Sofrido

Cliente 234 – “O Sofrido”

Antes de tudo gostaria de explicar que o “sofrido” nesse caso, se refere ao atendimento, e não que o cliente seja uma pessoa sofrida rs.

Bom, vamos lá. Seu primeiro contato foi em janeiro deste ano, bem na semana que eu estava em período menstrual. Lhe ofereci o atendimento só com beijos e oral – costumo fazer assim quando estou na Red Week –, e ele aceitou. No dia do encontro, como de costume, lhe enviei uma mensagem pela manhã perguntando se estava tudo ok e ele confirmou.

Duas horas antes do horário combinado, me perguntou se poderíamos antecipar trinta minutos, e como eu já tinha alguns compromissos antes dele, falei que infelizmente não, só no horário agendado mesmo. Daí passado mais quarenta minutos (ou seja, pouco mais de uma hora antes do encontro), ele desmarcou por motivo de saúde na família, me deixando com a impressão que só desmarcou porque eu não pude antecipar como ele pediu.

Impressão essa que rapidamente ficou para trás, quando ele se propôs a me depositar o dinheiro do encontro mesmo assim. Admirei sua atitude, mas confesso que passei os dados sem muita convicção. Felizmente ele honrou sua palavra e efetuou o depósito três dias depois (o encontro ocorreria numa sexta).

E desde então ele nunca mais me contatou para remarcar, e até considerei a hipótese que quando ofereceu o depósito estivesse me testando, e que na verdade esperava que eu recusasse, e como não o fiz, tinha decidido não sair mais. Eu especulo demais, eu sei rs.

Enfim, após cinco meses ele ressurgiu! ? E como já tinha me provado que era uma pessoa honesta, acabei aceitando abrir exceção do local (após ele insistir), em lhe atender no motel de sua preferência e não naqueles que faço questão no primeiro encontro. Nos encontramos na estação do metrô Faria Lima (houve uma pequena confusão para nos acharmos rs) e seguimos em seu carro para o motel Astúrias.

Já no quarto, nos beijamos bastante e fomos nos despindo enquanto ainda nos beijávamos. Quando fui descendo para chupá-lo, me deparei com um pau extremamente grande e grosso. ? Mal consegui chegar na metade enquanto chupava, e teve uma hora que ele ainda perguntou se eu não conseguia engolir mais. ? Ele não percebia que eu estava fazendo o melhor que eu podia? Se não enfiava mais é porquê simplesmente não dava! Minha vontade foi de responder exatamente com essas palavras, mas apenas lhe disse que não, e que o seu pau era muito grosso.

Depois ele também me chupou (seios e xana), e após eu chupá-lo mais uma vez, perguntou se eu queria sentar. Como se com uma lapa daquelas eu conseguiria ir por cima numa boa. Lhe expliquei que devido ao seu dote ser exagerado, para mim seria muito mais confortável (para não dizer menos pior) se ele viesse por cima. Ele não compreendeu a minha situação, e continuou insistindo para que eu fosse por cima primeiro, e novamente reforcei o que eu já tinha falado. Que parte do “sinto mais dor indo por cima” ele não estava entendendo?!

Consegui convencê-lo a vir por cima, mas ainda assim não estava legal. Já saí com muitos clientes pauzudos ao longo desses dois anos, mas nada se comparava ao dele. Talvez eu que não estivesse excitada o suficiente, ou talvez seu membro que fosse o maior de todos mesmo. ??‍♀️ Senti rasgando e até travei as pernas para ele não entrar mais fundo. Difícil fazer cara de quem está gostando quando na verdade estou sentindo dor. ?

Trocamos para de lado, e mesmo assim estava muito desconfortável. Daí acabei indo por cima mesmo, pois pelo menos assim eu conseguiria controlar o tanto que entrava, e mesmo com todo esse cuidado, duas vezes ele enfiou tudo. ? Em ambas vi estrelas (no mau sentido), e não tive como não fazer cara de dor. Daí ele se desculpava dizendo que tinha se empolgado.

Comecei a me masturbar, mas não por estar excitada, e sim para tentar amenizar o desconforto, sentindo um pouco de prazer. E ajudou. Por alguns momentos ficou gostoso, e por sorte ele não demorou muito para gozar. Também gozei poucos segundos depois dele. Daí sugeri irmos para a piscina, e ele pediu bebida para nós (Coca-Cola para ele e Smirnoff Ice para mim).

Ficamos algum tempo na água conversando, até ele dizer que queria entrar em mim de novo. Voltamos para a cama. Chupei um pouco, encapei, passei muuuito gel e fui por cima. Novamente voltei a me masturbar, porém dessa vez cheguei lá antes dele, o que foi péssimo, pois depois que gozei a transa voltou a ficar desconfortável, e num grau ainda maior, já que após gozar eu fico mais sensível. Continuei cavalgando mesmo assim, torcendo para ele estar próximo de gozar, mas isso não aconteceu, ele estava imbatível.

Depois me pediu para cavalgar de costas para ele, e desse jeito doeu ainda mais, não vingou e voltei para a posição que estava antes. Para variar ele também não fazia nada, não sugeria uma posição que ele também fizesse algum esforço, ou seja, além de estar me machucando, ainda tinha que fazer tudo sozinha. Sei que eu estava sendo paga para transar do jeito que ele quisesse, mas não tinha como não reparar no seu comodismo durante a transa.

Me esforcei para fazer ele gozar, me esforcei mesmo, aguentei até o último instante, mas estava doendo cada vez mais, e após um tempo falei que estava ficando cansada (para não dizer que me doía há muito tempo). Daí eu mesma saí de cima dele e na mesma hora ele começou a se masturbar. Tirou a camisinha e gozou nos meus seios.

Ele pediu comida para nós e fui tomar banho com a xana saindo fumaça. Conversamos bastante enquanto comíamos, e ele parecia ter gostado muito de mim, pena que nossos corpos eram muito incompatíveis. Ao final ainda me pagou um pouco a mais (R$200) talvez em consideração ao que passei, pois ele deve ter percebido que pau extremamente grande não é o meu forte. Na hora da volta nem pôde me levar até o metrô, e me deixou algumas ruas depois do motel, mas tudo bem, falei que usaria o valor pago a mais para chamar o Uber. Encontro de 3h.

E foi após este atendimento que escrevi o post:

Clientes Pauzudos

Fiquei muito decepcionada pois tive que cancelar um repeteco no dia seguinte, e não só isso, ao final do outro dia, percebi que ainda estava dolorida, e precisei ficar mais um dia de molho. Ou seja, dois dias em casa perdendo dinheiro por causa de um único atendimento.

É bom que fique claro que, não estou reclamando DO cliente, mas sim DA situação. E com a regra que criei, evito passar por situações assim de novo. Também não é certo dizer que o cliente é culpado, até porque ele não tem culpa de nada, eu escolhi essa profissão e aguentei mesmo com dor justamente por isso. Mas é algo que não me fez bem e resolvi fazer tais mudanças justamente para que ambas as partes não sejam prejudicadas.

Ao cliente deste relato, peço desculpas por coloca-lo em “desagradáveis”. Você não me tratou mal em nenhum momento, mas não estaria sendo sincera, se dissesse que foi um atendimento que gostei.