Cliente 18 – “O Podólatra”

Para esse cliente abri algumas exceções. Não que ele fosse especial ou melhor que os demais, mas quando o cliente me liga para conversar e pela sua voz e forma de falar tenho uma impressão boa, posso ser um pouco maleável se for preciso. Ele me pediu que o atendesse um pouco depois da Faria Lima. Precisei pegar um táxi de 15 minutos, que ele se propôs em pagar. A outra exceção foi o tempo (como sabem só atendo até 1:30). Talvez por ser um pouco longe, considerei que uma hora e meia seria pouco, então fechamos um pacote de duas horas. Ele também me pediu que eu fosse vestida estilo secretária. Engraçado que somente nessas horas vemos como estamos sem roupa!! Rs. Peguei todas as minhas “roupas de entrevista” no fundo do guarda-roupa, e com o perdão da palavra, me senti uma testemunha de Jeová!! Haha. Tive que comprar um vestidinho social, que até me será útil em futuras entrevistas! 🙂

Esse cliente também é podólatra! Quando me disse isso, (por mensagem primeiramente) comecei a dar risada! Se tem uma coisa no meu corpo que eu odeio são os meus pés!! Avisei para ele procurar outra GP por que meus pés eram caso perdido! Ele insistiu que não deviam ser tão feios assim e acabei lhe mandando duas fotos. Ele muito exagerado disse que não eram feios não e que faria muito carinho nas minhas “solinhas”! Hahahaha, não tive como não rir mais uma vez!!

No caminho, quando estava pegando a condução perto da minha casa, uma senhora do meu lado quis puxar assunto, perguntando se eu estava indo passear. Eu, sem pensar muito, respondi que estava indo para uma entrevista, mas acabei me enrascando, pois ela disse: “Nossa em pleno feriado?” Mas que merda!!  Esqueci que era feriado!! Hahahaha. O jeito era continuar com a mentira, respondi com a maior cara de indignada: “Pois é, eles não descansam nunca!” e ela toda inocente disse: “É, eles marcam em dias assim para ver se a pessoa quer trabalhar mesmo! As vezes marcam até de domingo!” Hahaha. Eu nunca fui chamada para uma entrevista no domingo! Será que existe isso mesmo?! 😮

Quando cheguei na Faria Lima, o taxista também estava todo conversador, puxando assunto e eu muito burra acabei revelando que não era daquela região, onde incrivelmente o táxi da ida saiu mais caro que o da volta!! Grrrr. Ele ainda fazia muitas perguntas e estava me incomodando tanto interrogatório (e olha que eu estava vestida bem comportada!) mas fiquei sem graça de lhe tratar mal e fui contando uma mentira atrás da outra. Falei que estava indo visitar uma tia que estava hospedada no tal hotel, e acho que no fundo ele não acreditou, pois me bombardeava de perguntas, de onde minha tia era? O que ela estava fazendo naquela região? E por aí vai. Intrometido demais para o meu gosto!!

Finalmente cheguei no hotel. Quarto 14. Me senti uma idiota de ter comprado o vestido, pois mal começamos a nos beijar e ele já foi tirando, se eu tivesse ido com qualquer outra roupa acho que ele nem teria percebido na verdade!

Nos beijamos comigo por cima dele na cama, e ele ia falando o que era para eu fazer a todo momento: “agora você chupa ele”, “agora minhas bolas”, “agora bate uma sentada na minha coxa e me dá o seu pé aqui”, “cospe mais nele”, “agora põe a camisinha”, “eu que vou por cima”… me senti uma mucama!

Quando eu batia punheta para ele, eu sentava na sua coxa com as pernas abertas e meus pés ficavam em seu rosto, a todo momento ele pedia para eu cuspir no seu pau enquanto batia, e confesso que no segundo round, minha boca já estava até seca, não tinha de onde tirar mais saliva!! E ele por sua vez ficava chupando meus dedos e raspando seu dedo na sola, até que foi gostoso, devo admitir.

Depois de um certo tempo, pediu que eu colocasse a camisinha e veio por cima. Senti um grande incomodo quando ele queria pegar no meu pé enquanto metia! Como seu corpo era meio grande, quando ele fazia isso forçava minha perna a abrir ainda mais e eu já estava no meu limite! Reclamei uma vez que doía minha perna, mas ele pareceu não entender ou ignorou, pois dali um tempo fez de novo, puta que pariu viu! Quando ele metia normal, sem ficar pegando no meu pé, era bom e comecei a ficar com tesão, até quis me masturbar, mas não pedi que me pegasse um pouco no frango assado, pois se ele não quis nem parar de pegar no meu pé quando eu disse que doía, logo vi que não lhe importava minhas vontades.

Ele não gozou durante a transa e pediu para eu voltar para a punheta, naquela mesma posição de antes, com meus pés na sua boca. Dessa vez pediu que eu também ficasse esfregando meus pés no seu rosto, mas será que ele não percebia que meus pés não alcançavam e que era difícil para mim, o masturbar enquanto tentava alongar minhas pernas ao mesmo tempo?!

Ele acabou gozando dessa forma e quando fui pegar o papel para limpá-lo, não sei por que cargas d’água passei o papel no seu pau, que na hora grudou tudo! Pedi desculpas e pedi que levantasse para lavarmos. Depois ficamos um tempo conversando até que ele, mais uma vez, tomou a frente das coisas e disse: “acho que agora é hora de usar aquele óleo de massagem” (levei meu óleo corporal mesmo, que não era próprio pra massagem, mas serviu). Acabei massageando suas costas, pernas e pés, (porque ele foi falando “agora minha perna”…) mas confesso que detesto massagear o corpo todo, as costas até vai pois acaba sendo um pouco sensual, mas o corpo todo não, até porque não sou massagista e sim garota de programa. Ele estava quase dormindo e eu apertando e olhando para as paredes, me sentindo entediada. Depois da massagem, conversamos mais um pouco e novamente ele pediu que eu o masturbasse daquela forma (comigo sentada em seu colo e pés na sua boca).

Foi nesse momento que eu fiquei sem saliva! Estava quase pedindo para ele cuspir também! Pelo menos ele teve a brilhante ideia de me pedir para usar o óleo no lugar da saliva. Assim que despejei o óleo, gozou poucos minutos depois. Dai já fomos nos ajeitando para ir embora, ele estava com pressa e eu nem pude tomar um banho, pois me recusava a ficar sozinha no quarto de um hotel que eu não conhecia. Descemos, ele falou que marcaria de novo. O recepcionista chamou um táxi para mim, que inclusive foi muito mais eficiente que o anterior, pois o caminho inteiro permaneceu calado e me levou bem mais rápido!

Um comentário em “Cliente 18 – “O Podólatra”

  1. Em primeiro lugar, minhas sinceras felicitações pelo ano que se inicia; Em segundo, parabéns pela tua escrita! É fluida e extremamente agradável de ler o que escreves e como escreves. Por fim, muito obrigado!

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