Dominadora x Submissa

Querido diário, 

Hoje estou aqui para compartilhar dois encontros muito diferentes que tive há alguns dias. Sempre tem uma primeira vez para tudo nessa vida! Sem mais delongas, vamos ao que interessa!

Fetichista Number 1

Combinamos no motel Swing, encontro de 3h. No seu whatsApp não tinha foto dele, então foi um tiro no escuro aceitar um date tão longo, com quem eu nunca saí e não tinha a menor ideia de como seria. O tipo de imprudência que não recomendo. Para variar, quando eu já estava chegando no motel, ele se atrasou, devido a uma perua pegando fogo no trajeto e diante de uma situação inédita, em que eu não teria onde esperá-lo, tive que improvisar e pedir que me fizesse o pix do encontro antecipadamente, para que eu me sentisse segura de pegar um quarto. Ele o fez e peguei uma suíte com hidro, afinal, três horas juntos merecia.

Quando chegou, eu estava distraída enchendo a banheira e até levei um susto, quando o vi subindo a escada, vindo ao meu encontro. Ele era muito diferente do que eu estava esperando. Aparência muito jovem, mais magrelo que eu, parecia até menor de idade. Muito tímido também. Particularmente não curto muito esse perfil de cliente, prefiro os mais maduros e experientes, mas procurei me adaptar, afinal, ele estava pagando. 

Sugeri começarmos pela hidro para quebrar o gelo, ele aceitou e fez-se aquele silêncio, enquanto tirávamos a roupa. Eu que tinha que ficar puxando assunto. Quando ele se sentou ao meu lado, senti um forte cheiro de cecê. “Qual o problema dessa juventude que não sabe usar um desodorante?!” Pensei decepcionada. No entanto, fingi que nada aconteceu, pois, se tem uma coisa mais constrangedora do que sentir um cheiro ruim durante o encontro, é ter que abordar o assunto.

– Você veio de casa? – Perguntei na esperança de que ele dissesse que não, algo que justificasse ele não ter tomado banho. 

– Sim. 

Mal conversamos e ele já estava duro. Bom sinal. Entre uma tentativa de conversa e outra, nos beijamos, comigo o masturbando por dentro da água. Durante a conversa, descobri que ele era realmente muito inexperiente, só teve duas transas na vida, sendo uma em 2020 e outra em janeiro deste ano, com outra acompanhante. Quase virgem praticamente. 

Quando as coisas começaram a esquentar pra valer, fomos para a cama. Seu oral até que era bonzinho, não me faria gozar, mas pela sua inexperiência estava se saindo muito bem! Seu pau, felizmente, estava limpinho e era grandinho. Quando partimos para o abate, confesso, foi um pouco exaustivo, pois ele não gozava nunca. Tivemos que fazer uma pausa para recuperar as energias. 

Bastante tempo conversando, até que fomos para o segundo round. Fui por cima, papai e mamãe, de quatro, de bruços, comigo por cima de novo de costas para ele e nada de gozar. O jeito foi me render a punheta. Em determinado momento, enquanto eu o alisava, passei a mão pelo seu pescoço e quando eu seguia descendo para o seu peitoral, fui surpreendida com ele pegando a minha mão e levando-a de volta para o seu pescoço. Humm… logo entendi que ele gostava de dominação.

Assim sendo, após um tempo lhe masturbando, com meus braços já cansados, conduzi para que ele mesmo se masturbasse e me concentrei no seu pescoço. Fui apertando cada vez mais forte, ao que ele me dava sinais para que eu avançasse. Ele gostou tanto que até revirava os olhos. Aos poucos fui ganhando mais autonomia e segui explorando aquilo. Mordi sua orelha, puxei seus cabelos, tudo isso enquanto uma das mãos continuava lá, fincada no seu pescoço, enforcando cada vez mais forte.

Após longos minutos desse jeito, era notável que ele estava curtindo muito e prestes a gozar, mas esse “prestes” não chegava nunca. O telefone do quarto começou a tocar – provavelmente para nos avisar do término do tempo da suíte – mas nenhum de nós ousou interromper. Cheguei à conclusão de que alguma coisa estava faltando para ele chegar lá e que eu precisaria inovar. Fiquei pensando o que mais eu poderia criar de diferente, até que, ousadamente, enquanto continuava o enforcando, proferi as seguintes palavras, bem baixinho, no pé do seu ouvido: 

– Goza logo caralho, senão eu te mato!

Nem eu acreditei na minha ousadia! Kkkk.

J U R O  P R A  V O C Ê S, poucos segundos depois ele gozou!!

Evitei qualquer pensamento de julgamento, até porque eu também curto uma pegada no pescoço, mas isso foi algo completamente inédito, além das minhas habilidades. Foi um improviso que deu certo, mas poderia ter dado muito errado.

– Eu não sabia que eu curtia essas coisas. – Ele disse. 

– Está se conhecendo.

– Eu também não sabia que você fazia essas coisas.

– Eu improvisei… Da próxima vez trago umas algemas. – Falei brincando, não cogitando de fato um segundo encontro. 

Não repetiria, não por ele, mas não acho que eu seja a pessoa mais indicada para ele explorar esse caminho. Sou muito carinhosa, não faço a linha dominadora. De qualquer forma, fiquei feliz de ter contribuído para o seu autoconhecimento. 🙂

Fetichista Number 2

Outro dia me deparei com outro cliente peculiar.

Enquanto negociávamos a data, aproveitou para me fazer o seguinte pedido:

– Você realiza fetiches?

– Qual seria?

– Calcinha usada para eu cheirar durante a transa. Se possível, usada por três dias seguidos para ficar com muito cheiro da sua florzinha. Cheiro de suor dela, dos hormônios dela.

– Não rola, rs. Usar a mesma calcinha por três dias vai contra os meus princípios de higiene.

(Talvez se ele tivesse oferecido um adicional extremamente generoso, quem sabe, eu teria pensado no assunto, rs.) Num primeiro momento não vi o pedido com bons olhos e fui encontrá-lo já desconfiada de que fosse um pervertido.

E era mesmo.

Este foi num hotel pelo Centro. Ele disse que sempre teve vontade de me conhecer, que me acompanha desde antes de eu parar e voltar, enfim, finalmente deu certo. Bem mais velho que o Fetichista Number 1

Partindo logo para a parte que interessa, me chupou divinamente, retribui e então fomos para o abate. Mais um que demorava a gozar. Transamos em várias posições e ele seguia imbatível, querendo que eu falasse putaria. Durante a transa ficava me fazendo perguntas, querendo que eu dissesse o que eu gosto, mas eu não conseguia imergir nesse mood, sei lá porque, preferia só gemer, não estava inspirada. 

Daí em determinado momento, após muito bate estaca, tive que dar um toque para que ele se concentrasse em gozar, pois minha pepeka já estava ficando sensível. Quem já saiu comigo sabe que não sou de reclamar, então para eu chegar nesse ponto é porque realmente estava too much. Daí ele disse para ficarmos de pé então. Me pegou de costas e pediu que eu repetisse algumas frases que claramente remetiam a estupro e gravidez indesejada. (!) Num primeiro momento achei aquilo espantoso, mas conforme fui falando e repetindo… fui gostando. (!)

Eu devo ser tão doida quanto ele, pois me excitei com aquilo. Acreditam? Gostei de fantasiar que ele estava me comendo a força, ainda que não estivesse sendo grosseiro e quisesse apenas me ouvir falando aquelas coisas. Entrei na onda e de repente eu não estava mais repetindo o que ele pediu, mas sim criando as minhas próprias frases, como se eu não estivesse gostando, mas eu estava super curtindo. Aí sim, quando fui além do que ele pediu, gozou rapidinho. E eu também gozei, me masturbando, enquanto ele me comia. Curti muito esse mood submissa.

Loucura, não?

Desta vez, o autoconhecimento veio até para mim!

O que vocês acham disso? 👀