Até As Melhores Festas Tem Seu Fim

Eis que chegou o dia. O dia em que me despeço dos encontros. Sei que já venho falando sobre isso desde o meio do ano passado, estava me preparando para tal momento, focando em projetos pessoais, havia limitado os encontros a apenas pessoas já conhecidas, porém agora encerrei de vez.

Por que, Sara?

Porque toda acompanhante, puta, meretriz, garota de programa e derivados, sabe que assim como uma modelo de passarela, atleta e etc, é o tipo de profissão que encerramos em nosso auge, para sempre deixarmos boas lembranças e muita saudade! Não que eu não pudesse continuar por mais um tempinho, quem sabe, mas eu já estou vivendo essa grande aventura há um tempo e sinto que chegou a hora de galgar outros caminhos, com todo meu espírito e energia. 
 
Foi um ciclo muito gostoso, repleto de muito aprendizado, experiências incríveis e vivências inesquecíveis!! Vai soar clichê o que vou dizer, mas eu realmente tenho um carinho enorme por vocês! No fundo todo mundo quer ser amado e eu me senti muito amada! Seja por algumas horas, alguns encontros ou algumas interações pela internet.
 
Isso não é exatamente uma despedida, mas um até logo. Não farei mais encontros, não terei mais telefone de contato (desativarei meu número no início de julho), mas a boa notícia é que a Sara blogueira e escritora permanecerá! ? Continuarei com o blog, Twitter e Instagram (anexarei os links abaixo), por tempo indeterminado, mas sugiro que para não morrer de saudade e pensando no seu próprio bem, me acompanhe no meu Onlyfans. Sou movida a paixões e projetos, adoro colocar intensidade em tudo que faço e estou muito empolgada produzindo conteúdo por lá, matando toda essa minha fantasia de exibicionismo e safadeza! ? Logo notarão que é um conteúdo mais explícito do que o de outras redes sociais minhas.
 
Ahh, também estou escrevendo um novo livro! Este será destinado a todas as mulheres que possuem vontade, desejo ou curiosidade em também se tornarem uma acompanhante. Ainda não tem data de publicação, mas muito em breve poderei posicioná-los melhor sobre isso. Não quero e não consigo extinguir esses seis anos, então vou transmitir todo o aprendizado que tive para as futuras profissionais que surgirão, afinal, estamos falando da profissão mais antiga do mundo, que jamais deixará de existir! ?

Onlyfans

Como vocês devem ter acompanhado, recentemente criei uma conta no Onlyfans. Tomei a iniciativa justamente para que essa minha transição não fosse tão abrupta, tanto para mim, quanto para todos os taradinhos que me acompanham, afinal, já pensou se eu deixasse de existir completamente?! ? Por lá estou muito mais ativa, cada vez mais dedicada ao conteúdo que estou gerando, elevando o nível do erotismo, buscando agradar e atender aos pedidos e fantasias dos meus fãs que estão inscritos, e conforme vejo que estão gostando, isso vai me dando ainda mais gás para continuar criando, se tornando um ciclo vicioso e delicioso de muito prazer. ?
 
No último fim de semana fiz um novo ensaio sensual, juntamente com um novo vídeo, e em breve publicarei todas essas novidades dentro da plataforma. Aliás, essa sexta, dia 26, completarei um mês de Onlyfans e para comemorar estou preparando um vídeo muito excitante de presente para quem estiver fazendo parte desse meu clubinho. Por lá poderemos conversar, gozar e manter aceso esse nosso lado que ama uma sacanagem! Continuarei por aqui, permeando a internet e a mente de vocês, com muita luxúria “a la estilo Sara Müller” delicada e sensual!
 
Enviei um recadinho via whatsapp para todos os meus clientes de encontros, quero dizer, todos é muita coisa, rs, apenas para os mais especiais, e por ter recebido muitas mensagens tão lindas, resolvi compartilhá-las aqui no blog também!:
 
Um dos melhores clientes que já tive e que com certeza deixará muitas saudades!! Preciso escrever sobre os nossos encontros. Ainda pretendo fazê-lo! Obrigada por tudo de bom que me proporcionou durante essa trajetória, você é muito especial!
Uma pena mesmo que o nosso encontro não deu certo! 🙁 Mas muito obrigada por continuar me acompanhando e ser tão participativo no meu Onlyfans!! Jamais esquecerei aquela lingerie sexy que me enviou de presente para compensar o cancelamento do nosso date. 😉
Muito obrigada pelos encontros deliciosos, pela amizade e por continuar me acompanhando, ainda que não nos encontremos mais! Te admiro muito!
Cliente 249 – O Excitante
Mais um casal maravilhoso, no top 5 dos que mais gostei de conhecer! Que vocês sejam ainda mais felizes, agora que já são casados! Hehehe.
Casal “Os Noivos”
Muito obrigada por ter contribuído para que a minha trajetória fosse ainda mais leve, com tanto carinho e admiração. Te desejo toda a felicidade do mundo, com esse seu coração de ouro!
Cliente 356 – O Admirador
E somente agora eu tenho conhecimento do momento delicado que você estava vivendo quando passei pela sua vida. Obrigada por ter me escolhido, por ter me confiado uma tarefa tão importante, ainda que eu não soubesse disso. É lisonjeiro saber que tive uma relevância maior do que imaginara.
Cliente 306 – O Língua de Seda
Serei eternamente grata por toda a gentileza, pela viagem a Paraty, pela ajuda durante a pandemia, só não pelo afastamento dos últimos meses, rs, mas entendo que as vezes, quando os sentimentos se intensificam, é melhor nos afastarmos mesmo. Te desejo tudo de bom que a vida possa te proporcionar. P.S. Sei que estou te devendo escrever sobre os nossos encontros! Dívida eterna!!
O prazer foi todo nosso!! Muito emocionante ter um dos meus primeiros clientes me acompanhando ainda! Obrigada por ter contribuído positivamente no início dessa minha caminhada.
Cliente 5 – O Gostoso
Mais um casal maravilhoso que amei conhecer!! Também estão no meu top 5 de casais! P.S. Até hoje me arrependo de não ter escrito sobre vocês logo que saímos!! Casalzão da porra!
Como esquecer do veterinário mais gente boa e tesudo, que ainda me deu de presente uma linda corrente de gatinho que tenho até hoje?? 🙂
Cliente 231 – O Veterinário
Um dos melhores casais que pude conhecer! Pena que foi perto do meu encerramento, adoraria ter novas experiências com vocês! Outro casalzão da porra!
Casal “Os Transcendentais”
Outro cliente que gostei demais de conhecer! Muito obrigada por continuar me acompanhando e interagindo, apesar da impossibilidade de novos encontros. Você é demais!
Fico muito feliz de ter ensinado algo bom e mais feliz ainda que você esteja paquerando! Todo mundo merece um amor na vida!
Cliente 243 – O Amorável
Você também merece!! P.S. Não vou esquecer do seu cachorro, o ‘salsicha’ mais hospitaleiro que já vi! *-*
“O da Banda Cover”
Eu também adoraria que tivéssemos tido a oportunidade de repetir… Mas pelo menos curtimos, mesmo que tenha sido uma única vez. Muito melhor a qualidade do que a quantidade.
?❤️?
???
Confesso que essa mensagem de despedida me deixou sem palavras!!!
Uma pena ter sido apenas um encontro, pois também achei uma delícia te conhecer! Obrigada pela tarde de muito tesão, pelos papos no whatsapp e pelas palavras lindas nessa despedida!
Esses flashbacks são deliciosos de lembrar!! Eu também lamento não termos tido um ‘remember’ antes de eu encerrar esse ciclo, acabou que o repeteco ficou só na promessa. 🙁 Mas em nada ofusca o único encontro que tivemos, regado de um belo jantar e um sexo incrível. Obrigada pelo carinho, por me acompanhar há tanto tempo, por finalmente ter tido a coragem de arriscar um encontro e por final ainda trazer essa mensagem linda, carregada de bastante afeto!! Eu também tenho muito a lhe agradecer! Obrigada!! Um grande beijo pra você também!! 🙂

Minhas redes sociais:

 
 
 
Um beijo e até breve! ?
 

OnlyFans

Olá meus amores!! 

Tenho uma super novidade para compartilhar com vocês! 

Criei um perfil no Onlyfans! ??

Para aqueles que não sabem ou não conhecem, o Onlyfans é uma rede social que, assim como o Twitter, permite conteúdo adulto explícito e mais do que isso, que o conteúdo postado possa ser monetizado. Ou seja, eu, como criadora de conteúdo adulto, posso receber determinado valor pelo que posto, advindo dos meus fãs que me acompanham na plataforma. Olha que demais! ❤️

Eu andava meio desanimadinha de postar fotos e vídeos no Twitter, mas com o Onlyfans eu super me animei de novo! ? Com tanto digital influencer por aí, eu pensei: “Por que não explorar esse mercado também?”, uma vez que tantos clientes me questionam eu ter ‘abandonado’ o Twitter e ainda existir demanda por esse tipo de conteúdo meu. 

Mas como posso te acompanhar no OnlyFans, Sara?

O site é de Londres e a cobrança é feita em dólares. Então, o primeiro passo é você ter um cartão de crédito internacional. Mas não precisa se assustar, é seguro. Eu sou super criteriosa e jamais iria expor meus seguidores a algo que trouxesse quaisquer riscos.

O segundo passo é você se cadastrar na plataforma e assinar o meu perfil. Facílimo! Como qualquer site com serviços online que você assina. Costumo postar três ou mais postagens por dia, fotos explícitas, mais caprichadas do que as que postava no Twitter. 

Os vídeos estou vendendo dentro da plataforma, porém, mais em conta do que pelo meu site. Enquanto os vídeos inéditos são R$ 250 por aqui (com a duração média de seis minutos), lá você pode liberar o acesso por US$ 18, US$ 12 ou US$ 5 dependendo da duração do mesmo. Alguns eu posto sem cobrança adicional, como mimo para os que já estão assinando o meu perfil. ❤️

A plataforma é mega sigilosa. Somente eu consigo ver quem são os meus assinantes e quem curtiu as minhas postagens (os assinantes só conseguem ver os números, mas não visualizar as pessoas que curtiram). Apenas os comentários que sim, fica visível quem comentou.

Por que assinar o Onlyfans quando tinha esse conteúdo gratuitamente nas suas redes sociais e site?

Se você gosta de me acompanhar e realmente aprecia as minhas postagens, vai se deliciar ainda mais com o conteúdo que posto lá. Estou muito mais safada, dedicada e inspirada do que o habitual, já que a plataforma exige um comprometimento que o Twitter não me exigia. Além da questão do sigilo. Twitter qualquer um pode acessar, Onlyfans somente quem assinar para ter um conteúdo personalizado. 

Você que ainda está inseguro(a) de me acompanhar na plataforma, experimenta por um mês para conhecer! Só te alerto que provavelmente não vai mais querer sair, conteúdo extremamente viciante!! ?

Para acessar o meu perfil, é só clicar aqui.

Qualquer dúvida adicional podem mandar nos comentários!

Um beijo de língua bem gostoso e aguardo vocês lá! ❤️

The Crazy World Of Dreams

Hoje eu tive um sonho muito louco. Repleto de detalhes, fragmentos e uma duração longa, como se fosse um filme de duas horas. Ahh como eu queria poder assistir tudo aquilo de novo, sem os lapsos de memória, depois de acordada. Sabe aquele tipo de sonho que enquanto você está nele tudo está nítido, interessante, com várias mensagens, mas quando você acorda, parece só um borrão?

Eu sonhei com vários fragmentos da minha vida. Como se eu fosse uma espectadora. Misturava passado com coisas que ainda nem vivi e não seguia uma ordem cronológica.

De repente voltei no tempo para uma época em específico. Ainda morava com a minha mãe e tínhamos três cachorros. Sempre tivemos cachorros durante a minha infância inteira, mas teve um que foi o mais marcante. O que viveu mais tempo conosco, que era o mais especial de todos. Minha mãe o adotou já adulto, ele era grande, pelagem escura, uma mescla com preto e marrom, bem peludo, um olho de cada cor, intimidador, nós mesmas tínhamos um pouco de medo dele no começo.

Max foi o melhor cachorro que alguém poderia ter. Companheiro, protetor, carinhoso, ele se comunicava com a gente. Mas também era genioso. Não podia cair uma bola no nosso quintal, que ele fazia de tudo para furar. Isso nos causava muito estresse, pois morávamos ao lado de uma quadra e todo dia a bola caía. Eu dava graças a Deus quando ele furava a bola rápido, mas quando não, eu perdia um bom tempo tentando resgatá-la. Às vezes funcionava jogar alguma comida diferente da ração, mas na maioria das vezes não, ele era bem determinado e focado. Nosso cachorro era famoso para quem jogava bola na quadra, o que, infelizmente, nos fez arrumar inimizade com algumas pessoas intolerantes e mal intencionadas.

Certa vez, quando minha mãe chegou em casa do trabalho, teve uma visão assustadora. O encontrou todo machucado. Nosso cachorro tinha sido espancado dentro do próprio quintal! Como sempre a bola deve ter caído e na ausência de alguém, pularam o muro para pegar. Foi um grande choque pra gente quando aconteceu. Eu era pequena e estava na escola, sorte a minha não ter ficado com aquela imagem na cabeça. Minha mãe, que viu a cena, completamente desesperada, foi correndo atrás de alguém que tivesse um carro para levá-lo urgentemente ao veterinário.

O pobrezinho ficou internado em torno de um mês. Quebraram a sua pata, seu dente, entre outros cortes e feridas que aqueles inescrupulosos, sem alma, provocaram nele. Ninguém sabia, ninguém viu, sequer foi possível fazermos alguma justiça. Tudo por causa de uma maldita bola. O tratamento ficou uma fortuna, mas é claro que a minha mãe, mesmo sem ter muitos recursos na época, jamais mediria esforços para salvá-lo.

Mesmo depois que ele voltou para casa, precisou de cuidados diários. Levou pontos, tinham os horários certos para medicá-lo, trocar curativos, com ele sempre repousando. Não lembro quanto tempo levou para a sua completa recuperação, mas graças a Deus ele conseguiu voltar ao que era antes, tudo isso porque, além de todas as suas qualidades já mencionadas acima, ele também era muito forte.

De todos que morriam ou fugiam, Max foi o único que prevaleceu em todas as gerações de cachorros que tivemos e desde a sua morte (ele morreu anos depois, de velhice), vira e mexe sonho com ele, como se ele ainda estivesse vivo. É o tipo de sonho que sempre me faz chorar, como se fosse uma chance de matar a saudade. Desta vez não foi diferente, sonhei com ele de novo, mas também com mais dois cachorros que tivemos em determinada época. Uma das poucas vezes que tivemos três ao mesmo tempo. Eles estavam lá, no quintal da minha mãe, céu avermelhado, não havia ninguém no sonho, além deles e eu. Lhes fiz carinho, enquanto chorava completamente emocionada. Vê-los vivos, naquele contexto ilusório, me causava um efeito de que os papéis tivessem se invertido, como se eles estarem vivos fosse a realidade, enquanto suas mortes, um sonho distante.

Quando saí daquele cenário, o tempo e o espaço já tinham mudado novamente. Havia certos momentos em que parecia querer virar pesadelo, como quando me deparei com um muro, um céu preto e nada mais. Me impulsionei sobre ele para ver o que tinha além e de repente eu estava no espaço, vendo o planeta Terra lá de cima. Comecei a despencar lá do alto em direção a Terra, similar ao desenho da Disney, “Soul”, sentindo muito medo da queda, querendo fechar os olhos, mas me forçando a permanecer de olhos abertos. Uma queda infinita e sem sentido. Após alguns instantes naquela agonia, novamente o sonho mudou e eu já estava em outra situação. 

Ora voltava para o passado, ora ia para coisas do futuro, que eu nem sabia se eram premonição, fantasia ou algo que eu tivesse vivido numa vida passada. Várias cenas curtas que podiam ou não se interligar. Me vi com duas filhas, entre dez e doze anos, elas tinham idades aproximadas e uma se chamava, cujo nome eu pretendo dar a minha filha se/quando eu tiver algum dia. Algo tinha acontecido com elas, algum enigma que depois que acordei se perdeu no meu subconsciente. Desapareceram? Morreram? E o pai delas? Morreu também? Durante o sonho foi explicado o que havia acontecido para que não estivessem mais na minha vida, mas depois de acordada não consegui lembrar do seu desfecho.  

Algumas pessoas aleatórias vinham falar comigo, durante o flashback desses momentos, me trazendo mensagens mais esclarecedoras dos fatos, coisas enigmáticas, como se fosse um filme de suspense e mistério a ser desvendado, com vários fragmentos estranhos. Várias vezes parecia que ia virar pesadelo, as imagens mesclavam entre coisas boas e ruins.

Ahhh, como eu gostaria de poder rever todas aquelas imagens num videoteipe, depois de acordada, para entender melhor o sentido de tudo aquilo, se é que os sonhos possuem algum sentido. Passei por várias emoções. Chorei, tentei gritar, me assustei, fiquei feliz e sofri. As imagens se misturavam, confundiam e solucionavam. Uma mistura de aprendizado e muitas dúvidas. Às vezes a resposta vinha, às vezes não. 

O pior de tudo é que ao despertar não consegui trazer nenhuma mensagem significativa de tudo aquilo. Dentro do sonho eu tive uma forte convicção de que já havia sonhado com aquilo antes. Porém, ao acordar, a percepção mudou, se revelando um sonho completamente inédito. Se eu conseguisse me lembrar de todos os meus sonhos com todos os seus detalhes, com certeza eu já teria escrito os mais insanos roteiros de filme! ?

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O Enigma dos Meus Pensamentos

Quero só ver se você consegue desvendar…

Amanhã é dia de recomeçar.

Não posso esquecer disso, preciso me lembrar.

Tenho que me antecipar, senão acabarei me esquecendo.

Sabia. Isso não podia estar acontecendo.

Não tem problema, amanhã eu resolvo isso.

Amanhã ainda dará tempo, tenho certeza disso.

Eu não acredito que me esqueci outra vez!

Será que jogo para amanhã, talvez?

Dois dias não tem problema.

Olha eu de novo nesse dilema.

 

Droga! O terceiro dia chegou!

Me acomodei e aqui estou.

Agora é melhor deixar para o mês que vem.

Pedirei a Deus e aos anjos que me preservem.

Será que não correrei nenhum risco até lá?

Não, eu sou cuidadosa, sei que vou me safar.

Ai meu Deus, que delícia isso.

Calma, não se empolga, não se esqueça do que está em risco.

Mas quem disse que algo vai acontecer?

Vai dar tudo certo, você vai ver!

 

Ela disse que não, que não podemos arriscar.

Mas, estatisticamente falando, dá pra confiar.

A chance é de uma em um milhão,

E vivemos pela emoção!

Não vai dar errado. Nem vai dar certo.

Acredito nisso, somos espertos.

 

Mais uma semana se passou.

E essa questão continuou.

Estamos indo bem, nada vai acontecer,

O controle é nosso e vamos vencer!

Eu sei que ela disse que só isso não bastava,

Mas não é algo que a gente cogitava.

 

E lá vamos nós em mais uma semana,

Muita confiança a gente emana!

Será que finalmente está chegando o dia?

Seguimos cuidadosos, sem muita ousadia.

Ela disse que pode demorar.

Não será quando eu costumava esperar.

 

Quanto mais o dia se aproximava,

Mais a gente se arriscava

Eu sempre procurava te lembrar,

Mas um dia você optou por ignorar

Não aconteceu o que poderia ter acontecido,

Mas aconteceu o primeiro passo disso.

Nem me irritei, eu também vacilei.

Relaxei e então aceitei.

 

Propus uma contrapartida, mas do outro lado não veio a afirmativa.

Me convenceu do contrário, ainda que a vida pudesse dar um salto.

Ao mesmo tempo um alarme falso, me tranquilizando por tempo determinado.

Ainda que não fosse verdadeiro, tirou um peso do peito.

Por mais que continue a demorar, eu sei que ele virá.

 

Mais uns dias se passaram e nada do abençoado.

Outra vez brincou comigo, me mostrando que talvez não houvesse perigo.

Já estava imaginando quando seria a sua próxima aparição,

Até que ele veio de verdade, de supetão!

O danadinho finalmente chegou

E de uma vez por todas me tranquilizou.

Não deixarei que o ciclo se repita

E recomeçarei direitinho no primeiro dia!

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“O Sinistro”

Querido diário… 

Eu não planejava postar sobre esse encontro, mas como escrever sempre funcionou como uma terapia para mim, decidi que se eu fosse realmente escrever, então também iria postar. Acho que de todos os atendimentos que eu tive, este com certeza foi o pior, psicologicamente falando. Duvido vocês acertarem de primeira o que aconteceu.
 
De antemão, enquanto ainda agendávamos pelo WhatsApp, ele me avisou que não fumava e não bebia. Na hora não compreendi muito bem o porquê dessa anunciação e apenas respondi: “sem problemas”. Ele me contratou por quatro horas, uma duração consideravelmente longa para um primeiro encontro, mas aceitei. Visto que nos encontraríamos num quarto de hotel e não um motel, que tivesse alguma hidro ou piscina para ajudar a passar o tempo, já fui preparada para longas quatros horas com uma pessoa que nem um vinhozinho rolaria. 
 
Ele me encontrou na entrada do hotel e subimos para o quarto. Logo de cara notei que ele fazia o tipo introspectivo. Ele também tinha uma cara séria, o que até brinquei em determinado momento do encontro, dizendo que ele tinha cara de mau. Perguntei se já tinham dito isso a ele, ele deu um sorriso e disse que sim, até que lancei a pergunta: “e você é?” e ele mais uma vez riu e disse que não. Via-se que ele não era uma pessoa carismática, então sempre era eu que tentava puxar algum assunto. 
 
Quando adentrei na suíte, sugeri colocarmos uma música – acabei colocando do meu celular mesmo – , e fazer uma alteração nas luzes – troquei aquela luz branca, que remetia a hospital e que mais parecia um holofote em cima da gente – por uma penumbra mais sexy, acendendo as luzes da cabeceira da cama. Feito tudo isso, começamos a nos beijar. 
 
Como tínhamos quatro horas pela frente, não me preocupei em conduzir nada e ficamos um tempão nos beijando, ainda de pé. Já nos beijos começou a ficar gostoso, ele podia não ser muito de conversa, mas via-se que na intimidade não era bobo. Durante o nosso beijo rolaram algumas passadas de mão bem sensuais na minha parte íntima por cima da roupa e ele, como um bom macho alfa, no tempo certo me conduziu para a cama. 
 
Ele sabia exatamente como tratar uma mulher. Fez todas as carícias em mim primeiro. Chupou os meus seios e sem muitas delongas já desceu para chupar a minha buceta. Não foi o melhor oral da minha vida, mas também não foi o pior, estava mais gostoso do que ruim, não cheguei a gozar.
 
Depois voltamos a nos beijar e a nos amassar, até que foi a minha vez de chupá-lo também. Fiquei lá me deliciando, até que ele, com delicadeza, me puxou para cima. Ele disse que queria me chupar e eu, deduzindo errado como seria esse ‘chupar’, fui me posicionando para sentar na cara dele, rs. Ele desviou e pediu que eu deitasse de costas, se referia a chupar meu cu. ? Achei delicioso. Me chupou por um tempão, de um jeito super gostoso. Depois me virou e chupou a minha buceta mais uma vez e notei que ele começou a se masturbar enquanto me chupava, assisti-lo me deixou ainda mais excitada! Depois voltamos a nos amassar e alguns minutos depois peguei a camisinha. Encampamos e ele veio por cima.
 
Como tínhamos dispensado bastante tempo nas preliminares, eu estava mega excitada e também me masturbei enquanto ele me penetrava. Ele metia de um jeito gostoso, começando bem devagar, curtindo as sensações, até que, depois que gozei, acelerou para gozar também. Foi uma transa muito gostosa.
 
Ele foi ao banheiro retirar o preservativo, se lavar e quando retornou me ofereceu água – que aceitei – , deitando-se ao meu lado na sequência. Me aninhei em seus braços e puxei assunto, diante daquele silêncio. Descobri que ele já era aposentado, aos 38 anos, o que achei bem estranho, mas que fará algum sentido mais para frente. Perguntei se ele era comprometido e disse que não, que fazia tempo que estava solteiro, mas sequer mencionou alguma namorada ou casamento no passado, o que novamente estranhei, ele era bom de cama, não era possível que nunca teve um relacionamento duradouro com alguém.
 
A outra coisa que achei estranha foi ele dizer que viajaria até quando conseguisse. Ahh, esqueci de mencionar que ele estava em São Paulo a passeio, mochilando pelo Brasil. Parecia papo de pessoa em estado terminal e perguntei se ele estava bem de saúde, respondeu que sim e nada mais disse. Conversar com ele não estava sendo a prosa mais animada, até porque ele não me fazia nenhuma pergunta de volta, o que evidenciava ser apenas eu a interessada em conversar. 
 
Então, logo mais iniciamos as preliminares do segundo round. O chupei, ele também me chupou, mais algum tempo de beijos e amassos, até que novamente encampamos o menino. A segunda transa começou exatamente igual a primeira. Iniciamos com papai e mamãe, até que me colocou de bruços e meteu nessa posição até gozar. Mais uma vez não saiu de imediato, fazendo leves movimentos como se ainda estivesse penetrando, mesmo quando já tinha finalizado. Curti a sensação do seu pós gozo com ele, até que saiu e foi se lavar. 
 
Quando retornou, me serviu mais água, perguntou se eu estava com fome e respondi que não, fui bem alimentada, uma vez que o encontro seria longo e ele não mencionou nada sobre jantarmos durante esse tempo. Novamente me aninhei em seus braços e tive a infeliz ideia de puxar assunto sobre algo que tem estado presente em todas as rodas de conversa hoje em dia: a pandemia. Comentei algo como:
 

-Poxa, novamente esse lockdown, igual no ano passado. E eu achando que um ano depois tudo estaria melhor.

E foi aqui que a conversa começou a desandar…
 

-As coisas não vão melhorar.

-Por que não?

-Muitas coisas ruins vão acontecer.

-Que tipo de coisas?

-Coisas ruins.

Todo enigmático nas suas falas, o que só me fazia querer arrancar mais. Continuei insistindo.
 

-É complexo pra explicar.Ele relutava em me contar algo.

Eu devia ter encerrado o assunto ali, mas, ariana e jornalista, a curiosidade estava gritando.

-Me conta.

-Não sei como dizer.

-Essas coisas ruins que você fala são tipo tragédias naturais?

-Também.

-Tipo o que?

Continuei insistindo, até que ele soltou que aconteceria um terremoto.
 

-Onde?

-Na América do Norte.

-E aqui?

-Não sei como vai afetar aqui, mas irá afetar todo o planeta.

-Como você sabe disso?

-Sabendo.

Eu continuava insistindo, pois achava que ele fosse me dar alguma informação fundamentada.
 
-Mas como você sabe? Você é tipo um vidente?
 

-Não.

-Então como sabe?

-É complexo pra explicar.

-Eu quero entender.

Relembrando esse diálogo vejo que eu ‘cavei a minha própria cova’ ao me aprofundar nesse assunto, mas vocês não concordam que a própria conversa conduz para que façamos isso? Quem não quer desvendar um mistério? Rs. Ele ficou em silêncio.
 

-Todo misterioso ele. – Brinquei, tentando convencê-lo de que podia confiar em mim.

Foi quando ele começou com um papo bizarro. Teoria da conspiração, seguidores do satã na terra, futuro apocalíptico a caminho, visões, vozes, aos poucos fui ficando cada vez mais assustada. Continuei dando corda cada vez mais, fazendo questionamentos, buscando entender a mente dele, mas confesso que por dentro eu estava horrorizada. Já assisti muitos filmes de suspense para saber que ao se deparar com uma pessoa assim, você não deve nunca bater de frente com ela e sim entrar na brisa do sujeito, foi isso o que fiz.
 
Segundo ele, em determinado momento da sua vida, sem aviso prévio, a sua mente se expande. Uma chuva de pensamentos e lembranças vem à tona, lhe deixando na dúvida se aquilo que você lembrou realmente aconteceu. Disse que fizeram uma amarração com a gente e que nesse momento da revelação é muito perturbador, pois descobrimos que pessoas próximas a nós tramaram tudo isso.
 

-Mas por que essas pessoas fizeram isso? – Perguntei.

-Fizeram um acordo com o satã em troca de algo que não sei. São amarrações que levam anos para fazer efeito em nossas vidas.

-Mas essas visões que você teve só assustam ou machucam também?

-Elas não machucam, fazem com que você mesmo se machuque, querer se matar, por não estar dando conta das vozes e visões. 

Fiquei muito assustada com tudo que ele estava me dizendo, pensando em como seria terrível se algum dia aquilo também acontecesse comigo. Ele disse que o diabo atua implantando pensamentos ruins na nossa mente (e eu que achava que dentro da nossa mente fosse um lugar protegido), fazendo um link com a frase de Jesus, ao ser pregado na cruz, quando pedia para que Deus os perdoassem, pois eles não sabiam o que estavam fazendo.

-Eles não sabiam o que estavam fazendo porque o pensamento não era deles, foi o satã que implantou pensamentos ruins nas cabeças daquelas pessoas.

Determinada hora pedi licença para fazer xixi e quando espiei no meu relógio de pulso ainda nos restava pouco mais de meia hora. Eu não podia ir embora de repente, precisava manter a boa relação até o final, fiquei com medo de que ele, contrariado, me atacasse. Sabemos que pessoas com esse distúrbio, se entrarem numa brisa ainda pior, podem atacar qualquer um.

Ele fez muitos links com coisas escritas na Bíblia, mesmo ressaltando que não seguia nenhuma religião. Disse até que conseguia ver a marca da besta na testa das pessoas (aquela numeração de três dígitos que todo mundo sabe) que eram seguidoras do satã. Perguntei se ele também via em mim e nesse momento ele baixou sua cabeça em direção ao seu travesseiro (estávamos deitados de bruços), ficou alguns segundos em silêncio, até que respondeu baixinho: “um pouco”. Gente… mas eu sou uma pessoa super do bem, de Deus! Pensei alarmada. ?
 
Em outro momento da conversa, do nada, novamente ele baixou sua cabeça daquele jeito no travesseiro, em silêncio, por alguns segundos, me causando uma forte sensação de que ele levantaria bruscamente e me atacaria, daí pedi que ele parasse de ficar daquele jeito, que estava me assustando. Felizmente ele voltou a si, saindo daquela introspecção sinistra.
 
Quando faltava meia hora, tentei mudar o foco do encontro, dizendo que o nosso tempo estava acabando e que se ele quisesse fazer mais alguma coisa, seria bom começarmos naquele momento. Até ofereci uma massagem, mesmo sabendo que não tinha mais clima para sexo. Ele disse que não precisava, então seguimos conversando. 
 
Quando fui me banhar, fiquei com muito medo de dar algum surto nele durante esse tempo que eu estava ausente no quarto e me atacar no chuveiro. Me assustei quando ele entrou de repente no banheiro segurando o meu celular. Prestes a ele passar pela porta, ouvi um som diferente, parecendo uma sirene, e ele surgiu dizendo que a polícia militar estava me ligando. Oi? Eu continuava tão tensa que enquanto ele estendia o celular para que eu visse, num milésimo de segundo vislumbrei ele me atacando de supetão com meu próprio telefone, tomei da mão dele rapidamente e olhei que não tinha nenhuma chamada perdida. – Depois compreendi que o que deve ter acontecido foi que ele, tentando abaixar o volume da música, ativou a chamada de emergência, o Iphone tem dessas, rs. –
 
Até o último instante do encontro fiquei com medo, inclusive, dele não me pagar. De dar algum surto, me botar pra fora e não me acertar pelas quatro horas que passamos juntos. Mas não, felizmente deu tudo certo. Ele contou que estava com sono (também, depois de gozar duas, rs), mas que estava tendo muitos pesadelos. Segundo ele, ter essas revelações o faz um conhecedor da verdade do universo, enquanto nós, o resto das pessoas que ainda não tiveram essa clareza, fomos amarrados por preceitos, mas que em algum momento Jesus irá virar a chave da nossa mente para que vejamos tudo isso também.
 
Enquanto no quarto, eu me comportava como se tudo que ele estivesse me contando fosse uma grande descoberta, você jamais diria que eu estava com medo. Mas quando fui embora comecei a me sentir mal. Muito mal. Sentia como se todas as coisas horríveis que ele falou eu fosse começar a enxergar também muito em breve. No Uber de volta para casa já mandei mensagem para a minha vizinha de porta, perguntando se ela poderia me receber. Eu precisava conversar com alguém antes de ficar sozinha com os meus gatos. 
 
De certa maneira ele conseguiu entrar na minha mente, de um jeito que eu não conseguia abstrair tão facilmente. Minha vizinha é tão amiga que me recomendou até uma meditação de limpeza de DNA. Quando entrei em casa, acendi um incenso, rezei, mas as lembranças de tudo que ele me contou não passava. Dormi com a tv e a luz da sacada ligada. Sempre adormeço ouvindo uma meditação, mas desta vez, enquanto eu tentava mentalizar as luzes que a meditação guiava, só vinha o preto. Parei a meditação, aumentei a tv e abracei o meu gato que dormia ao meu lado. Adormeci assim. 
 
Não tive sonho, porém, acordei 4:19 da madrugada (duas horas depois) com sede e desconfortável. Foi quando cheguei a conclusão que botar tudo isso para fora, escrevendo, me ajudaria e duas horas depois, finalizava o rascunho dessa postagem. Terminei de escrever umas 6:43, voltei a dormir e agora sim tive pesadelo! O dia já estava claro e lá estava eu tendo pesadelos pela manhã, rs! Acordei uma hora depois, perturbada. Rezei o “Pai Nosso” umas três vezes e voltei a dormir. Ufa, agora sim consegui ter um sono tranquilo.
 
Engraçado que quando eu estava a caminho dele, recebi a mensagem de um outro cliente que eu já tinha saído, como se fosse um alerta para eu não ir:
 
Devia ter mudado a rota, rs.

No outro dia, conversando com um médico, que entende do assunto, tive a seguinte aula, que achei relevante anexar aqui. Eu achava que esse cliente fosse esquizofrênico, mas, segundo o médico, pode até ser maníaco. Só dar play abaixo:

Eu pretendia bloqueá-lo alguns dias depois, para não ficar muito na cara que não gostei, mas antes que eu o fizesse, ele me procurou de novo:

Quando resolvi responder, ele já tinha me bloqueado. Melhor assim. Espero que fique bem.

Casal: “Os Transcendentais”

Já fazia três meses que eu não atendia casal. A proposta surgiu repentinamente para o mesmo dia. Casal de médicos, ambos vacinados, fui mais tranquila. Combinamos num hotel em Santo Amaro, consideravelmente longe do meu percurso, mas fui! Adoro esse tipo de aventura! Assim que cheguei, ele me buscou no hall, enquanto ela nos aguardava no quarto. Conversamos um pouco no trajeto até a suíte e ele disse que já me acompanhava há algum tempo, gosto quando tenho esse tipo de retorno. Assim que a porta da suíte se abriu, a avistei. Ela usava um vestido preto decotado e curto, com tecido brilhoso, estava bem sexy.

Surpreendentemente a sua esposa tinha o mesmo biotipo que o meu, loira, magra e cabelo curto, eu só era um pouco mais alta. Me serviram champagne, bebemos e conversamos um pouco em pé, até que ele me convidou a sentar. Sentamos eu e ela, lado a lado, enquanto ele continuava de pé. Quando ele resolveu se sentar, estranhei que não escolheu ficar no meio de nós duas e ofereci trocar, mas ele disse que não, eu que ficaria no meio dos dois! Hummm… já senti aquela maldade que adoro!

Conversa vai, conversa vem, ele tomou a iniciativa de me abraçar primeiro, até que grudamos os três, beijo triplo, beijo revezado, o negócio já começou quente! Em menos de meia hora de conversa fomos para o quarto. Sugeri colocarmos um sonzinho (definitivamente sou a louca das músicas, rs), o hotel era antigo e não tinha caixinha de som, então ofereci deixar tocando pelo meu celular (voltei para casa com 10% de bateria, com o carregador dentro da bolsa o tempo inteiro! Rs), eles aderiram e obviamente coloquei aquela minha playlist marota, Músicas Sensuais, que criei justamente para esses momentos.

Música tocando, The xx abrindo caminho, nos reunimos no centro do quarto, os três grudados, bebendo e se tocando em uníssono. Nesse momento os dois me fizeram de sanduíche e me senti sendo devorada de uma maneira muito gostosa! Beijava ela, enquanto ele me encoxava, mãos bobas passeando pelos corpos, parecia que éramos uma coisa só.

Enquanto ainda estávamos no sofá, ela tinha me avisado que não era ciumenta e que eu poderia interagir bastante com ele também, algo que, confesso a você, levei um certo tempo para aderir, pois primeiro preciso sentir se a mulher está sendo realmente sincera ou se está falando pelo parceiro. Quando a ouvi elogiar, mais de uma vez, que aquilo estava gostoso – a pegação entre nós três, comigo beijando seu pescoço e ele me encoxando – , acreditei que ela realmente devia ser uma mulher mais liberal. Me joguei!

Depois invertemos o sanduíche e a colocamos no meio. Ele me beijava, enquanto a encoxava, uma putaria só! Comecei a despir a roupa dela e em poucos minutos éramos duas usando apenas uma calcinha. A roupa dele demorou para sair, mas quando saiu me surpreendi com o tamanho do rapaz. Ele tinha comentado de antemão, no início do champagne,  que o seu membro estava acima do que eu aceitava (isso quando eu tinha aquelas restrições com o tamanho do dote), ao que eu esclareci que estas regras estavam fora de validade, rs. Comecei a chupá-lo e a chamei para chupar comigo, fiquei nas bolas por um tempo, enquanto ela mandava ver no pau. Depois ela subiu para beijá-lo e foi a minha vez de abocanhá-lo. Em alguns minutos voltei a beijá-la e masturbei ambos, ao mesmo tempo, com cada uma de minhas mãos. (Me surpreendi em como eu estava multifuncionalidades neste dia! )

Depois ele nos conduziu para a cama, como um lobo pronto para atacar as suas presas. Enquanto ele trazia as nossas taças, eu a deitei de um jeito que eu pudesse chupá-la. Esse era o meu momento. Quando abri as pernas dela, me surpreendi em como sua xaninha se parecia com a minha! Era praticamente igual na verdade! Achei engraçado a coincidência e comentei com eles que éramos iguais, todos demos risada.

A chupei exatamente como gosto que me chupem. Com delicadeza e suavidade. Língua mole, deslizando com cuidado. Minha boca estava na xana dela e meus olhos estavam nos dois, que se beijavam excitantemente. Depois ele se posicionou, de joelhos, para que ela o chupasse e assisti tudo de camarote! Ao longo do processo, desconcentrei ela um pouco, conforme eu avançava na velocidade da chupada.

Chupar o outro é mesmo uma coisa muito sensorial. Ao perceber que seus gemidos ficaram mais intensos, comecei a acelerar os movimentos para acompanhá-la. Após um tempo senti um tremer quase imperceptível do seu corpo e achei que ela tivesse gozado, já estava desacelerando de novo, até que quis me certificar se ela tinha ido mesmo. Me respondeu que não, com um risinho maroto, retomei com toda a minha força lingual no mesmo momento. Ela veio e desta vez tive certeza!

Depois que a fiz gozar, eles voltaram as atenções novamente para mim e ele anunciou que era a minha vez de ser chupada! Achei que seria ele quem me chuparia, mas ela tomou a frente e foi primeiro. Hummm, gostei! Daí ele fez comigo o mesmo que fez com ela, minutos atrás, nos beijamos e depois ele se posicionou, de joelhos, para que eu também o chupasse. Chupar um pau com o pescoço de lado é uma tarefa injusta, ele não entra tão fluído como com a cabeça de frente, mas fiz o possível para dar o meu melhor.

Depois ele também me chupou, deliciosamente, mais habilidoso que ela. Ficamos nas preliminares por um tempão antes da primeira penetração. Nossa interação era mesmo como uma coreografia, só que livre, de improviso, mas tudo se movimentando com harmonia e fluidez. Depois que o chupei, chegou o momento de transarmos, obviamente que eu, sendo a novidade, fui a primeira e ser penetrada.

Ele cuidadosamente veio no papai e mamãe e ela se deitou ao meu lado. Nos beijamos no começo da penetração, enquanto ele estava mais devagar, até que quando ganhou um certo ritmo e velocidade, comecei a me masturbar. Fiquei algum tempo me masturbando enquanto ele entrava e saía bem gostoso, até que gozei maravilhosamente. Daí ele aproveitou o meu momento para dar uma pausa e não queimar largada.

Assim que me recuperei, fui por cima e enquanto eu sentava, eles se beijavam. Cavalguei por um tempo, até ele dizer que também queria pegar ela. Achei que ele só fosse tirar a camisinha, mas fez uma pausa completa e foi tomar banho. Nesse meio tempo eu e ela começamos a bater papo sobre o seu silicone. Ela era uma mulher mais madura, muito bonita, se cuidava muito bem, me contou o que a motivou turbinar os seios. Ele voltou, adentrou na conversa, mas dali a pouco voltamos as preliminares. Ajudei a reanimá-lo no sexo oral e quando ficou no ponto, a colocou de quatro.

Antes que ele a penetrasse, pedi licença para lubrificá-la e, com ela de bundinha arrebitada, dei uma bela lambida na sua buceta. Quando ele a penetrou, fiquei um pouco confusa do que fazer, não sabia se dava atenção para ela ou para ele, mas daí rapidamente ele resolveu essa minha questão interna e me puxou para beijá-lo, enquanto bombava nela. Depois ela foi por cima e nesse momento fizemos algo que eu nunca tinha experimentado!

Ela se deitou por cima dele e me conduziram a deitar por cima dela, que estava de costas para mim. A princípio não entendi muito bem qual era a ideia, mas conforme fui me deixando levar e comecei a fazer movimentos de vai e vem também, percebi que o meu movimento ajudava no dele, lhe dando maior intensidade na metida. Ficamos assim, nessa dança coreografada, com ela gemendo que aquilo estava delicioso. Após algum tempo, sem ninguém precisar falar, fomos diminuindo o ritmo até sairmos da posição naturalmente. Trocaram de posição novamente, desta vez ele a pegou no papai e mamãe.

Logo que a transa começou, enquanto eu os assistia, percebi que ela não se masturbava durante a penetração. Achei aquilo um grande desperdício e, ousadamente, comecei a masturbá-la com a minha mão direita, enquanto também me masturbava com a mão esquerda. (Felizmente, a masturbação é a única coisa que consigo fazer com as duas mãos!) Novamente multifuncionalidades! Tive que tomar bastante cuidado para não atrapalha-lo ou dar alguma unhada no seu pau.

Mais uma vez, fiz com ela o mesmo que gosto que façam comigo. Tomei o maior cuidado começando devagar, pois meus dedos estava secos e eu não sabia se ela já estaria lubrificada o suficiente. Não foi nada interno, a masturbei no clitóris. Após um tempo nessa delícia, senti ela ficando mais molhada e seus gemidos ficando mais intensos. O fato dela, notoriamente, estar quase gozando, me deixou muito perto de gozar também. No entanto, no decorrer da carruagem, percebi que, com o orgasmo se aproximando, eu não conseguiria focar nas duas e decidi então focar nela. Naquele momento, novamente eu entendi o porquê que um homem gosta de ver uma mulher gozando.

Ao notar que ela tinha gozado, ele também foi desacelerando. Ele ainda não tinha ido e fez uma nova pausa, indo tomar outro banho. Desta vez, o meu bate papo com ela foi sobre as outras vezes que eles fizeram ménage – são um casal muito safado, fazem  sempre -. Quando ele retornou, novamente participou da nossa conversa, até que me puxou para mais um beijo e combinou com ela que iria gozar comigo.

Voltamos as preliminares, para logo depois ele me colocar de quatro. Ela estava deitada do outro lado da cama nos assistindo. Comecei a me masturbar, mas o que fez mesmo ficar ainda mais gostoso para mim, foi quando a vi se masturbando também, enquanto nos assistia. Foi uma soma de dois sensoriais maravilhosos juntos (clitoriano e vaginal) e um visual, estava tudo delicioso. Vê-la se masturbando, ao mesmo tempo em que ele me comia, me deu um tesão enorme e foi o que me fez gozar. De repente ele desacelerou antes da hora, achei que ele já tivesse gozado e pedi que continuasse. Ele, obedientemente atendeu o meu pedido, contribuindo para que eu tivesse um extasiante clímax!

Quando gozei, achei que fôssemos interromper a transa e só então entendi que o danadinho ainda não tinha gozado. Me levou para a frente de um espelho, fora do quarto, perto  de um closet e comigo em pé toda empinadinha, gozou me olhando pelo reflexo enquanto bombava forte. Safado. Depois ele voltou para o quarto, ficar junto dela, e eu aproveitando que estava perto do banheiro, fui fazer xixi. Ainda tínhamos algum tempo, então tomei uma ducha rápida e voltei para a cama com eles.

Bebericamos um vinho e conversamos bastante, nesse tempo que restou não rolou mais sexo, estávamos exaustos. Ao final, lhes dei o meu livro autografado de presente e saí de lá me sentindo tão leve, que poderia até flutuar.

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A Mulher que Conheceu o Squirting

Olá meus lindos, tudo bem?

Sumi de novo, né? Eu sei. Estou bastante envolvida em alguns projetos pessoais, o que me faz ficar ausente aqui. Me perdoam? ❤️

Hoje, no Dia Internacional da Mulher, vim contar uma experiência que me aconteceu há exatamente um mês. Mas antes de contar deste encontro em questão, tenho que mencionar outro. 

Um belo dia fui atender um médico no motel Lush. Bonitão, olhos claros, quarentão (ou era um cinquentão bem conservado? ?). Os beijos desenrolaram rápido e em pouco tempo ele já estava me chupando. Seu oral estava gostoso, mas eu não conseguia relaxar plenamente. Então, em determinado momento, pedi que me deixasse chupá-lo também, afinal, quem deveria ser mimado ali era ele. 

Daí ele se deitou, porém, para a minha frustração, ele não estava duro. Tive que reanimá-lo na boca, o que deu um certo trabalhinho. Chupei de todas as maneiras possíveis, tentando descobrir qual jeito ele mais gostava, enfim, consegui deixá-lo ereto. Mais algum tempo de oral e quando pensei que ele fosse pedir pela camisinha, quis voltar a chupar a minha buceta. Curti. Voltamos a inverter os papéis e, desta vez, enquanto ele me chupava, introduziu seu dedo nela. 

Introduzir o dedo em mim é uma coisa meio incerta. Tem dia que quero, tem dias que não. Esse foi um dos que não, mas deixei porque ele já estava difícil com a ereção, também não queria que me achasse fresca ou cheia de não me toque. Contudo, o jeito que ele dedava, me causava mais desconforto do que prazer, ele disse: “Sabia que consigo fazer você esguichar?” Eu não queria esguichar. Fiquei muda enquanto ele tentava me mostrar algo novo. 

Daí conforme ele ia mexendo com seu dedo lá dentro, senti um desconforto duplo, seu dedo se mexia de maneira grosseira e a sensação que ele me causava era como se eu estivesse apertada para fazer xixi. Ele dizia:

-Relaxa, deixa vir.

-Mas e se for xixi? – Perguntei preocupada.

-Só relaxa. Não é xixi.

Não consegui relaxar. Seu dedo estava muito rude lá dentro e doía. Quando aquela vontade – que eu nem sabia o que era – se aproximava, eu segurava. Não embarquei na dele e dali a pouco ele desistiu. Reiniciamos as preliminares e sempre voltávamos ao mesmo ponto, com ele enfiando o dedo em mim, fazendo aqueles movimentos que me causavam uma sensação estranha. 

Conseguimos transar algumas vezes – intercalado com essas preliminares – mas ele nunca gozava, perdia a ereção e voltávamos as preliminares. Percebi que ele estava muito insistente em enfiar o dedo em mim, vira e mexe lá vinha ele. Em determinado momento até me pediu que eu ficasse de cócoras, enquanto ele fazia. “Esse deve ser o lance dele”, pensei. 

Foram as duas horas mais longas que já tive com um cliente. Quem também é acompanhante sabe o quanto dá trabalho quando o pau do cara não coopera. Ainda mais somado ao seu tesão peculiar em me dedar daquele jeito que estava longe de me excitar. Ossos do ofício, alguns serão incríveis, outros nem tanto assim.

O Cortejador

Passado poucos dias, conheci o “Cortejador”, é assim que vou chamá-lo. Ele me “contratou” para apenas um almoço de duas horas. Achei o máximo, bem diferente do que costuma aparecer. Nos encontramos em um restaurante X e conversamos tanto que até passamos do tempo (ele me acertou o tempo excedente, é claro). Almoçar mesmo não, ficamos só nós petiscos e dá-lhe vinho goela abaixo. Até fiquei alegrinha. ?

Alguns dias se passaram e ele me contatou para um encontro mais longo, tipo passar o dia. Nos encontrarmos no horário do almoço, almoçar e ficar até umas 19h. Novamente me surpreendeu, passar o dia, sem estar viajando com a pessoa, é outra coisa que há algum tempo também não tem aparecido. Combinamos o cachê, dia e horário. Ele reservou uma suíte no Hotel Unique e chegou uns vinte minutos atrasado. 

Quando subimos para a suíte, ele já queria que fôssemos para a piscina – tinha me avisado para levar roupa de banho – e sugeri almoçarmos primeiro, afinal, eu tinha deixado de comer em casa, a seu pedido. Ele decidiu que pediríamos algo para comer na piscina mesmo e novamente fomos de petiscos.

Comecei a me despir na sua frente para vestir o maiô. Ele elogiou o meu corpo e nesse momento trocamos um beijo. Ao chegarmos na piscina, só tinha nós de hóspedes lá. Conversamos bastante, bebemos vinho branco, estava sendo uma experiência bem diferente para mim, sendo paga para realmente acompanhar e não apenas transar.

Lá pelas quatro horas da tarde, fomos para o quarto. Conversamos e bebemos mais e então ele se voltou para a minha menina. Lubrificou seu dedo com um gelzinho, que ele mesmo levou, e introduziu seu dedo em mim, com o mesmo propósito que o outro cliente que citei mais acima. Contudo, com este não estava desconfortável como com o outro, talvez por ele ter lubrificado bem os dedinhos ou por eu estar mais relaxada por conta da bebida ingerida. Daí fui entendendo o que era aquele “esguichar” que o outro queria ter provocado em mim.

Descobri que aquela sensação estranha que remetia a fazer xixi, na verdade não era urina e sim a tal da ejaculação feminina. Ele conseguiu me deixar mais relaxada para a situação, o que também poderia ser por eu já ter saído com ele antes, enfim, acredito que foi uma série de fatores. Ele também estava mais cuidadoso com o dedo. Senti vindo a ejaculação e relaxei. Ele me garantiu que não era xixi. Percebi que até o meu jeito de gemer mudou nesse momento. Foi uma experiência diferente, interessante e reveladora sobre mim mesma e o meu próprio corpo. Porém, aqui entre nós, confesso que ainda prefiro o gozo clitoriano. Mil vezes mais gostoso. ?

Ele me fez ejacular mais de uma vez. Depois de uma sessão voltávamos a conversar e mais tarde ele me estimulava novamente. Eu mal toquei nele, me disse que sentia mais prazer dando prazer do que recebendo e que só transaríamos num próximo encontro, por não gostar de pular etapas. Foi um encontro interessante. Ele me fez descobrir algo que nem eu mesma sabia que eu era capaz. Não “esguichei” de espirrar nele, não, apenas sua mão que ficava molhada conforme ele ia e voltava com os dedos.

Novamente acabamos passando do tempo e outra vez ele me acertou por isso. Voltei para casa super reflexiva sobre o que tinha acabado de experimentar. Ele disse que conforme eu fosse praticando, mais prazer eu sentiria daquele jeito. Fiquei pensando comigo: “Será?”, segundo ele, se eu relaxasse mais durante o ato, eu poderia sentir o orgasmo com o corpo inteiro. Com o corpo inteiro?? Intrigante… muito intrigante…

Porém, quando cheguei em casa e fui ao banheiro fazer xixi, gente, senti uma dor hor-ro-ro-sa!! Eu não consegui nem terminar de tanto que doía. Que relação aquilo poderia ter com a ejaculação? Estranhei muito tudo aquilo. No dia seguinte foi igual, tive até que cancelar meus compromissos, para poder entender melhor o que estava acontecendo com o meu corpo. Tentei passar com um Gineco, mas uma consulta para o mesmo dia não é uma tarefa fácil de conseguir.

Enfim, não foi algo que melhorou da noite para o dia, mas foi amenizando e conforme a dor se abrandava, consegui então identificar o que era. Infecção urinária, gente, é algo que, infelizmente, pode ocorrer após uma relação sexual. É causado por bactérias existentes entre o ânus e a vagina. Se essas bactérias migram para o lugar errado – ou seja, para a bexiga – resulta nisso. Por isso que os médicos sempre recomendam que nós, mulheres, façamos xixi após toda e qualquer transa.

Em suma, a forte dor e o problema que me causou depois, tirou todo o brilho da experiência que vivi. Já tive infecção urinária outras vezes, mas nunca tinha sido tão forte quanto desta. Levou mais de uma semana para eu me curar, tive que tomar antibiótico por dez dias e até o último dia de remédio, ainda sentia o desconforto. Ou seja, fiquei um bom tempo de molho, por conta de um atendimento. Claro que a culpa não é do cliente, pelo contrário, seu intuito foi me apresentar uma coisa nova que eu não conhecia. Mas confesso que dei uma leve traumatizada. Por hora não gostaria de repetir o squirting não! Rs.

Li algumas coisas a respeito do squirting na internet e fiquei um tanto curiosa em conhecer outros relatos de mulheres que também tenham vivenciado isso, então, direciono esse post a essas mulheres que, assim como eu, ainda estão descobrindo o seu corpo! E, claro, se alguém que estiver lendo já passou por uma experiência parecida (se tratando da ejaculação feminina) ou conhece alguma história interessante a respeito, compartilha aqui nos comentários! Vou adorar ler também! ?

Um beijo, até a próxima postagem e feliz Dia Internacional da Mulher para todas as mulheres! ❤️

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P.S.: O videoclipe é estranho, mas a música é legal!

Delírios de Tesão

De repente ela acordou numa cama. Cheia de tesão e estava acompanhada. Começou as atividades sexuais com um cara que ela não conhecia. Preliminares, o colocou para chupá-la. Era um quarto vazio, sob uma luz amarela e só existia a cama e uma música de fundo que ela ouvia só na sua cabeça. Rihanna talvez? “Umbrella”? A melodia era tão nítida como se fosse real. Começou a transar com o cara e em pouco tempo ela já estava quase gozando, sem nem se masturbar, só podia ser um devaneio mesmo. 

De repente a transa com ele ficou sem graça e ela saiu do quarto pelada, como se buscasse uma nova vítima. Andou por um corredor, encontrou uma escada que dava num portão. Sabe aqueles portões vazados? Do tipo que você consegue ver do outro lado dele? Usados em quintal? Ela avistou mais alguns homens do outro lado deste portão e conforme se aproximava, os rostos ganhavam nitidez ou não, aquele típico sonho em que ora está nítido, ora sem foco. 
 
Conforme se aproximava de um deles, já se preparou para atacar, mas o cara não entrou na brincadeira, devia estar atrasado para ir trabalhar. Se foi, de repente não estava mais ali. Ela decidiu voltar para aqueles corredores, subiu novamente as escadas e se encontrou na mesma localização que estava até poucos minutos atrás. Um extenso corredor repleto de muitas portas, iluminado pela luz nublada do dia, que vazava pelas janelas.
 
Bateu numa porta qualquer e dela saiu um homem bem mais velho e não tão atraente. Ele estava pelado e ela, com muito tesão, decidiu ignorar a sua aparência e começou a seduzi-lo, mas ele estava tenso, pois sua mulher estava dentro de casa e poderia flagrá-los naquela indecência na porta. Ela não se importou e continuou seduzindo, beijando a sua boca, até que passou a mão pelo seu pau e notou que continuava mole e pequeno. Ele sequer conseguiu ficar ereto, de tão espantado. Ela abandonou o medroso e foi bater em outra porta. 
 
Nessa encontrou um outro cara qualquer. Estava sozinho, quase pelado, assistindo televisão. Já foi entrando e aquela porta de entrada deu numa suíte super simples, não era um apartamento inteiro como ela pensava. Sem muita introdução já começaram as preliminares com o tal estranho, que estranhamente deu uma cambalhota e já caiu com o pau na direção da boca dela. Que ela interceptou, o segurando numa punheta. Como se fosse um 69, só que com ele por cima. De repente ele começou a chupar sua buceta, mas quando chegou o momento dela também chupar o pau dele, deu apenas uma bocada e já quis ir embora. O pau dele tinha um gosto esquisito. 
 
Tentou se desvencilhar, mas o cara não deixou que ela partisse. A colocou de quatro e começou a meter sem pedir permissão. O que poderia ser visto como um estupro, de repente lhe deu o maior tesão. Ao mesmo tempo que aquilo parecia real, ela tinha consciência de que estava segura dentro de um sonho e quase, quase gozou dormindo.
 
Aquela pegada bruta, sedenta por prazer, deu um tesão enorme que os demais personagens do sonho não tinham alcançado. Ao mesmo tempo que ela estava prestes a gozar com aquela transa que só acontecia na sua cabeça enquanto dormia, a consciência de que era um sonho também a impedia. Foi muito louco.
 
Por um instante, enquanto aquele cara imaginário fincava com raiva e com força, ela sentiu o gozo chegando tão perto, que pela primeira vez se ouviu gemendo em seu imaginário. “Não acredito que vou gozar dormindo, sem estar me masturbando”, ela pensou aturdida, enquanto mesclava entre sonho e realidade. Chegou muito perto e regressou. Tentou se masturbar de verdade enquanto dormia, mas a sensação do real não era tão gostosa quanto do imaginário. Desistiu e continuou seguindo naquele sonho maluco. 
 
De repente não estava mais no quarto dele, novamente andava atônita pelos corredores, em busca de mais sexo, num ciclo em que ela era a única mulher existente. Com qualquer homem que topasse já iniciava a sua sedução, como se fosse uma ninfomaníaca em extinção.
 
Desta vez a música que tocava nitidamente em sua cabeça era “The End” do JPLOND. O ciclo de transar com estranhos recomeçou, no entanto, quando despertou, ela só lembrava dessa primeira rodada. Acordou excitada e antes de pegar o seu massageador para finalizar o que não conseguiu dormindo, decidiu primeiro escrever sobre essa aventura noturna que tinha vivido. 
 
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Devaneios da mente de uma garota de programa

Aproveito para deixar aqui a minha playlist “Músicas Sensuais” disponível no Spotify. Só clicar aqui.

Qual a sua análise desse sonho maluco? Rs.

 

Casal: “Os Noivos”

“Enquanto houver cumplicidade e confiança em um relacionamento, não existirão obstáculos capazes de impedir que vivam muitas aventuras juntos!” (Sara Müller)

Hoje vou contar sobre um casal cativante que conheci no final de 2020. Meu último do ano para fechar com chave de ouro! Quem me contatou foi a mulher, assumindo o controle da situação e tomando a iniciativa de toda a aventura que estava por vir.

Ela me contatou em outubro, para um encontro que ocorreria em dezembro, planejamento é tudo! Mas quase que não aconteceu, pois o date seria dois dias antes do Natal e talvez eu viajasse nesta data. O que, infelizmente e felizmente, não ocorreu! Fiquei em Sampa, viabilizando esse encontro pra lá de tesudo!

O encontro já estava confirmado, estávamos apenas acertando os detalhes do horário.

Como podem ver eu tinha uma prova de fogo pela frente. Ela ainda poderia desistir da experiência, mesmo depois que eu já estivesse lá. O que só aumentou a minha responsabilidade em agradar o casal e principalmente a ela.

*

Quando cheguei no motel, tive um pouco de dificuldade para entrar. Impressionante como esses estabelecimentos criam mil regrinhas para sempre saírem na vantagem. Lhes cobraram um outro quarto, por ter uma terceira pessoa na mesma suíte que eles. (What??) Isso vindo de um estabelecimento que tem justamente o propósito de viabilizar encontros sexuais entre as pessoas. Estamos falando de um motel!!! Achei um absurdo essa cobrança adicional! E olha que nem era eu que estava pagando, rs.
 
P.S.: Depois descobri que fizeram isso devido as restrições da pandemia, para camuflarem que havia três pessoas no mesmo quarto.
 
Já dentro do motel, o homem do casal precisou ir na portaria acertar essa questão, nos cruzamos e nos cumprimentamos rapidamente na garagem da suíte. Após subir as escadas do quarto, lá jazia a belíssima primeira dama, com seu vestido preto e cinza, salto alto e óculos de grau. Super simpática, perguntou o que eu gostaria de beber e abriu um champagne para gente. 
 
Começamos a conversar e desde o princípio o papo fluiu facilmente. Depois ele voltou, se juntou a nós e parecíamos três amigos conversando. Me bombardearam de perguntas sobre mim e o meu trabalho, algo que, na maneira como foi perguntado e com  a energia super bacana que estava rolando entre a gente, não considerei invasivo e me senti a vontade para responder. 
 
Também achei muito interessante a história deles. Relacionamento de dez anos, iam casar dali a alguns dias e aquele encontro era o presente de casamento deles. Tentaram uma vez no passado – ele disse que me contatou, mas não me recordo dessa abordagem – , porém, ela deu para trás e desta vez estava mais preparada para se permitir vivenciar a experiência.
 
Curiosamente ele me descobriu pelo Curiouscat (quem diria, clientes oriundos de lá! Rs), disse que as minhas respostas engraçadas e atravessadas cativaram eles. ? E eu achando que somente o Twitter me trazia algum retorno, rs. 
 
Na segunda tacinha comecei a me sentir alegrinha (sou muito fraca pra bebida, rs), o que tornava os risos mais fáceis. Eles também estavam ficando mais animadinhos e pude notar ele começando a alisá-la com mais frequência e intensidade, como se estivesse ansioso para que a interação entre nós desenrolasse.
 
Ela deu um pequeno alerta, dizendo que ainda não estava pronta e eu falei que estava só no aguardo de uma brecha ou sinal, pois, não queria levar um tapa na cara, rs. Ela riu do meu comentário e disse que isso não aconteceria, ou seja, acho que estava lhe conquistando e conseguindo deixá-la a mais vontade, apesar do sutil freio. 
 
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Dali a pouco ele a beijou. Um beijo daqueles! Quando terminaram, me surpreendi com ela vindo me beijar também! Hummmm. A partir daí foi um caminho sem volta. Ele a levantou e começou a elogiá-la em voz alta, o que achei bárbaro! Ela pediu que ele parasse, pois estava deixando-a sem jeito, mas concordei com os elogios e falei que realmente ela era tudo aquilo que ele estava dizendo mesmo. 
 
Ela se despiu, revelando uma lingerie preta super sexy e fui seguindo o mesmo ritmo, me despindo também. Ficamos nos beijando por um tempão (eu e ela), com ele apenas assistindo de longe. Depois fomos todos para a cama e engatamos as preliminares a três.
 
Só o beijei quando ela conduziu para isso, sempre tomando o maior cuidado para não criar nenhuma situação de ciúmes ou coisa do tipo. Depois chupei os seios lindos e turbinados dela e sinalizei para que ele chupasse junto comigo, o direcionando para o outro mamilo que estava dando sopa. Fizemos isso por um tempo, até que voltaram a se beijar e eu fui descendo para pepeka dela. 
 
Ao tirar sua calcinha, me deparei com uma xaninha linda, toda depilada e prontinha para ser chupada. Caí de boca, enquanto espiava os dois se beijando loucamente. Depois eles também se voltaram para mim e repetiram em mim o que fizemos nela. Um de cada lado chupando os meus seios, foi mesmo uma delícia também ser paparicada daquele jeito, surreal de gostoso!! 
 
Pouco depois ela veio e cochichou algo no meu ouvido, dizendo que queria fazer uma coisa nele junto comigo. Adivinhem o que era? Aquilo que os homens realmente piram. É quando duas mulheres o chupam ao mesmo tempo! ?
 
Ela terminou de despi-lo, o deixando completamente nu e então passamos a língua, juntas, pela extensão do seu pau e nos beijando quando chegávamos na cabecinha. Fizemos isso umas três vezes, até que desci para as bolas, enquanto ela continuava chupando o pau. Revezamos esses movimentos algumas vezes, ora eu chupava, ora ela e então o chupei um pouco sozinha, enquanto eles se beijavam apaixonadamente outra vez. “Eu te amo” ouvi ambos se declararem em vários momentos. Ahh, o amor não é lindo?! ❤️? 
 
Depois ela veio até mim e novamente cochichou um pedido, que eu trocasse com ela e obedientemente subi para beijá-lo, enquanto ela o chuparia com o pau inteiro só para ela. A sinergia estava mesmo incrível entre a gente! ?
 
Ela também quis me chupar! O que me surpreendeu bastante, ela estava realmente se entregando, mesmo sendo hétero! ?? São poucas que conseguem ter essa entrega! Me deitei conforme ela pediu e nesse momento ele a pegou de quatro. A minha visão foi tão boa quanto a imaginação de vocês nesse momento. Pornô ao vivo e de camarote é tesão demais! ???
 
O oral dela estava muito bom, mas não gozei nesse momento. Depois eles trocaram de posição, ela cavalgou nele e nessa hora aproveitei para chupar o cuzinho dela enquanto transavam. Ele começou a gemer mais e pensei que estivesse chegando lá, mas não, sempre desacelerava quando a coisa estava ficando crítica, rs. 
 
Fizeram uma pausa. Ela foi buscar uma camisinha e então foi a minha vez. Começamos comigo por cima, aproveitando a mesma posição que eles transaram, até que, após um bom tempo cavalgando, ele quis me pegar de quatro, enquanto eu a chupava, igual ela fez comigo alguns minutos antes.
 
Ficamos algum tempo assim, até que ele parou para poder segurar a gozada mais um pouco e eu continuei a chupando, mediante ao seu pedido para que eu não parasse. Eu sentia que ela estava prestes a gozar e dei o meu melhor, ainda que ficasse cada vez mais difícil manter o ritmo frenético da minha língua, não queria que ela perdesse o timing. Por fim consegui, a fiz chegar no clímax e a minha satisfação foi a mesma que os homens devem sentir quando me fazer gozar também. ?
 
Voltei a transar com ele, enquanto ela se recuperava, o que não precisou de muito tempo, ariana como eu, ela também era fogo puro na cama! ? Ficamos bastante tempo revezando nas transas, usamos, pelo menos três camisinhas, por todas as vezes que ele retomava as estocadas em mim.
 
Repetidas vezes, enquanto ele comia uma de nós, o ouvíamos dizer o quanto ele estava adorando aquela imagem de nós duas juntas. ? Naquele fragmento de um momento, eu tive a certeza de que a relação deles só se fortaleceria depois de uma experiência tão prazerosa como aquela que estavam vivenciando juntos. É o tipo de vivência que exige muito companheirismo, cumplicidade e confiança do casal, algo que, notava-se, eles tinham de sobra!
 
Ela queria muito que eu gozasse, me masturbei várias vezes durante a transa, mas estava difícil chegar lá. Ou eu trabalhava ou relaxava, não conseguia fazer os dois ao mesmo tempo, rs. Ela ainda sentou com aquela buceta deliciosa na minha cara, enquanto ele me pegava no papai e mamãe, aproveitei todas aquelas sensações deliciosas para me masturbar, mas ainda assim, não era o momento de eu chegar lá! 
 
Ele também estava duro na queda, dizendo que só gozaria depois que eu fosse embora, quando estivessem a sós. Mas ela insistia para que gozasse com as duas juntas. Ele insistia de volta que não. Foi engraçado, rs.
 
Comecei a ajudá-la com o pedido, dizendo que também queria vê-lo gozando, até que nos atendeu! Ele estava a pegando de bruços, com ela deitada por cima de mim, nos beijávamos e gemíamos juntas. Ele perguntou se realmente ela queria que ele gozasse dentro – segundo me contaram, só finalizavam com camisinha, pois ela não toma contraceptivo e pretendiam fazer filhos somente após o casamento – e ela certa da decisão ordenou para que sim, ao que ele, inseguro, perguntava mais de uma vez para ter certeza da sua decisão. Nesse momento quase gozei, de verdade. É muito excitante ver alguém gozando e imaginar que ele estava a enchendo de leitinho, uma coisa atípica, que não era comum entre eles, só elevava ainda mais a importância do momento. Brinquei que se saísse uma criança dali, eu seria a madrinha!! Deram risada, rs. Já pensou?! ?
 
Depois ele foi se banhar e ela queria por que queria me ver gozar, estava determinada! Disse que me chuparia até eu gozar também. Que responsa! A chupada dela era realmente gostosa, mas para uma primeira vez chupando uma xana, fazer a outra gozar era um desafio um tanto ousado! Será que ela conseguiria??
 
Relaxei e me deixei levar. A sua chupada ganhou outra força quando ela começou a me dedar também. Comecei a sentir os primeiros indícios de que iria gozar, até que explodiu. Demorei, mas ela se dedicou bastante. A danadinha tinha conseguido retribuir o que fiz nela com maestria! Fiquei realmente impressionada.
 
Ele já tinha pulado na piscina e depois que gozei ela me convidou para pular na piscina junto com eles. Topei, mas não fiquei muito tempo, já tínhamos passado do horário – combinamos 2h e acabamos ficando 3h – e eu tinha compromissos pessoais depois dali. Me acertaram pelo tempo excedente e nos despedimos com total satisfação de ambos os lados. Que casal! Estou sem fôlego até agora!

Réveillon no Rio – Parte 5

Último dia do ano! 31 de dezembro de 2019. Estávamos eufóricas!! Tínhamos comprado uma festa de Réveillon e as expectativas estavam altas! Nem vou falar de como foi o nosso dia e pularei logo para a parte principal dos acontecimentos. Vou começar falando da nossa produção para a virada de ano.

Gabi passou com o tradicional branco. Um cropped e uma saia longa de cintura alta, um charme! Ela até fez um penteado com trança! Make não muito pesada, afinal, passaríamos na praia. Rasteirinha no pé.

Eu sou o tipo de pessoa que adora um brilho!  Se tem glitter, paetê ou strass é 99,9999999…% de chances de eu adorar! Sendo assim, usei um vestido belissímo que comprei na Zara há não sei quantos meses e ainda não tinha tido a oportunidade de usar. Cor de rosa – porque sou a verdadeira Penélope Charmosa e AMO essa cor – , todo de paetê (os paetês que eram rosa, no caso) que me faziam brilhar até mesmo no escuro absoluto.

Dizem que a cor que você usa no réveillon representa o que você quer que o universo reserve para a sua vida no próximo ano – por exemplo: branco significa paz, amarelo: dinheiro, vermelho: paixão, verde: esperança e etc… – eu queria amor – aí entra a cor rosa – e os paetês brilhosos e reluzentes: o sucesso! Queria brilhar em 2020 tanto quanto eu brilhava naquela noite. Até a minha rasteirinha tinha pedrinhas brilhosas! ? A make foi aquela que eu não perderia tempo fazendo todo dia. Enfim, estávamos maravilhosas!!! ??‍♀️

Fomos até a Marina da Glória, pois a tal festa era lá. Daí você pensa: “Poxa, que legal, deve ter sido o máximo”. Vocês não tem noção de como, rs. Eis o momento de eu revelar mais um pouco sobre o tal evento. Talvez o que eu diga a seguir já te dê um belo spoiler, ou talvez não, já que não deu para nós: Escuna. Essa é a palavra chave. Fez algum sentido pra vocês? Se não fez, terão que aguardar mais um pouquinho então.

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Paramos na fila de uma das escunas e já de início sentimos uma leve frustração. As pessoas que estavam na fila eram tudo famílias. Pais, avós, crianças, nada de pessoas da nossa idade, com seus respectivos amigos e amigas, como era o nosso caso. Óbvio que chamamos a atenção de geral, foi como se tivéssemos sido convidadas para a festa errada.

Já estávamos aceitando a nossa iminente derrota, quando, após um tempo na fila, decidi confirmar se estávamos na fila certa. Não estávamos! Quase dei pulinhos de felicidade na frente de todas aquelas pessoas que nos fuzilavam, como se fôssemos duas intrusas.

A nossa escuna estava bem mais a frente e quase a perdemos. A mesma já tinha dado partida e voltaram só para nos buscar. Na hora achamos aquilo incrível, afinal, não queríamos perder a festa em alto mar pelo qual pagamos com tanto gosto. Contudo, horas depois, a nossa perspectiva mudou e compreendemos que o fato de quase termos ficado para trás, na verdade, foi um sinal divino que, não muito espertas, ignoramos. No começo o passeio estava legal, mas isso porque estávamos iludidas. A verdade daquela experiência ainda estava por vir.

Tocavam músicas brasileiras que eu gosto, artistas como Iza, Karol Conká, Ludmilla e Anitta. A festa era open bar e open food, mas não conseguimos usufruir. Quando fui tentar pegar algo para nós, a desorganização era tanta que até desisti. Quando voltei para onde a Gabi estava, até o meu lugar ao seu lado eu tinha perdido – faltou pulso firme dela em falar para a tal pessoa que ali tinha gente, mas ok – . Consegui um espaço na lateral, ao lado de um senhor, muito simpático, que se espremeu para que eu conseguisse me sentar ao seu lado. Começamos a conversar e dali a pouco recebo uma mensagem da Gabi, me zoando. ? 

Muito abusada! Se eu estava ali, tendo que socializar com um estranho, agradecida por ter me cedido um assento, era tudo culpa dela!! Rs. Respondi com uma figurinha de mim mesma sorrindo meio sem graça, razão pela qual precisei ocultar no print acima a minha resposta para esse afronte.

*

Aos poucos o brilho do evento foi sumindo e fui me dando conta da real furada em que tínhamos nos metido. De repente as músicas mudaram, continuaram nacionais, mas umas completamente desconhecidas, aquele estilo de funk zero comercial, se é que vocês me entendem. Eu sou o tipo de pessoa que é apaixonada e fascinada por música, então, se a música é ruim, automaticamente o rolê também estraga. Parece que a energia fica meio estranha, sabe?

A cada música tocada, renovava a minha esperança de que aquela playlist, de péssimo gosto, fosse passageira, mas infelizmente ela tinha chegado para ficar. A minha segunda grande decepção foi quando o barco parou na posição em que ia ficar até a virada do ano. Olhei para os lados e não tinha nada, nem sinal das balsas. “Cadê as balsas??” Perguntei alarmada. Sem as balsas por perto, isso significava que a queima de fogos estaria longe, o que fugia completamente do meu propósito para aquela noite.

Em algum momento liberou espaço ao lado da Gabi e consegui voltar para o meu posto.

-O Moreno Gato e o Árabe Boss estão naquela festa do Sheraton que eles falaram para a gente. O Árabe Boss acabou de me mandar uma mensagem. – Noticiou-me a Gabi, logo que voltei a sentar do seu lado.

Aqui vou adicionar um pequeno adendo. Lá atrás, quando eles nos levaram na mureta da Urca para ver o pôr do sol, perguntaram o que faríamos na virada do ano. Enchemos a boca para falar desse evento que compramos com certa antecedência, quando ainda estávamos em São Paulo, como se fosse a festa mais incrível do mundo. “Virada em Alto Mar”, era esse o título da festa. 

Eles tentaram nos alertar que não seria bom e até nos convidaram para ir na mesma festa que eles. Mas recusamos, pois eu realmente acreditava no potencial da nossa festa. Acreditei cegamente que o barco estacionaria ao lado das balsas –  já que ambos ficavam no mar – e que a queima de fogos seria bem em cima das nossas cabeças. Muito leiga, eu sei. Mas é errando que se aprende.

*

De repente, em meio aquele barulho horroroso, que era tudo menos música, começou a contagem regressiva. Não era possível que nem durante a contagem eles não desligariam aquele som!!! Fiquei extremamente indignada. Para variar, a contagem deles estava atrasada, antes que chegassem no um, já começou a queima de fogos láááá longeee, há quilômetros de distância!

Queima de fogos de Copacabana em 2020

Eu tenho a crença de que para o ano ser incrível, a entrada tem que ser mais incrível ainda e quando me vi naquele barco, cercada de gente estranha e desinteressante, com aquela música, de péssimo gosto, comendo nos meus ouvidos e a tão sonhada queima de fogos so far away, lágrimas de desgosto escorreram pelos meus olhos. Por que eu não dei ouvidos a Gabi, quando sugeriu que fôssemos para Búzios ou Angra dos Reis? Por quê??! ? Defendi tanto a ideia de passar em Copa, por algo que sequer tive.

Quando ela percebeu que eu estava chorando, se compadeceu e me abraçou, pedindo que eu não ficasse daquele jeito. Eu só consegui dizer uma coisa:

-Se e a virada está sendo assim, imagine como será o ano! ?

Agora eu te pergunto: Como foi mesmo 2020??? Ah tá! Rs.

Imaginem passar por tudo isso sem nenhuma gota de álcool para ajudar. Observávamos uma menina toda feliz e saltitante dançando e invejei toda aquela animação. Especulei com a Gabi como era possível alguém se divertir tanto num evento mega caído daqueles e ela, no alto da sua sabedoria, respondeu:

-Ah amiga, ela tem cara de ter uns quatorze anos, nessa idade não somos exigentes. Isso aqui deve estar sendo O evento pra ela.

A festa duraria até quatro horas da manhã e fiquei pedindo à Deus mentalmente para que não fôssemos obrigadas a ficar ali até o seu término. Felizmente ele me ouviu e logo mais anunciaram que voltaríamos para a Marina da Glória, pois a festa continuaria com o barco estacionado lá. Seria a nossa chance de dar no pé.

Durante esse trajeto de volta, a estadia foi ficando cada vez mais desagradável. Estávamos sentadas de frente para as escadas que davam no banheiro e inevitavelmente assistimos a muitas pessoas vomitando toda a bebida que ingeriram ao longo da noite. E que noite! ?

Quando o barco finalmente encostou e liberaram a saída de quem quisesse ir embora (p.s.: não fomos as únicas a abandonar o barco) , sentimos uma sensação de alívio tão grande, como se estivéssemos sendo resgatadas do inferno.

Na própria Marina da Glória avistamos uma outra festa, bem mais potencial, rolando em terra firme e fomos até lá, numa tentativa desesperada de salvar a nossa noite. Infelizmente não estavam mais recebendo ninguém aquela altura e o jeito foi voltarmos para o hotel mesmo. ?

A fila para pegar táxi estava gigantesca e decidimos ir até a avenida para chamarmos algum pelo aplicativo. Mais uma escolha ruim. O sinal da internet estava péssimo, a localização não era muito favorável e ficamos ali por mais tempo do que se tivéssemos aguardado na fila anterior. O risco e o medo de sermos assaltadas era grande, até porque o vestido que eu usava era mega chamativo e luxuoso demais para o ambiente.

Quando finalmente conseguimos embarcar, o que foi mesmo um milagre dos céus – nosso anjo da guarda devia estar fazendo hora extra – , mais uma vez tivemos aquela deliciosa sensação de alívio, sensação essa que não durou muito tempo, pois, mais ou menos próximo do nosso destino final, o taxista anunciou que não poderia seguir com a viagem, visto que as ruas estavam fechadas. Teríamos que seguir a pé.

Ele disse isso sem a menor delicadeza, como se fôssemos um estorvo no seu carro. Gabi perguntou o que poderíamos fazer, explicando que não éramos dali, que não sabíamos por onde seguir e novamente ele foi grosseiro, do tipo: “Se virem queridas, isso não é problema meu”. Não com essas palavras, mas foi exatamente essa mensagem que quis nos passar.

Ainda por cima tentou dar um de esperto pra cima da gente, querendo que pagássemos a corrida no débito, alegando que o aplicativo estava com problema. Realmente deu um bug lá na hora de encerrar a corrida, porém foi cobrada normalmente depois. Ainda bem que fui firme e não cedi.

Descemos do carro e fomos pedindo informação para as pessoas na rua. Não estava propício ver o mapa no celular, além de estarmos quase sem bateria. Foi uma boa caminhada até chegarmos no hotel, ainda bem que tinha bastante gente na mesma situação que nós, geral voltando pra casa a pé.

As primeiras horas de 2020 foram tão ruins e desmotivadoras quanto como quando surgiu a pandemia. Acredito piamente que o nosso réveillon de merda foi mesmo um prelúdio do que seria o ano.

O lado bom de tudo isso é que a virada de 2020 para 2021 foi imensamente diferente e muuuuito melhor! Então, segundo a minha crença, prevejo um 2021 repleto de muitas alegrias e sucesso para todos nós!! ✨

Agora, para fechar, respondo-lhes a pergunta que não quer calar: Será que o meu brinco foi encontrado?? – Minutos de suspense… –

Sim!! Mas até o seu regresso para as minhas mãos foi trabalhoso. O encontraram e deixaram na portaria para que eu enviasse um loggi retirá-lo. Antes disso, até surgiram convites para que encontrássemos os rapazes novamente, mas como os nossos dias no Rio estavam acabando, demos prioridade para outras coisas, programas entre amigas. Tais como bater perna no shopping – quase fomos à falência na Sephora, rs – almoçar uma lasanha deliciosa no Abbraccio, saborear o irresistível Grand Gateau do Paris 6, enfim, coisas comuns que poderíamos fazer em São Paulo, mas que queríamos fazer no Rio também, rs.

Então, continuando com a narração, enviei um loggi e quando o entregador chegou lá, o porteiro dificultou, pois se recusava a entregar o meu brinco para alguém que não fosse eu mesma. Ele não compreendia que o entregador estava lá me representando. Tivemos todo um desgaste de ligar para o Árabe Boss e pedir que ligasse na portaria e autorizasse o porteiro a entregar meu brinco para o motoboy que estava lá esperando.

-Amiga, o porteiro deve estar achando que o seu brinco é uma joia.

Era a única explicação plausível para tanta dificuldade. Mas não se tratava de nenhuma joia não. Não precisa ser algo tão caro para que eu valorize. Enfim, o loggi ficou o dobro do preço, só pelo tempo de espera do entregador em conseguir retirar o item. Ahh, ainda por cima veio sem a tarracha!!

Nessa reta final da viagem, já começou a bater aquela saudade de casa. Acho que a nossa alma, o nosso interior, em qualquer viagem, de fim de semana ou meses, sempre sabem a hora certa de voltar. E como é gostoso esse regresso! Voltar para a sua casa, sua rotina, suas coisas, seus gatos!! ?❤️?

Retornamos para São Paulo de avião, enquanto dois lugares no ônibus – previamente comprados – lamentariam a nossa ausência. Sabe aquela frase: “O barato sai caro”? É completamente verdade. Se tivéssemos fechado, desde o início, ida e volta de avião, teria ficado beeeem mais em conta do que pagamos somente para voltar, comprando em cima da hora. Mas o nosso conforto, desta vez, falava mais alto que o nosso bolso.

Voltamos com a bagagem cheia de lembranças e histórias. “Embarque para Congonhas, portão 8”.