Minha Primeira Vez na SCANDALLO

Querido diário,

Sempre tive muita curiosidade em conhecer a Scandallo, – para quem não sabe ou não conhece, é uma casa noturna luxuosa e sofisticada, aqui em São Paulo, conhecida por seu público classe A, festas exclusivas, DJs, gastronomia e entretenimento adulto. –, mas por outro lado, ao mesmo tempo em que eu tinha essa vontade, relutava por saber de algumas regras da casa, como por exemplo: a garota ter que cumprir 7h, cinco dias por semana. Tenho um espírito livre e gosto de fazer meus horários (uma certa fobia com regras empregatícias que me remetem a CLT), além de nunca ter sentido a real necessidade de buscar clientes na casa, uma vez que sempre tive boa procura através das minhas redes e já possuir muitos clientes fixos. No entanto, a vida foi conduzindo para que eu me jogasse nessa aventura!

Em agosto deste ano, recebi mensagem de uma nova pupila, querendo contratar a minha mentoria (direcionada para quem quer iniciar no ramo), e pedi que ela me contasse um pouco do seu contexto:

Daí fizemos uma chamada de vídeo com duração de 2h e conversamos bastante. A Lia – seu nome de trabalho – é muito linda e já teve algumas experiências similares através do Meu Patrocínio. Mantivemos contato desde então e ela veio para São Paulo, indo trabalhar na Scandallo. Após muitas tentativas de nos encontrarmos, sempre sendo sabotadas pela incompatibilidade de agenda, enfim marcamos nosso café da tarde, num domingo, três dias antes de eu decidir também embarcar nessa aventura. Ouvindo a Lia me contar de todas as suas experiências bem-sucedidas com clientes que conheceu na casa, me senti mais confiante de experimentar, uma vez que eu a teria como minha rede de apoio lá dentro.

Marquei a entrevista com o contato do gerente que ela me passou, ele me pediu algumas fotos de biquini ou lingerie (algo corriqueiro pra mim que tenho dezenas de fotos assim nas minhas postagens), e daí agendamos uma entrevista presencial.

De cara achei o lugar beeeeem bonito! Realmente uma balada mais chique. Na entrada já constava um banner enorme divulgando o show do Vintage Culture que ocorreria na noite seguinte.

O segurança pediu para vistoriar a minha bolsa, fui anunciada pelo rádio e então liberaram a minha entrada. Aguardei no sofá. Depois fui chamada numa sala, onde estava o tal rapaz que eu havia falado pelo WhatsApp. Muito respeitador, conversamos de porta aberta. Me sentei ao seu lado, numa grande mesa de reunião. Começou a me explicar as regras da casa, vestimentas proibidas, sistema de pagamento e comanda, multa se não cumprir os cinco dias, enfim, todas as informações pertinentes. Ao final, disse que precisava de meninas para o horário do meio dia e que até me liberaria para já começar, mas como eu estava de jeans, não seria possível naquele momento, por eu não estar no dress code permitido, o que achei ótimo, pois eu já tinha clientes agendados e não fui preparada para ficar direto.

– Eu não sabia que talvez ficaria direto, você não mencionou nada. – Justifiquei.

– Não falamos sobre isso pelo WhatsApp sem antes ver a garota pessoalmente, porque às vezes chegam aqui completamente diferente das fotos, muito Photoshop. Mas você, olha, vou até dizer, é mais bonita pessoalmente do que nas fotos que me enviou.

– Ai que bom! Obrigada. 😊

Cá entre nós, os clientes sempre me dizem isso, eu achava que era xaveco, mas pelo visto é verdade, ainda bem! Imagine se fosse o contrário? Rs.

Me autorizou a iniciar no dia seguinte – na data do show do Vintage –, no mesmo horário que a Lia, às 18h.

*

Eu encarava a minha primeira experiência na Scandallo como uma noite de balada entre amigas, sem olhar para o evento como uma noite propriamente de trabalho e a Lia também estava na mesma energia, ambas empolgadas pro show do Vintage, num ambiente sem muvuca, desfilando nossa beleza. 

Primeiramente jantamos no restaurante que tem lá dentro, muito bom inclusive, todo na penumbra, depois seguimos para o ambiente da pista de dança, pedimos uma garrafa de vinho branco e enquanto o show não começava, bebericávamos, sentadas no bar, próximo ao palco, interagindo com quem parasse para conversar com a gente. Papeamos com outra acompanhante (uma muito fofa que tinha me reconhecido quando estávamos saindo do banheiro) e com um bonito rapaz que estava passando a parou pra puxar assunto.

Como chegamos muito antes do auge da noite, foi interessante observar a casa enchendo e o público mudando. Depois que nossa garrafa esvaziou, fomos dar uma circulada nos ambientes e achei o máximo as mulheres terem acesso livre aos camarotes, quando somente um público mais selecionado poderia estar ali com a gente. 

Todo lugar que você andava chovia mulher bonita. Mulheres aos montes pros caras  escolherem. Um verdadeiro paraíso para eles, imagino. Mulheres de todos os tipos, que eles podiam abordar sem medo de serem ignorados. 

Eu não estou acostumada a adular ninguém pra sair comigo, pelo contrário, os caras que me adulam pra sair com eles, então eu não fazia o tipo “atacante” que chega nos clientes. Preferia deixar essa conquista pra eles. Penso que se ele sabe que todas que estão ali estão suscetíveis a ficar com ele em troca de pagamento (salvo algumas exceções em que o cara for escroto na abordagem e aí ninguém é obrigada a nada), o flerte inicial eu decidi que deixaria por conta deles. Não lhes tiraria essa pequena conquista.

*

Em outro momento, enquanto eu a Lia voltávamos para a pista de dança, um rapaz japonês, acompanhado de uma linda mulher, começou a acenar pra gente. Ficamos na dúvida de qual das duas ele estava chamando e nos aproximamos deles. 

– Você é a Sara. Não é?

– Sou! – Já abrindo aquele sorrisão. 

– Eu te sigo! – Visivelmente empolgado.

E daí ele pegou seu celular, abriu no meu Instagram e mostrou pra sua esposa: “Olha amor, eu sigo ela!” E aí pronto, foi o que bastou para engatarmos uma prosa com eles. Ficamos um tempão, eu e a Lia, interagindo sem qualquer pretensão financeira com o casal. Curioso que até uma outra garota se inseriu na interação – algumas mulheres lá são mesmo muito atacantes – quando sentou no banco atrás deles, daí a esposa dele olhou pra trás sobressaltada e a garota respondeu brincalhona: “Perdeu o lugar”.  A esposa dele entrou na brincadeira e sentou no colo dela. Achei o máximo que uma interação que iniciou por conta de mim, estava rendendo até para as minhas “colegas”, rs. E essa garota participou por algum tempo, ora ela conversava com o japonês, enquanto eu e a Lia conversávamos com a esposa dele, ora invertia, e ela papeava com a esposa dele, enquanto eu e a Lia com o japonês. Depois, em algum momento, quando provavelmente ela percebeu que dali não sairia nada, se despediu e saiu. Ainda lhe lancei um elogio final, pois a achei muito parecida com a Belinda, que ela sorriu e agradeceu, mas também não sei se todo mundo conhece essa cantora, rs. 

Depois uma outra amiga da Lia se juntou a nós e aí desvinculamos daquele casal para dar uma circulada. 

*

Quando o show acabou e a balada se encaminhava para o fim, um rapaz colou na gente, primeiramente interagindo com essa outra amiga da Lia. Eu estava curtindo o som, um pouco aérea do que estava acontecendo, só fui seguindo as meninas até um grupo de homens, que se tratava dos amigos desse tal cara. Daí, rapidamente, um grudou em mim, (vou apelidá-lo de “Cara do TI”), e um outro também já gostou da Lia. 

Aquele rapaz ficava me abraçando e tentando me beijar algumas vezes, mas eu sempre desviava, afinal, as meninas tinham me alertado de caras que tentam tirar casquinha sem pagar, eu que não facilitaria nenhuma amostra grátis. Só viraria a chavinha para o meu mood namoradinha depois que meu cachê estivesse na conta. 💵 

O Cara do TI e seus amigos ficavam dizendo que eu era brava e desconfiada, (e sou mesmo), por eu ser a mais séria do grupo, mas eu só estava tentando sacar qual era a deles, se realmente ficariam com a gente. Daí me perguntaram o que eu precisaria pra ficar feliz naquela noite. “Hummm, o me faria feliz nessa noite?” Repeti em voz alta, pensativa. 🤔 

– Ah… 5k me faria muito feliz nessa noite! – E finalizei com um sorriso malicioso. 

Daí eles absorveram a informação e também ficaram pensativos. Depois falei pras meninas sobre essa conversa que tinha rolado, para que ficássemos todas alinhadas. Daí iniciou-se uma grande sessão de negociação/enrolação. 

Fizeram uma contraproposta de R$ 3.300. Ok, razoável. Mas alguém ainda não estava concordando com este valor para todas.

– Vamos fechar em R$ 3k. – Um outro tentou negociar. 

– O que são mais R$ 300 pra quem já vai pagar R$ 3k?! – Rebati. 

Os caras demoraram UMA VIDA pra bater o martelo, porque todas as garotas que eles conversavam, jogavam o valor lá embaixo.

Com o passar do tempo, o meu carisma estava indo embora diante do cansaço da espera e as tentativas de reduzir o nosso cachê. De repente, aquele montante já não me apetecia mais, o paraíso que eu visualizava era ficar descalça e me teletransportar para a minha cama.

– As meninas ficam desesperadas pra trabalhar e cobram menos. – Avaliou a Lia

Ela anunciou que ia embora, daí o rapaz que tinha a escolhido, a segurou pela mão e insistiu que esperasse mais um pouco, pois tanto ele, quanto o que sairia comigo, estavam tentando fechar alguém pra sair com a terceira garota. Ainda brincaram que venda casada era crime, rs. 

– Olha só, deixa eu te falar uma coisa… – disse o meu par, no meu ouvido, enquanto me abraçava. – eu fecharia 5k em você, mas não dá pra fechar 5k nas suas amigas. (Ele foi delicado de dizer no plural para não especificar de quem realmente estava falando, já que o outro que ficaria com a Lia, também já tinha concordado). É sua primeira vez aqui, então olha só, se você fica na dependência das suas amigas, vai perder dinheiro. Eu fecho com você, mas só com você. 

Achei coerente o seu toque, mas eu estava um pouco alterada do álcool (aproveitei por ser show do Vintage e a minha estreia na casa) e não me sentia segura de sair dali sozinha com ele. É um outro modo de trabalhar, que eu não estava acostumada. 

Depois o vi conversando com outra profissional, uma loira bonita, e ali pensei em ir embora, não iria entrar em disputa com ninguém, meu pé doía cada vez mais, ansiava pelo meu descanso. Mas quando ele voltou para me abraçar, aproveitei para dar uma alfinetada:

– Nossa você já estava negociando com outra? Assim, na minha frente?! 

– Nãooooo. É que ela é de Brasília também, tava pegando o contato pra uma próxima vez. Ficou com ciúme?? – Dando um sorrisinho malicioso e aproveitou pra tentar me beijar de novo. 

Essa outra garota ficou ali rodeando, e percebendo que ele ficava entre nós duas, decidi unir minhas forças com a concorrente:

– Sabia que hoje é minha primeira noite aqui? – Puxei assunto.

– Ah é? Que legal! – Ela foi super simpática. 

E rapidamente viramos um trisal. 😈

– Ela faz por R$ 2.500. – Ele barganhou. 

– Nada de R$ 2.500. Estamos combinando R$ 3.300! – Reafirmei batendo o pé sobre o valor.

Ele achou que me faria reduzir diante do perigo da perda, mas eu fiz com ela subisse o cachê também, kkkk. 

– Ahh eu tinha entendido que seria aqui. Pra irmos pra outro lugar realmente é mais caro. – Ela entrou na onda e eu adorei essa cumplicidade feminina. 😏

Em outro momento, uma moça morena, com traços indianos, que sairia com aquele amigo dele que nos abordou primeiro, veio me perguntar por quanto estávamos combinando, pois o par dela estava achando caro R$ 2.500. E um outro amigo dele também afirmou que tinha subido com uma garota linda mais cedo por R$ 1.500. Alguns de seus amigos buscavam o menor preço, então a negociação seguia interminável.

Eu estava por um fio de ir embora. 

– Amiga tá uma enrolação isso aqui. Eu tô muito cansada. Quero ir embora. 

– Amiga não costuma ser enrolado assim. Geralmente é bem rápido.

Daí a Lia disse pro seu par: “Bom, a gente vai dar uma volta.” Um código para “vou buscar algo melhor”, daí seu par a segurou pela mão novamente e insistiu que aguardasse mais um pouco, eles estavam tentando levantar o dinheiro em espécie, para não deixar registros na conta. (Dilemas de homem casado.)

– Eu preciso muito sentar. – Anunciei. – Meus pés já estavam querendo dar PT. 

– Eu também. – A outra loira, que descobri se chamar Gi, concordou. E daí fomos nós três (eu, ela e o nosso par) e mais um amigo dele (aquele que afirmou ter ficado com uma por R$ 1.500) para a área Garden, na parte externa, onde nos acomodamos em uma mesa. 

– É a sua primeira vez na casa ou trabalhando com isso? – Seu amigo me perguntou. 

– Primeira vez trabalhando na casa.

– Como você fazia antes?

– Ahh, através das minhas redes sociais.

– Das suas redes sociais? Como assim? 

– Meus clientes vem através das minhas redes. 

– Você é influencer?

– Ahhh… sou. (Eu não me via dessa maneira, rs)

– Quantos seguidores você tem?

– Ahh, no insta tenho 11 mil e no Tiktok 70. – Nem mencionei o Twitter. 

– Olha só, uma influencer… 

Daí o assunto foi migrando para outras pautas e em algum momento eu olhei para o lado, observando as interações das outras pessoas, e daí achei ter visto o meu ex. 😳 Não o Intenso, o que veio antes, aquele que era cliente e que parei de atender para irmos morar junto (contei tudo aqui). Achei muito bad vibes vê-lo ali e torci para que fingisse que não me conhecesse. Em outro momento decidi olhar de novo para ter certeza e felizmente constatei que não era. Mas de fato aquele cara parecia muuuuuito com ele! Ufa, foi só um susto.

Depois voltamos para a pista onde estava o resto do pessoal, ver se já tinha desenrolado, e minha amiga já tinha R$ 1k em mãos como garantia. Ia rolar, era só questão de tempo. 

– Depois que beijar vai ficar louco. – Lá vinha meu par tentando me tascar um beijo de novo, mas novamente desviei, só beijaria depois que a minha garantia também estivesse na conta, rs. 

*

Enfim chegou o momento de partirmos para a segunda fase da noite. A outra amiga da Lia tinha se ajeitado com outro cara do grupo (um que iria com ela e mais uma) e aí fomos para a interminável fila do caixa. A balada estava nas últimas, então uma multidão foi fechar a conta ao mesmo tempo. 

Os nossos pares se encarregaram de pagar a nossa comanda, e eu fiquei sentada num sofá próximo, descansando os meus pés naquele salto. 

Restava agora o pagamento do nosso cachê. O meu par pagaria no crédito e o aplicativo da Nubank não estava abrindo para eu fazer a cobrança. Me bateu um leve desespero, mas aí a Gi me lembrou do cartão branco que todas nós recebemos quando entramos na casa, um sistema da Scandallo que recebe o pagamento por nós e posteriormente repassa para a nossa conta integralmente. Muito útil se o cliente não tiver como fazer o pix. Aí sim deu certo, ufa! Deixei minha mala no meu carro (não estava em condições de dirigir) e seguimos de táxi para o hotel que o Cara do TI estava hospedado. 

O Cara do TI

– Eu vou no meio. – Ele anunciou antes de entrar no táxi, depois que a Gi já tinha entrado, rs. 

Chegamos no hotel e fomos direto para o elevador, passando ilesos daquela burocracia chata do check-in para visitantes. 

Assim que entramos na suíte, eu a Gi arrancamos o salto, guardei meus anéis (já perdi muito anel em atendimento) e entrei no banho. Ai que coisa boa uma chuveirada descalça, depois de horas em pé naquele salto. Agora precisava recarregar as energias para dar um trato naquele homem. 

Ele gentilmente tentou pedir um café da manhã pra gente, mas ainda era cinco e pouco da manhã e só liberavam o serviço do café no quarto, a partir das 7h. 

Depois que me banhei e percebi que não tinha uma terceira toalha pra Gi, conduzi para que ele fosse na sequência (já tinha uma em uso), enquanto esperávamos a recepção trazer outra (que acabaram nem trazendo e a Gi se secou com uma de rosto). 

Daí após ela entrar no banho, eu e ele continuamos conversando, um papo super interessante sobre formas de pesquisar algo no Chat, (ele até mencionou um artigo que tinha escrito a respeito), e então engatamos o tão esperado beijo. 💋

– Eu te falei que quando beijasse ia ser louco. – Ele repetiu.

Eu estava enrolada na toalha deitada no sofá, ele veio por cima de mim e com poucos beijos logo estava abocanhando os meus seios. Hummm que delícia. Conforme foi ficando mais quente, sugeri irmos para a cama, o que ele aderiu rapidamente. 

No quarto, nos beijamos mais um pouco ainda de pé, até que conduzi para que se deitasse e fui pra cima dele toda seduzente, em direção ao seu pau. Me surpreendi com o tamanho. Era grande e grosso. 😋 Comecei delicadamente pelas bolas, ao que ele assistia com um sorriso de quem estava gostando. Fiquei um tempo naquele agrado, até que subi para chupar o membro inteiro. Ele tinha um pau gostoso, macio, já imaginava como seria delicioso sentar nele. 😈 Em algum momento a Gi voltou do seu banho e entrou na brincadeira, o masturbando, enquanto eu voltava com a minha boca para as suas bolas.

– Não esperava que você tivesse tudo isso não. – Ela elogiou. Pelo visto não foi só eu que achou ele bem dotado, rs.

Ele ficou louco de tesão com as duas interagindo nele ao mesmo tempo. Depois ela o abocanhou por completo e só saiu quando ele a puxou para sentar na cara dele. Ficamos nessa troca de energia deliciosa, ele chupando ela, eu chupando ele, e depois invertemos. Em outro momento, quando era eu que estava sentada na boca dele, sentindo a sua língua na minha buceta, ela o chupou mais um pouco, e então encapou, já sentando. 🔥 Até ofereci se ela não queria um gelzinho, mas a danadinha nem quis saber e não perdeu tempo, cavalgou nele com gosto. Teve uma hora que eu até interrompi a sua chupada e saí de cima dele, pra que pudesse apreciar a visão dela performando. 

– Ai caralho. – Ele repetia várias vezes. 

A Gi sentava sorrindo, aquilo nem parecia um esforço pra ela, fazia na maior naturalidade. Achei que ele fosse gozar, pois eu já estava quase gozando só de assistir aquela cena erótica, mas ele tinha bebido e em algum momento ela se deu por satisfeita, saindo de cima dele. 

Entendi que era a minha vez de assumir a tarefa, mas nessa pausa acabamos dispersando, nos distraímos tentando ligar o ar condicionado (a temperatura tinha esquentado) e entramos em algum assunto, somado a pausa para pedir o nosso café da manhã.

Em outro momento dei alguns amassos nele, mas sexo mesmo só foi rolar depois que a Gi foi embora. Ele decidiu liberá-la antes (já que mal tava dando conta de uma, rs) e depois que ela partiu, ainda tiramos um providencial cochilo. Somente ao acordarmos, levemente mais descansados, que desenrolou a transa e ele me pegou de bruços bem gostoso. 😈 Ficou algum tempo assim, depois quis me pagar no papai e mamãe, bem amorzinho, beijando e metendo ao mesmo tempo. Ai que delícia! Estava muito bom, mas, infelizmente, nem comigo ele não chegou lá, ☹️ e após um tempo de atividade, pedi pra fazermos uma pausinha, afinal, o seu brinquedo era grande demais pra minha pepekinha. 

Seus amigos ligavam toda hora, o requisitando para ir encontrá-los, (a essa altura já era umas onze da manhã) mas quem disse que ele conseguia me deixar ir embora? 🥰 Ficamos de beijos e chamegos até uma da tarde, quando enfim fui mais firme, pois ainda precisava buscar meu carro lá na Scandallo. (Ele generosamente me deu mais um presentinho pelo tempo extra).

*

A noite ele propôs de sairmos novamente. Queria que eu o acompanhasse em outra boate que iria com seus amigos (até estranhei ele querer repetir, do que ter uma nova experiência), o que eu até toparia se ele aceitasse a minha proposta de R$ 6k pelo pernoite, mas achou muito, fazendo uma contraproposta de R$ 3k, que acabei recusando. Uma coisa era aceitar essa quantia já estando no rolê, quando eu não tinha expectativas de rolar algo, outra era eu sair da minha casa, ainda não recuperada do cansaço, e ter que me produzir tudo novamente para ficar mais não sei quantas horas em pé outra vez. Se por um lado fiquei triste que não rolou o reencontro, por outro fiquei feliz de poder descansar mais daquela noitada. 

Saldo final da aventura: Gostei, mas também cansei, contudo, repetirei! 😈

E vocês, o que acharam de tudo isso? 👀

Meu Corpo, Meus Traumas e Prazeres…

Querido diário…

Hoje estou aqui para compartilhar algo muito íntimo do meu passado. Algo que pouquíssimas pessoas sabem e que, com o passar dos anos, até eu tinha me esquecido. Estava eu assistindo a “Sex Education” há alguns dias (uma série da Netflix que retrata, de maneira leve e descontraída, os problemas sexuais que os jovens podem ter quando estão se descobrindo sexualmente) e quando cheguei no último episódio da primeira temporada, me deparei com algo que me identifiquei na hora. Até me emocionei enquanto assistia e agora, dias depois, resolvi falar sobre. Quem sabe assim também ajudo outras mulheres ou casais que venham a passar por esse mesmo problema?

Por ser um tema muito complexo, a solução apresentada na série foi bastante superficial. Não foi daquela maneira que resolvi e não sei se alguma mulher conseguiria resolver daquele jeito. Mas, de qualquer forma, valeu a tentativa ao pincelarem por esse assunto.

Agora vou contar um pouco da minha experiência, mas, se prepare que o post ficou gigante! Rs.

Como tudo começou…

Tive o meu primeiro namorado aos dezenove anos. Claro que, antes dele, houveram algumas tentativas de perder a virgindade (apenas duas, para ser mais específica), tentativas essas sem sucesso em que atribuí o fracasso a inexperiência do outro – um deles também era virgem – ou a incompatibilidade do lugar escolhido – com outro não estávamos numa cama – .

No entanto, quando comecei a namorar, no decorrer dos meses tentamos de várias maneiras possíveis e eu não conseguia, de jeito nenhum, suportar aquela dor da primeira penetração. Eu sabia que a primeira vez poderia doer, mas era uma dor DESCOMUNAL. E o mais bizarro de tudo: numa dessas tentativas acabou rolando naturalmente o sexo anal. Estávamos deitados de ladinho, ambos no maior tesão, tentando mais uma vez. De repente, com jeitinho, foi entrando só na saliva. Ele não tinha percebido onde tinha entrado realmente e soltou essa: “Nossa, está tão apertado que parece um cu”. Bobinho… estava no cu rs. Ficamos tão felizes e ao mesmo tempo tão esperançosos depois desse episódio, acreditando que conseguiríamos na frente, uma vez que atrás, que é o mais difícil, deu certo, mas, longe disso. O sexo vaginal continuou sendo um desafio impossível.

Quando chegamos à conclusão que definitivamente não conseguiríamos sozinhos, decidi buscar ajuda médica. A primeira ginecologista que passei, disse que eu devia ter o hímen muito colado e que talvez fosse preciso fazer uma cirurgia para rompê-lo. Algo que não me agradou em nada. Que mulher quer perder a virgindade assim? Eu queria que fosse especial, com o meu namorado, algo romântico.

Mas, se eu achava isso ruim, ficaria ainda pior. Não contente, passei com diversos ginecologistas especializados para ter mais de uma opinião e infelizmente todos diziam a mesma coisa: Eu realmente teria que fazer a tal cirurgia para poder deixar de ser virgem. Eu só precisava ser examinada por um último especialista para que finalmente liberassem o procedimento. Entrei em sua sala e contei as recomendações que tive dos médicos anteriores até chegar ali. Assim que terminei de falar, me pediu para tirar a parte de baixo e deitar na maca que iria me examinar.

Assim que ele tocou na minha vagina, estremeci, com medo do quanto aquilo poderia doer. Ele tentou mais uma vez e novamente tremi, sobressaltada com o seu toque. Com apenas isso, num milésimo de segundo, ele diagnosticou o meu problema. Pediu que eu me levantasse, me vestisse e após me sentar de volta na cadeira à sua frente, sentenciou que não seria uma cirurgia que resolveria o meu problema. “Você viu como eu nem te toquei direito e você já travou? Você mesma que trava sua vagina. O nome disso é Vaginismo.”

Vaginismo

Eis aí uma palavra que nunca irei esquecer. Uma doença psicológica que até então eu nem sabia que existia. De repente, a ideia da cirurgia para romper o hímen não me parecia mais tão ruim assim. ?

Saí da sala aos prantos, sem ter entendido direito o que eu tinha. Liguei chorando para o meu namorado e juntos, mais tarde, através de pesquisas na internet, descobrimos o que era exatamente: Uma contração involuntária do músculo da vagina. Por que doença psicológica? Porque apesar da minha vontade de transar, o meu subconsciente não me permitia por algum trauma ou crença.

Por exemplo, se meus pais fossem extremamente religiosos, que tivessem me criado com a convicção de que eu teria que me casar virgem, meu subconsciente poderia adotar aquilo como regra e assim me impedir de transar. Ou também, se eu tivesse sofrido algum abuso ou estupro na infância, meu subconsciente novamente me impediria de transar, no intuito de me proteger.

Refleti bastante sobre essas duas possibilidades. Minha mãe sempre conversou comigo sobre sexo desde que eu era criança. Ela dizia: “Remédio serve para evitar filho e camisinha para evitar doença”, é o que ela sempre repetia, mesmo eu não sabendo o que era sexo exatamente. ? Então religião ou família muito conservadora não poderia ser a causa. Quanto ao estupro, bem eu nunca tinha sido estuprada, mas peraí… Lembrei de uma situação… ?

Trauma de infância?

Me forcei a pensar em qualquer situação sexual que eu pudesse ter vivenciado na infância. Daí me lembrei de algo…

Quando eu tinha cinco anos, moramos de aluguel por um tempo em determinada casa. Se tratavam de duas casas no mesmo quintal. A dos donos ficava nos fundos e a nossa na frente. Os donos eram um casal de idosos que tinham três filhos. Um deles era bastante amoroso comigo e consequentemente me afeiçoei muito a ele. Afinal, qual criança não gosta que um adulto lhe dê total atenção? Ele brincava que era meu “namorado” e ninguém (nem mesmo eu) via qualquer malícia nisso.

Ele deveria ter uns vinte e cinco, não era moleque, mas também não era velho, me lembro que tinha boa aparência e era jovem. Seu nome era Márcio. Eu também gostava dele, mas, às vezes me incomodava o seu grude e excesso de atenção. Numa outra memória, lembro de estar em pé em algum cômodo da minha casa, com ele atrás de mim. Eu estava sem a parte de baixo e ele tentava introduzir algo no meu corpo. Não lembro de ter visto seu pênis, sequer lembro de como fomos parar naquela situação. A única coisa que me recordo claramente é que senti uma dor atrás (tenho quase certeza que ele tentou um sexo anal), eu reclamei com ele que, seja lá o que ele estivesse fazendo, estava doendo. Ele então parou e não insistiu mais. Nos mudamos daquela casa em algum momento e nunca mais tive contato com ele.

O fato dele não ter tentado continuar a força, me fez pensar que talvez isso não fosse um estupro e assim fui vivendo a minha vida, mantendo essa confusa lembrança arquivada. Só voltei a pensar nisso quando o médico disse as possíveis causas de um vaginismo. Engraçado que, quando contei o ocorrido para a minha mãe, após passar com o médico, ela se chocou, obviamente, e então rebateu: “Mas você adorava ele! Ficava dizendo para todo mundo que ele era seu namorado!”

Eu dizia?

Seria essa a causa do meu vaginismo? Mas então como eu consegui fazer sexo anal primeiro, se pelo que me lembrava foi exatamente por trás que ele tentou me penetrar?!

Mistérios do subconsciente… 

Tratamento

Meu namoro ficou bastante turbulento nesse período. Comecei a passar com psicólogas, mas em nada ajudou. Elas apontavam o meu namorado como um dos responsáveis pelo meu problema, por “não saber lidar com a situação”. O que o deixava furioso, fazendo com que buscasse tratamentos alternativos pela internet em fóruns sobre o assunto. Além do que, ele achava o cúmulo alguém jogar a culpa do MEU problema em cima dele.

Teimosamente resolvi passar com outro ginecologista, já sabendo do vaginismo, para ver se me indicava algum tratamento mais prático, além das sessões com um psicólogo. Ele então me pediu que tirasse a calcinha e deitasse na maca. Era um boliviano bonitão, que atendia num escritório próprio, na rede credenciada do meu convênio médico.

Ele então começou a enfiar seus dedos na minha vagina e os rodava, dizendo que aquilo serviria como dilatação da região para uma futura penetração. Santo pai, como aquilo doía!!! ??? Quando finalmente terminou, passou a mão no meu queixo e perguntou se eu estava bem. O achei atencioso demais, mas, com receio de ser apenas uma interpretação errada da minha parte, acabei repetindo o procedimento alguns dias depois, conforme sua orientação.  

Na segunda vez a dor ainda era a mesma e novamente quando terminou, se comportou de forma bastante carinhosa, me abraçando! Eu sempre ia nessas consultas sozinha e desconfiei que numa terceira vez ele pudesse tentar beijar a minha boca. Não quis pagar para ver e nunca mais voltei lá.

Meu namorado sabia mais do meu problema do que eu mesma. Me explicou que após muita pesquisa pela internet em fóruns sobre o assunto, descobriu um tratamento com dilatadores vaginais. Mas, antes de comprarmos o tal kit, ele teve a ideia de, primeiramente, eu mesma começar a tocar no meu próprio corpo.

Fomos juntos numa farmácia e me comprou uma caixa de luvas descartáveis para que, todo dia, eu tentasse introduzir meu próprio dedo dentro de mim. Coisa que eu detestava fazer. Sua insistência diária me incomodava tanto, que uma vez lhe joguei na cara que só estava interessado em me comer e ele rebatia que se fosse por isso, teria me largado faz tempo, já que não estava conseguindo.

Comecei com um dedo e após conseguir enfiá-lo, recomeçava com dois. Eu fazia isso durante a semana e nos finais de semana, quando meu namorado vinha me visitar, tentávamos transar. Nosso relacionamento passava por uma situação bastante delicada, pois ele estava cada vez mais impaciente. Reclamava que eu não estava me empenhando nos exercícios o suficiente, pois, parecia que estava enfiando seu pau num muro de concreto, já que não entrava de jeito nenhum, só escorregava para os lados. O sexo anal também já não supria mais, pois eu só aguentava uma vez por fim de semana e ele não se satisfazia com apenas uma transa no dia.

Certa vez, após mais uma tentativa sem sucesso, ficou tão nervoso que se levantou da cama bruscamente e deu um soco violento na parede! Me assustei muito, nunca  tinha o visto tão descontrolado. Resultado: quebrou o dedo mindinho. Corremos para o hospital mais próximo, ele teve que engessar a mão e eu tive que lidar com as suas reclamações. Ele dizia que a culpa de tudo aquilo era minha, por EU não funcionar. Como se eu fosse um eletrodoméstico com defeito. Não sei porque não terminei com ele ao ouvir isso. Cinco anos mais nova, primeiro namorado, me deixei ser manipulada de tal maneira que eu mesma me sentia culpada por toda aquela situação.

Então, quando finalmente deu certo, não senti nenhuma emoção com o evento. Só pensava: “Ufa, minhas enfiadas de dedo surtiram efeito”. Sequer guardei a data. A minha primeira vez acabou não sendo especial quanto eu queria que fosse de tão pressionada que me sentia em tempo integral para que aquilo desse certo. No dia seguinte, quando fomos transar de novo, não tivemos o mesmo sucesso da noite anterior e novamente tive que ouvir os resmungos dele, que não aceitava que àquela altura houvessem regressos.

Mas, claro que ele já não estava mais com tanta paciência. Ficávamos juntos somente aos finais de semana e eu não conseguia fazer sexo anal mais de uma vez. Ele era um homem cinco anos mais velho, que, ao contrário de mim, não era virgem e tinha as suas necessidades. Sem contar que, desde o princípio, ele não gostou nada de saber que eu era virgem, pois, segundo suas próprias palavras, sabia que “isso” lhe daria trabalho.  – E eu achando que o homem se sentia honrado quando a moça era virgem. – Mal sabia ele, que o trabalho seria ainda maior do que o que ele imaginava. ?

Vencendo o Vaginismo

Aos poucos, nossas transas foram sendo mais bem-sucedidas. Mas, eu não conseguia sentir prazer nenhum durante as penetrações. Eu me masturbava, achava que estava gostando, quando, na verdade, eu estava enganando a mim mesma. Não era possível que aquilo era o prazer sexual que todos falavam. Quanto tempo mais demoraria para eu começar a achar aquilo incrível? Em tudo que eu lia a respeito, dizia que a partir da terceira transa as dores davam lugar ao prazer, mas, de maneira alguma isso acontecia comigo. Passaram-se meses, até que cheguei à conclusão que o problema deveria ser eu. Vai ver eu que não gostava de sexo afinal. ??‍♀️

Porém, antes de decretar o meu fracasso sexual, determinei que precisava fazer uma última tentativa para saber se o problema era eu ou o meu namorado. Eu precisava transar com outra pessoa. Mas, como poderia se eu namorava com ele? Nosso relacionamento tinha pouco tempo (em torno de um ano e pouquinho) e ainda não tínhamos definido que seria aberto.

A oportunidade surgiu! Brigamos e saí para a balada com uma amiga. Essa minha amiga era muito popular e tinha uns amigos gatos endinheirados. Dois deles tinham casa no condomínio Arujazinho (que pelo que soube se tratava de um condomínio caro) e nos convidaram para um churrasco no dia seguinte. Saímos da balada quando o dia já tinha amanhecido e passamos na casa dela – de carona com eles – , só para pegarmos algumas coisas.

Particularmente eu não estava muito afim de ir, por dois motivos: primeiro que estava cansada, não tinha o costume de virar a noite daquele jeito; segundo que eu sentia que a minha vida não era aquela, de baladas e churrascos. Tentei convencê-la a não ir, pois preferia que dormíssemos e depois assistíssemos um filme, mas, ela estava tão empolgada e irredutível que não quis deixá-la ir sozinha.

Chegando lá, o churrasco aconteceria só mais tarde e todos se ajeitaram para dormir. Minha amiga sumiu com um dos carinhas e eu fiquei sozinha com esse, que, por acaso, era o dono da casa em que estávamos (ele devia ter uns trinta e poucos anos). Nós havíamos trocado algumas palavras durante a balada e ele pareceu ter se interessado por mim. Conversamos a respeito de assuntos diversos e eu sabia que em algum momento ele tentaria me beijar, só me restava decidir se corresponderia ou não. 

Durante esse curto espaço de tempo em que flertávamos, refleti rapidamente e vi nele a grande oportunidade que eu precisava para testar se eu gostava de sexo. E quando aconteceu de nos beijarmos, não freei suas passadas de mão, até que conforme foi esquentando, me pegou no colo e me levou para uma imensa sala de cinema. Pois é, ele tinha sala de cinema dentro da própria casa rs. ?

Continuamos com os amassos, ele colocou o pau pra fora e comecei a chupar, totalmente envolvida com o momento. Ele também me chupou, mas eu só estava interessada no evento final. Estava explodindo de tesão e não aguentava mais esperar! Não usamos camisinha e também não me recordo a posição exata da sua primeira entrada, só lembro que não senti uma dor sequer! Quando ele me colocou de joelhos na poltrona da primeira fileira e me pegou de quatro, senti uma sensação indecifrável de prazer! Me sentia uma vagabunda por estar transando com um estranho naquela posição, mas, ao mesmo tempo me sentia ótima por isso! Até então nunca tinha sentido nada daquilo transando com o meu namorado. Pude então concluir, com grande alívio, que o problema não era eu. Eu gostava de sexo, demais até!

Ele não chegou a gozar, pois, fomos interrompidos por um de seus amigos que apareceu sem aviso prévio na sala e nos pegou no flagra em pleno ato sexual. (Me senti super constrangida por isso.) Alguém estava o chamando no portão para avisar que o churrasco havia começado e como não tínhamos ouvido, esse amigo veio lhe avisar.

Após o pessoal ir na frente, percebi que ele queria voltar a transar, mas, sutilmente me esquivei, falando que também já queria ir para o tal churrasco. Eu já havia concluído o meu teste e apesar de ter sido muito bom, aquela interrupção me tirou do clima. Ele não insistiu e então fomos em seu carro para a casa desse outro amigo onde a minha amiga também já estava. Ele deve ter me achado uma qualquer por ter transado com ele na maior facilidade – ainda sem preservativo – , tendo o conhecido em menos de 24 horas. Mas, mal sabia ele que era nada mais, nada menos que o segundo homem que eu transara em toda a minha vida.

E o namoro?

Não terminei com o meu namorado (anos depois, somente). Ele acabou descobrindo a minha pulada de cerca, mas, relevou (até parece que ia largar o osso tão fácil depois de todo o sacrifício que foi para conseguirmos transar rs). Contudo, transar com ele nunca foi 100% gostoso para mim, pois, de fato, as características do dote do seu parceiro influenciam (e muito) no seu prazer.

O dele era grande demais para a minha menina. Grande tanto no tamanho quanto na grossura e só quando tive a oportunidade de fazer com outro, que pude comparar. Sem contar que, por conta de todo o estresse que passamos durante o processo do meu vaginismo, meu tesão por ele diminuiu consideravelmente. Como manter o tesão por alguém que só te pressiona e por vezes te trata mal?

Contudo, reconheço que ele aguentou bastante coisa ao meu lado. Estaria sendo injusta se dissesse que ele foi um péssimo namorado, pois, tudo que aconteceu também foi novidade para ele e na medida do possível deu o seu melhor. Ainda estávamos juntos quando entrei nessa profissão. Ele me apoiava inclusive, mas, estou falando demais… isso já é assunto para outro post… ?