsos.
Como eu queria passar por aquela porta agora. Sentir seu olhar safado e carinhoso ao mesmo tempo, me olhando com imenso desejo, como se pudesse me guardar só para si.
Como eu queria abrir a sua braguilha agora, revelando aquela sua cueca branca para logo depois me deparar com seu membro rijo e pulsante. Sugá-lo de tal maneira que você quase exploda na minha boca.
Como eu queria ser delicadamente deitada na cama pelos seus braços musculosos, para então, logo depois, você descer com seus beijos pelo meu corpo, até chegar no meu tesouro escondido.
Como eu queria ser agraciada agora pelo seu oral. Aquele oral divino de quem já chupou muita buceta na vida. Você sabe que é muito bom nisso. É um dos seus maiores triunfos.
Mas sabe o que eu mais queria mesmo?? Te provocar! Te atiçar a entrar logo, quando ainda está me chupando. Você tenta me torturar, se negando ao meu chamado, quando, na verdade, está louco para matar a saudade dela por dentro também!
Como eu queria, nesse exato momento, o nosso papai e mamãe. A nossa troca de olhares tão intensa e profunda, quanto a profundidade pela qual você mergulha dentro de mim.
E como eu queria ver a sua carinha de prazer de quando está prestes a gozar. Seu aviso, seguido da expressão de dor. Mais do que isso, sentir você desabando por cima de mim depois de atingir o seu ápice. Amo fazer você gozar dentro.
Como eu queria inclusive repetir o que aconteceu naquela última vez… aquele momento mágico e não planejado em que chegamos lá juntos, exatamente no mesmo segundo.
Como eu queria me deparar com as suas mensagens de bom dia, boa tarde ou boa noite, ainda que enviadas num momento em que eu não possa te responder de imediato.
Eu quero. Mas querer não é poder… Querer é desejar e se planejar para um dia, enfim realizar.
Mas… eu te quero.
Pelado, descalço e duro. Naturalmente entregue e completamente despido.
O que eu gosto? Eu gosto de sexo. Mas, não é qualquer sexo, muito menos com qualquer pessoa. Talvez eu até goste de sexo mais do que a maioria das mulheres, afinal, não é à toa que escolhi trabalhar com isso. Mas, não me considero uma ninfomaníaca não, apenas uma mulher bem resolvida que sabe usufruir dos prazeres da profissão.
Gosto de sexo com homens carinhosos. Aquele tipo de homem que sutilmente apalpa os meus seios por cima da roupa, enquanto ainda estamos nos beijando. Se ele perceber, verá que ficarei levemente ofegante quando ele fizer isso, pois, surpreendentemente, tenho muito tesão nos meus seios. Adoro quando as minhas roupas vão sendo despidas calmamente, como se ele estivesse desembrulhando um presente. E confesso que sim, fico um pouco frustrada quando ele desabotoa meu sutiã antes mesmo de tirar a minha blusa, pois, caprichei na lingerie e ele sequer verá como aquele sutiã, escolhido a dedo, acomoda os meus seios. Agora, quando ele tira a minha blusa e se afasta ligeiramente para apreciar a visão dos meus seios decotados naquela lingerie, fico ainda mais excitada só por sentir sobre a minha pele o seu olhar lascivo carregado de desejo, louco pelo que está por vir.
Gosto de sexo com homens que valorizam uma boa preliminar. E confesso que fico ainda mais louca de tesão se ele me chupar primeiro. Sou puta, mas, também sou mulher e qual mulher não gosta de ser tratada como uma princesa, até mesmo na cama? Entendo que alguns tem nojinho, por achar que uma buceta que recebe muitos paus não é digna de ser tocada pela sua língua, mas, meu rapaz… a buceta de uma puta é muito mais bem cuidada que a de uma mulher comum. Pode ter certeza disso. Justamente por ela receber muitos paus, grandes, pequenos, grossos, finos, retos e tortos que precisa estar sempre impecável, é o nosso ganha pão.
Gosto de sexo com homens que não ficam igual estátuas quando estão sendo chupados. Se já é gostoso ouvi-lo gemer ou de vez em quando soltar algum elogio ao carinho que estou fazendo nele, é ainda mais delicioso quando ele acaricia meus cabelos enquanto eu faço. É como se ele dissesse: “Boa menina, continue assim”. Me sinto ainda mais motivada a continuar com aquele boquete maravilhoso.
Gosto de sexo com homens que me viram de bruços e me chupam tanto na frente quanto atrás, mas, que o faça sem segundas intenções de ser presenteado com um sexo anal. Gosto de ser virada do avesso de uma maneira carinhosa, não violenta. E por falar em violência… confesso que também gosto de sexo com pegada. Pegada no pescoço então, me alucina. Se em algum momento ele começar a meter forte e combinar essa velocidade com uma apertada sutil no meu pescoço, minha buceta encharcará ainda mais. Gosto de todas as instâncias sexuais, porém devidamente dosadas e não exageradas.
Também gosto de sexo com porra jorrando. Na boca, na cara e principalmente lá dentro. Ainda que eu não possa fazer isso com qualquer pessoa, não quer dizer que eu não aprecie o contato com aquele líquido quente, grudento e branquinho. Aliás, toda mulher merece ter um pau amigo confiável para fazer isso de vez em quando. Senti-lo gozar no seu clitóris quando estão apenas roçando também é de levar qualquer uma ao céu. Aproveite que ele ainda está duro e deixe escorregar para dentro todo melado mesmo. A transa deve durar aí pelo menos uns trinta segundos antes dele precisar se recompor.
Sexo é mesmo muito bom. E é uma pena que ainda seja um tabu. Como também é uma pena que nem todos o vejam com olhos de prazer, como de fato ele é. É uma pena que muitas mulheres ainda não saibam o que é gozar. É uma pena que ainda existam homens na casa dos vinte ou trinta virgens. É uma pena que nem todo mundo tenha tido a oportunidade de ter a melhor transa da sua vida. É uma pena que algumas pessoas tenham se acomodado com o que conhecem sobre o sexo, ainda que não considerem tal conhecimento satisfatório, ao invés de saírem transando mais por aí. E para todas aquelas outras pessoas que querem descobrir o quão gostoso e transformador o sexo pode ser, estarei aqui, disposta e honrada em fazer parte do seu prazer.
Vou lhes contar uma história intrigante. Porém, não se enganem, não será um romance. Até poderia ser, pois o amor rende relatos interessantes, só que hoje será sobre uma relação ardente entre dois amantes. Que homem. Desses que conseguem te conquistar desde a primeira chupada. Isso mesmo, chupada. Pensou que eu diria desde a primeira olhada?
Eu baguncei com a sua vida, assim como ele bagunçou com a minha. Seguimos juntos nessa lida, sem sabermos qual será a nossa saída. Interessante, de fato um homem muito interessante. Desses que conseguem ser extremamente excitantes. Reunindo numa só pessoa todas as qualidades sexuais que considero importantes.
Dezenas de mulheres sabem como é raro encontrar tanta compatibilidade. Uma relação é mais que afinidades, envolve também sexualidade. Beijo, chupada, pau e pegada, são as quatro vertentes que te deixam desarmada. E se ele for bom em cada uma delas, se prepare para viciar mais que Nutella. Beijo bom, chupada boa, pau gostoso e sexo incrível? Esse é o tal pacote completo que está difícil. Máquina do sexo? Não, isso seria muito complexo. Prefiro dizer máquina sensual de prazer, aquela que te faz enlouquecer.
Romance é legal, mas o ato sexual é ainda mais especial. Principalmente se a transa for ao natural. É o ápice da intimidade e confiança, como se coreografassem a mesma dança. Você se entrega e o outro se deixa entregar a um momento que mais tarde te fará pensar. Quando as sensações forem realçadas, você não vai querer saber de mais nada. Tudo ficará mais intenso e profundo, transformando em coisa de outro mundo, todo aquele prazer mútuo que estão vivendo juntos.
Olho ele me tocando com a sua língua e logo imagino me cutucando com a cabecinha. Eu deveria saber aproveitar melhor cada sensação, mas é muita excitação, não consigo controlar o meu tesão. Senti-lo entrando dentro de mim é algo inexplicável. Nossa disposição é mesmo inesgotável. Tão exato quanto atingir uma variável. Tão gostoso ainda que não tenhamos chegado ao orgasmo. É como se não existisse vida fora daquele quarto. Por algumas horas só consigo focar nele. Contas para pagar? Textos para decorar? Livros para estudar? Compromissos para honrar? Nada me importa, só quero gozar. Naquele momento só tenho olhos para ele e ele para mim. A paixão é mesmo assim. Intensa como se não houvesse um fim.
Foda-se que a nossa vida não é aquela. Paralelamente serei a sua branquela. E daí que vai demorar um tempo para me reencontrar? Não pensemos nisso e só vamos aproveitar. É o proibido que eleva a nossa libido. Então continue assim, seja um bom menino. Sexo casual é uma coisa que nunca sai de moda. Mas como poderia se é uma coisa tão gostosa? Então lá estava eu indo ao seu encontro mais uma vez, toda animada na maior altivez. Naquela expectativa pelo que me aguardaria, pois já te conhecia e sabia que não me decepcionaria. É muito mágico quando ele me possui por inteira, ahhhh como eu adoro ser a sua ninfeta.
Preliminares. Carregada de olhares complementares e mensagens subliminares. Ele começa roçando despretensiosamente na minha buceta, como se não quisesse enfiar muito mais que só a cabeça. Fica naquilo só para me provocar, igual quando cavalgo sem freios querendo fazer ele gozar. Uma explosão gostosa que ainda não pude sentir, ahh como eu quero o seu líquido quentinho dentro de mim. O que não quer dizer que o seu gostinho ainda não conheci. Certa vez ele tentou me avisar, mas ignorei e só fiz continuar. Com um sabor diferente de tudo que eu já tinha experimentado, enquanto descia pela minha garganta, ele ficava ainda mais encantado.
Você sabia que a paixão costuma ser mais arrebatadora que o amor? Estou falando sério, não se trata de um rumor. Enquanto o amor te tranquiliza e consola, a paixão te agita e desola. Paixão pode virar amor em algum momento ou ser confundida e morrer sem ressarcimento. Pode acontecer de acabar, mas nisso não quero pensar. Gosto de idealizar que eternamente irá durar, porque a paixão chega sem avisar. Te queima até arder e quando menos se espera já não aquece mais você.
De repente lá estava eu, deitada ao seu lado sem um pingo de sono, enquanto você dormia profundamente. Tão profundo, como se estivesse dormindo há horas e não acabado de deitar há dois minutos. Incrível como o sono pode ser altamente rápido e poderoso.
Comecei a olhá-lo, assisti-lo enquanto dormia lindamente e vários pensamentos positivos vieram à minha cabeça, como se o universo estivesse me dizendo que aquele momento era o melhor que eu estava vivendo.
O melhor… mas que poderia se tornar ainda mais interessante. Comecei então a lhe fazer carinhos no rosto, ainda que você estivesse tão longe que sequer sentisse. Às vezes você se mexia, como se a minha mão fosse um mosquito querendo te atazanar, mas meus dedos continuaram insistindo, pois sou teimosa e você iria receber os meus carinhos sim!
Em certo momento, percebi que quando eu deslizava os dedos lentamente indo da sua bochecha para a orelha, seu pau piscava. Precisou umas três piscadelas para eu entender do que se tratava. Meu carinho em sua orelha inconscientemente estava te excitando?
Aproximei mais o meu corpo do seu e senti mais algumas vezes para ter certeza. Sim. Mesmo dormindo, você estava ficando excitado comigo de alguma maneira. E a mesma mão que antes estava lhe fazendo carícias no rosto, agora descia cuidadosamente para seu pau, iniciando uma delicada masturbação, subindo e descendo com a sua pele peniana.
Sua respiração ficou sutilmente ofegante. Você deveria estar sentindo aquele prazer, sem saber de onde exatamente ele vinha. Continuei masturbando, pensando se conseguiria te fazer gozar assim, até que tive uma ideia ainda melhor. Você estava deitado de lado, virado para mim. Coloquei minhas duas pernas por cima de você, como se eu estivesse sentada de lado no seu colo, só que ainda deitada. Essa posição eu costumo chamar de “ladinho meio de frente”. Eu estava de camisola e com calcinha, que a deslizei gentilmente pelas minhas pernas, com movimentos leves para não te acordar.
Posicionei seu membro rijo e apetitoso na minha entrada, mas não ia empurrar, pois fiquei um pouco confusa se aquilo seria estupro, já que você estava inconsciente. Porém, surpreendentemente, quando seu pau encostou no portal do paraíso, seu braço que estava livre do colchão, me enlaçou pelas costas e pressionaram meu quadril na sua direção. Pensei que você havia despertado, mas seus olhos continuavam fechados. Seria você um sonâmbulo? Ou estava acordado mas, com os olhos muito pesados para abri-los? Bom… acordado ou não, aquilo já não seria mais um estupro, uma vez que você que me puxou para si. Permiti, então, a sua entrada sem medo.
Ahhhh… que delícia te sentir pela quarta vez naquela noite. Meus movimentos eram auxiliados pelos seus, que, mesmo “dormindo”, se movimentava com a mesma feracidade que o meu. Após um tempo curtindo aquela sensação maravilhosa do entra e sai, que só quem transa também sabe, foi inevitável não levar a minha mão para aquela parte do corpo da mulher que torna tudo ainda mais gostoso.
Meu clitóris. Meu grande e safado amigo, aquele que me garantiu o apelido de Linguaruda. Demorei a ir para você, pois sabia que quando eu fosse, aquela brincadeira acabaria rapidamente. Do jeito que você estava, me faria gozar em pouquíssimo tempo. Não me equivoquei, definitivamente conheço muito bem o meu corpo. Em menos de dois minutos gozei tão gostoso, como se fosse a nossa primeira vez. “Que delícia”, você deixou escapar ainda de olhos fechados, ao perceber que aquele tinha sido o meu grande momento.
Me forcei a sair do êxtase em que me encontrava, focada em te fazer passar pelo mesmo. Retomei os movimentos freneticamente. Porém, fui percebendo que lhe faltava algo que eu não estava conseguindo alcançar com nossos corpos daquele jeito. Então, rapidamente virei o meu corpo, sem que você saísse de dentro de mim, indo para cima de você, com minha bunda virada para ti. Ainda que você continuasse de olhos fechados e não a estivesse vendo, suas mãos podiam senti-las, ao que você movimentava o meu quadril para frente e para trás, daquele jeito colado, com meu clitóris roçando na sua pele.
Confesso que nessa transa você me deu mais trabalho do que eu esperava, mas era a quarta gozada da noite e você estava dormindo, vamos lhe dar um desconto. Minha respiração foi ficando cada vez mais ofegante, tanto quanto a sua, ao que seu clímax se aproximava e contra o meu cansaço eu lutava. E então chegou o seu momento…
Transar para mim é igual comer um doce muito gostoso. Enquanto você o mastiga e saboreia o seu gosto, você está passando pelo mesmo processo do vai e vem da penetração. Aqueles movimentos te permite saborear o corpo do outro. Assim como uma mastigação em que você sobe e desce com o seu maxilar, usufrui daquilo que está dentro de você. Você pode comer rápido como um esfomeado, ou mastigar devagar para que aquilo dure mais um pouco.
Gozar, pode ser comparado ao processo de engolir um alimento. Ainda que o prazer de um seja absurdamente maior que o outro. Pensemos na comparação de maneira mais técnica. É o desfecho de tudo aquilo. A conclusão daquele processo. Não dizem que o “durante” de uma transa, pode ser mais gostoso do que o orgasmo em si? Pois então, comer algo gostoso também. O momento de saborear é mais aproveitado do que o seu desfecho.
E assim foi a nossa transa. Quando você gozou, acabou aquele momento de frenesi. Mas não foi um daqueles finais que você lamenta ter acabado ou que fica triste porque acabou. É como a conclusão de um ciclo. Você voltaria a dormir lindamente e eu, agora mais exausta, dormiria com a mesma facilidade que você, levando para o meu subconsciente a lembrança do que acabara de sentir.
Chegamos então a terceira e última parte dessa aventura sexual à bordo da MSC Seaview, durante as minhas férias em janeiro!
Podemos dizer que além de erótico foi também um pouco cômico, o que está bom também, pois adoro uma comédia rs. ?
Aos que gostarem, que até mesmo rirem ou se excitarem durante a narração, os convido a comentarem as suas impressões aqui depois. É sempre muito bom saber o que vocês estão achando das coisas que estou postando. (Alterei o tema do blog, agora os comentários ficam mais visíveis ?).
PS.: O vídeo abaixo também está disponível direto no meu canal: Diário da Sara Müller (os inscritos foram zerados, pois precisei criar um novo canal, já que o anterior foi banido por conta dos meus vídeos sensuais. ? Então se inscreve lá de novo!! ?)
Agora é só dar play! ??
Para quem ainda não leu as demais partes, só clicar abaixo:
Lá estava eu, outra vez na mesma balada da noite anterior. Ouvindo exatamente as mesmas músicas (a propósito, deixo aqui uma pequena crítica para a MSC: poderiam diversificar melhor aquela playlist. Sempre as MESMAS músicas, todas as noites – não é atoa que voltei sabendo de cór a letra daqueles funks ? -), dançando com as mesmas pessoas (eu e as meninas gritávamos toda vez que nos reencontrávamos, já que não tinha como marcar nada efetivo com a internet complicada a bordo) e bebendo o mesmo drink que sempre me apetece (caipiroska).
A boa notícia é que, diferente da noite anterior, desta vez eu estava mais animada e disposta. ? Dançava com as meninas na maior empolgação e, sinceramente falando, nem lembrava da existência do Juninho, até que ele apareceu, novamente dando em cima de mim. ?
Mais uma vez lhe dei uma esnobada daquelas e nesse meio tempo ele se ausentou. Uma das minhas mais novas amigas me confidenciou que já tinha o visto naquela mesma noite com outra menina antes de eu chegar, o que não me surpreendeu em nada, mulherengo do jeito que ele é, já era de se esperar.
Quando ele veio tentar flertar comigo novamente, usei essa informação a meu favor e lhe dispensei com a desculpa que não estava afim de pegar boqueira. Ele pareceu vencido e se ausentou outra vez.
Contudo, nesta noite eu me contrariei. ??♀️ Após mais umas bebidinhas, fiquei com vontade de beijar alguém e, ao contrário de um certo alguém que queria passar o rodo em todo mundo, eu preferia que fosse com alguém que eu já “conhecia”. Então comecei a procurá-lo e adivinhem só? O encontrei dando ideia em mais duas meninas, é claro. ?
Cheguei chegando como se já fosse íntima dele (querendo ou não eu até era, mais do que elas pelo menos), o repreendendo, em tom de brincadeira, por já estar xavecando outras. Ele fingiu demência. Nisso as meninas saíram fora e me senti naquelas cenas de filmes em que quando uma chega causando, as outras, por não quererem confusão, saem sem dizer uma palavra. ?
Assim que elas nos deixaram a sós, ele sorrateiramente me enlaçou em seus braços e lascou-me aquele beijo. ? Eu já estava animadinha por conta da bebida, então não precisou de muito para que abandonássemos a balada e seguíssemos para a sua cabine. ?
Confesso que eu estava muito bêbada e percebia-se que ele também, o que tornou o momento a seguir ainda mais emocionante! ✨ E mesmo alcoolizada, me lembro de cada ínfimo detalhe… que delícia de noite! ?
Lá estava eu, em uma das baladas disponíveis a bordo, situada num ambiente conhecido como “Garagem”, com sua decoração colorida e americanizada que nos remetia aos anos 90. O DJ ficava dentro de um carro parecido com aqueles de parque de diversão, também havia algumas mesas altas pelos cantos e um balcão enorme onde pedíamos as bebidas.
Eu já havia feito amizade com três meninas (impressionante como é fácil se enturmar a bordo), todas menores de idade (16 e 17 anos), que se espantaram quando revelei não ter a mesma idade que elas rs. Nessa primeira noite eu não estava muito animada, talvez só não estivesse bêbada o suficiente, o que fez com que eu não me interessasse quando eles se aproximaram de mim.
Vou chamá-los de Juninho e Betinho, já que, posteriormente, se apresentaram com nomes no diminutivo rs. O Betinho passou por mim primeiro e pegou na minha mão. Lhe dei uma olhada, até que era bonito, mas esnobei. Não estava na vibe de ficar com alguém, então me desvencilhei da sua mão e continuei dançando como se nada tivesse acontecido. Ele foi embora.
Passados alguns minutos, veio então o Juninho, mais bonito que o anterior, com uma tentativa de aproximação similar. Pegou na minha mão, novamente me esquivei, mas ao contrário do Betinho, ele foi mais insistente. A princípio pareceu que acatou a minha vontade e foi embora. Olhei para trás, para checar se ele tinha ido mesmo, e me surpreendi ao vê-lo conversando com o Betinho. Os dois me fitavam.
Continuei dançando com as meninas, até que, após um tempo, o Juninho deu o ar da graça novamente. Tentei ignorá-lo mais uma vez, mas ele já chegou todo sorridente perguntando o meu nome e fiquei sem graça de ser mal educada. Lhe respondi e perguntei o dele também. Daí dançamos juntos a música que estava tocando (não lembro qual era).
Totalmente xavequeiro, perguntou se eu já tinha ficado com um baiano antes e mediante a minha negativa, disse que toda mulher depois que fica com um nunca mais esquece. Dei risada do seu jeito convencido e não me convenceu. Me disse que o Betinho era seu irmão, mas depois o peguei na mentira e descobri que o título de irmão era apenas simbólico por serem grandes amigos.
Dançou comigo à noite inteira, mas não ficou o tempo inteiro do meu lado, o que apreciei, pois não queria ninguém no meu encalço. Ele ia e voltava. Ora dançava com seu amigo, ora sumia e depois reaparecia de novo.
Após muitas investidas, fui vencida pelo cansaço e deixei que me beijasse. Seu beijo encaixou legal, mas não me deixou excitada, pois como falei, não estava muito animada e isso se aplicava a tudo. Nem a balada estava me agradando muito naquela noite. Tocava uns funks da moda que eu não conhecia direito (mas que voltei sabendo as letras de cór kkkk), além de não conseguir acompanhar o requebra da mulherada. (Sou mais do rock’n roll.)
Enfim, eu tinha curtido o beijo dele, mas sinceramente falando, estava cagando pra ele. Conhecia bem o seu tipinho. Aquele que se acha o rei da balada, o gostosão, que quer passar o rodo em todas as mulheres presentes e eu não queria ser só mais uma na sua cama.
Ele me arrastou para uma área mais privativa e tentou me seduzir com um papo de “quero deixar você louca, molhadinha”, além de, ousadamente, tentar enfiar o dedo na minha calcinha, que sabiamente não deixei. Sei lá eu onde ele esteve com aquele dedo cheio de micróbios.
Nisso fui salva pelo gongo e as meninas estavam de partida. Aproveitei a deixa e falei que ia com elas. Ele tentou fazer com que eu ficasse, mas sou dura na queda e fui embora um tanto aliviada por me livrar dele. Lhe ofereci o meu número de telefone como prêmio de consolação, que obviamente não diminuiu a sua frustração. Certeza que na minha ausência ele continuaria a sua busca e tentaria levar outra para a sua cabine.