Ninfomaníaca?

Querido diário,

Hoje estou aqui para refletir sobre O SEXO! Essa coisa tão gostosa que movimenta o mundo. Quando era mais nova, não entendia por que muitas cantoras pop que eu gostava, em determinado momento mudavam sua imagem e sua música para algo mais “adulto”. Britney Spears, Hilary Duff e Ashley Tisdale são alguns exemplos disso, até mesmo a Avril Lavigne, uma cantora de pop rock, que fui muito fã na adolescência, passou a mudar seu visual para algo mais sensual, ainda que suas músicas mantivessem o mesmo estilo. Por que todas elas tinham que se submeter ao desejo masculino para continuar em evidência? Oras por quê? Simplesmente porque sexo vende!

Tudo que é mais sensual e apelativo chama atenção. Uma simples foto de biquini na praia já repercute mais que uma em um restaurante. E é surpreendente como algo que todo mundo faz e todo mundo gosta (com exceção dos assexuados) ainda existe um certo tabu para falar do assunto publicamente, coisa que vem sendo quebrada aos poucos, com músicas de letras mais explícitas e vestuários que mostram cada vez mais o corpo, sendo consumidos.

S E X O  É  P O D E R . Uma mulher pode seduzir um homem para conseguir o que quiser. Vestir uma roupa sexy te faz se sentir poderosa e no controle, controlando todos olhares que vão para você. Qualquer coisa com teor sexual hipnotiza aos olhos. Mesmo que seja para criticar a perversão que está sendo vista, o sexo prende a atenção de qualquer um.

E eu estou me descobrindo cada vez mais apreciadora de tudo isso. Descobri que sou a pessoa que mais gosta de sexo, entre as minhas amizades mais próximas. O que me surpreende muito, visto que antes de perder a virgindade já tive até vaginismo!

Gosto de sexo tanto quanto ou mais que um homem. Consigo sentir prazer nos encontros com os clientes, mesmo quando eles não são atraentes para mim. No trabalho isso me ajuda muito, é bastante oportuno, mas, na vida pessoal isso atrapalha infinitamente. Sinto vontade de transar com alguém que não seja cliente, alguém diferente, que eu realmente sinta muito desejo, e na maioria das vezes me falta contatinhos para isso.

Os meus ficantes simplesmente evaporam quando percebem o tamanho da minha intensidade. Acho que os intimido. Já fui chamada até de ‘Taradinha’ por um deles. Esse dizia que eu era diferente do que se vê por aí, que era legal eu ser assim, no entanto, ele só aguentava uma rodada por encontro, rs.

Teve um outro que me chamava de ‘Insaciável’. Com esse cheguei a transar 5x numa noite, mas isso foi só na primeira vez que transamos. Nas próximas caiu para três, até que só ia para dois, se eu insistisse.

De tantas experiências vividas por aí, cheguei à conclusão de que o par perfeito para mim só poderia ser um escorpiano. Ariano também (assim como eu), se a relação entre duas pessoas do mesmo signo não fosse tão difícil. Dificilmente atraio homens do mesmo signo que o meu.

Recentemente encontrei um escorpiano! Joguei para o universo e aconteceu! A cada encontro transávamos três vezes! O paraíso para mim, que morria de tesão nele. Uma noite batemos o recorde e esse número subiu para quatro. Claro que, sempre que nos encontrávamos, o dia seguinte era perdido, pois eu precisava remarcar os clientes para recuperar a pepekinha.

Certa noite o recebi vestida de empregada. Mesmo ele sendo escorpiano e muito safado, notei que a recepção da surpresa não foi 100% positiva. Claro que ele entrou no clima, tivemos uma transa bem longa e caprichada, mas a primeira impressão é a que fica, e eu notei, na sua feição, naqueles primeiros segundos, que o impacto, talvez, tivesse sido um pouco demais, se é que vocês me entendem. Surpreendentemente, depois desse evento, nunca mais conseguimos manter aquela média satisfatória de três transas, até que paramos de sair, após um mês e pouquinho de aventura. ☹

Será que entreguei tudo de uma vez? Será que o assustei ao me mostrar tão tarada (ou mais) quanto ele? Nessa noite, enquanto eu sentava no dito cujo, lembro dele dizer: “Você é bem safada, né linda?” Será que foi uma constatação feliz? Visto que caminhou para a ruína, acho que não.

Uma vez transando com aquele contatinho que me apelidou carinhosamente de ‘taradinha’, pedi que ele falasse algumas putarias enquanto me comesse, coisas que me dão muito tesão de ouvir na hora H. Pedi que dissesse que iria gozar dentro de mim, me encher de leitinho, coisas desse tipo. Vocês acreditam que ele recusou, dizendo que estragaria o tesão dele? Que homem não curte gozar dentro??

Ele explicou que ficava encanado até a mulher menstruar e ter certeza de que não estava grávida. Então mesmo que fosse algo apenas falado e não executado, não lhe dava um bom gatilho. “Onde fui amarrar o meu burro?” Pensei diante daquela incompatibilidade. Nessa mesma noite, depois que jantamos, eu queria transar de novo e ele já estava derrotado. É claro que nunca mais o procurei depois disso.

Falando em procurar, está aí outro tópico interessante. Percebo que sinto a necessidade de um repeteco muito antes deles. O que me faz, muitas vezes, tomar a iniciativa de sugerir um novo encontro, algo que eu gostaria que partisse deles, mas que não tenho a menor paciência para esperar por isso. Complicado, não?

Enfim, não sei se continuo sendo eu mesma, sofrendo a cada rompimento, até topar com alguém sexualmente compatível ou se me apresento num modelo mais contido, deixando para expor esse meu lado somente quando houver uma relação séria definida, para que seja visto como algo gradativo e não devasso que sempre tive comigo.  

Afinal, qual a recomendação de vocês?? ?

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Delírios de Tesão

De repente ela acordou numa cama. Cheia de tesão e estava acompanhada. Começou as atividades sexuais com um cara que ela não conhecia. Preliminares, o colocou para chupá-la. Era um quarto vazio, sob uma luz amarela e só existia a cama e uma música de fundo que ela ouvia só na sua cabeça. Rihanna talvez? “Umbrella”? A melodia era tão nítida como se fosse real. Começou a transar com o cara e em pouco tempo ela já estava quase gozando, sem nem se masturbar, só podia ser um devaneio mesmo. 

De repente a transa com ele ficou sem graça e ela saiu do quarto pelada, como se buscasse uma nova vítima. Andou por um corredor, encontrou uma escada que dava num portão. Sabe aqueles portões vazados? Do tipo que você consegue ver do outro lado dele? Usados em quintal? Ela avistou mais alguns homens do outro lado deste portão e conforme se aproximava, os rostos ganhavam nitidez ou não, aquele típico sonho em que ora está nítido, ora sem foco. 
 
Conforme se aproximava de um deles, já se preparou para atacar, mas o cara não entrou na brincadeira, devia estar atrasado para ir trabalhar. Se foi, de repente não estava mais ali. Ela decidiu voltar para aqueles corredores, subiu novamente as escadas e se encontrou na mesma localização que estava até poucos minutos atrás. Um extenso corredor repleto de muitas portas, iluminado pela luz nublada do dia, que vazava pelas janelas.
 
Bateu numa porta qualquer e dela saiu um homem bem mais velho e não tão atraente. Ele estava pelado e ela, com muito tesão, decidiu ignorar a sua aparência e começou a seduzi-lo, mas ele estava tenso, pois sua mulher estava dentro de casa e poderia flagrá-los naquela indecência na porta. Ela não se importou e continuou seduzindo, beijando a sua boca, até que passou a mão pelo seu pau e notou que continuava mole e pequeno. Ele sequer conseguiu ficar ereto, de tão espantado. Ela abandonou o medroso e foi bater em outra porta. 
 
Nessa encontrou um outro cara qualquer. Estava sozinho, quase pelado, assistindo televisão. Já foi entrando e aquela porta de entrada deu numa suíte super simples, não era um apartamento inteiro como ela pensava. Sem muita introdução já começaram as preliminares com o tal estranho, que estranhamente deu uma cambalhota e já caiu com o pau na direção da boca dela. Que ela interceptou, o segurando numa punheta. Como se fosse um 69, só que com ele por cima. De repente ele começou a chupar sua buceta, mas quando chegou o momento dela também chupar o pau dele, deu apenas uma bocada e já quis ir embora. O pau dele tinha um gosto esquisito. 
 
Tentou se desvencilhar, mas o cara não deixou que ela partisse. A colocou de quatro e começou a meter sem pedir permissão. O que poderia ser visto como um estupro, de repente lhe deu o maior tesão. Ao mesmo tempo que aquilo parecia real, ela tinha consciência de que estava segura dentro de um sonho e quase, quase gozou dormindo.
 
Aquela pegada bruta, sedenta por prazer, deu um tesão enorme que os demais personagens do sonho não tinham alcançado. Ao mesmo tempo que ela estava prestes a gozar com aquela transa que só acontecia na sua cabeça enquanto dormia, a consciência de que era um sonho também a impedia. Foi muito louco.
 
Por um instante, enquanto aquele cara imaginário fincava com raiva e com força, ela sentiu o gozo chegando tão perto, que pela primeira vez se ouviu gemendo em seu imaginário. “Não acredito que vou gozar dormindo, sem estar me masturbando”, ela pensou aturdida, enquanto mesclava entre sonho e realidade. Chegou muito perto e regressou. Tentou se masturbar de verdade enquanto dormia, mas a sensação do real não era tão gostosa quanto do imaginário. Desistiu e continuou seguindo naquele sonho maluco. 
 
De repente não estava mais no quarto dele, novamente andava atônita pelos corredores, em busca de mais sexo, num ciclo em que ela era a única mulher existente. Com qualquer homem que topasse já iniciava a sua sedução, como se fosse uma ninfomaníaca em extinção.
 
Desta vez a música que tocava nitidamente em sua cabeça era “The End” do JPLOND. O ciclo de transar com estranhos recomeçou, no entanto, quando despertou, ela só lembrava dessa primeira rodada. Acordou excitada e antes de pegar o seu massageador para finalizar o que não conseguiu dormindo, decidiu primeiro escrever sobre essa aventura noturna que tinha vivido. 
 
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Devaneios da mente de uma garota de programa

Aproveito para deixar aqui a minha playlist “Músicas Sensuais” disponível no Spotify. Só clicar aqui.

Qual a sua análise desse sonho maluco? Rs.