Cliente 223 – “O Incomunicável”

Quando estava indo embora do atendimento anterior, a moça da recepção do hotel me perguntou se eu poderia atender um cliente indicado por eles. Como calhou de eu estar com o horário livre, primeiramente perguntei como ele era, mas não souberam me responder. Pediram apenas que eu aguardasse alguns minutinhos até que confirmassem com ele, se a garota que sempre o atendia não viria mesmo.

Daí fiquei sentada numa salinha, respondendo algumas mensagens, e pude ouvir quando esse cliente chegou. Ele falava alto e pelo jeito era conhecido ali, pois cumprimentou as recepcionistas e lhe deram a chave como se fosse o quarto de sempre. Notei quando ele voltou na recepção pela segunda vez, e pouco depois me chamaram. Disseram que eu poderia ir no quarto 254. Até então eu não sabia que o cliente em questão era esse que vi chegar, e também nem sei se era ele desde o princípio. ??‍♀️

Quando abriu a porta, acabei comentando: “Ahh é você! Aquele que passou na recepção rs.” Daí já perguntei logo quanto tempo ele tinha em mente (eu não poderia ficar mais que uma hora, por conta da faculdade), e falei o cachê antes de tudo, para que não houvesse mal entendidos, já que até então ele não sabia quanto eu cobrava.

Geralmente deixo à escolha do cliente me pagar antes ou depois, mas a menina da recepção tinha me orientado a receber antecipado, então pedi que já me acertasse com a desculpa de não o conhecê-lo e ter os meus receios. – Não que eu conheça os clientes que agendam rs, mas falei no sentido de não ter agendado diretamente comigo. – Nessa hora fiquei um pouco sem graça, pois ele pareceu não ter gostado e disse que se as meninas da recepção haviam me encaminhado para lá, era porque conheciam ele, dando a entender que a minha “preocupação” era exagerada. Até pensei em dizer: “Mas foram elas mesmo que falaram para eu receber antes”, mas não quis deixá-las em “maus lençóis” com ele, mesmo que com isso eu que tenha ficado rs. Apenas deitei a cabeça para o lado, como quem diz: “Se você diz…” e permaneci calada. Colocou o dinheiro perto da minha bolsa mesmo assim.

Daí me pediu licença para fazer uma ligação, explicando que precisava cancelar com uma massagista que ele tinha agendado para dali alguns minutos. Ligou para ela do telefone do quarto do hotel e não do seu celular, e fez questão de esclarecer que nunca liga para nenhuma GP/massagista do seu número pessoal, citando até o valor que costuma ficar suas contas de telefone nos hotéis.

Depois acendeu um cigarro e ficamos um bom tempo apenas conversando. Na verdade quem falava mais era ele, me contando vários detalhes da sua vida íntima e profissional. E confesso que achei bastante estranho um homem aparentemente muito bem sucedido, se abrir tanto daquele jeito para uma pessoa que ele nunca tinha visto na vida. Geralmente os endinheirados são os mais cautelosos, não?! ?

Certo momento nos beijamos, mas não engatamos a pegação, pois o papo continuou, com ele fumando um cigarro atrás do outro. De repente o assunto pendeu para o lado sexual, mais precisamente sobre tamanhos de pinto, e comentei que se o cara tivesse o pau muito grande e gostasse de meter bastante, eu não aguentava atender mais ninguém depois.

Quando falei isso, ele disse que então eu não gostaria do dele, dando a entender que era grande. Daí coloquei a mão por cima da sua cueca para ter uma noção e vendo que parecia ser mesmo grandinho, perguntei: “Mas já está meio duro agora, né?” E ele disse que não (não??), me desafiando a deixá-lo duro. Tirei a cueca e na verdade ele que me assustou, pois já estava meia bomba sim! ? Comecei a chupar e depois ficamos roçando levemente comigo sentada sobre ele. Fizemos isso por alguns minutos, até que falei para colocarmos a camisinha e levantei para pegá-la.

Após estar devidamente encapado, ele veio por cima no papai e mamãe e meteu muito gostoso por um tempo. Durante a transa, o olhando bem de perto, percebi que ele tinha muitas semelhanças (muitas mesmo!) com o Cliente 105! E não só na aparência, mas também no jeito como gostava das coisas, como se comportava, o tamanho do pau e até mesmo o nome era igual!!! ? Cheguei a comentar isso com ele depois, e em contrapartida disse que eu também parecia com alguém que ele conhecia, no caso uma amiga russa. ????

Mas então, voltando a transa! Estava gostoso além do normal (até mesmo por essas familiaridades), mas como ele estava bastante colado à mim, não consegui me masturbar a princípio, e ele cobrou que eu gozasse para ele. Quando falei que não conseguia só com a penetração sem estar me masturbando junto, ele deu uma afastada para eu poder me tocar e depois disse que TODA MULHER consegue gozar só com a penetração, e que o difícil é descobrir o jeito. ?  Enfim, após um tempo me masturbando enquanto ele entrava e saía deliciosamente, gozei extasiada. ? Ele continuou estocando mais um pouco e então gozou também. Reparei que não tinha porra na camisinha, mas garantiu que gozou sim, e que no seu caso não houve esperma devido à prática tântrica. Hum, sei.

Continuamos conversando mais um pouco, e voltou a falar sobre a mulher conseguir gozar só com a penetração. Daí já quis combinar um pernoite comigo para dali a dois dias, no intuito de me mostrar que só precisa ter paciência para descobrir o jeito certo. Eu topei, mas o deixei de sobreaviso que estava para entrar em período menstrual, e que possivelmente eu desmarcaria. Combinamos que me ligaria no dia agendado às 16h para confirmar ou não (caso eu viesse a menstruar). O problema é que até eu ir embora do quarto, me esqueci que ele só liga para as GPs do telefone do hotel, e eu não atendo ligações! Então como saberia que era ele me ligando?! ??‍♀️ O jeito era ficar atenta pela sua ligação no dia e horário exatos que ele disse que ligaria. ?

Não recebi nenhuma ligação às 16h, mas sim umas 17h30, que não atendi pois estava com um cliente. Daí até hoje não tenho como saber se ele me ligou mesmo, pois também não quebraria a minha regra de atender ligações, já que sempre são homens desinformados e na maioria das vezes ligando em momentos inapropriados.

Ele pareceu ter gostado muito de mim, então penso que se realmente quiser sair de novo, terá que se esforçar um pouco e me enviar uma mensagem. Aliás, não entendo porque toda essa restrição com a comunicação, sendo que pelo que me disse não era casado, e mesmo que estivesse mentindo, há chip pré-pago para essas situações, não é mesmo? ??

Um comentário em “Cliente 223 – “O Incomunicável”

  1. Sara, em tempos de “lava jato”, todos aqueles muito bem sucedidos tomam bastante cuidado com grampos, interceptações e mensagens em seus aparelhos de comunicação. Chega a ser paranóico, porém necessário. O fato de uma pessoa se abrir assim pra você de fato é porque ela não te conhece, ou não há uma relação regular, sabe que você não usará estas informações contra ela. Quanto mais poder e influência, maior deve ser a cautela. A sua ideia do chip pré-pago é ótima. Você aparenta ter um biotipo europeu, mais para Italiana do que para Russa.

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