Quem é vivo sempre aparece

Olá meus amores! Tudo bem com vocês?

Sumida, mas ainda estou por aqui! Será que ainda tem alguém acompanhando este blog também? Rs. Saudade de vocês, sabia? Saudade dos encontros, das aventuras, do sexo casual, dos presentes… mas é uma nostalgia gostosa, eu precisava alçar outros voos e cá estou eu, um ano depois, reportando esta saudade inesquecível de vocês! ❤️

Gostaria de postar mais, de compartilhar os novos dilemas que tenho vivido (sério, muitas vezes fico com vontade de colocar o meu lado escritora pra fora), mas fico com receio de abrir demais a minha vida pessoal, agora que nada mais tem relação com este blog. Enfim… quem sabe aos poucos rompo estes bloqueios e vou trazendo situações novas por aqui?

Vocês devem estar se perguntando: “O que a Sara está fazendo da vida agora?”, “Por onde andas?”, “Está feliz?” Bom… vou contar algumas novidades pra vocês…

Desde que parei de atender, estou investindo na minha carreira artística. Em algumas postagens do passado, eu até cheguei a mencionar que estava estudando atuação, pois então, já me formei e agora atuo na área, apresentando peças de teatro, atuando em eventos, alguns trabalhos como modelo, coisas desse tipo.

O que é muito legal e gostoso, mas ainda estou no começo, então sem o glamour dos grandes artistas. Na verdade, no início foi um grande baque para mim, a desproporção salarial, em relação ao que eu estava acostumada como acompanhante. Sério, vocês não têm ideia de como o mercado artístico não valoriza o ator! Até que você seja um artista da Globo ou Netflix, é vergonhoso as propostas de cachê oferecidas e como eu venho de um patamar financeiro muito superior, imaginem quão foi o meu choque. ? Há poucas semanas vivi um grande dilema profissional, mas, primeiro preciso contextualizar para vocês.

Desde que me joguei nesse novo caminho, trabalhei em dois grandes eventos de personagem (este é o meu terceiro grande trabalho como atriz, até o momento) e, surpreendentemente, em todos esses lugares por onde passei, meus personagens se destacaram muito (toda carismática ela ?), ao ponto de pessoas, que eu nem conheço, me acharem no Instagram e me enviarem mensagens elogiosas, às vezes se apresentando como meus fãs, me cumprimentando pela excelente performance, referente a determinado personagem que eu estivesse fazendo. Sério, surreal de bom! É como ter um pouco do que eu tinha com os meus clientes, mas sem os mimos físicos e sem o teor sexual envolvido, rs.

Daí, com essas graduais conquistas, consegui um papel fixo, personagem protagonista, de um determinado evento, cujo estou até hoje, há 6 meses. Sou apaixonada pelo que faço, fissurada na personagem que criei, mas, durante esse tempo, paralelamente fiz outros trabalhos parecidos, que me fizeram ver o quanto não estou sendo devidamente reconhecida financeiramente por este.

Dias e dias ensaiava mentalmente uma conversa com os donos do evento, realçando a importância da minha personagem para pedir um aumento. De tanto eu canalizar essa energia, o universo fez surgir a oportunidade, sem que eu precisasse mover um dedo e lá estava eu, tendo a reunião mais importante dos últimos tempos.

*Tambores de suspense*

Gente… foi… simplesmente… frustrante. O reajuste oferecido foi tão simbólico e o dono vendia como se fosse um grande aumento. Mesmo me tornando a única do elenco a receber um poquito mais, continuava muito longe do que almejo.

Só me restava duas opções: Aceitar ou Sair. A razão dizia: “Sai! Você merece muito mais do que isso! Se abra para outras oportunidades que surgirão”, já o coração: “Fica! É aqui que você sente o ‘flow’, a sua energia transcende quando você está exercendo a sua arte”. Decisão muito difícil.

Fui trabalhar com o pensamento de que aquele seria o meu último dia e não consegui sentir nenhuma sensação de despedida. Para variar, em determinado momento, um cliente do evento pediu para tirar foto comigo. Ele sabia o meu nome real, já me seguia no Instagram e, para fechar, ainda elogiou: “Você é fera!”, me fazendo encarar aquilo como um sinal de que, independente do cachê, eu estava no caminho certo e que deveria continuar.

Alguma vez vocês já passaram por isso? De querer mais, mas não ter forças para sair, por apego ao que foi construído até ali? Às vezes me sinto num relacionamento abusivo, mulher de malandro, que sabe que precisa mudar, mas não consegue desvincular. É muito difícil quando tem sentimento envolvido.

Uma noite dessas, desabafando com um amigo, ele me fez o seguinte questionamento: “O que você vai perder saindo de lá?”, respondi que perderia a minha personagem (sério, sou muito apaixonada por ela, brilhamos muito juntas). Daí ele disse: “Você não vai perder, ela é sua, ninguém fará como você! Uma outra personagem, ainda mais foda, você deixou para trás. É essa mensagem que você quer transmitir para o universo? De que você se contenta com isso? Para que outras portas sejam abertas, algumas tem que se fechar”.

Profundo, né?

Sigo aqui nesse job que todos me aconselham a largar, mas, que meu lado artístico não me permite deixar. Sendo fortemente alimentada pelo reconhecimento alheio, enquanto o financeiro deixa a desejar. Vou lhes mantendo informados, se este cenário mudar.

P.S.: À parte disso, continuo ativa no meu OnlyFans! ? Se você tem saudade do que vivemos ou do que não vivemos, te espero devassamente por lá!

Um beijoooo e até o próximo desabafo! ?

Orgasmo Múltiplo Feminino

Querido diário!

Hoje estou aqui para falar sobre um assunto pra lá de delicioso!! O orgasmo múltiplo feminino! Algo que, inesperadamente, recentemente, tive o prazer de conhecer! ? Orgasmo múltiplo é o tipo de coisa que a mulher pode nunca ter tido na vida, mas quando acontece, imediatamente ela sabe que está tendo um! ?

As duas (únicas) vezes que tive (por enquanto, se Deus quiser, rs ??), foi sendo chupada! Pude notar similaridades em como aconteceu, então compartilho aqui para que, quem sabe, ajude alguém a chegar lá também! ?

Mas antes de falar do múltiplo, vamos falar do orgasmo normal, o que costumamos ter, para contextualizar melhor. Quando gozamos, normalmente, acontece da seguinte maneira: vem uma explosão deliciosa na frente, que, geralmente, dura um segundo, no máximo dois, e depois sentimos as pequenas doses daquela explosão inicial, diminuindo e ficando mais leve a cada segundo. É bem rápido, mas ainda assim muito extasiante. 

Quando você tem orgasmo múltiplo, aquela explosão inicial vem mais de uma vez! Uma na sequência da outra. Rápidas, mas muito intensas!

Como eu estava dizendo lá em cima, comigo aconteceu durante um sexo oral, sendo maravilhosamente chupada. ? Eu, infelizmente, não sou o tipo de mulher sortuda que goza somente com a penetração, tem que ter o manuseio no clitóris também. Maaaaas, se estou sendo chupada, aí sim, consigo gozar nas mãos de outra pessoa, ou melhor, na língua dedicada que me saboreia. ?

Então acredito que a maneira mais fácil de acontecer um orgasmo múltiplo feminino com a maioria das mulheres, seja através do sexo oral, uma vez que o clitóris está no centro das atenções. O(a) parceiro(a) deve chupar a mulher com todo o capricho e dedicação, como já costuma fazer. O momento decisivo é quando ela está prestes a gozar! A pessoa que está chupando precisa, no momento certo, desacelerar a chupada, um segundo antes da mulher começar a gozar. Mas não desacelerar muito! Uma voltagem a menos apenas, uma regressão bem sutil!

Quando estou prestes a gozar, a velocidade lá embaixo está frenética, para que eu chegue no ápice, no entanto, quando eu gozo, se a velocidade frenética continua, o meu orgasmo dura menos tempo, pois a região fica sensível mais rápido. Então, o truque é desacelerar no exato momento em que a pessoa for gozar! Ela ficará mais sensível por conta do orgasmo e mais suscetível ao prazer por a língua estar mais gentil. Mas lembre-se: tem que ser uma desacelerada leve, como se fosse do seis pro cinco e não do seis pro dois, senão ela perde o timing na cara do gol! Ou seja, não é uma tarefa fácil, dado ao calor do momento, rs.

Eu sugeriria criar um código com o(a) parceiro(a), para que quando você for gozar, avisá-lo(a) no exato segundo antes disso acontecer. Uma pressão com as pernas, apertando ele(a), um puxãozinho no cabelo, pequenos gestos que não vão desconcentrá-la também.

Experimente e depois vem correndo comentar! Estou mega curiosa para saber de outras experiências, além das minhas também! 

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Entrevistada Pela Jovem Pan!

Olá meus amores!! Espero que todos vocês estejam bem!!

Hoje estou aqui para compartilhar uma mega novidade!! E como sou a louca dos textos, é claro que não vou só compartilhar a notícia, mas sim contar como tudo aconteceu!!

Estava eu em mais um dia de vida, quando abri meu e-mail profissional para ver o que tinha de bom. Logo de cara me deparei com a mensagem de uma produtora da Jovem Pan (para quem não conhece, Jovem Pan é uma rádio, basta sintonizar 100.9 em São Paulo, e você ouvirá as músicas que tocam), cuja rádio ouço desde a minha adolescência!

Na mesma hora meu coração disparou! Ela me convidava para dar uma entrevista, para o programa: Documento Jovem Pan, que seria transmitido no canal da Jovem Pan News, uma vertente jornalística deles, no audiovisual. Eu queria muito participar da entrevista, mas, ao mesmo tempo, tive receio do risco da exposição. Imagina, trabalhei por seis anos como acompanhante, sem que não viesse a público a minha real identidade (nem do lado de cá, alguém que descobrisse sobre a minha vida paralela também) e agora surgia essa proposta interessantíssima de contar um pouquinho da minha história.

Entrei em contato com a Marina Harriz e busquei saber melhor desse convite. Minha imagem seria divulgada? Minha voz? Todos os meus pedidos foram atendidos. Marcamos a entrevista para dali a dois dias, (rápido assim, estratégia de jornalista, que eu entendo bem, para que a fonte não desista, rs) e no grande dia eu só conseguia sentir frio na barriga. Uma hora antes do horário combinado, um motorista enviado por eles já esperava na minha portaria, me fazendo sentir muito vip, rs.

Chegando lá fui recepcionada por um outro produtor que também participaria da entrevista, um rapaz alto, muito educado e simpático. Entramos no prédio e subimos até o vigésimo andar, ou será que era vigésimo quarto? As emoções não me permitem lembrar. Enquanto nos encaminhávamos para a sala de reuniões, passei por uma parede enorme de vidro em que pude espiar a redação deles. “Nossa que demais!!”, pensei eufórica. Era muito louco estar num lugar em que anos atrás, quando ainda cursava a faculdade de jornalismo, era o meu sonho trabalhar. Não propriamente na redação deles, mas redação de qualquer meio de comunicação em que a minha função fosse escrever.

Eu estava bem tensa para dar a entrevista, apesar de ter ensaiado possíveis perguntas, nada se comparava ao “pra valer” mesmo. Eu queria mostrar o quanto sou interessante, bem-humorada e empolgante, como sempre costumo ser por aqui, porém ao vivo, sem pausas para voltar e reformular qualquer texto.

Eu seria filmada de costas, na edição, a minha imagem seria desfocada e a minha voz alterada. Talvez vocês estejam pensando: “Que diferença faz alterar a voz, quando tem vídeos com você falando publicados aqui?”, pois eu lhes respondo, a diferença é que eu não sabia qual seria o alcance da reportagem, não poderia arriscar ser reconhecida por qualquer pessoa da minha vida particular à essa altura. A entrevista toda durou exatamente uma hora, mas, sabendo que eu não era a única entrevistada deste tema, fiquei curiosa em descobrir quais trechos eles usariam.

Entrevista encerrada, lhes presenteei com o meu livro, conversamos um pouco e então o motorista me trouxe de volta para casa. Fui super bem tratada desde a ida, até a despedida. Equipe maravilhosa e muito bem preparada. ????

Até sair a reportagem, todos os dias, eu ficava repassando a entrevista na minha cabeça. “Poxa, eu poderia ter falado da viagem aos Estados Unidos”, “Caramba, esqueci de mencionar que também era presenteada com joias”, “poderia ter especificado melhor os lugares que eu conheci”, análises que permeavam os meus pensamentos, detalhes que talvez não fizessem tanta diferença, mas que só quem também já foi entrevistado sobre determinado assunto e esqueceu de falar alguma coisa, vai entender. ?

Enfim a entrevista saiu! Ai meu coração!!! Muita emoção!!! Muita calma nessa hora!! Eu fui a última acompanhante da reportagem e todo esse percurso, até chegar na minha parte, foi assistido com muita euforia! Notei que usaram imagens do meu vídeo Sadomasoquista em alguns trechos da reportagem para ilustrar a sensualidade que o tema pedia, e ainda que tais imagens não demonstrassem ter qualquer relação comigo, me senti preenchida. Tinham partes minhas por todo o documentário! ❤️❤️❤️ Usaram uma frase minha solta, quando contei sobre a minha experiência como sugar baby e depois daquela entrevistada gringa, chegou o meu momento! Lá estava eu, brilhando na telinha:

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Depois de mim, trouxeram o depoimento de Oscar Maroni, dono do Bahamas Hotel Club, e imagens do meu vídeo “Aquela Menina Mulher” fecharam a reportagem com chave de ouro! ?

Sério gente, tô sem palavras para tudo isso que aconteceu! Foi uma conquista muito significativa participar de uma entrevista em que a prostituição de luxo é abordada de maneira respeitosa, como realmente deveria ser, também por toda a sociedade. A reportagem, como um todo, foi muito bem elaborada, adorei assistir o depoimento das outras entrevistadas e caso queiram assistir o vídeo completo também, é só dar play abaixo:

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Para finalizar quero dizer que essa conquista é nossa! Minha e de vocês, que me leem, pois, se ao longo dos anos, não tivessem me dado a devida notoriedade, isso nunca aconteceria! Muito obrigada, mesmo, à todos que me acompanham!!

Precisava compartilhar isso com vocês!!

Grande beijo. ❤️

Você Quer Brincar?

Alugamos um quarto de hotel. Uma diária cara, apenas para passarmos uma data comemorativa fora de casa. Quando chegamos no local, me surpreendi que fosse um hotel que no passado já fui para me encontrar com algum cliente. Deu uma nostalgia de leve pelos velhos tempos e tive a ideia de usar isso a meu favor. Propus que brincássemos de acompanhante e cliente. Depois de nos acomodarmos como hóspedes, pedirmos uma refeição e conhecermos a suíte, me ausentei por breves minutos, fazendo hora no corredor, enquanto dava-lhe o tempo para adentrar no espírito da coisa. A regra que impus era para que não saíssemos do personagem. Bati na porta como se fosse realmente um encontro pago com um desconhecido.

 

Sara Müller sou eu, mas também uma personagem. Uma doce mulher que não tem problemas, que está sempre feliz e disposta a agradar. Sim. A Sara é também um pouco de mim, mas em determinados aspectos ela é melhor, por estar sempre contente e com muita vontade de dar. ?

 

Não achei que fosse conseguir encarnar esse meu eu com alguém que eu já conhecesse em outro contexto, mas deu super certo! Toda tímida e sorridente, adentrei não suíte fingindo não conhecê-lo. Coloquei minha bolsa na mesa e logo nos beijamos, após um rápido cumprimento. Era como se eu realmente estivesse atendendo de novo, mas com o plus de ser com alguém que eu sabia que seria muito gostoso. ?

 

Depois de um longo tempo nos beijando, com ambos ainda de pé, ele me ofereceu algo para beber, me deixando escolher entre vinho e espumante. Optei pelo espumante. ? Comecei a puxar assunto como se realmente não o conhecesse, perguntando de onde ele era, por conta do sotaque que eu, particularmente, já nem percebo mais, rs, e engatamos uma conversa introdutória. 

 

Perguntei se ele já teve outras experiências com acompanhantes, o que geralmente eu perguntava nos encontros mesmo. É sempre interessante saber se você é a primeira vez do cliente ou se é um consumidor frequente do serviço. ? Ele disse que já fazia muito tempo que não saía com ninguém e seguimos brindando nossas taças. Elogiei seu bom gosto para música e então voltamos a nos beijar. 

 

Depois ele delicadamente retirou a taça da minha mão e perguntou se eu gostaria de ir para o quarto. Respondi que sim, mas não conseguimos ir de imediato, pois ele me virou de costas para beijar minha nuca e eu imediatamente comecei a esfregar, de leve, a minha bunda no seu pau, ainda por cima da roupa. 

 

Ai que delícia. ?  Eu só conseguia pensar que precisávamos praticar aquilo mais vezes! ? Quando enfim fomos para a cama, as coisas ficaram ainda mais quentes. ? Ele me deitou e já foi se posicionando na beirada da cama para me chupar. Ahhh como é bom quando a iniciativa do sexo oral parte primeiro deles. Ainda que às vezes possa ser um trabalho, e que a preocupação de agradar o outro deva ser da prestadora do serviço, quando eles o fazem primeiro parece que rompe a barreira do dinheiro, como se fosse uma situação real e casual, em que a mulher é mais paparicada para o homem conseguir o que ele quer, aos pouquinhos. (Não que ela não quisesse também, mas vocês me entenderam! ?)

 

Daí ele me chupou por algum tempo e quando parou já comecei a me movimentar para chupá-lo também. Ele ficou de pé e começou a descer sua cueca e bermuda, ao que eu me ajoelhava na sua frente, na mesma altura em que o seu pau entraria na minha boca. ? Comecei a chupá-lo mentalizando que aquele não era um pau conhecido e sim uma completa novidade. Funcionou. O ambiente contribuiu muito para que me sentisse dentro de outra situação, embarquei completamente na brincadeira.

 

Pensei em chupar até que ele pedisse para transar, deixar que ele conduzisse conforme suas vontades, como eu costumava fazer para agradar os clientes. Mas decidi fazer melhor. A vantagem de ser uma brincadeira, é poder agir diferente quando lhe convém, então não esperei que ele pedisse e sem sentir qualquer insegurança de que ele pudesse pensar que eu estava acelerando o processo, fiquei de pé na sua frente, acomodando seu pau entre as minhas pernas. Comecei a roçar. ?

 

Roçando o seu pau todo babadinho na minha entrada, sem sentir a menor preocupação de estar fazendo aquilo. Eu sabia que era alguém conhecido, mas ao mesmo tempo mentalizava que não era e conseguia sentir as duas coisas mais antagônicas ao mesmo tempo: a segurança e o perigo. Logo ele me deitou, vindo por cima de mim e agi como se a presença de um preservativo fosse algo importante. “Espera, calma, o que você está fazendo? Precisamos de uma camisinha”. Ele seguiu ignorando, como se soubesse que no fundo eu também estava pouco me importando com aquilo. 

 

Todo mundo que já transou sem camisinha com alguém que não estava comprometido, sabe muito bem como é deliciosa essa sensação. Por mais receio que tenhamos de pegar uma DST, o tesão, poucas vezes, consegue se sobressair a esses pensamentos. A loucura se apresenta tão apetitosa e tentadora, que você não consegue considerar que possa existir uma consequência ruim, vivendo algo tão incrível e prazeroso daquela magnitude. Você então o faz e o durante é tão forte e intenso quanto o grande ápice do final. 

 

Olhei para ele me comendo no frango assado, na beirada da cama, no pelo, e mentalizei que aquela de fato fosse a primeira transa que estávamos tendo. Primeira transa. Sem proteção. No primeiro encontro. Foi um tesão tremendo imaginando isso! ???

Estava tão gostoso que nem tive pressa de pegar o vibrador e após um tempo curtindo a pura sensação da penetração, comecei a masturbar o meu clitóris com os meus próprios dedos. Quando decidi usar o vibrador, ele quis trocar de posição, para comigo de quatro. ? Nesse exato segundo de troca de posições, em que seu pau precisou fazer uma rápida pausa ao sair de mim, o interfone do quarto tocou. Parecia até que tinha sido planejado. 

A refeição que tínhamos pedido chegou muito antes do previsto! Nesse momento percebi que ele quase saiu do personagem, ao dizer “O pedido chegou”, mas rapidamente o fiz voltar, quando o questionei se ele tinha pedido alguma coisa, como se eu não soubesse de nada, rs. ? Ele fechou a porta do quarto para que eu ficasse mais à vontade e quando retornou senti que tínhamos deixado escapar um pouco do clima. Então voltei a chupá-lo, como no início, e recomeçamos todo o processo. Me comeu novamente no frango assado, até que avançamos para de quatro outra vez. Que delícia de transa! ? Voltei a mentalizar que era a nossa primeira e percebi que ele fez o mesmo, pois metia com uma força e gemidos que não me lembrava de já ter visto! 

Gozamos quase ao mesmo tempo, mas fui poucos segundos antes. Totalmente extasiados, deitamos, trocamos algumas carícias, até que decidimos nos alimentar, com o pedido que havia chegado. Achei que manteríamos a brincadeira, mas, ao nos direcionarmos para a cozinha, ele soltou: “Posso ter a ***** de volta?” Ele reconheceu que entrar na personagem deixou meu comportamento diferente. Mais tímida, menos íntima, e me alegrou saber que o meu verdadeiro eu era ainda mais encantador aos seus olhos, apesar dos meus rompantes e momentos, de uma pessoa normal, rs. A partir disso voltamos a ser o casal que somos, aquele que se conhece há mais tempo, que conversa sem receio e que ainda trocam confidências.

Resolvi vir aqui compartilhar essa situação, como uma dica para os casais que estiverem lendo. Mesmo que a sua(eu) parceira(o) nunca tenha sido uma acompanhante, arrisquem brincar disso também! Aposto que será uma experiência muito louca e diferente para vocês. É muito verdade quando dizem que as brincadeiras sexuais apimentam a relação e de fato isso acontece. Vocês saem do comum, da mesmice e vê como o outro reage numa situação completamente diferente. É instigante. Atraente. Inovador. Deixo o campo dos comentários para que compartilhem alguma experiência diferente que já fizeram também, que tenha agregado na relação do casal. Vamos trocar figurinhas! ?

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A Mulher e a Prostituição

Cena do filme Jovem & Bela

Querido diário…

Descobri uma página feminista no Instagram.

Alguns conteúdos sobre a violência contra a mulher me chamaram atenção. Chocada e interessada, comecei a seguir o perfil. Alguns dias se passaram e uma postagem recente dessa página, apareceu no meu feed. Resolvi fuçar naquela conta novamente.

Na época (coisa de poucas semanas atrás) tinha 47 mil seguidores. Olhei com mais atenção as postagens e percebi que seguiam sempre a mesma linha de crítica social. Criticando o abuso que ocorre com muitas mulheres, ao se envolverem com qualquer coisa relacionada ao sexo. Algumas postagens bastante relevantes e outras sensacionalistas. Comecei a ficar muito incomodada quando vi uma postagem sobre um esquema de prostituição pelo qual eu sabia como funcionava. E o que estava escrito ali era pura distorção. Não me contive a até comentei:

Eles escreveram a notícia como se as garotas que entraram no esquema fossem pobres vítimas! Oi? Elas estavam sendo todas muito bem pagas por algo que elas mesmas aceitaram! Detesto hipocrisia! Eu mesma participei do tal processo e só não fui adiante pois não concordei com a  cláusula de transar com o cara sem preservativo! Tudo isso foi condicionado no momento da seleção, ou seja, nenhuma menina chega na hora H sem ter concordado com tudo!

A partir do momento que eu vejo algo errado em qualquer coisa, imediatamente já começo a investigar mais (coisa de jornalista investigativa, rs) e resolvi olhar o destaque intitulado “Prostituição” dessa página. Me deparei com um conteúdo totalmente extremista:

Prostituição é estupro pago?! Oi?! Que visão mais distorcida é essa??! Trabalho sexual não é trabalho? What?! Perante a lei pode não ser mesmo, mas para as mulheres que exercem tal profissão e para os clientes que pagam por este serviço, é muito! Aliás, toda atividade remunerada é um TRABALHO!

Novamente não me contive. Desta vez enviei uma mensagem no privado, abordando essas manchetes agressivas que em nada eu concordava!

Fala sério, que absurdo! Parecia que eu estava lendo um livro do século passado – no qual precisei ler para o meu TCC da faculdade – , sobre a história da prostituição, em que tudo, até o próprio autor da obra, é contra a atividade, falando mal, a todo custo, a cada frase.

A página me respondeu.

Se pautam pelo todo? Claro que não, né? O todo é O Todo e eu não estou incluída nele! Não é porque eles estudaram somente sobre as oprimidas que a prostituição não possa ter os dois lados! Continuei o debate:

Novamente me responderam:

99%?? Mas não é meixmo! Se querem dizer que são a maioria ok, mas dizer que são 99% é muita forçação de barra! Que dados estatísticos são esses que deixaram de fora todas as acompanhantes de luxo e modelos ficha rosa? Elas representam apenas 1% desse Brasilzão? Certeza? Sei não, hein!

Sim, continuei debatendo pois é um assunto que me interessa e argumentaria até o final. Já eles, por sua vez, estavam ficando cada vez mais sem munição. Me responderam perguntando de onde vinha a minha certeza.

Nesse ponto do debate percebi que nada que eu dissesse os fariam repensar os seus conceitos. Eles continuariam falando mal da prostituição, independentemente de quem estivesse defendendo, como se marginalizar a atividade fizesse com que a mesma fosse extinguida instantaneamente.

Ignoraram todos os meus argumentos e apenas perguntaram qual porcentagem eu chutaria, já que não concordava com os 99%. Respondi 70% (ainda concordei que, talvez, com a maioria das mulheres não seja uma experiência satisfatória), o que só lhes deu manga para contra-argumentar:

Nem sei se o meu percentual estimado está correto, talvez seja até mais (ou menos), mas a essa altura isso era o que menos importava. Apontei para um problema muito maior! O problema não é a prostituição em si, mas a maneira como essas mulheres adentraram nesse meio! Pois se o problema fosse a atividade, não existiriam pessoas “bem sucedidas” como eu, por exemplo.

É muito fácil falar de prostitutas menores de idade no Nordeste, mas entrar na questão de como elas foram parar nesse meio, nada, né? A família que vende a própria filha, tudo bem? A culpa é da prostituição por existir ou de pessoas que se apoiaram nela, de maneira errada, para tirar proveito financeiro? Os problemas dessas mulheres não começaram em onde eles foram parar e sim em como elas foram.

Nesse momento em que me aprofundei mais no x da questão, fui ignorada. Claro, é muito conveniente calar a boca quando não se tem mais argumentos. Eu só fico preocupada com os números de pessoas alienadas que seguem essa página. Essas 70% ou 99% de mulheres aliciadas continuarão existindo e vivenciando péssimas experiências, enquanto a prostituição continuar não sendo corretamente abordada.

Vamos debater a respeito também? Qual a opinião de vocês sobre isso?

Cuidado com Bookers!

Querido diário…

Eu nunca te contei, mas por um período, enquanto acompanhante, eu tinha um desejo latente em ser agenciada por Booker. Mesmo que ele ficasse com um percentual do encontro, pois imaginava ganhos mais interessantes, além da oportunidade de me relacionar com clientes de poder aquisitivo maior, que talvez não se arriscassem contatando uma gp diretamente, sem um intermediário lhe garantindo total anonimato.

No entanto, apesar de ter muitos bookers à solta por aí, só tive duas experiências e uma delas foi bem traumática (hoje já superada). A primeira experiência foi mais light. Uma mulher. Ela queria marcar um almoço para conversarmos, mas foi logo quando comecei, minha agenda bombava, eu não conseguia uma brecha para encontrá-la e sempre priorizava os meus clientes. Ela insistiu por um tempo, até recomendou que eu ocultasse o valor do meu cachê no meu site, recomendações essas que ignorei. O blog é meu e eu deixo disposto a informação que eu quiser, pensei. Ela acabou desistindo e não me contatou mais.

A segunda experiência que tive já foi mais intensa. Presencial.

Quem me acompanha há mais tempo, deve lembrar de uma postagem que fiz com o título “Despedida de Solteiro”. Foi um post muito acessado, em que relatei a minha participação nesse tipo de evento com outras acompanhantes. Infelizmente a postagem não está mais disponível no blog, as meninas que estiveram presentes já não atendem mais e vez ou outra me enviavam mensagens para que eu removesse os seus nomes. Para evitar de ficar editando toda hora, preferi ocultar.

Nessa despedida, conheci uma garota que não foi citada em tal relato, pois no evento em si não tivemos nenhuma interação. Era uma ruiva, com um ar de sabichona. Ela falou sobre um booker que a agenciava e vendeu a ideia como se fosse a coisa mais incrível do mundo. Para ser agenciada por ele, bastava apenas uma visita no seu apartamento para que ele me conhecesse e se gostasse de mim, estaria no esquema! Confesso que no fundo achei um pouco estranho que fosse somente isso e questionei mais alguns pontos, mas a ruiva foi muito enfática, dizendo que ele era gay, e que no mínimo seria divertido ir lá conhecê-lo. Se a própria estava dizendo isso, confiei.

Na época eu ainda residia em Guarulhos, mas já morava sozinha, e não tinha muita manha de andar em São Paulo. Até então, só encontrava os clientes nos hotéis Lido, Gloria ou Metrópolis, por estarem localizados próximos a estações de metrô. Não tinha o hábito de usar Uber (coisa que só comecei a fazer mais tarde, quando me mudei para São Paulo). Combinamos que eu iria até o apê dele por minha conta (no Morumbi) e na volta ele chamaria um Uber pra mim, até Guarulhos.

Cheguei no apartamento dele por volta das 19h ou 20h, não me recordo ao certo, só sei que já tinha anoitecido. O prédio, na época, me pareceu bem sofisticado, assim como o apartamento dele, que possuía até uma jacuzzi na varanda. Ao me receber tive a impressão dele ser bem articulado, carismático. Me ofereceu uma bebida (cuja garrafa ele abriu na minha frente), bebericamos, conversamos, ele me mostrou algumas partes do seu apartamento, disse que era dono de uma marca de maquiagem e ainda me mostrou alguns mimos que eu ganharia quando fosse embora (bolsa e maquiagem).

Após um tempo de conversa na varanda, com a jacuzzi atrás de nós borbulhando naquela luz verde que emergia de dentro da água, e uma música agradável de fundo, ele começou a ficar mais à vontade. Tirando sua roupa. Não ficou completamente nu, mas ainda assim foi estranho uma pessoa se despir daquele jeito sem nenhum contexto. Depois quis me mostrar o restante do seu apartamento e chegamos no quarto. Ele se sentou na cama e percebi que queria algo a mais comigo.

Sendo bem sincera com você, não vou ser hipócrita dizendo: “Teste do sofá? Que coisa imoral! Jamais faria!” O problema aqui é que: eu fui enganada! Aquela ruiva aliciadora disse que ele era gay! Não disse que eu precisaria mostrar quaisquer “habilidades”. E sério, se ela tivesse sido transparente quanto a isso, eu talvez aceitaria da mesma forma, mas iria outro dia, em outro momento, mais preparada para aquilo.

Naquele dia eu tinha atendido três clientes e três era o meu limite diário. Mais do que isso minha xana ficava assada, me impedindo de trabalhar pelos próximos dias. Então não é que eu não estava disposta a transar com ele se fosse preciso, eu não estava disposta Naquela noite. Me senti ludibriada e não estava preparada fisicamente, nem psicologicamente para isso.

Ele tentou me beijar, me seduzir, mas não rolou. Não me forçou, mas via-se que ele não estava gostando da rejeição. Nosso encontro minguou e no seu comportamento pude perceber que se eu não queria dar para ele, então não fazia sentido a minha presença ali, reduzida a uma grandiosa insignificância. Não me deu os tais mimos, chamou o Uber pra mim e me acompanhou até a portaria do prédio.

Eu disse para ele que podíamos marcar outra data, que naquele dia eu já tinha atendido e não estava disposta (preocupada ainda em dar satisfações) e ressaltei que a garota disse que ele era gay. Ele manteve a cordialidade, mas o que veio a seguir me mostrou que ele só estava mantendo a pose.

Nos despedimos e me encaminhei até o Uber que ele tinha chamado. Um minuto depois que a corrida iniciou, ele a cancelou, comigo dentro do carro. Achei aquilo tão baixo. Na hora me bateu o desespero e lhe enviei uma mensagem, perguntando porque ele tinha feito aquilo. Ele respondeu o seguinte: “Se você não tem obrigação de transar comigo, então também não tenho obrigação de pagar a sua viagem”. Ainda recebi mensagens malcriadas da ruiva por eu ter revelado que ela o apresentou como gay, sendo que a errada, por ter mentido, era ela!

Eu comecei a chorar dentro do carro, assustada com a situação. Eu não tinha o hábito de pegar Uber e desembolsar mais de R$ 100 numa corrida pra mim era uma fortuna (ainda é na verdade, rs). O motorista foi super bonzinho, tentando me acalmar, devia ter achado que era um namorado meu me sacaneando, não fazendo a menor ideia de que eu era uma gp e que quem chamou a corrida foi um booker criminoso. Por sorte eu tinha dinheiro na bolsa, dos atendimentos do dia. Paguei a viagem com dignidade, mas fiquei realmente muito transtornada com toda aquela situação.

Eu jamais havia sido tratada com tal desrespeito, por ninguém e tampouco pelos clientes, ao contrário, era mimada e paparicada, então aquela situação pra mim foi a pior experiência possível. Hoje, quando olho pra trás, não acho mais tão assustador assim, mas na época foi muito. Era o meu segundo ano como acompanhante, cabaço em muitas coisas, fiquei traumatizada de lidar com outros bookers. Ainda fiquei me culpando, pensando: “Se eu tivesse dado pra ele, nada disso teria acontecido”.

Na época fiquei com muita vontade de soltar o verbo aqui, nessas páginas, igual eu sempre fazia com os clientes desagradáveis ou com as postagens do “Cuidado Ao Abordar Uma GP”, mas eu não sabia o alcance do meu blog, temia chegar até ele e sofrer alguma retaliação, visto que ele tinha o meu endereço no seu aplicativo do Uber.

Quatro anos depois, em junho deste ano, descubro que ele foi indiciado por tráfico de mulheres! Saiu numa edição do Fantástico a reportagem:

 

Na época me culpei por não ter dado certo, mas a vida se encarrega de todas as coisas. Ainda bem que não rolou! Me ralei no chão para evitar que um acidente maior acontecesse e o machucado fosse mais profundo.

Por essas e outras que decidi lançar o serviço de Coach para garotas iniciantes. Acho que muito da minha experiência como acompanhante poderia ter um propósito ainda maior, tive muito crescimento pessoal e financeiro, nesse período de quase 6 anos. Sempre existiu a prostituição e sempre vai existir! É a profissão mais antiga do mundo! Modelo ficha rosa, acompanhante, messalina, garota de programa, puta, meretriz, muitos nomes, pequenas diferenças, a atividade principal continua sendo a mesma. Então por que não ensinar a essas mulheres os traquejos da profissão? Principalmente as novas, sem que elas precisem penar para entender como funciona esse mercado. Dicas para que situações recorrentes sejam evitadas e que “ossos do ofício” também possam ser encarados de forma mais amena possível.

Eu tive sorte, não tive traumas. Mas quem garante que com todas também será assim?

 

A Coach

Querido diário…

Que saudade dessas páginas…! Essa semana naveguei por você, relendo postagens antigas e senti um falta daquela satisfação em alimentá-lo. Aliás, passamos tantos momentos bons, engraçados, tensos e até melancólico juntos. Assim como ciclos se renovam, acredito que esteja na hora de te trazer novidades também! Mas claro, sem perder a sua essência das publicações. 

Desde o princípio, sempre quis ser mais do que uma acompanhante comum, sabe? Quando adentrei nesse ramo, me deparei com uma profissão completamente marginalizada pela sociedade e isso me incomodava bastante, porque no fundo eu sabia que não era sujo e indigno como muitos viam. Eu não podia falar para ninguém o que eu fazia, mesmo que fosse algo que além de pagar as minhas contas, me privilegiasse conquistar meus objetivos, porque eu sabia que a partir do momento que eu revelasse, poderiam me tratar diferente, me olhar diferente e eu não queria esse tipo de julgamento. Optei pela privacidade muito mais por uma questão de evitar polêmicas, do que por preconceito de minha parte. 

Estudei jornalismo na faculdade e para o TCC escrevi um livro reportagem sobre “O Preconceito Com A Prostituição” – ainda convidei para a minha banca uma professora que, sem nunca ter dito abertamente, eu tinha consciência de que a mesma sabia o que eu fazia, a convidando justamente para mostrar que eu era uma puta com propósito! Rs. – Acho que eu nunca contei nessas páginas sobre esse meu processo durante a faculdade, né? Pois irei contar agora! 

Trabalho de Conclusão de Curso

No meu último ano da faculdade (2018) a minha cabeça estava uma bagunça. Envolvida por um cliente casado, cujo envolvimento me atrapalhava muito como profissional e também como estudante, ele tinha muito ciúmes dos meus clientes e eu matava muitas aulas para encontrá-lo a noite. 

Quando brigávamos (o que acontecia com muita frequência) eu chegava aos prantos e atrasada em muitas aulas importantes, o que fazia com que eu estivesse ali, mas sem estar presente. Não me dediquei as aulas que mais precisava e quando começou o trabalho de preparação do TCC me vi num trio com mais duas amigas, sendo completamente levada pela correnteza. Eu não me identificava com o tema definido por uma delas (“Casamentos Inter-religiosos”), mas também não tinha a menor ideia do que eu poderia fazer. 

Quantas vezes entrei em conflito comigo mesma, pensando: “Após quatro anos de faculdade, é sobre isso que será o meu TCC?”. Eu me sentia uma inútil. Não conseguia dar um rumo para a minha vida acadêmica, não me conectava com o tema definido e ao mesmo tempo não fazia a menor ideia do que eu poderia fazer de diferente. 

Até que, numa noite, após sair de um encontro, ir para a aula e continuar refletindo sobre tal encontro, me dei conta do óbvio: O tema que eu tinha maior afinidade era o sexo! Na hora me deu um start e pensei: “É isso! Preciso falar sobre sexo!” Mas o que sobre sexo eu poderia falar, que fosse relevante para a sociedade?? Fiquei pensando, pensando, até que me ocorreu: “Eu poderia falar sobre o preconceito que a sociedade tem com a Prostituição!” Imediatamente foi como se tudo ganhasse um novo significado. Faltava apenas uma semana para a entrega do pré-projeto do TCC, no meu grupo já estava tudo encaminhado e eu me vi empolgada em começar tudo do zero. 

Cheia de dedos falei com a professora no final da aula, receosa que ela fizesse qualquer associação por eu ter tanto interesse no assunto. A nossa conversa foi melhor do que eu imaginava. Ela achou o tema relevante, polêmico e super diferente, mas não me incentivou a trocar, àquela altura do campeonato, visto que o pré projeto do meu grupo estava quase finalizado. Ela disse: “O pré-projeto de vocês já está quase pronto e tá ficando muito bom! Resta muito pouco tempo pra você recomeçar sozinha agora”. Acreditem, eu saí da mesa dela mega empolgada pela aprovação do tema, do que desestimulada pelo tempo escasso que eu tinha.  

De repente o TCC ganhou um brilho pra mim! Eu me empolguei de refazer todo o processo, ainda que até ali eu mal tivesse contribuído. Assim que cheguei em casa, toda engajada e animada por ter encontrado o meu propósito, já comecei a reescrever a justificativa, os objetivos e etc. Avisei as minhas amigas que trocaria de tema e me diverti com as suas reações espantadas, rs. O que eu tive seis meses para fazer, fiz em uma semana. Perfeito não ficou, mas ruim também não. Meu pré-projeto foi aprovado e eu estava em êxtase! 

Para o projeto final entrevistei quatro perfis específicos de clientes, de acompanhantes e estudei sobre a origem da prostituição. Tretei com a minha orientadora (nem tudo são flores), mas no dia da banca, apesar de algumas sugestões de melhorias advindas da péssima orientação que tive, consegui tirar dez! Foi muito incrível aquela sensação maravilhosa de objetivo alcançado! ?? 

Tive a minha glória com o TCC, mas não levei o projeto adiante. Quando termina você só quer curtir o fechamento daquele ciclo. Quantas e quantas vezes não iniciei a edição do meu livro reportagem, alterando para as sugestões que foram feitas e abandonei? (Quem sabe agora retomo?)

Tudo isso para dizer que desde o início eu sempre fui muito insatisfeita com a maneira como essa atividade é tratada. Não tem treinamento, preparo, você aprende tudo na raça e se tiver sorte não sairá traumatizada. A própria palavra que define a atividade é pesada, pejorativa e feia. Então cá estou eu para mudar esses conceitos e ajudar essas mulheres que querem trabalhar como acompanhante, querem ter a sua independência financeira e não sabem por onde começar.

Coaching

Como já venho falando disso há algum tempo, meu próximo livro (que está quase saindo do forno) será direcionado a essas mulheres, que querem adentrar na profissão, ou simplesmente conhecer mais sobre, agregando maior tempero as suas relações íntimas.   

Dias atrás recebi um contato pelo Instagram de um ex cliente, me solicitando uma mentoria para uma jovem que quer começar na atividade. Fui remunerada por isso, então já posso dizer que tive a minha primeira pupila! ? Conversamos por duas horas via WhatsApp e foi uma conversa muito interativa e produtiva. É uma delícia essa sensação de poder agregar conhecimento na vida de alguém. 

A minha mentoria consiste em um bate papo de pelo menos duas horas, para discutirmos tudo que é necessário para começar, desde o seu preparo psicológico até o dia a dia da profissão. 

Em nenhum momento pretendo incentivar essas meninas a entrarem nessa atividade. Quando chegarem até mim, essa decisão já terá sido tomada por elas mesmas. O meu papel é apenas instruí-las para que tenham as melhores experiências possíveis nesse meio. Mais do que apenas passar o caminho das pedras, eu quero acompanhar a evolução delas de perto. Quero que vejam em mim alguém que realmente possam contar. 

Quem sabe esse blog volte a ser mais movimentado com postagens desse tipo sobre essas novas vertentes? 

Saudades de escrever aqui…

Um beijo! ?

Premissas Básicas de Um Relacionamento

À la Abby Richter de “A Verdade Nua e Crua” que possui uma rigorosa lista de requisitos do seu homem ideal: ?

 

  • Transar gostoso
  • Não ter silêncio chato
  • Admiração contínua
  • Não ter preconceito com beck
  • Não ter preconceito com prostituição
  • Não ter preconceito com gays
  • Não ter preconceito com negros
  • Beijar bem
  • Não ultrapassar dez anos de diferença
  • Ser bonito por dentro
  • Ser atraente por fora
  • Se dar bem com os meus amigos
  • Não ter ciúmes da minha profissão
  • Ter pau médio
  • Que seja engraçado
  • Que seja bem de vida
  • Que não me constranja em nenhum momento
  • Ser uma boa companhia em todos os momentos
  • Que me respeite independente de qualquer coisa

Arquivo pessoal 21/10/2018 às 20:35

 

E você? Também tem aquela lista de requisitos necessários do parceiro(a) ideal? ?

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Não Seja Um Homem Cansativo

Querido diário,

Bem vindo a minha nova vida de ex acompanhante! Se você achou que eu abandonaria essas páginas, ahh estava muito enganado! Ainda tenho muita coisa legal para postar, como, por exemplo, essa postagem direcionada a uma pessoa específica, mas que pode servir de aprendizado para muitos homens.

Há algumas semanas disparei mensagens via whatsapp para alguns clientes, noticiando a minha aposentadoria. Muitos insistiram por uma saideira, mas teve um em especial que se sobressaiu na insistência. O que, para ser bem honesta, me desagradou bastante, por vir justamente dessa pessoa (que já não possuía um histórico muito bom de comportamento e aitudes) e, mais ainda, por outra vez não entender que não é não e que muitas vezes insistir só piora as coisas.

Ahh, vocês conhecem o sujeito! É “O Persuasivo”, já postado aqui no blog (para reler, só clicar aqui) e na referida postagem ficou pendente a continuação dos fatos, que só desenrolaria em eventos futuros. Vamos então a continuação da história. Ele não cumpriu com a sua palavra coisa nenhuma, o que já era de se esperar, vindo de uma pessoa “tão econômica”, quanto ele. Até aí tudo bem, não me surpreendeu em nada.

Ele já pisou na bola várias vezes, mas nada se compara a vez em que combinou comigo e com outra acompanhante um encontro para o mesmo dia e horário. Ele teve o grande azar de ligar para ela, justamente quando a mesma estava comigo, durante um jantar de amigas. Naquele momento descobri que ele estava marcando com as duas, ao mesmo tempo, me fazendo de idiota, sendo que após eu confirmar que poderia encontrá-lo, deixou de me responder, mesmo depois de tanto insistir para que eu topasse. Não era a primeira vez que eu o bloqueava, mas ele sempre vinha atrás de mim, mandando mensagem de outro número. Contudo, desta vez, lhe enviei um recado extremamente rude, pedindo que não me procurasse nunca mais – impressionante como ele voltou a me responder imediatamente -.  Pedido esse que foi atendido prontamente, mas que não durou para sempre.

Não sei precisar o tempo que ele se manteve afastado, uns dois meses, talvez? Mas voltou a me procurar pelo twitter, com o mesmo papo de cão arrependido de sempre. Ignorei por dias, mas ele continuou insistindo, me vencendo pelo cansaço. Fiquei com pena, pareceu que a pandemia realmente o tinha feito rever alguns conceitos. Voltei a sair com ele.

Contudo, com o tempo vi que algumas das suas atitudes não mudaram, continuava me chamando em cima da hora e ignorando completamente a minha indisponibilidade, como se eu estivesse me recusando não porque realmente eu estivesse ocupada e sim porque queria vê-lo insistindo / implorando para sair comigo.

Sério gente, tenho muita preguiça de homem que fica mil vezes pedindo a mesma coisa, que não dá espaço, que não respeita os compromissos do outro, que acha que só porque está pagando isso é motivo mais do que o suficiente para você largar tudo e ir encontrá-lo! Felizmente não preciso mais lidar com isso, mas fica a dica para os putanheiros que continuam contratando o serviço de acompanhantes. Nenhuma mulher aprecia esse tipo de postura.

Mas, voltando ao Persuasivo, aprendi a lidar com ele. Quando eu não podia, nem lhe respondia mais, pois, sabia que viria uma chuva de insistência chata, então simplesmente ignorava, acreditando que no meu silêncio já estava subentendido que eu não estava disponível, sequer para respondê-lo. Dois dias seguidos ele me requisitou e na terceira vez o respondi com a mensagem de encerramento. É claro que a minha mensagem não teria muita relevância para a insistência dele…

1- “Isso já está valendo?”

2- “Hoje você ainda está atendendo ou não? Se tiver, vamos fazer nossa despedida?”

3- “Se ainda estiver, por favor me avisa e tá marcado! Gostaria mais que tudooooo!”

Agradeci as felicitações e respondi que sim, já estava valendo, então não estava mais realizando encontros. Como era de se esperar, ele teve grande dificuldade em aceitar um “não” como resposta.

4- “Não conseguimos fazer nossa despedida? Talvez um pernoite. Hoje é o dia!”

Agora ele vem falar de pernoite? Quase um ano depois da fatídica postagem?! Me poupe! Pareceu mais um golpe baixíssimo pra tentar me convencer a encontrar com ele. Se achou que a proposta faria os meus olhos brilharem, o efeito foi completamente o contrário. Achei péssimo! Ele só estava propondo o pernoite pois, no fundo, sabia que eu, de qualquer forma, não iria.

5- “Não sou baixo. Se mudar de ideia pode vir.”

6- “Eu fecho o pernoite.”

7- “Se quiser, tô falando muito sério.”

8- “Se quiser a gente faz o pernoite de despedida”

9- “Juro pra você!”

10- “Quer?”

11- “É muito sério mesmo isso.”

12- “Vem?? Pllllllss”

Recusei.

13- “Dessa vez você que não deixou eu cumprir o pernoite.”

14- “Eu tava até decidido a pagar o valor que você tinha me passado haha.”

15- “Já tinha até preparado o pix haha.”

Respondi: “Aham. Sei bem.”

16- “Dessa vez não tô mentindo não haha.

17- “Topa pra você ver se não é verdade…”

Novamente falei que não e ameacei bloqueá-lo se continuasse não respeitando a minha decisão.

18- “Tava disposto a fecharmos sim pelos R$ 4.000 né? Acho que era isso…”

19- “Quando eu crio coragem você mia haha. Brincadeira viu… era despedida mesmo.”

Nesse momento pensei: “quer saber, vamos ver até onde ele realmente está falando sério” e respondi:

-Quero ver, se transferir agora eu vou. – Já que ele me irritava, decidi que iria me divertir com a cara dele também!

Eu não iria, assim como ele não transferiria. Mas resolvi brincar. Claro que se ele realmente o fizesse – o que eu duvidava, afinal, ele sempre agitava, mas nunca honrava – eu transferiria de volta, pois era só pra testar mesmo, o quanto ele realmente estava disposto e sendo sincero. Blefei.

20- “Jura?”

-Aham.

21- “Haha eu dou um sinal! Vai que você quer se vingar de mim… aí eu rodo.”

22- “Vê aí e me fala… vou até tomar uma ducha enquanto você decide!

-Nada de sinal, tem que confiar em mim. Te conheço, se topo só o sinal, quando eu chegar aí você diz que precisa reduzir para um encontro de menor duração. Só vou se realmente transferir o valor cheio. Jamais te roubaria, se eu não fosse, transferiria de volta né, o que pensa de mim? – Provavelmente que eu era sem palavra como ele.

23- “Porque te mandaria R$ 1.000 aí chegando te daria em cash a diferença. Você que pensa coisa ruim de mim.”

24- “Se quiser vir me avisa! Sério.”

-Vou com a condição que falei apenas.

25- “Ok! Pra ser justo com ambos metade agora. Manda CPF, outra metade quando chegar. Se quiser é isso. Vou tomar banho e já volto. Aguardo você.”

26- “E aí?”

-Não quero. Boa noite! Um beijooo.

27- “Poxa, uma parte quero pagar em grana (quem usa essa palavra hoje em dia? Kkkkkk). Por isso. Se for 2K no pix, funciona?

Expliquei pra ele que a minha exigência do valor total era apenas para que eu sentisse segurança de ir. Que chegando lá eu transferiria de volta a parte que ele quisesse fazer em dinheiro, simples assim. Não acreditava mais nas propostas fajutas dele e o conhecendo muito bem, sabia que depois que eu já estivesse lá, ele com certeza inventaria alguma desculpa para que ficássemos somente uma hora. Ou seja, zero credibilidade ele tinha comigo e se quisesse era isso.

Pra eu lidar com um cliente dessa maneira, pode ter certeza que a pisada na bola foi mais de uma vez. Certa vez um outro cliente desmarcou comigo em menos de uma hora do horário que combinamos, eu já estava me maquiando e nunca ninguém tinha cancelado tão em cima da hora assim. Eu não xinguei, mas é óbvio que não gostei. Eu sabia que ele tentaria de novo e nas próximas vezes que me contatou ignorei. Tentou em dias diferentes e continuei ignorando. Somente após muita canseira, quando aquela questão já não me incomodava mais, que aceitei encontrá-lo, contanto que me transferisse o valor total antecipadamente. Ele o fez e o encontro foi um sucesso.

Mas com o Persuasivo não tinha jeito, era mancada atrás de mancada, eu só continuava saindo com ele pois sempre era vencida pelo cansaço e ele morava há seis minutos da minha casa, era o atendimento com a localização mais conveniente possível, rs.

Após o meu ultimato, ele, convenientemente sumiu da conversa por quarenta minutos, sendo que a discussão estava ocorrendo em tempo real, com ambos se respondendo no mesmo minuto. Ou seja, ele saiu da conversa num momento decisivo propositalmente. Até que ressurgiu.

28- “Sa, tá bom. Podemos fazer da forma que você falou.”

29- “Tá acordada?”

30- “Tá de pé o acordo?”

31- “Bora bora”

Meia hora depois…

32- “Oi?”

Sério mesmo que ele achava que uma hora depois eu ainda estaria a disposição dele? Já era madrugada e a pessoa continuava insistindo. Muita inconveniência gente. Pra começar de qualquer forma eu não iria, mas aquilo só serviu para me mostrar, mais uma vez, como ele era um grande de um enrolado. Fugiu da conversa num momento crucial e agora queria aceitar os meus termos.

33- “Falei que ia tomar banho.”

34- “Eu ia te buscar.”

35- “Nossa, eu topei todas as suas condições.”

36- “Podia rolar. Mas ok.”

37- “Topei tudo.”

38- “Eu ia aí te buscar até.”

39- “Sabe, como é pernoite você podia deixar também.”

40- “Vem!” (emoji de foguinho duas vezes)

Não fui. Não que eu fosse, para início de conversa, mas nesse momento deixei claro que ele havia perdido a chance de uma despedida. Quarenta insistentes tentativas.

Na noite seguinte ainda teve a cara de pau de me enviar a seguinte mensagem:

41- “Sara: uma pergunta.”

42- “Aquela sua amiga pode me atender? Não vou insistir mais nada para sairmos haha, só quero saber isso mesmo.”

Ele se referia aquela acompanhante que lá no passado ele marcou com as duas ao mesmo tempo, tal situação que havia sido motivo de bloqueio. Cuja acompanhante também o achava um mala, que sequer quis manter algum contato. Me poupe, né? Dessa vez bloqueei sem o desgaste da merecida resposta.

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Até As Melhores Festas Tem Seu Fim

Eis que chegou o dia. O dia em que me despeço dos encontros. Sei que já venho falando sobre isso desde o meio do ano passado, estava me preparando para tal momento, focando em projetos pessoais, havia limitado os encontros a apenas pessoas já conhecidas, porém agora encerrei de vez.

Por que, Sara?

Porque toda acompanhante, puta, meretriz, garota de programa e derivados, sabe que assim como uma modelo de passarela, atleta e etc, é o tipo de profissão que encerramos em nosso auge, para sempre deixarmos boas lembranças e muita saudade! Não que eu não pudesse continuar por mais um tempinho, quem sabe, mas eu já estou vivendo essa grande aventura há um tempo e sinto que chegou a hora de galgar outros caminhos, com todo meu espírito e energia. 
 
Foi um ciclo muito gostoso, repleto de muito aprendizado, experiências incríveis e vivências inesquecíveis!! Vai soar clichê o que vou dizer, mas eu realmente tenho um carinho enorme por vocês! No fundo todo mundo quer ser amado e eu me senti muito amada! Seja por algumas horas, alguns encontros ou algumas interações pela internet.
 
Isso não é exatamente uma despedida, mas um até logo. Não farei mais encontros, não terei mais telefone de contato (desativarei meu número no início de julho), mas a boa notícia é que a Sara blogueira e escritora permanecerá! ? Continuarei com o blog, Twitter e Instagram (anexarei os links abaixo), por tempo indeterminado, mas sugiro que para não morrer de saudade e pensando no seu próprio bem, me acompanhe no meu Onlyfans. Sou movida a paixões e projetos, adoro colocar intensidade em tudo que faço e estou muito empolgada produzindo conteúdo por lá, matando toda essa minha fantasia de exibicionismo e safadeza! ? Logo notarão que é um conteúdo mais explícito do que o de outras redes sociais minhas.
 
Ahh, também estou escrevendo um novo livro! Este será destinado a todas as mulheres que possuem vontade, desejo ou curiosidade em também se tornarem uma acompanhante. Ainda não tem data de publicação, mas muito em breve poderei posicioná-los melhor sobre isso. Não quero e não consigo extinguir esses seis anos, então vou transmitir todo o aprendizado que tive para as futuras profissionais que surgirão, afinal, estamos falando da profissão mais antiga do mundo, que jamais deixará de existir! ?

Onlyfans

Como vocês devem ter acompanhado, recentemente criei uma conta no Onlyfans. Tomei a iniciativa justamente para que essa minha transição não fosse tão abrupta, tanto para mim, quanto para todos os taradinhos que me acompanham, afinal, já pensou se eu deixasse de existir completamente?! ? Por lá estou muito mais ativa, cada vez mais dedicada ao conteúdo que estou gerando, elevando o nível do erotismo, buscando agradar e atender aos pedidos e fantasias dos meus fãs que estão inscritos, e conforme vejo que estão gostando, isso vai me dando ainda mais gás para continuar criando, se tornando um ciclo vicioso e delicioso de muito prazer. ?
 
No último fim de semana fiz um novo ensaio sensual, juntamente com um novo vídeo, e em breve publicarei todas essas novidades dentro da plataforma. Aliás, essa sexta, dia 26, completarei um mês de Onlyfans e para comemorar estou preparando um vídeo muito excitante de presente para quem estiver fazendo parte desse meu clubinho. Por lá poderemos conversar, gozar e manter aceso esse nosso lado que ama uma sacanagem! Continuarei por aqui, permeando a internet e a mente de vocês, com muita luxúria “a la estilo Sara Müller” delicada e sensual!
 
Enviei um recadinho via whatsapp para todos os meus clientes de encontros, quero dizer, todos é muita coisa, rs, apenas para os mais especiais, e por ter recebido muitas mensagens tão lindas, resolvi compartilhá-las aqui no blog também!:
 
Um dos melhores clientes que já tive e que com certeza deixará muitas saudades!! Preciso escrever sobre os nossos encontros. Ainda pretendo fazê-lo! Obrigada por tudo de bom que me proporcionou durante essa trajetória, você é muito especial!
Uma pena mesmo que o nosso encontro não deu certo! 🙁 Mas muito obrigada por continuar me acompanhando e ser tão participativo no meu Onlyfans!! Jamais esquecerei aquela lingerie sexy que me enviou de presente para compensar o cancelamento do nosso date. 😉
Muito obrigada pelos encontros deliciosos, pela amizade e por continuar me acompanhando, ainda que não nos encontremos mais! Te admiro muito!
Cliente 249 – O Excitante
Mais um casal maravilhoso, no top 5 dos que mais gostei de conhecer! Que vocês sejam ainda mais felizes, agora que já são casados! Hehehe.
Casal “Os Noivos”
Muito obrigada por ter contribuído para que a minha trajetória fosse ainda mais leve, com tanto carinho e admiração. Te desejo toda a felicidade do mundo, com esse seu coração de ouro!
Cliente 356 – O Admirador
E somente agora eu tenho conhecimento do momento delicado que você estava vivendo quando passei pela sua vida. Obrigada por ter me escolhido, por ter me confiado uma tarefa tão importante, ainda que eu não soubesse disso. É lisonjeiro saber que tive uma relevância maior do que imaginara.
Cliente 306 – O Língua de Seda
Serei eternamente grata por toda a gentileza, pela viagem a Paraty, pela ajuda durante a pandemia, só não pelo afastamento dos últimos meses, rs, mas entendo que as vezes, quando os sentimentos se intensificam, é melhor nos afastarmos mesmo. Te desejo tudo de bom que a vida possa te proporcionar. P.S. Sei que estou te devendo escrever sobre os nossos encontros! Dívida eterna!!
O prazer foi todo nosso!! Muito emocionante ter um dos meus primeiros clientes me acompanhando ainda! Obrigada por ter contribuído positivamente no início dessa minha caminhada.
Cliente 5 – O Gostoso
Mais um casal maravilhoso que amei conhecer!! Também estão no meu top 5 de casais! P.S. Até hoje me arrependo de não ter escrito sobre vocês logo que saímos!! Casalzão da porra!
Como esquecer do veterinário mais gente boa e tesudo, que ainda me deu de presente uma linda corrente de gatinho que tenho até hoje?? 🙂
Cliente 231 – O Veterinário
Um dos melhores casais que pude conhecer! Pena que foi perto do meu encerramento, adoraria ter novas experiências com vocês! Outro casalzão da porra!
Casal “Os Transcendentais”
Outro cliente que gostei demais de conhecer! Muito obrigada por continuar me acompanhando e interagindo, apesar da impossibilidade de novos encontros. Você é demais!
Fico muito feliz de ter ensinado algo bom e mais feliz ainda que você esteja paquerando! Todo mundo merece um amor na vida!
Cliente 243 – O Amorável
Você também merece!! P.S. Não vou esquecer do seu cachorro, o ‘salsicha’ mais hospitaleiro que já vi! *-*
“O da Banda Cover”
Eu também adoraria que tivéssemos tido a oportunidade de repetir… Mas pelo menos curtimos, mesmo que tenha sido uma única vez. Muito melhor a qualidade do que a quantidade.
?❤️?
???
Confesso que essa mensagem de despedida me deixou sem palavras!!!
Uma pena ter sido apenas um encontro, pois também achei uma delícia te conhecer! Obrigada pela tarde de muito tesão, pelos papos no whatsapp e pelas palavras lindas nessa despedida!
Esses flashbacks são deliciosos de lembrar!! Eu também lamento não termos tido um ‘remember’ antes de eu encerrar esse ciclo, acabou que o repeteco ficou só na promessa. 🙁 Mas em nada ofusca o único encontro que tivemos, regado de um belo jantar e um sexo incrível. Obrigada pelo carinho, por me acompanhar há tanto tempo, por finalmente ter tido a coragem de arriscar um encontro e por final ainda trazer essa mensagem linda, carregada de bastante afeto!! Eu também tenho muito a lhe agradecer! Obrigada!! Um grande beijo pra você também!! 🙂

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Um beijo e até breve! ?