Primeira Transa do Ano!

Querido diário,

2024 chegou chegando e a minha primeira transa do ano aconteceu inusitadamente! Quem me acompanha no insta já está por dentro de alguns spoilers, mas hoje estou aqui para contar nos mínimos detalhes, do jeito que vocês adoram! 😈

Vou dividir em algumas partes, pois, para essa transa acontecer, teve um crescente.

A primeira vista

Estava eu numa viagem com a minha mãe, mais precisamente no Rio de Janeiro, hospedadas num hotel fabuloso na Barra da Tijuca. Na nossa primeira noite lá, enquanto jantávamos no restaurante do hotel, de repente entrou um cara muito gato que, imediatamente, retribuiu os meus olhares (ou será que fui eu que retribui os olhares dele?). Aparentava ter uns trinta e poucos, corpo em forma, pele bronzeada, com uma leve barba e bigode, cabelo cacheado, alto, parecia um modelo. Estava acompanhado de uma mulher bem mais velha e dois adolescentes. Pensei que talvez fosse a sua mãe e seus irmãos, mas, observando melhor, talvez ele fosse par romântico daquela coroa bonitona.

Saímos do restaurante quase ao mesmo tempo e tivemos uma pequena oportunidade de interação nesse momento. Todos os três já tinham ido embora na frente e ele precisou passar pela recepção para solicitar alguma coisa. Disfarçadamente fiquei enrolando no hall, conversando com a minha mãe, achando que pegaríamos o mesmo elevador. Continuamos trocando muitos olhares enquanto ele não era atendido e quando fez o movimento de ir embora, me encarou até que passasse por uma porta que dava para a piscina do hotel, me dando a impressão que queria que eu o seguisse. Levei alguns segundos para decidir se ia ou não (afinal, eu não tinha certeza se entendi certo), até que fui ao seu encontro.

Era gringo. Tive que acionar o meu inglês ali rapidamente. Não deu para conversarmos muita coisa, pois ele estava a caminho do seu quarto e toda hora olhando o telefone. Disse que tinha 28 anos (jurava que tinha uns 35), era de Nova York e ficaria mais três noites no hotel. Não entendi seu nome. De repente ele me perguntou onde eu estava indo. Fiquei sem graça, pois eu estava sem rumo, simplesmente acompanhando ele kkkk. Fiquei sem saber o que dizer e devolvi a pergunta, ele respondeu que estava indo para o quarto dele (onde provavelmente a coroa o aguardava) e imediatamente falei que ia para o meu quarto também, me despedi dando um beijo no seu rosto.

Segundo dia

O vi novamente no almoço. Coincidentemente a única mesa disponível no restaurante do hotel era justamente ao lado dele. Quando ele me olhou fiquei morrendo de vergonha, com receio de que ele pensasse que eu estava o perseguindo, afinal, ele não tinha como saber que era a única mesa disponível mesmo. Tomei o cuidado de sentar ao seu lado e não de frente para ele, evitando possíveis olhares durante o almoço. Nesse instante ele estava sozinho na mesa e me cumprimentou educadamente. Depois a coroa bonitona apareceu com um prato nas mãos (devia ter ido se servir) e nessa hora ficou mais claro que eram um casal, sem os adolescentes por perto.

Terceiro dia

O vi no café da manhã. Ele e a coroa chegaram atrasados, quase encerrando o tempo do buffet. Ele exalava um cheiro delicioso de quem tinha acabado de sair do banho. “Devem ter se atrasado por conta da transa matinal”, pensei analisadora. O achei cafajeste, dormindo com a coroa e me paquerando na cara dura. Não fazia sentido continuar alimentando aquela paquera, se obviamente não teríamos nenhuma brecha para ficar junto. Fingi que não o vi e evitei qualquer contato visual.

*

Nesse mesmo dia, mais tarde, estava eu sozinha no restaurante do deck, quando o vi passando pela piscina, sem camisa, mexendo no cabelo, vindo na minha direção. Foi igual aquelas cenas de filmes, eu quase podia vê-lo andando em câmera lenta.

Como eu já tinha tomado uma taça de vinho branco, de estômago vazio, que meu lanche demorou, a bebida tinha subido um pouco rápido e me encontrava levemente alterada, desprendida de qualquer julgamento, como o de mais cedo. Foda-se que ele estivesse acompanhado, isso era problema dele e não meu. Sustentei a sua encarada. Depois desviei o olhar para beber mais um gole de vinho e quando voltei a olhar para ele, tinha se sentado ao lado dela, numa espreguiçadeira na frente da piscina, de costas para mim. Poucos minutos depois ele saiu de perto dela, passou por onde eu estava e me cumprimentou educadamente.

Noite de Réveillon

Para evitar de passar qualquer perrengue nas ruas do Rio, fechei a festa de Ano Novo do próprio hotel. Assim que deu meia noite e iniciou a queima de fogos, o salão esvaziou e, com um pequeno delay, corri para ir ver os fogos de artifícios também. De repente o vi assistindo a queima de fogos, com ela e os adolescentes do lado. “Humm, então eles também fecharam a festa do hotel”, pensei maquiavélica. Eu estava mega produzida e fiquei satisfeita em saber que ele me veria toda bela. 😏

Mais tarde, enquanto me acabava na pista de dança, consegui avistar onde eles estavam sentados e olhavam bem na direção em que eu dançava. Como eu já estava bêbada, não fiquei com vergonha e sim aproveitei para me exibir ainda mais. Em algum outro momento, quando eu estava voltando do toalete, ele e ela estavam ao lado da entrada do salão, em frente ao bar, provavelmente esperando alguma bebida. Eu, encorajada pelo álcool, sem a menor vergonha na cara, fui dar feliz ano novo a eles!

Comecei por ela, cutuquei levemente seu braço e quando ela se virou para mim, falei toda animada:

– Happy new year!!!!!

– Happy new year!! – E nos abraçamos.

Brasileiro tem fama de ser amoroso e hospitaleiro mesmo, caiu super bem a minha interação naquele momento. 😁

– You’re so pretty! – Elogiei ela na maior sinceridade, pois era mesmo uma coroa com sex appeal.

– Oh, thank you!

Daí me virei para dar feliz ano novo a ele, que me abraçou bem forte, quase que não conseguiu disfarçar a empolgação na frente da mulher, rs. Voltei para a pista e continuei dançando, ao que a festa já se encaminhava para o final. Após alguns minutos, quando volto a olhar na direção do bar, ele ainda estava lá, porém, agora sozinho. Hummm.

Ele também ficou até o final e calhou de irmos para o elevador juntos. Na verdade, para o meu elevador, que não era o mesmo que o dele. Ele cumprimentou a minha mãe, daí me pediu que eu anotasse seu número de telefone. Lhe entreguei meu celular para que ele digitasse e, assim que salvou, já deu um toque no seu número para que também tivesse o meu. Nesse momento descobri que ele não tinha whatsapp nem instagram, o que achei muito estranho. Quem não tem rede social hoje em dia, sendo jovem?! 🤔

Ele entrou no mesmo elevador que eu e assim que minha mãe desceu no nosso andar, continuei dentro com ele e nos beijamos. Entre um beijo e outro ele soltava frases, como: “Estava doido para ficar com você” ou “que boca gostosa” e perguntou se não podíamos ir para o meu quarto. Eu estava dividindo o quarto com a minha mãe, expliquei que não dava e dali alguns segundos ele perguntava de novo a mesma coisa, bêbado é foda kkkkk.

Enfim nos despedimos e cada um foi para o seu quarto. Passados nem dez minutos, enquanto eu compartilhava o ocorrido com a minha mãe, que acompanhou a novela desde o começo, ele me ligou. Pediu que eu o encontrasse lá no hall novamente. Não tinha dado tempo de eu trocar de roupa – eu usava um vestido midi branco lindíssimo, frente única, cheio de pedrarias –, mas troquei o salto pelo chinelo.

Quando o encontrei, ele estava determinado a achar um lugar para ficarmos juntos. De repente estávamos saindo do hotel, rumo a praia. Não achei que fosse possível rolar algo muito íntimo a céu aberto, mas fui pela resenha. Enquanto caminhávamos, aproveitei para fazer algumas perguntas, nada tirava da minha cabeça que ele pudesse ser garoto de programa. Perguntei na lata se ele era, hesitou para me responder, mas disse que não, que eram amigos de longa data. Não acreditei muito não.

Quando chegamos na areia, o lugar estava incrivelmente deserto. Também, era quase 4 da manhã, não tinha uma alma viva na rua. Enquanto nos beijávamos, ele foi com a sua mão para baixo do meu vestido e começou a dedilhar a minha buceta. Achei aquilo bem gostoso. Em outro momento tentou chupar os meus seios, mas não deixei que tivesse acesso a eles, pois não queria que visse que eu usava um adesivo de silicone para tampar o bico dos seios kkkkk (o típico truque feminino para não marcar na roupa, quando não usamos sutiã).

Daí chegou a vez dele de pôr o pau pra fora. Fino. Esperava um pau mais imponente. Quando fui chupá-lo, minha boca encheu de areia, como que tinha dado tempo de toda aquela areia ir parar ali?! Tirei a boca na mesma hora e me dei conta de que não sabia falar areia em inglês, então, simplesmente apontei para o pau dele e para a areia, enquanto repetia “have… have…” 🤪

Ele entendeu a minha mímica e começou a limpar a areia do pau. Na verdade, ele só conseguiu tirar o excesso, quando voltei a chupar ainda tinha um pouco, mas tentei abstrair, senão o momento ficaria chato e mais catastrófico. Enquanto eu chupava, ele não parava de perguntar se eu tinha gostado do pau dele. 🙄 Isso me deu um pouco de preguiça. Perguntar se a mulher gostou do pau, tem o mesmo efeito do “Foi bom pra você?”, no término do sexo. Se a mulher gostar vai elogiar por espontâneo. Ignorei das primeiras vezes, me fazendo de surda, mas como ele insistia em repetir a pergunta, respondi: “A little”. Sou sincera ué, não tinha gostado tanto assim. 🤪

De repente ele tirou uma camisinha do bolso da calça, peguei da sua mão e já fui abrindo, queria sentar logo e parar de comer areia. Após devidamente encapado, arrastei a calcinha para o lado e sentei. Senti uma adrenalinazinha naquele momento. Onde transávamos estava deserto, porém, bem iluminado, se alguém aparecesse não teria como nos escondermos. Novamente ele tentou ter acesso aos meus seios, o que me tirou daquela brisa sensorial, preocupada em me esquivar da sua tentativa mais uma vez. Depois ele me segurou no colo e me virou, invertendo a posição, o deixando no controle. Senti a areia fofa por cima do meu vestido, ai que delícia, adoro quando o homem vem por cima! 😛

Tentei me masturbar, mas, devido a embriaguez, não senti nada ao tocar o meu clítoris, então desisti. A transa não durou muito, nem sei se ele gozou. Ele acelerou bastante em algum momento, mas quando pareceu que ia gozar, ele interrompeu. Não sei se pretendia fazer uma pausa para segurar por mais tempo, só sei que de repente ele começou a dizer “I’m trouble, I’m trouble”, mexendo no celular. Voltamos para o hotel às pressas. Não foi aquela transa uau, mas tinha seu valor, pois era a primeira do ano, na praia, com um gringo bonitão. 😎

Quarto dia

O vi quando eu estava na piscina. Eu linda e bela relaxando na espreguiçadeira e ele no restaurante do deck com a coroa e seus filhos. Em algum momento ele passou por mim sozinho e novamente me cumprimentou educadamente.

Quinto dia

No meu último dia no hotel, ele me ligou por chamada de vídeo 8:19 da manhã. Não gostei que me acordou e é claro que não atendi. “Ele deve ter ligado sem querer”, pensei. Um pouco depois, durante o café da manhã, ele me ligou novamente e foi nesse momento que percebi que ele havia me enviado várias mensagens desde a noite do sex on the beach!

Nesse momento descobri que areia em inglês é Sand! 😅

Daí decidi trazer a conversa para algo menos safado, em pleno café da manhã:

Quando eu escrevi a mensagem dizendo que também tinha gostado dele, ia acrescentar uma pequena lição de moral, dizendo que mesmo assim não achava legal ele me dizer aquelas coisas, sendo que estava acompanhado de outra pessoa, mas, li a mensagem em voz alta, antes de enviar, para que a minha mãe opinasse e ela achou desnecessário meu balde de água fria. “Aproveita, você nunca mais vai ver ele”. Disse, toda incentivadora. “Chama ele pra vir aqui no quarto, eu vou para a piscina e deixo vocês a vontade.” Muito parceira, né?

No fundo, no fundo eu não estava muito empolgada para transar com ele de novo, mas, sexo é sempre bom e poderia ser melhor no quarto, do que tinha sido na praia. Aderi a sugestão da mamis. Perguntei se ele podia vir no meu quarto e pareceu que ele só estava esperando eu chamar, pois aceitou imediatamente!

Logo que ele passou pela porta, em poucos segundos já me arrependi, quando ele disse: “We have 15 minutes”. Eu murchei na mesma hora. Definitivamente não sirvo para ser a outra.

Transar com ele na praia, na noite de réveillon, os dois bêbados, teve a sua magia. Agora ali, a luz do dia, os dois sãs, um cara que eu nem tinha achado o sexo tão incrível assim, que já chegou acelerado, fechando as cortinas e dizendo que só tínhamos quinze minutos, cheguei à conclusão de que não tinha sido uma boa ideia e me arrependi de não ter me ouvido.

Começamos a nos beijar e sem qualquer gota de álcool, meus instintos estavam apurados para reparar no seu jeito. Ele era muito ator pornô. Sua maneira de conduzir as coisas era muito profissional. “Com certeza ele é garoto de programa”, pensei convicta. Mas nem eu que sou, me comporto daquele jeito. Meu estilo de encontros é namoradinha, isso porque sou romântica e curto uma coisa mais amorosa, ainda que não seja. Ele tava numa pegada muito diferente da minha, todo safadão e não estava me cativando. Chupou meus seios, minha pepeka, fez todo o protocolo, mas ainda assim eu não estava curtindo. Achei tudo muito robótico.

Quando fui chupá-lo, outra vez, ele perguntou se eu gostava do seu pau. 🙄 Santo pai! Decidi deixa-lo feliz e respondi “Aham”, enquanto estava com a boca ocupada, mas para o meu desgosto ele continuou perguntando repetidamente, mesmo eu já tendo respondido! Não me aguentei, parei de chupar e falei: “You ask so much!” Daí ele se tocou e parou.

Como se tudo isso que tinha rolado já não fosse o bastante, o bonitão ainda queria me comer sem preservativo. Um cara que eu nem conheço, quem nem fala a minha língua, que eu sequer tinha alguma confiança de que não iria me passar nada. Eu tinha levado apenas duas camisinhas nessa viagem, por mera precaução, pois nem esperava que fosse rolar de transar com alguém, viajando com a minha mãe. Levantei da cama num movimento rápido, me esquivando dele, pedindo que aguardasse e fui na minha bolsa caçar a camisinha solta no meio da bagunça.  

– You like condom? – Ele perguntou, quando me viu voltando com a camisinha na mão.

– It’s safe. – Respondi.

Encapamos, mas ele broxou. Quando reanimou o menino, corri para procurar outra camisinha e ele, não querendo interromper, só ficava repetindo: “I’m clean, I’m clean”. Mas deixei claro que não faria sem proteção. Daí ele se esforçou para não broxar dessa vez e veio no frango assado. A transa tinha tudo para ser um fiasco, considerando todo esse prelúdio, mas de alguma maneira ele percebeu que eu não estava curtindo seu jeito ator pornô e ficou mais amorzinho, mudando o ritmo, vindo no papai e mamãe. Quando ele abandonou aquela pose de fodão safadão, comecei a imergir na transa e me surpreendi sentindo um tesãozinho para me masturbar. Ele ficou bastante contente quando percebeu que eu estava me masturbando e falou que queria que eu gozasse para ele. E não é que eu gozei minha gente? Ele conseguiu reverter a situação! Agora sim, tive minha primeira gozada do ano! Uhuuu!

Ele queria que eu gozasse de novo, mas falei que precisava de um tempo e incentivei que ele gozasse também. Como se só estivesse esperando uma permissão, ele reconfirmou se eu queria que ele gozasse mesmo e então acelerou, mas quando foi gozar, tirou o pau, puxou a camisinha e gozou na punheta. “Ué, por que ele não gozou metendo? Muito mais legal”, pensei.

Enfim, nada de chamegos no pós-sexo, eu queria que ele fosse embora e felizmente ele não tinha mesmo muito tempo. Comecei a me vestir, ele também, mas, antes de sair, ele me agradeceu demais pelo nosso encontro e, naquele momento, o vi de uma maneira diferente. Mais humano. Ele falava de um jeito como se eu estivesse sendo um respiro para ele em meio a um grande fardo. Reforçando a minha percepção de que ele pudesse ser garoto de programa e que estivesse com aquela mulher mais velha apenas por dinheiro.

Na verdade, eu não tinha gostado tanto assim, somente aquele rápido momento, como vocês acompanharam, mas, nesse caso, a verdade se fez irrelevante.

De volta a São Paulo, no dia 5 de janeiro, sem qualquer aviso prévio, ele me ligou por chamada de vídeo, muito cedo, novamente me acordando! Fiquei possessa. Que liberdade eu tinha dado para isso?!

Acredite, esse cara não sai do meu pé até hoje! Mesmo eu tendo falado que não é bacana ligar para alguém, por chamada de vídeo, sem combinar antes, continua tentando contato. Até mesmo agora pouco, enquanto eu rascunhava esse post, ele me ligou, às 18:45:

Agora eu te pergunto: bem que o boy que estou interessada poderia ser assim também, né?! 😬

Verdades Sobre Mim

Querido diário, 

F E L I Z   A N O   N O V O!! ✨

E como primeira postagem do ano, trago algo muito especial e muito íntimo que vivenciei. Esse provavelmente será o post mais revelador já publicado aqui! ?

Alerta textão! ???

2023 chegou daquele jeito! Logo no primeiro dia do ano tive uma experiência transcendental comigo mesma! Mas antes de falar disso, preciso contextualizar algumas coisas primeiro.

Todos aqui devem saber da grande importância do autoconhecimento. Que é você se conhecer, entender o que te faz feliz, qual a sua missão de vida e etc. Eu não era muito ligada nesse assunto, mas de uns tempos para cá tenho prestado mais atenção nisso. 

Quando anunciei que não atenderia mais, de fato achei que nunca mais voltaria a ser acompanhante. Estava namorando há um ano, imensamente feliz. Ele sabia da minha atividade, mas tinha muito ciúmes (muito difícil os caras aceitarem esse trabalho), então conversamos sobre eu parar de atender e morarmos juntos. Me joguei!

Eu estava curtindo bastante a vida de mulher casada. Já falávamos sobre ter filhos no futuro, festa de casamento e tudo que tínhamos direito. Pude focar na minha carreira artística, tive meu primeiro trabalho remunerado como atriz, depois mais trabalhos vieram, também fiz alguns jobs como modelo fotográfica e até me arrisquei cuidando das mídias sociais da empresa de um amigo. Mas nada que me trouxesse a mesma renda que eu tinha antes, é claro.

Após pouco mais de um ano morando junto, comecei a perceber que eu não estava mais tão feliz. Sentia falta da minha independência financeira e de transar com outras pessoas (passei a entender ainda mais os meus clientes casados, rs). De repente aquele cenário que vislumbramos, de casamento no papel e construir uma família, já não me apetecia mais, infelizmente. ☹️

Não dava para estender algo que eu não estava mais curtindo e tivemos uma das conversas mais difíceis da minha vida, em que eu precisei botar pra fora que não estava mais feliz naquele relacionamento. Foi triste, todo rompimento de ciclo é. Chorei, lembrando dos momentos bons, enquanto empacotava as minhas coisas, mas ao mesmo tempo que eu tinha gostado de tudo aquilo, ainda assim eu não queria mais continuar. Confuso, não? Terminamos bem, não houve briga, traição, nem nada. Ambos lamentávamos muito que não tivéssemos dado certo. 

Após terminar esse namoro/casamento, fui buscar terapia, pois percebi um padrão se repetindo nos meus relacionamentos. Em geral, eu sempre me interesso / gamo ou apaixono, muito fácil, por quem não sente o mesmo por mim. Sempre foi assim. De tanta insistência da minha parte, eu até conseguia dar uns beijos nesses pretendentes, mas não engrenava em algo sério. E nas poucas vezes que fui correspondida à altura, eu me cansava da pessoa depois de um tempo. É o segundo namoro que termino por conta disso, a relação vai bem, porém, do nada, sinto que não quero mais aquilo. 

Então fui buscar terapia para entender o que está acontecendo comigo. Como vocês devem saber, o celular escuta tudo que a gente fala e de repente apareceu para mim no Instagram, como patrocinado, uma hipnoterapeuta chamada Tayla Rizzo. Vou até trazer seu perfil abaixo, pois ela é maravilhosa!

Marquei uma consulta. Desde o momento em que pisei no seu consultório, me senti muito acolhida, zero julgada e sua voz era muito confortante. Me pediu que eu contasse sobre toda a minha trajetória familiar e meu histórico de relacionamentos. Após tudo isso, por algumas coisas que contei, ela já identificou a relação do porquê eu não conseguia ser plenamente feliz e me explicou tintim por tintim de como funciona a hipnoterapia, que se dá através de uma hipnose, mas, diferente dessas que vemos nos filmes, eu estaria o tempo inteiro consciente. Faríamos uma regressão para o momento que me causou tal programação mental responsável pelo que sou hoje e que, segundo ela, costuma originar na infância. Ela ainda fez uma mini hipnoterapia comigo e já nessa hipnose preliminar, me emocionei, quando reencontrei a minha criança interior. ? No final ainda ganhei um livro de presente, chamado: “Desbloqueie o Poder Da Sua Mente” do autor Michael Arruda. Nossa sessão durou 2h. Voltei para casa me sentindo super bem. O caminho inteiro nem quis mexer no celular e chegando em casa já comecei a ler o livro, 20 páginas de uma vez!

Durante a consulta, ela me explicou que o meu caso não era complexo e que duas sessões bastariam para me tratar. Suas sessões (que ela não gosta de chamar dessa maneira e sim de encontros) não tem limite de duração, ela vai no tempo do paciente. O valor que me passou, confesso que achei um investimento alto, mas, mesmo assim, em nenhum momento cogitei não fazer, pois sentia que precisava disso e que seria um divisor de águas na minha vida. Meus planos era esperar um pouco mais, me planejar melhor financeiramente, afinal, voltei a atender tem apenas dois meses, mas ela facilitou bastante a condição de pagamento. Agendamos! Eis que chegou o grande dia!

Hipnoterapia

Fiz a hipnoterapia três dias antes do Natal e posso dizer que foi um presente que dei a mim mesma. É uma experiência que nenhuma terapia convencional é capaz de alcançar. Foi realmente cirúrgico. Descobri coisas sobre mim que nem eu mesma sabia! Durou 3h todo o processo. Não trarei os detalhes nessa postagem pois ficaria muito extenso e talvez maçante, pois só é interessante para a própria pessoa, mas posso dizer que ainda estou no processo da reprogramação. Como disse a Tayla quando terminamos: “Não é mágica!” Eu não sairia de lá com todas as minhas questões resolvidas, mas que a partir dali eu teria muitos insights, para eu me observar nesse período e nos reencontraríamos em 30 dias.

O motivo de eu estar aqui relatando sobre essa experiência, não é nem pelo que vocês leram até agora (que já é muito interessante por si só), mas sim pelo que relatarei a seguir! Na noite de Réveillon tive uma experiência transcendental comigo mesma e tenho absoluta certeza que só foi possível por conta da hipnoterapia!

Contextualizando…

Viajei para Balneário Camboriú com alguns amigos. Fechamos uma festa para a virada do ano, num lugar chamado Surreal Park – uma fazenda lindíssima que o dono adaptou para criar esse local de eventos – . Foi um festival de música eletrônica I N C R Í V E L com três pistas diferentes! Sério, nunca ouvi tanta remixagem boa como nessa festa!

Quem curte esse tipo de rolê deve saber que sempre rola uma balinha (ecstasy) e dessa vez não foi diferente. (Me julguem.) Eu já usei antes, em outras festas eletrônicas e até mesmo em baladas, mas NUNCA tive uma brisa similar a dessa noite! Foi uma experiência como o nome do lugar já diz: Surreal!

Demorei para tomar a minha, pois estava mega animada naturalmente pela beleza do lugar, o som fantástico que estava rolando e a atmosfera de ano novo. Quando decidi ingerir, o som estava no auge e quando ela bateu, foi ainda mais especial! A brisa veio no exato momento em que a música tomava uma forma diferente, sexy e relaxante. Foi muito sincronizado. Estava mesmo tudo muito perfeito. Já coloquei os meus óculos escuros da Tiffany e me joguei naquela sensação de plenitude!

De repente, começou a acontecer uma coisa completamente inesperada e diferente, que destaco, nunca aconteceu comigo em brisa de ecstasy! Parecia que eu tinha tomado chá ayahuasca! Eu comecei a ter conversas internas, mentalmente, comigo mesma!! Tudo isso enquanto eu dançava.

Escutei uma voz dentro da minha cabeça (que provavelmente era a minha mesma) falando: “Ei maravilhosa! Você sabe que não precisa de homem para ser feliz, né? Para de se interessar por homens que não suportariam a tua intensidade!” e a voz continuou: “Você só vai conseguir ser plenamente feliz quando aceitar a si mesma e abrir a sua verdade para o mundo!”

 A minha verdade, ao qual o meu eu interior se referia, era o fato de eu ser acompanhante. Esse é o meu maior segredo de vida. A minha própria voz me dizia que a partir do momento que eu parar de esconder isso das pessoas, a minha vida irá mudar muito, dar um salto! Segundo o meu eu, quando alguém perguntasse o que eu faço, eu deveria responder da seguinte maneira:

‘Sou formada em Jornalismo, administro dois blogs, também sou atriz, com DRT, ganhei muito destaque no seguimento com eventos de terror, mas a minha principal renda, a que me sustenta e que me permite fazer tudo o que eu quero, é como acompanhante de luxo!’

“Sim, eu sei que você não está preparada para isso ainda, mas a partir do momento que você externar isso pela primeira vez, sua vida irá mudar imediatamente. Não tenha vergonha do que você é! É graças a isso que você tem o seu próprio apartamento e a sua independência desde os 24. Não tenha vergonha de algo que te proporcionou conquistar tantas coisas! Você é foda! Tem blog, livro publicado, lançou um serviço de coach para ajudar novas acompanhantes, o seu TCC da faculdade foi justamente sobre o preconceito com a prostituição, então seja você a primeira a romper esse preconceito através de si mesma!

Você faz o que muita mulher não é capaz e o que muito homem gosta! A partir do momento que você fizer isso, as pessoas rasas irão se afastar, mas as que você realmente precisa ter perto de você, irão ficar. Então, a partir de agora, sempre que você conhecer alguém novo, conte a verdade. Não se esconda. Você só vai conseguir alcançar seus objetivos se acreditar na sua real essência. Você quis voltar pra essa vida, então assuma os seus propósitos!”

E U   O U V I   T U D O   I S S O   D I R E T O   D A   M I N H A   C A B E Ç A!

Até hoje ainda estou analisando e absorvendo tudo isso. Toda vez que releio meus olhos enchem de lágrimas. Talvez tenha sido só efeito da bala mesmo, mas já usei antes e nunca tive uma brisa assim, tão rica em detalhes e significados. Acredito seriamente que a hipnoterapia tem alguma relação, pois me ajudou a desbloquear isso, essa conexão comigo mesma. E a mensagem que eu passava para mim mesma era: “Seja você mesma. Não se importe com a opinião alheia. A única pessoa que realmente importa é a sua mãe e ela já sabe.”

Eu realmente ainda não me sinto pronta para revelar isso para o meu mundo pessoal, mas estou cogitando me ouvir um pouco mais e seguir com a ideia de falar para novas pessoas que surgirem na minha vida. As que já estão descobrirão no momento certo.

O que vocês acham de tudo isso??

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