Cliente 103 – “O Protetor”

Cheguei um pouco adiantada e o esperei sentada numa salinha. Aproveitei o tempo carregando o celular. Quando ele chegou, obviamente não sabia que era ele (não possui foto no whats) e como o fio do meu celular estava no meio do caminho, apenas lhe dei uma rápida olhada, e tratei de colocar o aparelho no canto da parede. O achei sério e me olhou sem demonstrar nenhum interesse também.

Passaram-se alguns minutos, até que recebi sua mensagem: “Desculpe. Quer subir? 601“, achei aquilo estranho, como assim se eu quero subir? Não estava lá para isso? Rs, e por que se desculpou? Enfim, subi até o quarto.

Dá porta já consegui ouvir a TV ligada e não era pornô. Eu não fazia a menor ideia de como ele era e torci para que não fosse um asqueroso. Quando abriu, vi um homem de aparência comum, rapidamente me deixando aliviada. Usava uma calça jeans e camisa social. Atraente. O mais engraçado é que mesmo tendo o visto chegar, não assimilei de imediato que fosse a mesma pessoa.

Ele transmitia seriedade e não era afobado, começamos a conversar primeiro. Percebi que tinha trazido vinho para nós e chocolates para mim. Somente quando ele falou que tinha passado por mim na recepção, foi que me dei conta que era ele mesmo, perguntei se sabia que era eu e respondeu que sim, que me reconheceu. Lembrei da cena e fiquei com vergonha! Rsrs. Imagina, ele passando por mim, sabendo que era eu, tendo a chance de ir embora se quisesse. 

Ele parecia meio confuso ao tentar se expressar, dizendo que não sabia por que estava ali, mas que levou tudo adiante devido a curiosidade, só tinha saído com GP apenas uma vez, há três anos. Acrescentou que ficou na dúvida se me chamava ou não para subir com ele logo quando chegou, mas que acabou subindo sozinho para poder preparar as coisas. Eis o motivo do “desculpe” na mensagem rs.

Enquanto esperávamos o balde de gelo que ele solicitou com a recepção, abri um dos chocolates, já que por enquanto estávamos só conversando. Um deles era aquele famoso e gostoso Lindt numa linda lata em formato de coração, e o outro – o que comi durante o encontro -, parecia ser estrangeiro, chamado Crêpe Dentelle, muito gostoso!! ?

O achei um pouco atrapalhado, quando a funcionária do hotel trouxe o balde de gelo. Ela pediu para mantermos a segunda porta do quarto fechada – para que quando ela entrasse não tivesse contato com os hóspedes -, algo que nem nos atentamos, afinal ainda estávamos vestidos (nem tínhamos nos beijado nem nada). Entendi de primeira quando ela falou “fecha a porta”, e ele no entanto fez o total oposto, indo até ela para pegar o balde em mãos hahahaha. Eu achei que já que ele estava frente à frente com a mulher, ela fosse então entregar o balde à ele, mas não, continuou insistindo para que ele voltasse e fechasse a porta. Achei desnecessário toda essa frescura rs, eles já tinham se visto, ninguém estava pelado, que diferença fazia?!

Após ele fechar a porta, assim que ela colocou o objeto no local que deveria, tocou aquela campainha para avisar que o pedido estava disponível – o que achei mais sem noção ainda! -. E o mais engraçado, foi ele pegar no telefone quando a campainha tocou, achando que fosse alguém ligando no quarto! Hahahaha. Pelo visto deveria estar bastante nervoso mesmo rs. Em sua defesa argumentou que ali era “cheio de protocolos” (o que acabei concordando) e que como eu estava percebendo, ele não levava jeito com a situação.

Após colocar o vinho para gelar, fomos para o quarto. Na TV passava o filme “O Preço do Amanhã” – filme muito bom aliás, quem nunca assistiu, vale a pena! -, nos sentamos na cama e continuamos conversando, até que aos poucos fomos nos aproximando mais e o beijo acabou saindo. ???

Conforme os beijos foram ficando mais intensos, começaram as sutis passadas de mão. Devagar ele foi tirando meu vestido, depois sutiã e antes que eu mesma fizesse algo com ele, tirou a minha calcinha e me chupou. Hummmm. Depois consegui tirar sua camisa também e quando quis chupá-lo, disse que precisava tomar um banho antes. Fizemos então uma breve pausa e o acompanhei no banheiro.

Depois tomamos um pouco do vinho e retomamos na cama. Ele não queria me deixar chupá-lo tão já, como se o sexo oral fosse o menos importante. Voltamos aos beijos e amassos por hora. Depois, quando comecei a chupá-lo, percebi que não demonstrava nenhuma emoção, o que me deixou na dúvida se estava gostando. Fiquei pouco tempo no oral, pois logo pediu pela camisinha.

O encapei e começamos comigo por cima. Cavalguei devagar, pois nos beijávamos durante a transa também. Depois de um tempo nessa posição, ele se sentou comigo em cima dele, para logo depois me deitar e me pegar no frango assado. Ele metia gostoso e parecia bem disposto, comecei a me masturbar. Depois de poucos minutos assim, outra vez trocamos de posição, para uma pouco requisitada aliás, adivinhem qual? De ladinho rs! Enquanto bombeava, começou a passar seus dedos na minha xana, me masturbando também, que delícia! Às vezes ele também passava a mão pelo meu pescoço e aquilo me deu mais tesão ainda! Me empolguei e falei que podia apertar um pouco, mas reparei que ele não apertava tanto assim, talvez com receio de me machucar rs. Depois me pegou no papai e mamãe. À essa altura ele já tinha  bombeado bastante e acabou se cansando, pedi que se deitasse e fui por cima, o que infelizmente não adiantou muito, o cansaço falou mais alto que ele e começamos a conversar (ainda com ele dentro de mim) e quanto mais o papo engrenava, mais seu pau amolecia. Dali fomos para o chuveiro, o tempo já estava quase no fim.

Quando estávamos saindo do quarto, comentei que precisava ir numa lan house terminar de redigir e imprimir um trabalho da faculdade, que tinha que entregar naquele mesmo dia. Daí quando a recepcionista do hotel me explicou onde ficava, ele me ofereceu carona, o que acabei não aceitando já que o local era perto e não tinha necessidade. Daí então, ele perguntou se ainda assim poderia me acompanhar, mesmo que a pé, considerando que já estava escuro e que aquela região é um pouco perigosa a noite. Aceitei.

Quando chegamos no estabelecimento, eu já ia me despedir, mas ele perguntou se poderia ficar enquanto eu estivesse lá. Achei aquilo um pouco estranho e invasivo, mas fiquei sem jeito de dizer não. Sentou na máquina ao meu lado, me deixando um pouco desconfortável, pois como precisava me concentrar no trabalho, não poderia lhe dar a devida atenção.

No entanto, conforme os minutos foram se passando, acabei deixando as neuras de lado e até pedi sua ajuda, para que lesse o que eu tinha escrito, me ajudasse a identificar algum erro gramatical, e também opinar se achava que a ideia do texto estava legal. Ele não só me ajudou a corrigir alguns erros, como também me ajudou com algumas ideias em determinadas partes, além de me ceder um pen drive, para que eu pudesse gravar o arquivo corrigido. Ao final, como se tudo o que já havia feito não bastasse, não me deixou nem pagar o gasto na lan house! Gentil até o último momento. Depois ainda me levou até a catraca do metrô, mesmo tendo que voltar no hotel para pegar seu carro. Bastante protetor, não?!

4 comentários em “Cliente 103 – “O Protetor”

  1. Só encontros legais ultimamente heim menina? 🙂 O nervosismo dele me lembra quando encontro alguém pela primeira vez, sempre rola um nervosismo, como aquela história que te contei da porta do box ehehehe

    Beijos saudosos procê :-*

  2. hahahahah a parte do gelo tá muito engraçada

    Você parece ser muuuuuito legal Sara. E gata. Combinação fatal essa haha

    Cada vez mais tenho vontade de tentar agendar umas horas com você. Pena que não moro em SP e quando tenho ido a trabalho, não tenho tido tempo. Mas no futuro, quem sabe? 🙂

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