Cruzeiro com o Organizado – 8° Dia!

Acordei com o despertador tocando e vi que ele não estava abraçado a mim, como nos outros dias. Coloquei o celular em modo “soneca”, e então nos abraçamos, sepultando de vez nosso mal-entendido da noite anterior. Não sei ao certo quantas vezes o despertador precisou apitar ao final de cada soneca até que conseguíssemos sair da cama, mas foram várias, acordar cedo é sempre difícil.

Terminamos de juntar nossas coisas, revisamos se não esquecemos nada, fechamos nossas malas de mão e saímos do quarto às 08:30 pontualmente. Tomamos o café da manhã no bandejão mesmo, já que no outro restaurante teríamos que ir muito mais cedo e priorizamos nosso descanso.

Aquele lugar estava um inferno de lotado, acabando com o restinho de glamour da viagem rs. Só consegui um único lugar disponível (exatamente apenas uma cadeira), numa mesa com outras pessoas. E como o Organizado precisou buscar uma garrafa de licor que ele havia comprado (só liberavam no último dia), fui me adiantando e comendo sozinha, para que quando ele voltasse, eu pudesse ceder a minha cadeira (como cedi).

Já de volta, enquanto ele comia, a mesa de trás liberou, e agilizei para que trocássemos para ela. A tal mesa, assim como a que estávamos antes, era de seis lugares. Pensei em usarmos quatro (estávamos com muitas sacolas, além das malas de mão de cada um) e deixar os dois lugares da ponta vagos para outras pessoas, assim como a família no qual estávamos dividindo a mesa anteriormente também fez conosco.

Porém, duas mulheres afobadas, não entendendo a logística dos lugares, vieram uns dois segundos depois da gente para essa mesma mesa, e sem pedir nenhuma licença, acomodaram suas coisas bem no “nosso lado” da mesa, sem se tocar que sobrariam dois lugares na ponta. Fiquei possessa com aquilo. ?

Comecei a resmungar em voz alta o quanto me impressionava a falta de educação das pessoas, e apesar de ter a certeza que uma delas estava me ouvindo (a outra tinha ido montar o seu café da manhã), a mesma fez cara de paisagem, fingindo não ser com ela.

Quando a outra retornou, e elas viram que até elas ficariam mal acomodadas do jeito que sentaram, perguntaram se não gostaríamos de inverter os lugares, para que assim elas pudessem sentar uma de frente para a outra, utilizando os dois lugares da ponta. Fiz questão de cutucar: “Mas era isso mesmo que iríamos fazer, mas vocês chegaram jogando suas coisas…” Falei mesmo. ?

Ao final ainda começaram a puxar assunto conosco, coisa que detestei, pois como já não tinha ido com a cara delas pela atitude inicial, não teria santo que me fizesse simpatizar agora. As ignorei, mas o Organizado, educado como é, lhes deu atenção. Depois ralhei com ele. Deveria tê-las deixado no vácuo assim como eu fiz! ?

Nosso horário de desembarque se aproximava, e fomos para o ponto de encontro especificado, pois seríamos uns dos primeiros a desembarcar (mais um benefício pela nossa experiência ser “Áurea”.  ?

Tivemos que pegar um ônibus para que nos levasse até o saguão do porto de Santos, o que foi mesmo desafiador com o tanto de sacola (mais a mala) que tínhamos em mãos. Sem contar que eu tinha que ficar arrastando o Organizado no meu calcanhar, como se fosse um filho desgarrado, pois diversas vezes que precisávamos pegar alguma fila (para sair do navio, para entrar no ônibus…), ele ficava para trás. Eu precisava berrar para que todos ouvissem que ele estava comigo, para não acharem que ele estava cortando fila, quando na verdade era o contrário. As pessoas que entravam na sua frente e ele deixava. ? Aquela falta de agilidade me incomodava às vezes rs.

Finalmente chegamos no saguão, por volta das 10:20 da manhã. Como poucas pessoas haviam desembarcado, foi relativamente fácil encontrar nossas malas (o deixei paradinho com as nossas coisas num canto, e saí em busca das malas grandes). Depois seguimos para o outro lado do saguão, onde aguardamos uns bons minutos pelos seus pais.

E aqui encerro o relato dessa viagem fantástica em ótima companhia!!! Não vou dizer que o que é bom dura pouco, mas sim que dura o tempo suficiente para se tornar inesquecível. ❤

Não tenho palavras para agradecer tanto carinho, cuidado e dedicação. Mesmo sendo uma viagem “a trabalho” me senti como se realmente estivesse de férias rsrs. Agradeço muito a Deus por sempre colocar pessoas maravilhosas no meu caminho. E obrigada você, Organizado, pela paciência, por sua amizade e por me querer tão bem. Você merece tudo que há de mais belo nesse mundo. ❤

4 comentários em “Cruzeiro com o Organizado – 8° Dia!

  1. E… um dos relatos mais legais da Sara chega ao fim! Muito bonita sua atitude de agradecimento…que venham outras viagens ainda mais inesquecíveis para você, menina!

  2. Fico feliz por ter conseguido lhe proporcionar essa experiência inesquecível, em suas próprias palavras, pois minha intenção era realmente que fosse uma experiência memorável para ambos, desde o primeiro momento que lhe indaguei se aceitaria fazer essa viagem comigo, passando pelo planejamento dela, dos passeios, que de certa forma fizemos juntos, e culminando na viagem em si, que não poderia ter sido em companhia mais maravilhosa, você me proporcionou a melhor viagem da minha vida.
    Agradeço imensamente por suas palavras direcionadas a mim, espero que essa amizade seja recíproca e que possa perpetuar por nossas vidas. Que você consiga tudo o que almeja e que tenha muita sorte e felicidade nessa nova etapa da sua vida. De quem realmente lhe quer muito bem.

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