Delírios de Tesão

De repente ela acordou numa cama. Cheia de tesão e estava acompanhada. Começou as atividades sexuais com um cara que ela não conhecia. Preliminares, o colocou para chupá-la. Era um quarto vazio, sob uma luz amarela e só existia a cama e uma música de fundo que ela ouvia só na sua cabeça. Rihanna talvez? “Umbrella”? A melodia era tão nítida como se fosse real. Começou a transar com o cara e em pouco tempo ela já estava quase gozando, sem nem se masturbar, só podia ser um devaneio mesmo. 

De repente a transa com ele ficou sem graça e ela saiu do quarto pelada, como se buscasse uma nova vítima. Andou por um corredor, encontrou uma escada que dava num portão. Sabe aqueles portões vazados? Do tipo que você consegue ver do outro lado dele? Usados em quintal? Ela avistou mais alguns homens do outro lado deste portão e conforme se aproximava, os rostos ganhavam nitidez ou não, aquele típico sonho em que ora está nítido, ora sem foco. 
 
Conforme se aproximava de um deles, já se preparou para atacar, mas o cara não entrou na brincadeira, devia estar atrasado para ir trabalhar. Se foi, de repente não estava mais ali. Ela decidiu voltar para aqueles corredores, subiu novamente as escadas e se encontrou na mesma localização que estava até poucos minutos atrás. Um extenso corredor repleto de muitas portas, iluminado pela luz nublada do dia, que vazava pelas janelas.
 
Bateu numa porta qualquer e dela saiu um homem bem mais velho e não tão atraente. Ele estava pelado e ela, com muito tesão, decidiu ignorar a sua aparência e começou a seduzi-lo, mas ele estava tenso, pois sua mulher estava dentro de casa e poderia flagrá-los naquela indecência na porta. Ela não se importou e continuou seduzindo, beijando a sua boca, até que passou a mão pelo seu pau e notou que continuava mole e pequeno. Ele sequer conseguiu ficar ereto, de tão espantado. Ela abandonou o medroso e foi bater em outra porta. 
 
Nessa encontrou um outro cara qualquer. Estava sozinho, quase pelado, assistindo televisão. Já foi entrando e aquela porta de entrada deu numa suíte super simples, não era um apartamento inteiro como ela pensava. Sem muita introdução já começaram as preliminares com o tal estranho, que estranhamente deu uma cambalhota e já caiu com o pau na direção da boca dela. Que ela interceptou, o segurando numa punheta. Como se fosse um 69, só que com ele por cima. De repente ele começou a chupar sua buceta, mas quando chegou o momento dela também chupar o pau dele, deu apenas uma bocada e já quis ir embora. O pau dele tinha um gosto esquisito. 
 
Tentou se desvencilhar, mas o cara não deixou que ela partisse. A colocou de quatro e começou a meter sem pedir permissão. O que poderia ser visto como um estupro, de repente lhe deu o maior tesão. Ao mesmo tempo que aquilo parecia real, ela tinha consciência de que estava segura dentro de um sonho e quase, quase gozou dormindo.
 
Aquela pegada bruta, sedenta por prazer, deu um tesão enorme que os demais personagens do sonho não tinham alcançado. Ao mesmo tempo que ela estava prestes a gozar com aquela transa que só acontecia na sua cabeça enquanto dormia, a consciência de que era um sonho também a impedia. Foi muito louco.
 
Por um instante, enquanto aquele cara imaginário fincava com raiva e com força, ela sentiu o gozo chegando tão perto, que pela primeira vez se ouviu gemendo em seu imaginário. “Não acredito que vou gozar dormindo, sem estar me masturbando”, ela pensou aturdida, enquanto mesclava entre sonho e realidade. Chegou muito perto e regressou. Tentou se masturbar de verdade enquanto dormia, mas a sensação do real não era tão gostosa quanto do imaginário. Desistiu e continuou seguindo naquele sonho maluco. 
 
De repente não estava mais no quarto dele, novamente andava atônita pelos corredores, em busca de mais sexo, num ciclo em que ela era a única mulher existente. Com qualquer homem que topasse já iniciava a sua sedução, como se fosse uma ninfomaníaca em extinção.
 
Desta vez a música que tocava nitidamente em sua cabeça era “The End” do JPLOND. O ciclo de transar com estranhos recomeçou, no entanto, quando despertou, ela só lembrava dessa primeira rodada. Acordou excitada e antes de pegar o seu massageador para finalizar o que não conseguiu dormindo, decidiu primeiro escrever sobre essa aventura noturna que tinha vivido. 
 
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Devaneios da mente de uma garota de programa

Aproveito para deixar aqui a minha playlist “Músicas Sensuais” disponível no Spotify. Só clicar aqui.

Qual a sua análise desse sonho maluco? Rs.

 

Do Romance à Safadeza

Sara Müller

Estávamos assistindo a mais um filme juntos. Desta vez um romance, indicado por mim, em que a protagonista, por acaso, também se chamava Sara. Numa cena em que a Sara está prestes a transar com o Derek – seu par romântico no filme, este homem, sentado ao meu lado no sofá, deixa escapar que entre nós tem mais alguém safado.

Perguntei “quem?” e ele respondeu que era ele mesmo, quando deu a entender que se referia a mim, rs. Retruquei que eu não estava vendo ninguém safado ali, pois, ele estava parado, e ele treplicou que, pelo contrário, estava passando a mão na minha perna o filme inteiro. Dito isso, começamos a nos beijar. Um beijo sensual e com desejo, de quem estava há uma semana sem transar. 

A essa altura já tínhamos pausado o filme e antes que os beijos ficassem mais intensos, eu quis interromper para colocar uma música. Sou apaixonada em fazer coisas com trilha sonora de fundo e já sabia qual seria a perfeita para aquele momento!

Rapidamente conectei meu celular na minha caixinha que não necessita ser ligada, ativa no exato momento em que eu conecto o bluetooth, me poupando assim o trabalho de ir até ela, e entrei na minha playlist: “Músicas Sensuais” do Spotify. Escolhi a opção “aleatório” e deixei que o universo conduzisse os nossos ouvidos. ? 

A primeira que veio foi “Lowkey”. Não poderia ter sido escolha melhor!

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Os beijos foram se intensificando e dali a pouco falei de irmos para o quarto – a cama dele é incrivelmente gostosa e confortável – , como sempre que eu sugiro algo, felizmente, ele nunca recusa, seguimos para aquele móvel, que sempre nos remete a uma transa.

Continuamos nos amassando ainda de pé, até que ele fez aquele movimento de tirar os meus óculos por cima. “Que saudade de tirar os seus óculos assim”, ele soltou. Aproveitando a leva de retiradas de peças, também tirei a camisola felpuda que eu vestia – sim, estava bastante frio – e ele entrou na brincadeira, despindo sua camiseta logo depois de mim.

Seguimos com os amassos e enquanto um alisava e beijava simultaneamente o corpo do outro, tive uma reflexão momentânea de que o sexo, nada mais é do que agradar o outro, ao mesmo tempo em que você também é agradado. É uma troca muito gostosa e, dependendo do jeito do seu parceiro, a experiência fica mais prazerosa ainda!

E este parceiro é carinhoso. Muito carinhoso. Nossas bocas escorregaram de uma da outra em direção aos nossos corpos. No começo estava assim, uma troca equilibrada de carinhos, eu beijava e chupava seu pescoço, enquanto ele fazia o mesmo com o meu.

Até que ele se apossou de mim, de modo que eu não conseguisse mais retribuir nada e ficasse somente recebendo. Virei a cabeça (e os olhos) para cima, enquanto ele devorava o meu pescoço com romance e safadeza nos níveis certos. “Que homem carinhoso”, pensei comigo.

De repente, começou a tocar “Gangsta” da Kehlani…

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Antes que ele descesse para os meus seios, eu já estava com saudade de beijá-lo e o intimei para que voltasse para os meus lábios. “Também quero essa boca!”, brinquei. Que beijo bom. Mais beijos, depois, inevitavelmente, ele desceu para os meus seios.

Soltei um “que homem carinhoso” e logo mais tentei jogá-lo na cama. Só tentei mesmo, pois ele foi mais esperto e meu deu um “olé”, fazendo com que eu fosse jogada ao invés dele. “Carinhoso e teimoso”, soltei contrariada.

Se deitou por cima de mim e continuou me beijando. Nesse momento começou a tocar “Needed Me” da Rihanna. As músicas estavam se encaixando com cada instante em que se apresentavam. Que delícia, amo trilhas sonoras! 

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Ele quis descer para me chupar, mas, o interceptei. Estava saindo de um período menstrual e não me sentia totalmente confiante do seu término. Mesmo assim, tirei a minha calcinha, o que lhe causou uma confusão de entendimento na hora.

– Vai tirar a calcinha?

– Sim, falei pra você que não estou confortável de você chupar, mas podemos transar!

Vocês acreditam que quando recusei o seu oral, ele tinha entendido que, além de tudo, não íamos poder transar?? ? Daí abriu aquele sorrisão de criança quando descobre um doce escondido e tirou a sua cueca também!

Mas antes que tentasse fazer alguma coisa, avisei que eu sim iria chupá-lo! E como eu sei que ele adora ser chupado, obviamente, não me contestou em nenhum momento, hehe.

Como sempre faço, subi em cima dele e o beijei na boca, para aos poucos ir descendo até lá embaixo. Dos lábios escorreguei para seu pescoço, depois peitoral, barriga e sem muitas delongas, com pressa em senti-lo na minha boca, cheguei no paraíso.

E a música mudou de novo, desta vez, “Earned It”.

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Iniciei pelas bolas, ao mesmo tempo em que ele, com delicadeza, pegou uma das minhas mãos e a levou até seu pau, me relembrando do que ele gosta. Ele adora que eu bato uma pra ele, enquanto chupo suas bolas. Assim o fiz e me deliciei com seus gemidos que, desta vez, ocorriam com bem menos intervalos que o habitual.  

Eu realmente estava com pressa para senti-lo na boca, então não fiquei muito tempo nas bolas como costumo fazer. Chupei cada uma caprichosamente, mas não revezei. Da primeira fui para a segunda e então subi para seu pau, que já me aguardava todo babado.

Chupei vigorosamente, combinando com a punheta que ainda lhe fazia. Comecei numa velocidade amena, até que acelerei, acelerei ainda mais e só parei quando ele disse: “Vem cá, deixa eu te comer um pouquinho”. Enfiei seu pau ainda mais fundo na minha garganta para fechar o oral com aquela bela babada e fui me posicionado por cima dele. 

– Posso te pedir um favor? – Ele perguntou misterioso. 

– Claro! 

– Usa ele pra se masturbar primeiro. 

O safadinho queria que eu roçasse o seu pau no meu clitóris, de modo que naturalmente escorregasse para dentro depois. E como se tivesse sido cronometrado, acreditem ou não, nesse exato momento começou uma outra música, abrindo aquela transa com estilo, ao som de “Hands To Myself”.

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Comecei a sentar devagar, deixando que ele entrasse por inteiro primeiro. Mas estava um pouco desconfortável, parecia que após uma semana sem sexo, eu era virgem de novo. Pedi que viesse por cima e ele obedeceu, sem nem titubear.

Não sei como explicar, mas aquela transa estava nitidamente mais especial do que as anteriores. Seria a saudade? O tempo longe? A ausência de sexo naquele período? Não sei dizer, só sei que estava tão gostoso, como se eu estivesse me masturbando durante as suas estocadas, porém, sem que a minha mão estivesse tocando a minha buceta. Transar com homem experiente, definitivamente, é outra coisa!

A música mudou. Agora era: “you should see me in a crow”.

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A transa seguia a todo vapor, com ele acelerando e desacelerando em alguns momentos. De repente, se abaixou para nos beijarmos e depois deitou sua cabeça na direção do meu ombro direito, de modo que a minha cabeça também ficasse virada para seu braço direito. Na penumbra, tive uma visão sexy do seu braço tatuado, o que só realçou o meu tesão naquele momento!!

Na sequência beijei seu pescoço e novamente senti seu perfume, que era diferente dos que ele costuma usar. Aproveitei o momento para perguntar: “Perfume novo?” e ele, focado no vai e vem, me respondeu com apenas um aceno de cabeça, rs.

“Como você é gostosa *****”, ele repetia várias vezes.

De repente, saiu de dentro de mim, me deixando atônita com aquela abrupta interrupção

– Por que parou??! Quer trocar de posição? 

-Quero. [Pausa dramática enquanto decidia para qual] Quero você de quatro. 

-Hummm. 

Foi a minha vez de obedecer sem titubear.  

Olha… dar de quatro já é gostoso, naquela noite então, estava ainda melhor! ?

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Parecia que a batida da música estava sincronizada com cada bombada que ele me dava. Que delícia de transa! Só não gozei porque, infelizmente, o vibrador bom estava descarregado e a posição – com a cara socada na cama, só a bunda para cima e todo o tronco totalmente inclinado para baixo – não favorecia para que eu mesma me masturbasse.

Mas estava gostoso, muito gostoso! Cada bimbada era uma sensação diferente. O momento do seu orgasmo foi tão extasiante, que não me recordo se a música já tinha trocado para “Fetish” ou não.

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Ele gozou, deixando todo o seu leitinho dentro de mim. ? Ainda quis continuar até que eu também gozasse, mas falei que podia relaxar, pois eu estava longe. Curti a transa em toda a sua essência, sem me preocupar com o meu ápice.

Me deitei, sem forças, como se eu tivesse vindo da guerra, e ele, sorrateiramente, se enfiou no meio das minhas pernas! Tentei contestar por conta do motivo de mais cedo, mas ele foi ardiloso e ficou ali, beijando as minhas coxas, como quem não quer nada, evoluindo depois para singelas lambidas no meu clitóris, até que abocanhou a minha buceta por completo. Isso que é homem! O tipo que nem se importa de chupar a sua xana depois de deixar ela toda gozada. ???

Eu estava longe, muito longe de alcançar o orgasmo, mas estava delicioso. Em algum momento começou a tocar “Shades Of Cool” e uma coisa eu tenho que te dizer, preste muita atenção: Toda mulher deve ser chupada ao som dessa música, pelo menos uma vez na vida! 

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Sua língua habilidosa, tinha velocidade e suavidade ao mesmo tempo. Que chupada… que música… que sensação… tudo estava perfeito!! Parecia que cada sinfonia casava exatamente com o prazer que eu estava sentindo. Quase gozei.

Passou para a próxima canção, que também era muito boa, e de novo quase atingi o orgasmo, ao som dela.“Feeling Good”, a versão do Avicii (não vou colocar aqui para não ficar muito vídeo junto), bem sugestiva a letra, “me sentindo bem”, era exatamente assim que eu me sentia naquele momento.

Suei muito nesse processo de quase gozar e não finalizar. Minhas pernas abertas encharcaram as costas dele. Não consegui gozar, o que foi estranho, visto que ele sempre consegue essa faceta (seu oral é mesmo dos Deuses), sei lá, de repente meu clitóris ficou sensível, como se eu tivesse gozado, sem eu ter chegado lá.

Contabilizando pelas sequências das músicas (tocaram três), foram em torno dez minutos sendo chupada com maestria. Sua língua devia já estar dormente, rs. Deitamos de conchinha.

– Não vai dormir, hein?! – Intimei.

– Por que não?

– Vamos voltar para o filme depois.

– Pensei que você fosse falar do segundo round…

– Humm pode ser também…

Daí começamos a papear e é tão gostoso conversar com ele. Tudo e qualquer coisa vira assunto, é fluido e fácil.

De repente, comentei que tinha ficado inspirada em escrever sobre essa nossa transa e quando quase levantei para rascunhar o texto (não queria perder o timing da inspiração, nem esquecer detalhes que estavam muito nítidos naquele momento), ele pediu: “Mas antes deixa eu entrar em você rapidinho?”

O danadinho rapidamente tinha ficado excitado, apenas por eu ter dito que gostei tanto da nossa transa, ao ponto de escrever sobre ela.

A essa altura eu tinha deixado de prestar atenção nas músicas que tocavam, mas, acredito que quando fomos para a segunda rodada de prazer, estava tocando: “Girls Just Wanna Have Some”.

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Desta vez ele me pegou de bruços e eu peguei o vibrador (tinha um outro que não estava descarregado, um que não gosto tanto) e enquanto ele estocava, tentei ligar o aparelho, mas estava difícil a tarefa, sendo comida e balançada ao mesmo tempo, rs.

Enfim liguei, tentei ajustar a uma velocidade mais fraca (detesto vibrador que só tem velocidades rápidas e fortes, sem uma devagar para começar) e posicionei lá! Não podia perder a chance de também gozar naquela noite.

Novamente ele gozou antes de mim (minha xana realmente estava fazendo a difícil), mas continuou metendo devagar até que eu também chegasse lá.

Ahhh, gozar é bom demais, né?! Depois que alcancei, fiquei com o meu clitóris latejando após tantos alarmes falsos.

Sara Müller

Prazer Noturno

De repente lá estava eu, deitada ao seu lado sem um pingo de sono, enquanto você dormia profundamente. Tão profundo, como se estivesse dormindo há horas e não acabado de deitar há dois minutos. Incrível como o sono pode ser altamente rápido e poderoso. 

Comecei a olhá-lo, assisti-lo enquanto dormia lindamente e vários pensamentos positivos vieram à minha cabeça, como se o universo estivesse me dizendo que aquele momento era o melhor que eu estava vivendo. 

O melhor… mas que poderia se tornar ainda mais interessante. Comecei então a lhe fazer carinhos no rosto, ainda que você estivesse tão longe que sequer sentisse. Às vezes você se mexia, como se a minha mão fosse um mosquito querendo te atazanar, mas meus dedos continuaram insistindo, pois sou teimosa e você iria receber os meus carinhos sim! 

Em certo momento, percebi que quando eu deslizava os dedos lentamente indo da sua bochecha para a orelha, seu pau piscava. Precisou umas três piscadelas para eu entender do que se tratava. Meu carinho em sua orelha inconscientemente estava te excitando? 

Aproximei mais o meu corpo do seu e senti mais algumas vezes para ter certeza. Sim. Mesmo dormindo, você estava ficando excitado comigo de alguma maneira. E a mesma mão que antes estava lhe fazendo carícias no rosto, agora descia cuidadosamente para seu pau, iniciando uma delicada masturbação, subindo e descendo com a sua pele peniana. 

Sua respiração ficou sutilmente ofegante. Você deveria estar sentindo aquele prazer, sem saber de onde exatamente ele vinha. Continuei masturbando, pensando se conseguiria te fazer gozar assim, até que tive uma ideia ainda melhor. Você estava deitado de lado, virado para mim. Coloquei minhas duas pernas por cima de você, como se eu estivesse sentada de lado no seu colo, só que ainda deitada. Essa posição eu costumo chamar de “ladinho meio de frente”. Eu estava de camisola e com calcinha, que a deslizei gentilmente pelas minhas pernas, com movimentos leves para não te acordar. 

Posicionei seu membro rijo e apetitoso na minha entrada, mas não ia empurrar, pois fiquei um pouco confusa se aquilo seria estupro, já que você estava inconsciente. Porém, surpreendentemente, quando seu pau encostou no portal do paraíso, seu braço que estava livre do colchão, me enlaçou pelas costas e pressionaram meu quadril na sua direção. Pensei que você havia despertado, mas seus olhos continuavam fechados. Seria você um sonâmbulo? Ou estava acordado mas, com os olhos muito pesados para abri-los? Bom… acordado ou não, aquilo já não seria mais um estupro, uma vez que você que me puxou para si. Permiti, então, a sua entrada sem medo.

 Ahhhh… que delícia te sentir pela quarta vez naquela noite. Meus movimentos eram auxiliados pelos seus, que, mesmo “dormindo”, se movimentava com a mesma feracidade que o meu. Após um tempo curtindo aquela sensação maravilhosa do entra e sai, que só quem transa também sabe, foi inevitável não levar a minha mão para aquela parte do corpo da mulher que torna tudo ainda mais gostoso. 

Meu clitóris. Meu grande e safado amigo, aquele que me garantiu o apelido de Linguaruda. Demorei a ir para você, pois sabia que quando eu fosse, aquela brincadeira acabaria rapidamente. Do jeito que você estava, me faria gozar em pouquíssimo tempo. Não me equivoquei, definitivamente conheço muito bem o meu corpo. Em menos de dois minutos gozei tão gostoso, como se fosse a nossa primeira vez. “Que delícia”, você deixou escapar ainda de olhos fechados, ao perceber que aquele tinha sido o meu grande momento. 

Me forcei a sair do êxtase em que me encontrava, focada em te fazer passar pelo mesmo. Retomei os movimentos freneticamente. Porém, fui percebendo que lhe faltava algo que eu não estava conseguindo alcançar com nossos corpos daquele jeito. Então, rapidamente virei o meu corpo, sem que você saísse de dentro de mim, indo para cima de você, com minha bunda virada para ti. Ainda que você continuasse de olhos fechados e não a estivesse vendo, suas mãos podiam senti-las, ao que você movimentava o meu quadril para frente e para trás, daquele jeito colado, com meu clitóris roçando na sua pele.

Confesso que nessa transa você me deu mais trabalho do que eu esperava, mas era a quarta gozada da noite e você estava dormindo, vamos lhe dar um desconto. Minha respiração foi ficando cada vez mais ofegante, tanto quanto a sua, ao que seu clímax se aproximava e contra o meu cansaço eu lutava. E então chegou o seu momento… 

Transar para mim é igual comer um doce muito gostoso. Enquanto você o mastiga e saboreia o seu gosto, você está passando pelo mesmo processo do vai e vem da penetração. Aqueles movimentos te permite saborear o corpo do outro. Assim como uma mastigação em que você sobe e desce com o seu maxilar, usufrui daquilo que está dentro de você. Você pode comer rápido como um esfomeado, ou mastigar devagar para que aquilo dure mais um pouco. 

Gozar, pode ser comparado ao processo de engolir um alimento. Ainda que o prazer de um seja absurdamente maior que o outro. Pensemos na comparação de maneira mais técnica. É o desfecho de tudo aquilo. A conclusão daquele processo. Não dizem que o “durante” de uma transa, pode ser mais gostoso do que o orgasmo em si? Pois então, comer algo gostoso também. O momento de saborear é mais aproveitado do que o seu desfecho. 

E assim foi a nossa transa. Quando você gozou, acabou aquele momento de frenesi. Mas não foi um daqueles finais que você lamenta ter acabado ou que fica triste porque acabou. É como a conclusão de um ciclo. Você voltaria a dormir lindamente e eu, agora mais exausta, dormiria com a mesma facilidade que você, levando para o meu subconsciente a lembrança do que acabara de sentir.

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Novo Conto…!

Boa tarde gatões!

Como passaram o fim de semana? Espero que bem! 🙂 Acabaram os relatos pendentes e só poderei atender na quarta.  Entretanto, esse fim de semana fiquei inspirada para iniciar um novo conto, e novamente vou postar por aqui para vocês, assim não deixo o blog sem postagens e vou praticando meus “possíveis talentos” como escritora rs.

Novamente gostaria de pedir a participação de quem quiser dar palpites nos comentários, é sempre bom saber a opinião alheia sobre as coisas que me arrisco em escrever rs.

Lá vai!

“O PRIMO DISTANTE”

Júlia estava sentada no sofá da sala com um fone de ouvido, escutando Jessie J “Do It Like A Dude” mas ainda assim conseguia ouvir a algazarra que vinha da cozinha. A família estava reunida conversando animadamente sobre vários assuntos, fizeram um jantar de aniversário para seu pai e alguns amigos da família vieram também.

Apesar dela o amar muito, o quê ela mais queria naquele momento era estar num lugar com pessoas da sua idade na maior perdição. Com seus 20 anos e sua carinha de menina comportada, conseguia disfarçar muito bem o quê realmente se passava pela sua cabeça. Quando os amigos de seus pais iam chegando com suas esposas, ela só olhava para os maridos e pensava: “será que eles pagariam para sair com uma garota de programa?” O que era engraçado uma menina como ela ter esses pensamentos, pois era o tipo de mulher que se você visse na rua poderia até pensar que fosse virgem. Não que se vestisse igual uma freira, mas tinha jeito de moça comportada e inocente.

Ela se dava melhor com as crianças e há algumas horas, antes de estar sentada ouvindo tal música e se lembrando do passado, enquanto os adultos jogavam conversa fora na cozinha, ela se entretia com a criançada na sala brincando de “stop”, mas nem as crianças escapavam dos seus pensamentos impróprios. Ela olhava para o menino de 9 anos e pensava: “se ele já é bonito agora, imagine daqui 10 anos?! Mas até lá já estarei quase nos quarenta… Que triste…” 🙁

Apesar de estar se divertido com “nome, fruta, objeto…” preferia estar transando com um homem bem gostoso. Só de pensar nisso começou a sentir sua boceta ficando molhada, ahh que droga não poder fazer nada! Por dentro estava entediada e ao mesmo tempo em chamas, por fora sorria docemente para todos como se fosse a pessoa mais feliz do mundo.

A noite tinha ficado bem mais interessante quando um primo lindo que ela só encontrava nesses eventos em família, chegou. Murilo apesar da pouca idade, tinha um corpo de homem, branco de cabelos pretos, muito bem aparados e assim como Júlia tinha um certo jeito de bobo, mas de bobo ele não tinha nada, o quê inclusive ela sabia como ninguém.

Eles sempre conversavam quando se viam, mas assuntos superficiais, não tinham como se aprofundarem em assuntos mais complexos pois moravam longe e sabiam que não iriam virar grandes amigos a distância. Era aquele tipo de relação entre parentes distantes que só se encontravam em datas específicas.

Ela o chamou para brincar de stop também mas ele obviamente recusou e ficou na sala tentando prestar atenção no filme que passava na televisão, vez ou outra olhava para ela interagindo com a criançada, pensando em como ela enganava bem, nem de longe parecia aquela pervertida que uma vez o seduziu.

Para completar o time, meia hora depois chegou Giovanna, uma outra prima distante que tinha um certo desafeto por Júlia. As duas eram o total oposto uma da outra. Enquanto Júlia fazia a boa moça, meiga e recatada, Giovanna era escancarada, não escondia de ninguém que tinha seus pretendentes o quê as vezes causava uma certa admiração em Júlia, por sua coragem e ousadia. Suas diferenças não eram somente na personalidade mas também na aparência. Giovanna era uma morenona linda, olhos cor de mel, cabelo preto, liso e comprido, tinha piercing no nariz e umbigo. Esta noite estava vestida com uma calça jeans colada, marcando bem seu corpo em forma. Cujo corpo não passou despercebido pelo olhar discreto do Murilo.

Já Júlia era loira, olhos azuis, carinha de anjo, cabelos na altura dos ombros, também lisos  e bem cuidados. Aquela noite usava um vestidinho de renda claro.

As duas sempre se tratavam bem mas apenas por educação, internamente sabiam que não combinavam. Para Giovanna, Júlia era uma sonsa e mosca morta, para Júlia, Giovanna era uma vadia oferecida. Entretanto sexualmente falando as duas tinham muito em comum e não sabiam, a diferença era que Júlia era mais reservada, mas gostava tanto de sexo quanto Giovanna.

Giovanna via Murilo com mais frequência pois moravam mais próximos, então para ela a presença dele não era coisa de outro mundo, mas claro, ainda  assim o achava bonito também, como qualquer garota que estivesse na presença dele.

Mesmo com a presença desagradável da Giovanna, a noite ficou melhor para Júlia, pois com a chegada de Murilo se permitiu viajar nas lembranças do dia em que ficaram juntos. Enquanto ouvia repetidamente “Do It Like A Dude” no seu fone de ouvido, aos poucos já nem ouvia mais as pessoas falando ao fundo, era como se estivesse vivendo de novo aquele momento. Quando ela e Murilo tiveram um pequeno “affair”, sem que ninguém percebesse, debaixo dos narizes de todo mundo…

Foi há uns dois anos. Estavam no sofá da casa dele, assistindo filme. No dia anterior tinha ocorrido um churrasco e por morar longe, acabou passando a noite lá, juntamente com Giovanna para que pudessem interagir mais. Então lá estavam os três dividindo o mesmo sofá e uma latinha de cerveja. Júlia achava que Giovanna estava de olho no Murilo e sentiu uma forte necessidade de marcar o território.

Ela detestava cerveja, mas fingia gostar para ter algo em comum com eles e como Murilo estava sentado entre as duas, toda vez que passavam a latinha de um para o outro, Júlia fazia questão de pousar seus dedos sensualmente sobre os dedos dele, como se fosse sem querer, mas Murilo era homem e sabia perceber quando uma mulher estava lhe dando mole. Começou a fazer o mesmo com Júlia e quando ela percebeu que ele também estava jogando seu jogo, sentiu um frisson de tesão, como aquilo era excitante! Sentir os dedos dele em cima dos seus era mesmo muito sensual, pois sabia que ele também estava com segundas intenções! Ficaram fazendo isso por bastante tempo, até que a cerveja terminasse.

Conforme a noite foi caindo, pegaram um edredom pois estava esfriando. Ela não esperava que Murilo fosse tão recíproco e ficou bastante surpresa quando ele procurou pela sua mão sutilmente debaixo do edredom! Ela deu pulos internamente e pensou: “Toma Giovanna! Você pode ser oferecida mas quem vai levar esse homem sou eu.” A princípio um alisava a mão do outro, mas depois a mão de Murilo subiu para as pernas dela, hummm estava ficando interessante!! O que deixava tudo mais excitante ainda era que ninguém estava prestando atenção no filme, todos os três conversavam entre si e era impressionante como mesmo conversando com a Giovanna, Murilo conseguia disfarçar muito bem e se concentrar nas pernas da Júlia! 😛

De repente, deixando Júlia se sentindo mais vitoriosa ainda, Giovanna anunciou que estava morrendo de sono e que iria dormir!!! Agora sim a calcinha de Júlia encharcou de vez! Só pensando nas coisas que poderiam fazer sozinhos naquela sala! Todos já tinham ido dormir, inclusive a tia delas.

Assim que se viram a sós, sem dizerem uma única palavra começaram a se beijar! Júlia rapidamente pegou no pau do Murilo por cima da roupa e se surpreendeu em como era grande! Fora do normal para um menino tão novo! Ele também não era nenhum ingênuo e começou a apertar a mão no meio das pernas dela, sabia que existia uma safadinha por trás daquela cara de santa e queria descobrir até onde ela seria capaz de ir! Se beijaram muito naquele sofá,  ela se sentou por cima dele e sentir aquele pau roçando na sua boceta só a deixou com mais vontade de sentir dentro! Estava em ponto de bala e queria muito mais! Sugeriu de irem para o quarto dele, pois seria um escândalo se o pegassem transando ali. Ele concordou e foram doidos de tesão!

Logo que entraram ela caiu de boca naquele colosso que ele tinha no meio das pernas! Era mesmo muito grande e grosso, ela adorou sentir aquela cabeça rosinha na sua boca esfomeada, mas devido ao tamanho não conseguiu se prolongar muito no oral. Murilo também caiu de boca nos seios de Júlia e a chupava como alguém que tinha bastante experiência naquilo. Ela queria gemer alto de tesão, mas se conteve apenas com respirações fortes e entrecortadas. Nem se preocuparam com camisinha e Júlia rapidamente sentou  em seu pau começando a cavalgar bem gostoso, enquanto o olhava diretamente nos olhos. Após um tempo porém, queria sentir ele no comando, ser dominada. Sugeriu que trocassem de posição e sem esperar que Júlia terminasse a frase, Murilo a levantou bruscamente e a colocou com a bunda empinadinha para ele na cama! Quando ele entrou bombeando a todo vapor, Júlia teve que abafar um gemido que estava querendo sair, como aquilo estava gostoso! Certo momento ele puxou os cabelos dela para trás e falou em seu ouvido: “eu sabia que você era uma safadinha disfarçada” ela riu com malícia e logo depois ele a deitou de frente para ele, subiu em cima da cama e colocou seu pau dentro da boca dela. Depois de Júlia ter a boca fodida pelo pau do Murilo, dessa vez foi a vez dele de provar aquela bocetinha rosada, chupou sugando toda a sua lubrificação, Júlia se contorcia de prazer e Murilo vendo aquela cena na sua frente, com ela toda aberta para si, não aguentou ficar mais tempo fora dela, a puxou para a beirada da cama, pegou seu pau que já estava latejando e enfiou com habilidade dentro daquela boceta gostosa.

Para Murilo a sensação de prazer vinha duplamente, pelo sentir e pelo visual, olhar para a Júlia enquanto a comia lhe causava uma sensação incrível, aqueles óculos que ela usava lhe concediam um ar de secretária, fazendo aquelas caretas de prazer como uma striper, o contraste era perfeito aos olhos do rapaz.

Quando Júlia estava quase gozando, pediu que Murilo não parasse e ele obediente até acelerou. Ela foi sentindo o orgasmo se aproximando e ficou anestesiada com a incrível sensação, não teve como controlar o gemido dessa vez e gemeu alto, Murilo tapou sua boca e focou no seu próprio prazer ao perceber que ela já tinha gozado, meteu com maior velocidade e gozou gostoso jorrando seu leite dentro daquela bocetinha sem vergonha. Ele se deitou arriado por cima dela e se beijaram com ternura. Assim ficaram até que o pau dele fosse amolecendo e sozinho saísse de dentro dela. Depois deitou ao seu lado e a abraçou por trás, beijando seus cabelos sedosos enquanto comentava: “você hein… Me seduzindo com uma latinha de cerveja…” ela riu, mas nada disse.

Depois de um tempo naquele chamego, ela se virou de frente para ele e disse que precisava voltar para o quarto que estava dividindo com a Giovanna, antes que alguém acordasse, ele a apertou mais para si e disse: “Mas já? Dorme aqui comigo que fica tudo certo” nisso que ele falava ela sentiu seu pau endurecendo de novo e foi difícil manter o auto controle.

Entretanto o casal não teve escolha, pois naquele momento ouviram um barulho na cozinha, e se fosse a Giovana?! Deram um beijo rápido de despedida e ela correu para o quarto certo. Ficou aliviada quando viu que Giovanna estava no quinto sono, mas Júlia não estava totalmente ilesa pois na correria não conseguiu ser tão silenciosa quanto deveria. Sua tia que estava na cozinha ficou desconfiada e foi até o quarto das meninas ver se tinha acontecido alguma coisa. Convenientemente a forma como Giovanna estava deitada, parecia que era ela que tinha acabado de correr e deitado as pressas. Júlia fingiu estar dormindo, mas não teve tempo sequer de tirar seus óculos! Será que sua tia teria percebido tal detalhe??

No dia seguinte, quando estavam todos à mesa para o café da manhã, repentinamente a mãe de Murilo perguntou qual das duas tinham corrido do quarto dele na noite passada. Murilo até se engasgou com o suco que estava bebendo. A tia das meninas era bastante liberal e não perguntou brava, mas queria saber qual das duas seu filho estava “pegando”. Na verdade sua pergunta era mais para confirmação, pois ela sabia que tal atitude só poderia vir da Giovanna. As duas ficaram caladas, mas por motivos diferentes, Júlia não queria revelar que era ela e Giovanna estava achando que aquilo era piada da tia para animar a manhã.

Vendo que nenhuma delas se manifestaram, a mãe de Murilo ficou pressionando Giovanna para que confessasse, estava convencida que tinha sido ela e mesmo que Giovanna negasse, ela não acreditou, nem passou pela sua cabeça que poderia ser a Júlia,  pois além da Giovanna ter se entregado da maneira como estava deitada de qualquer jeito com o pé pra fora da cama, jamais desconfiaria da outra sobrinha conservadora e comportada, como viam a Júlia. “Hahaha fez a fama, deita na cama Giovanna!” Pensou Júlia satisfeita. 😉

“A Subordinada” – Parte 5

Olá gente!

Mais uma vez como estou em período menstrual, sem poder atender ninguém, para não deixar de postar nada no blog, vamos com a continuação do conto. Sinto informá-los que essa será a última parte (já que Henrique colocou um ponto final na parte 4), aqui só irei dizer como se desenrolou o final dos dois, portanto não terá putaria, desculpem!! 🙁

Confesso que o final de uma história é muito mais difícil que o começo e o meio, é difícil fazer tudo se encaixar e ainda ter aquele ar final de “foi uma boa história”, sinceramente não sei se ficou muito bom, vou esperar humildemente os comentários de vocês! Quem se sentir a vontade e quiser comentar as suas impressões no final, por favor comentem! Vão me deixar megaaaa contente participando!! 🙂

PARTE 5

Em menos de uma semana, Sara entendeu o que Henrique quis dizer com aquela despedida. Ela foi convocada, assim como os outros funcionárias da mesma loja que ela e de outras também, para participar da tal premiação de vendas que acontecia a cada três meses, já não sendo mais tão novata, dessa vez pôde participar. Sara já sabia a posição que havia ganhado (já que Henrique contava tudo que ocorria nos bastidores para ela), mas ainda assim soube fazer cara de surpresa quando seu nome foi chamado. Mas a surpresa real estava por vir! Anunciaram ali, na frente de todos os presentes a promoção do Henrique! Ele havia sido promovido a coordenador e agora ao invés de supervisionar apenas duas lojas, coordenadoria vinte! Obviamente não trabalharia mais com Sara e sim na sede da empresa.

Ela ficou muito orgulhosa e feliz por Henrique, afinal como profissional o admirava muito e achou que foi merecido independente de terem tido algo, mas ao mesmo tempo ficou um pouco ressentida, afinal porquê ele não dividiu isso com ela também?! Será que na verdade ele se achava tão superior assim para dividir tal feito com ela? Além da falta de confiança dele, também havia o rompimento, só porquê subiria de cargo teria que chutá-la daquele jeito?! Desde quando a relação deles atrapalhou em algo? Sara se sentiu levemente desvalorizada. O que o rolo deles tinha a ver com a promoção?

Ela questionou isso com Henrique depois e ele soube se explicar muito bem, disse a moça que agora que pertencia a um cargo de maior responsabilidade não queria correr riscos de ser prejudicado por qualquer motivo que fosse e se alguém soubesse deles, ele teria muito mais a perder agora.

Mas o quê Sara não esperava, era que Henrique sentisse falta de suas “escapadas” e a convidasse diversas vezes para que se encontrassem e fossem para algum motel, como no seu novo posto de trabalho ele demorava mais tempo para chegar em sua casa, um motel seria muito mais prático para ambos. Sara ficava empolgada, pois apesar dos vacilos de Henrique e apesar da última transa não ter sido boa o suficiente para que pedisse bis, ela sentia vontade de ficar com ele novamente. Mas esses encontros na verdade nunca aconteceram, Henrique sempre ficava enrolado demais no trabalho e Sara se conformou que as aventuras foram boas enquanto duraram.

Eles ainda se falavam, mas era mais coisa profissional, de vez em quando ele mantinha Sara informada das coisas que iriam acontecer, assim como fazia antes. Uma vez ele ligou para ela a noite, Sara atendeu na expectativa de ser algo a ver com sexo, mas ele veio com uma péssima história sobre uma possível transferência dela para outra loja, foi até engraçado, pois mesmo que tivessem uma certa intimidade, ela não demonstrou que detestaria trocar de loja e disse que ele podia contar com ela se fosse preciso. Henrique deixou a informação muito vaga como se a probabilidade daquilo acontecer fosse zero.

Poucos meses depois Sara foi transferida. Agora sim não teria mais nenhuma familiaridade com o que aconteceu estando em uma loja diferente de onde tudo começou.

Sara e Henrique se encontravam diversas vezes em eventos da empresa, ela sempre ficava se sentindo nervosa na presença dele, não tinha como evitar. Henrique já estava acostumado pois Sara não foi a primeira funcionária que ele havia se relacionado, a moça era mesmo muito ingênua se achava que era exclusiva. A propósito… ele providenciou uma supervisora mulher para substitui-lo.

“A Subordinada” – Parte 1

Enquanto continuo off, gostaria de postar para vocês um conto erótico que escrevi. Postarei alguns capítulos esporadicamente e gostaria de verdade que me dessem a opinião de vocês nos comentários, sobre o que estão achando, se a história os prende, se acham interessante, podem criticar também, quero que sejam sinceros! 🙂

PARTE 1

“Meu Deus como esse homem é feio! Nunca me interessaria por um cara desses” – Sara estava recebendo um feedback do seu novo chefe. Com seus 22 anos tinha conseguido um ótimo emprego e trabalharia com vendas. Estava muito feliz, realizada, e aquela era sua primeira semana. Seu chefe, que era alto, magro e doze anos mais velho, aos seus olhos não tinha nada de interessante, nariz grande, boca extremamente pequena, e beleza era mais um quesito que lhe faltava. Se lembrava da primeira vez que o viu, quando fez uma breve entrevista após ser pré aprovada pelo RH, e o achou estranho com uma forma tão agitada de falar, enquanto explicava como seria sua rotina e horários. Mas logo percebeu que ele parecia ser muito gente boa, em comparação ao seu chefe anterior que era um carrasco.

Conforme os dias foram passando Sara, se sobressaía muito bem em suas funções, e o Henrique, seu chefe, a elogiava bastante. Era muito bom ver seu trabalho sendo reconhecido, e isso só fez com que Sara ficasse cada vez mais satisfeita e motivada. Ela não soube explicar quando aconteceu e como foi. Talvez fosse a convivência, por ter percebido que ele era muito simpático com todos e nem parecia chefe e sim amigo, que começou a pensar secretamente na sua mente devassa, como seria ficar com ele. Obviamente não estava apaixonada, pensava mais como uma grande aventura sexual. Sempre ouvira histórias de mulheres que ficavam com seus chefes, e achava um tanto sexy uma situação dessas. Como Henrique supervisionava outras lojas também, não era todos os dias que ele ia para a loja em que Sara atuava, mas quando ia, e sentava uma mesa após a dela, Sara prestava atenção nas coisas que ele dizia, e conseguiu perceber que ele não tinha papo de homem casado, pôde reparar também que ele não usava aliança, e começou a cogitar se sua aparência o prejudicava tanto assim com as mulheres.

Até que uma noite, acabaram indo embora juntos, andando até a estação de metrô mais próxima, e sentiu a maior curiosidade em saber mais sobre aquele homem. Sara então lançou a primeira pergunta, da maneira mais casual possível:

– Henrique, você mora sozinho? Tenho um amigo que está querendo sair de casa, mas eu vivo dizendo pra ele tomar cuidado, pois imagino que morar sozinho deve ser a maior barra, imagina, arcar com tudo sozinho, móveis, aluguel e tudo mais…

– Moro. É realmente no começo não é fácil. Minha família mora em Santos, e vim de lá muito cedo, vim sozinho, mas deu pra me virar.

– Nossa você veio sozinho?? Quantos anos você tinha?!

– Tinha meus vinte e poucos. Fiz faculdade aqui, no começo fiquei morando com um amigo, rachávamos os gastos, até que uma hora pude arcar sozinho, em uma casa só para mim.

Nessa conversa, Sara pôde descobrir que ele morava de aluguel, e já imaginou uma casa com apenas dois cômodos e um banheiro, como muitos solteiros vivem. Não perguntou se ele namorava, pois achou que seria inapropriado, mal o conhecia e essa era uma pergunta pessoal demais. O que havia descoberto até então estava de bom tamanho. Pelo menos por enquanto.

Certo dia, seus colegas de trabalho iriam participar de uma premiação de vendas, ela por ser nova, não poderia ir, e foi solicitado pelo Henrique que cumprisse o restante da carga horária em outra loja. Nesse dia, Sara trabalhou mais tempo do que deveria, e quando ainda estava no ônibus voltando para casa, Henrique lhe mandou uma mensagem no celular, a agradecendo por ter ficado até mais tarde, que não precisava, e que ela estava de parabéns pelo trabalho que estava fazendo. Ao ler aquilo, ela imediatamente pensou: “nossa como ele é rápido! Como sabe que fiquei até mais tarde se não estava lá?” Eram tantos elogios vindos dele que ela consequentemente foi ficando mais encantada, e começou a reparar também que apesar de não ser bonito, ele tinha charme. Isso, ele era charmoso!

Tudo se desencadeou numa noite em que ela estava em sua casa, e ele lhe mandou alguma mensagem falando sobre o trabalho, a conversa seguiu normalmente, até que ele se despediu, dizendo que iria ver o jogo. Ela querendo que o papo se prolongasse, perguntou interessada: “que jogo? Em que canal?” Ele disse, e como ela também tinha TV por assinatura, encontrou facilmente o canal mencionado e descobriu para qual time ele torcia, mais uma descoberta, ponto para ela! Henrique percebeu o interesse da moça em prolongar a conversa, não se despediu mais, e continuaram conversando. Ele estava no sofá de casa, assistindo ao jogo, tomando cerveja e conversando com ela. Tudo que ela respondia, ponderava suas palavras, não queria passar uma má impressão e tinha medo de que quando o visse na loja, lhe aplicasse alguma advertência por ser abusada em conversar com ele aquela hora da noite. Conversaram até de madrugada, e havia um sútil flerte ali. Ele muito sorrateiro, em certo momento da conversa, disse a moça:

– Você é gatinha, mas eu já sou comprometido. Desculpe mas tô sendo sincero.

Ele estava jogando com ela. Realmente era comprometido mas aquela altura isso não fazia a menor diferença para ele. Queria ver qual  seria a reação dela e com sua resposta saberia se ela tinha caído na sua rede ou não. Ela respondeu, que ele se achava, e quem disse que ela estava interessada nele? Ele debochou, sabia que estava interessada sim. Sara foi se sentindo cada vez mais segura na conversa, principalmente quando ele pediu que toda a conversa que estavam tendo ficasse em sigilo, e acabou devolvendo a frase de Henrique, certo momento depois:

–  Eu também te achei gatinho, mas também sou comprometida. Só estou sendo sincera.

Que ela o achava gatinho não era verdade, mas precisava desse álibi para mostrar que estavam falando a mesma língua. E sim, era comprometida, mas queria um pouco de aventura e aquilo era muito emocionante. A conversa que se seguiu foi de mais flertes. Nada muito escancarado nem besteiras sexuais foram ditas, mas eles sabiam que para isso só seria uma questão de tempo.

No dia seguinte, que era um domingo,  ele se comportou como aqueles jovens irresponsáveis, que depois de tudo insano que fazem jogam a culpa na bebiba ingerida.

– Nossa eu tava muito chapado ontem! Tava lendo a nossa conversa aqui e ri demais! Apaga a conversa hein!

Sara sabia muito bem o que aquela frase queria dizer, e tinha mil significados. Ele não estava tão chapado assim, pois se fosse o caso, não teria coordenação motora para digitar tudo que conversaram, mas estava alcoolizado sim, pois estava desinibido com tal situação. Mas agora estava com remorso e medo que ela usasse aquilo contra ele. Talvez até tenha chegado a conclusão que não estava tão interessado assim, e não queria que ela ficasse com uma impressão errada. A vontade de Sara era de responder algo mal criado. Se sentiu usada, igual aquelas mocinhas que transam com um homem em uma noite e no outro dia são descartadas. Mas se conteve afinal, ele era seu chefe, e se era isso que ele queria, ela entraria no jogo.

– kkkkkkkk pode deixar, já apaguei.

E não se falaram mais durante a tarde. A noite, acredita ela que após ele beber mais cervejas, a contatou como se o recado dado mais cedo, não tivesse acontecido e novamente ela entrou no jogo dele.

Quando ele apareceu na loja, pela primeira vez depois de suas conversas, ambos agiram normalmente. Se tratavam com respeito, e se comportavam como se nada tivesse acontecido. Ela o via com maior interesse, e começou a achar que ele não era tão feio assim afinal.

Mesmo nos dias em que Henrique não ia para a loja, se falavam quase todas as noites, e sempre era ele que a procurava começando com um “boa noite”. Ele contou a Sara que tinha uma filha adolescente que era 6 anos mais nova que ela, não era um pai muito próximo devido a distância. Henrique possuía dois anos de empresa, e namorava há um ano, com uma mulher do seu antigo trabalho, que era linda e loira (durante a conversa enviou fotos da filha e da atual namorada para que Sara visse). Após ver a foto da namorada dele, no seu íntimo, Sara não entendia como ele, que não era nenhum galã, tinha uma namorada tão bonita.

Certa noite Henrique a convidou, por mensagem, para irem em um barzinho. Sara aceitou de boa vontade, e ele que não estava acostumado a conseguir as coisas tão fáceis, tirou um sarro da resposta da moça, dizendo:

– Como você é fácil! Nem pra dizer um “vou consultar minha agenda”.

“Que abusado! Além de eu ter aceitado sair com ele!” Pensou Sara, já ficando envergonhada. Mas diante de toda a situação, se estava na chuva era pra se molhar e se fosse pra bancar a difícil que nem tivessem conversado sobre assuntos pessoais desde o princípio então.

E aqui encerra o primeiro capítulo… No próximo, será quando Sara se encontra com Henrique no tal barzinho…

E aí?? O que acharam?? 😛