Bem vindos a Bayside Marketplace! Muitas lojinhas, barcos e música ao vivo.
Meu próximo passeio seria de barco, mas ainda tinha alguns minutinhos para explorar o local. A primeira coisa que fiz foi comprar um sorvete (fiquei com vontade desde aquela sorveteria) e fui muito mal atendida por uma funcionária aparentemente desmotivada e de saco cheio, daqueles quiosques. O sorvete já estava derretendo na mão dela quando me entregou e ela agindo como se nada tivesse acontecido. Deu vontade de falar pra ela fazer outro, mas pra que criar confusão, não é mesmo?
Depois fui olhando as lojinhas, comprei mais chaveiros, uma babylook cor de rosa mostrando a barriguinha com os dizeres: “Miami Beach” lindíssima e assim como quem não quer nada, entrei em outra lojinha só para olhar (pareço criança, coisas coloridas me chamam a atenção rs). Acabei comprando dois esmaltes, ressaltando que eram OS esmaltes (minha manicure até tirou foto das minhas unhas com aquela cor rs), alguns brincos, entre outros itens aleatórios que estavam a venda. Como eu me entretenho numa loja rs. Saí de lá correndo para trocar o ticket do passeio de barco, ainda bem que deu tempo!
O passeio em alto mar foi muito gostoso. Reencontrei algumas pessoas que também fizeram o tour de ônibus. Enquanto eu comprava Pina Colada no bar a bordo, uma mulher veio falar comigo sobre uma carteira que eu tinha comprado naquela parada da tabacaria. Ela teve um olho de gavião, viu a caixa da carteira por dentro do plástico branco da sacola. Me disse que também tinha comprado uma e pediu para ver a minha.
Para que entendam melhor, a carteira é de uma marca, chamada: Nicole Lee que eu tinha achado um pouco cara (US$ 40) mas que comprei mesmo assim para dar de presente à minha mãe (a última carteira que lhe dei é minúscula em comparação com essa outra). E aí essa mulher perguntou quanto eu paguei, pois queria se certificar que a vendedora não lhe vendeu mais caro, já que provavelmente compramos na mesma loja.
Fiquei lá bebendo a minha birita observando o mar. Aí entra agora uma queixa de viajar sozinha: não ter quem tirar as suas fotos. Eu sempre fico horrível em selfie, então opto por fotografar apenas a paisagem mesmo rs. Entretanto, dei a sorte de dois carinhas que estavam sozinhos, me pedirem para fotografá-los e daí me aproveitei e pedi retribuição rs. Ao menos uma foto decente eu conseguiria ter de mim naquela viagem rs.
A guia ficava mostrando as mansões de alguns famosos e no papel do passeio, indicava que a duração seria de duas horas, no entanto, acabou meia hora antes. Enganação. Mas tudo bem, eu tinha gostado mesmo assim, bem melhor que o tour de ônibus.
De volta a terra firme, voltei a explorar as lojinhas. Encontrei uma loja fantástica, chamada: Effusion Gallery (1130 Ocean Drive). Fiquei louca naquele lugar. Vendiam umas coisas lindíssimas, mas também caríssimas, tinham quadros de 7 e 18 mil reais (sim, eu fiz a conversão), fiquei besta. Deem uma olhada (preços visíveis clicando na foto e dando zoom):
Não tive como não trazer uma lembrança de lá, então comprei um relógio de parede lindinho para a minha cozinha (trouxe mais para enfeitar mesmo, pois as horas nele é um pouco confuso de ver rs) e um gatinho do Romero Britto.
Depois fui numa lojinha de cacarecos personalizados dos Estados Unidos e fiquei mais algum tempo entretida lá.
Quando voltei de viagem, muita gente me questionou se não aproveitei para fazer compras lá. Sabe, não fui no intuito de comprar, as coisas que comprei foram mais para ter uma lembrança física da viagem mesmo. E ao sair dessa loja já estava cansada, com a lombar doendo de tanto andar e morrendo de fome. Procurei um restaurante que houvesse frutos do mar, jantei e fiquei enrolando para ir embora, namorando aquela noite maravilhosa mais um pouco.
A essa altura já era 22h e eu tinha voo cedo no dia seguinte para Nova York (precisaria fazer checkout no hotel cinco da manhã). O que era bom estava chegando ao fim, que tristeza!! ? Acabei indo dormir só às 2h da manhã arrumando tudo e, no final, já tinha até me afeiçoado a aquele quarto horroroso.
Como iniciaram a semana de vocês?? Espero que bem!!
Antes de retomar com os relatos da viagem, gostaria de responder essa pergunta que me fizeram semana passada no Curiouscat.
Quando eu estava na quinta série, com onze anos de idade, o corpo das meninas a minha volta começou a mudar. Eu sempre fui bem magrinha e o meu não acompanhou essas mudanças. Pra vocês terem ideia, eu virei mocinha somente aos 14 e festejei demais quando finalmente meus peitos começaram a crescer rs.
Além de eu não ter curva nenhuma, minha mãe também não me deixava usar roupas que marcassem o corpo. As minhas calças jeans, por exemplo, não eram justas na bunda e TODAS as meninas da minha escola usavam calças que deixavam a bunda delas linda rs. Era um saco, porque toda vez que eu passava por algum grupo de meninos, eu já ficava pré-constrangida, porque eu sabia que quando eu terminasse de passar por eles, olhariam para a minha bunda e não veriam nada de interessante ali haha. E na escola os meninos só te dão moral se você for gostosa. Não sei se hoje em dia ainda é assim.
Daí, certa vez durante determinada aula que não me lembro qual, o menino mais bagunceiro da sala, aquele escroto que vivia tirando sarro de mim, veio na minha direção e quando estava prestes a passar do meu lado, esticou o braço e pegou no peito! Foi tudo muito rápido. Em um segundo ele já tinha pegado e voltado com a sua mão. Se eu tivesse peito na época teria até doído com a força e velocidade que ele fez. Só que eu não tinha e ele ficou impressionado com isso. Arregalou os olhos pra mim e disse: “Eta menina seca!”
Eu deveria ter ficado furiosa por ele ter feito aquilo, contudo, fiquei foi super sem graça, como se fosse obrigação minha ter peitos fartos pra ele pegar. Eu já era bastante insegura com o meu corpo e ainda vinha um babaca desses pra me colocar mais pra baixo. Não contei o episódio para ninguém na época, nem pras minhas amigas, professora ou pais. Achei muito vergonhoso para compartilhar com quem quer que fosse (agora estou compartilhando com vocês rs).
Isso é uma coisa que nunca esqueço. Lembro que cruzei com ele anos mais tarde, quando ainda estudava, já tinha seios e pensei: “Agora tenho seios, babaca!”.
Aquele infeliz me apelidava de todos os apelidos possíveis. “Olívia Palito” e “quatro olhos” eram os mais levinhos. Qualquer coisa que ele me flagrasse fazendo, já lhe dava inspiração para criar um apelido novo e impressionantemente os apelidos pegavam no seu grupinho (que era composto por mais dois infantis que nem ele).
Uma vez durante o recreio, não lembro o que esse menino tinha me feito, que eu gritei xingando ele de maconheiro (naquela época isso era ofensa rs) e daí uma professora viu a cena e me levou para a diretoria. ? Ela ficou do lado dele como se eu tivesse feito algum comentário racista. O idiota ficava se fazendo de coitado na frente dela e quando ela olhava para outro lado, zombava fazendo caretas. Aquela professora sequer dava aula pra gente, nem sabia quem ele era de verdade, eu que era a vítima! Foi ridículo.
Passado algum tempo (dias? Semanas? Meses?), cheguei no meu limite e contei para a minha mãe que alguns meninos da minha sala mexiam comigo (o termo “bullying” ainda não era utilizado). – Aliás, gostaria de fazer um adendo: todo mundo que é zoado na escola, deveria contar para os seus pais, ao invés de sofrer calado. Buscar ajuda não é sinal de fraqueza e sim de amor próprio. – Minha mãe sempre me defendeu com unhas e dentes de tudo que podia (filhinha de mamãe total rsrs) e foi na escola igual um touro feroz falar com o diretor.
O diretor, por sua vez, falou com o professor mais temido pelos alunos (que por acaso nos dava aula de matemática), e o deixou encarregado de pegar os nomes desses infratores comigo rs. Daí na próxima aula, ele chegou na sala já anunciando para a classe inteira que minha mãe havia ido na escola por causa dessa situação e sentenciou que depois eu lhe passaria a listinha com os nomes dos três meninos que me perturbavam. Aquele professor foi fantástico, ainda finalizou com um sermão sobre respeito ao próximo e etc. Os nomes que constassem na minha lista seriam penalizados (advertência ou suspensão, não lembro). Me senti dentro de uma partida, munida de uma carta coringa rs. ?
Esses meninos ficaram morrendo de medo e vieram me pedir clemência, que eu obviamente não me sensibilizei, pois sabia que dali um tempo, voltaria tudo de novo. – Igual homem que bate em mulher e fica mansinho quando ela ameaça denunciar. – O mais bagunceiro deles, o tal que pegou no meu peito, vendo que eu não ia ceder por bem, resolveu me ameaçar. Disse que se eu desse o nome dele para o professor, me processaria por eu tê-lo chamado de maconheiro. ?
Na época me pareceu uma ameaça gravissíma! Fiquei até com medo de contar para a minha mãe e ela me tratar igual aquela professora que me viu o xingando. Felizmente a minha mãe foi sábia e me encorajou a dar o nome dele mesmo assim, pois para me processar ele primeiro teria que pagar um advogado e ela tinha certeza que ele não teria dinheiro pra isso rsrs. No dia seguinte, vocês tinham que ver a cara de triunfo dele, achando que sairia ileso quando entreguei a lista com os nomes. ? E sim, ele estava blefando quando ameaçou.
Eu sinceramente não lembro se eles pararam de me importunar depois disso, mas lembro que nas séries seguintes não fomos mais da mesma sala e sem essa convivência devem ter arrumado outra pessoa para encher o saco. Mas infelizmente não foram somente eles, em outras séries surgiram outras pessoas, sempre tinha alguém que não gostava de mim, e fui aprendendo a lidar com isso, as vezes me defendia, as vezes não e assim foi indo.
No primeiro colegial (aos 15) troquei de horário para estudar a noite e aí as coisas mudaram completamente. Deixei de ser tão CDF, comecei a sentar no fundo e fiz amizade com aquele mesmo tipo de gente que teria me zoado quando eu era mais nova. Irônico, né?
Hoje eu olho pra trás e vejo que todas essas pessoas que me zoaram não evoluíram na vida. Continuam estagnadas no mundinho delas, ficaram feias, acabadas, enquanto eu, me tornei bem mais interessante, conquistei coisas e vivenciei experiências, que talvez eles nunca venham a conquistar ou vivenciar na vida deles.
Aí você me diz: “Mas eles não fazem programa, né?” Pode ser que não, pode ser que sim, ninguém conhece a vida íntima de ninguém. Mas o ponto é que independente do caminho que escolhi, soube usar isso para o meu melhor, não me perdi, me tornei uma pessoa mais evoluída e adquiri muito aprendizado. Até porquê eu não consigo ver a prostituição com maus olhos como a sociedade vê. Por que temos que estereotipar: “Credo, ela faz programa”, sendo que por outro lado, deveríamos analisar: “Nossa, as pessoas pagam pra ficar com ela, alguma coisa boa ela deve ter”.
Mas enfim, retomando o que eu estava dizendo, de fato, o mundo dá voltas. Aconselho você que estiver lendo a sempre fazer o bem, pois tudo que plantamos, colhemos e isso não é só uma frase clichê, é a verdadeira realidade do universo.
Mais um dia em Miami, que delícia. ☀️ E dessa vez já estava mais manjada das coisas. Desci para o café da manhã e descobri que havia chá! Novamente conversei com aquele brasileiro, sobre as coisas que eu tinha conseguido aproveitar até aquele momento e também falei do show da Taylor (não que ele entendesse do assunto rs).
Aliás, falando em show, enquanto eu pegava uns cookies para comer (deliciosos, diga-se de passagem, como não os vi na manhã anterior?), percebi um cara assistindo um vídeo no celular com uma sonoridade muito familiar. ? Olhei bem para ele de cima a baixo e não tinha cara de ser fã da Taylor, mas… ouvindo mais um pouco, de fato era uma gravação do show que ele poderia ter filmado!!
Passei do lado dele e não resisti comentar que eu também tinha ido ao show e que tinha sido “amazing”. Ele concordou e ficou resmungando alguma coisa enquanto olhava para a tela do celular. Aproveitei e fui saindo de fininho, porque infelizmente eu não conseguia manter uma conversa longa com ninguém (preciso voltar para as aulas de inglês urgente!! Rs).
Daí fiquei o observando de longe e reparei na camiseta dele. Era vermelha e continha os dizeres: “I ❤️ Taylor”. Nossa como eu não tinha reparado nisso antes?? Rsrs. Eu até poderia me aproveitar para fazer amizade com outro fã da Taylor que por acaso estava hospedado no mesmo hotel que eu, mas confesso que o achei um pouco estranho, além do que minha agenda já estava fechada (não me refiro a clientes rsrs) e não teria tempo para ficar jogando conversa fora (no meu caso tentando conversar, já que meu inglês precisa de sérios reparos rs).
Daí quando estava quase voltando para o meu quarto, perto do elevador, descobri uns bules com itens de chá e café. Aquilo não deveria fazer parte do refeitório? Enfim, parei ali para pegar chá. Deixei meus cookies no prato, sozinhos por alguns segundos e quase que eles foram devorados por outra pessoa. Uma senhora que se aproximou dos bules junto com o marido, achou que os cookies ali expostos fossem para os hóspedes e já foi com a sua mão em direção a eles! Ainda bem que eu estava de olho e consegui interrompê-la a tempo, dizendo que eram meus rsrs. Ela se desculpou toda envergonhada e após pegarem café, saíram.
Eu me demorei ali mais um pouco, pois após tomar um copo de chá, fiz mais um para levar para o quarto. Nisso que eu estava adoçando o meu segundo chá, dois rapazes chegaram (me pareceram haitianos) e, de repente, um deles se virou para mim e perguntou:
– You twenty two?
– What?? – Não era possível que ele estava perguntando a minha idade, assim do nada, como se eu tivesse lhe dado liberdade pra isso.
– You twenty two?
– My age?
– Yes.
Minha vontade foi de responder: “It’s not your business”, mas, como sempre sou uma pessoa muito educada e apenas respondi com a minha idade correta (morram de curiosidade hahaha). Daí ele retomou a conversa com o outro rapaz, me lançando olhares enquanto falava, como se eu quisesse fazer parte do assunto. Já fui me preparando para sair dali, antes que sobrasse pra mim. Enquanto eu me afastava, ele dizia que eu era “pretty” e quando cheguei no elevador, ele perguntou:
– I see you later? – Mas que audácia era aquela dele achar que poderia me ver mais tarde? Eu mal falei com ele, sequer esbocei algum interesse na sua pessoa asquerosa.
– I have schedule – Vejam como meu inglês é péssimo. Eu achei que estava dizendo: “eu tenho compromisso”, quando na verdade (acabei de jogar no google tradutor) estava dizendo: “Eu tenho horário”. ??♀️
Por sorte ele entendeu que aquilo era uma recusa (ou não, né?), e insistiu:
– Tomorrow?
– I can’t! – E entrei agilmente no elevador que tinha acabado de chegar.
Ainda pude ouvir o som da sua gargalhada sinistra enquanto o elevador subia.
Essa era a segunda vez que eu era cantada de maneira estranha em Miami. Comentei com um amigo meu e ele disse que eu deveria ter respondido: US$ 500. ? Até parece que um cara hospedado naquele hotel pobrinho teria dinheiro para o meu cachê, e, peraí, quem disse que eu queria atender aquele ser? Nem pagando!!! Até os dentes dele eram feios, iguais os do Marilyn Manson:
Voltei para o quarto rapidamente igual uma refugiada, gravei uns stories no Instagram (ainda estão lá, nos Destaques), descansei um pouco e então me arrumei para o compromisso do dia, que era um tour por Miami.
Cheguei no ponto de encontro meia hora antes da saída do ônibus (miamitours.com) e após passar com o atendente e fazer todos os trâmites, perguntei se havia algum lugar de comer próximo, em que eu pudesse me alimentar com apenas 30 minutos. Ele foi até a calçada para me mostrar, me indicou a direção (que era do outro lado da avenida) e assim que agradeci e me despedi, sabem o que ele fez? Me abraçou!!! ? Esse foi ainda mais ousado!! Confesso que do abraço dele eu gostei, pois era bem gatinho rsrs. ?
Fui até o local indicado, pedi uma comida no cardápio e aguardei. Eu havia dito a atendente que só tinha meia hora e perguntei se a opção que escolhi era rápida de fazer. Ela disse que sim, mas a comida demorou e comi o máximo que pude em tempo recorde. Nem deu tempo de comer tudo, o que foi uma pena, pois estava mesmo uma delícia.
Esse dia paguei vários micos, sempre correndo atrás de um ônibus rs. Quando eu estava saindo do restaurante, o ônibus parado na frente da agência de turismo, começou a dar partida e corri acenando com a mão para que não me deixassem para trás. O motorista fez um sinal que não era com eles que eu iria e assim que o ônibus saiu do meu campo de visão, apareceu uma fila logo atrás. As pessoas que iam no mesmo horário que eu, sequer tinham entrado no ônibus certo ainda. ??♀️
Entrei na agência de turismo para comprar uma água e perguntei se eles vendiam chapéu de sol, pois tinha visto um na parede atrás deles. Explicaram que aquele não estava a venda, que era de um cliente que deixou ali para pegar depois. Daí um outro funcionário, que eu não tinha visto antes, se aproximou com um chapéu de sol em mãos, dizendo que eu podia ficar com aquele. Perguntei se eu teria que devolver depois e ele disse que não. Achei estranho toda aquela bondade, por que ele estaria me dando um chapéu, sendo que eles nem vendem ali? Claro que não era bondade, ele estava com segundas intenções comigo, achando que um chapéu me compraria. Perguntou da onde eu era, se eu estava sozinha e então, meus olhos já captaram a tela do seu celular, que convenientemente já estava nessa: ???
Achei ridículo. Só por que eu estava sozinha e tinha ganhado um chapéu de sol dele, pensou que isso fosse motivo suficiente para eu querer sair com ele? Aff. Perguntou se eu gostaria de ser a sua “companhia” e daí já cortei, falando que ia embora no dia seguinte. Insistentemente, ele perguntou: “And tonight?” e assim como falei com o haitiano mais cedo: “I can’t”. Já estava me irritando aqueles caras horríveis dando em cima de mim só porque eu era gringa. Cadê que o gatinho do abraço quis pegar meu telefone? Rs.
Enfim fui para o ônibus e optei por ficar na parte de cima, queria sentir o vento nos cabelos rs.
A primeira parada não me agradou em nada. Foi numa tabacaria, como se fumar charutos fosse algo de interesse comum. A guia turística ficou lá dando uma aula sobre os charutos, que provavelmente ela deveria ganhar um percentual pelas vendas. Saí para olhar a região.
Queria muito ter comprado um sorvete nessa sorveteria do vídeo, mas infelizmente não deu tempo, estava lotada e os atendentes não eram muito ágeis. Aliás, foi nessa hora que paguei meu segundo mico. Vi um ônibus igual o que eu estava dando partida, novamente corri igual uma louca acenando e outra vez não era o ônibus certo. Só comigo mesmo rs. ??♀️
Como puderam ver no vídeo acima, teve uma manifestação, que nos atrasou um pouco. Não entendi muito bem do que se referia, mas acho que era política. ? Palpites?
O tour já encerrou na próxima parada. Bem simplesinho aquele tour, não curti muito não. A guia ainda pediu “propina” no final, que eu ignorei totalmente. Sei que lá fora é praxe dar gorjeta, mas eu não moro lá e só dou gorjeta quando gostei do serviço. Achei desnecessário aquela parada tosca em tabacaria. Sem contar que em várias ruas tínhamos que ficar abaixando a cabeça por causa dos galhos das árvores (ela justificou que era necessário fazer aqueles itinerários, sei).
O destino final do passeio foi em Bayside Marketplace, onde iniciaria a segunda parte do tour e esse sim eu gostei! ?
Bom… como sempre, domingo é dia de Curiouscat e dessa vez trago as principais perguntas dos dias 15 e 16 de maio! O post ficou um pouco extenso, mas queria matar dois dias de uma vez só! Rs.
⭐️⭐️⭐️ Interessantes ⭐️⭐️⭐️
Para que não haja más interpretações, essas “exceções” ao qual me refiro, são coisas pequenas. Como: atender num horário diferente ao qual estou habituada ou num fim de semana que não costumo atender. Estou esclarecendo, pois a pessoa que fez essa pergunta, depois revelou que a sua percepção da minha resposta (erroneamente) se referia a certas intimidades que eu não faço nos atendimentos.
O item 1 já ganhei de presente num encontro posterior a essa reposta! 🙂
Hoje eu responderia: “Viajei para os Estados Unidos!!!” *-*
Quando o show terminou – não vou dizer que tudo que é bom dura pouco, pois durou o tempo necessário para se tonar inesquecível – devido a emoção do momento, não me atentei em voltar por onde entrei e fui seguindo o fluxo de pessoas. Estava muito trânsito fora do estádio, então fui seguindo numa direção que pensei ser a correta, no intuito de chamar um Uber onde estivesse mais tranquilo. Porém, a fila de carros se estendeu por alguns kilômetros e de repente começou a trovejar. Xiiii. ⚡️
Os trovejos em Miami parecem de filme de terror. Arrepia até a espinha. Não muito depois começou a chover. ? Por sorte, eu estava perto de uma cobertura e me abriguei embaixo dela, com mais um aglomerado de pessoas que esperavam o Uber. Meu sinal de internet estava ruim, então não consegui chamar um para mim também e decidi esperar a chuva passar para continuar com a minha caminhada.
Comecei a ficar inquieta de esperar ali e assim que a chuva regrediu para garoa, teimosamente saí de lá, seguindo numa direção que eu sequer sabia se era a certa. E não era. Me vi numa rua totalmente residencial e, pra variar, de repente a chuva voltou com tudo, muito, muito mais forte!
Fiquei desesperada, como podem imaginar. Eu tinha comprado uma revista da Taylor no final do show, que inutilmente tentei salvar colocando embaixo da minha blusa (que ainda por cima era transparente) então não adiantou. ? Olhei em volta procurando qualquer abrigo e nada! Só mato e residências.
Pensei: “Aguenta que vai passar, aguenta que vai passar” e a chuva não passava nunca, pelo contrário, ficava cada vez mais forte. Comecei a sentir muito frio e mal conseguia enxergar, tive que olhar para o chão. Poucas pessoas também estavam tomando essa chuva (que mais parecia tempestade), todos indignados com toda aquela falta de sorte.
Uma mulher que estava com a filha, deixou escapar um: “this is ridiculous” e realmente… era ridículo passar por aquela situação depois de um show incrível daqueles. ? Ainda mais para mim que estava ali a passeio, me sentindo (até então) num conto de fadas americano. Aquela chuva gelada dando uma surra no meu corpo magro foi como um choque de realidade.
Conforme a chuva intensificava, meu instinto de sobrevivência começou a gritar e invadi uma residência. ? Entrei num quintal que não havia porteira e me escondi no tetinho que se estendia da parede.
Pensei em ligar para aquele motorista de Uber brasileiro que me levou a Miami Beach de manhã (e me deu seu cartão para o caso de eu precisar de ajuda), mas, como achar o cartão dentro da minha bolsinha sem molhar tudo que estava dentro? Sem contar que as minhas mãos tremiam como se eu tivesse mal de parkinson de tanto frio que eu sentia.
Após alguns minutos de busca, enfim, achei o cartão e liguei pra ele! – Com medo de cair um raio na minha cabeça, enquanto eu falava ao celular. – Mas, novamente a sorte não quis me ajudar, pois ele estava há duas horas de distância. ? O jeito foi esperar a chuva passar para tentar chamar um Uber dali mesmo.
00:45 e eu perdidinha em Miami. ? Por um milagre dos céus minha internet voltou a funcionar melhor quando a chuva amenizou e esperei, o que pareceu uma eternidade, o motorista chegar onde eu estava. Quando ele chegou e me olhou, percebi no seu semblante que não gostou nada. Afinal, eu estava pingando e molharia todo o seu carro.
Dei um sorriso amarelo, torcendo para que me deixasse entrar mesmo assim e após alguns segundos de hesitação, ele se deu por vencido e autorizou que eu entrasse, naquele tom de “fazer o que né?”. Me agachei no vão entre a poltrona da frente e a de trás (não queria de maneira alguma ser inconveniente e estragar seu carro), até que ele me cedeu uma camisa para que eu forrasse no banco e sentasse direito.
Como eu sonhava com o momento em que chegaria no hotel e entraria debaixo de um chuveiro quente. Ainda bem que apesar do hotel ser ruim, ficava há apenas dez minutos do estádio. O que é uma viagem sem um perrenguizinho, não é mesmo?
Chegamos então ao motivo da minha viagem: O show da Taylor Swift! Esse show foi de longe o melhor da minha vida e olha que já fui em muitos! Estrutura, performance, efeitos, tudo! Nada passou despercebido da minha crítica análise. E não me debulho em elogios apenas porque sou fã, também sou fã do Maroon 5 e ainda assim tive muitas críticas quando fui ao show deles no Allianz Park em 2016.
Logo de cara me chamou a atenção a organização dos lugares. Essa foi a primeira vez que fui em um show em que havia cadeiras e assentos marcados!! Ou seja, a primeira vez em que não fui espremida enquanto ficava na ponta dos pés tentando enxergar o artista no palco.
Claro que na hora do show ninguém ficou sentado, mas a existência das cadeiras evitavam que as pessoas invadissem o espaço do outro. Fiquei me perguntando se esse padrão de organização era característica dos Estados Unidos, do Hard Rock Stadium ou dos shows da Taylor Swift. ? Aceito palpites nos comentários!
Enquanto os shows de abertura não começavam, vídeos da cantora passavam no telão, ao invés de apenas músicas de fundo. Achei bem bacana.
Na entrada do estádio, nos deram uma pulseira, que assim que ela entrasse no palco, acenderia em nosso pulso. Fiquei igual uma barata tonta tentando entender qual a utilidade daquele objeto, com a mulher que me entregou, explicando. Não entendi bulhufas. Depois fui perguntar para outro funcionário que estava mais desocupado, que pudesse me explicar com calma e por sorte ele falava espanhol. Aí sim consegui entender qual era o lance da pulseira rsrs.
Charli XCX e Camila Cabelo (ex Fifth Harmony) abriram o show. Vocês devem estar se perguntando: “Quem são essas?”, bom… para ajudar no esclarecimento, o vídeo que gravei abaixo é com a música “Havana” da Camila Cabelo de fundo. Vocês já devem ter ouvido por aí:
As apresentações foram boas (da Camila foi muito melhor que da Charli), mas é claro que quando a Taylor entrou no palco, ofuscou totalmente as outras duas.
A entrada do artista, pra mim, é o momento mais emocionante e importante de um show. Nem mesmo quando ele/ela cantar a sua música preferida, não vai impactar tanto quanto a primeira aparição. Então quando ficou nítido que ela iria entrar em cena, já preparei meu celular e comecei a gravar! Me emociono toda vez que revejo esse vídeo:
Fala se ela não é MARAVILHOSA?!! ? Começou com “Ready For It”, que, por acaso, é a mesma música que usei de fundo neste vídeo. Vai soar até besta o que vou dizer, mas chorei de emoção. ? Era muito emocionante estar assistindo um show da Taylor e ainda por cima em Miami!!! Sem contar que eu estava mega confortável com a existência daquelas cadeiras (não precisei esperar todo aquele tempo de pé, nem tinha ninguém me espremendo), a temperatura da noite estava agradável, tudo estava perfeito! Sabe quando você se sente plenamente bem e feliz? Eu me sentia desse jeito. ✨
Sabe, uma coisa que consigo perceber sobre o artista somente nos shows e não assistindo um videoclipe ou apresentações no YouTube, é a personalidade deles. Pois uma coisa é você ver um vídeo editado, outra é ver como ele interage com o público durante duas horas de apresentação.
Já fui em show de artista que não tinha tanta popularidade, mas que no palco parecia uma rainha, amiga de todo mundo. Como já fui em show de banda famosona em que a performance foi meia boca, incluindo a maneira como interagiam com os fãs.
A Taylor me surpreendeu. Na verdade, eu já esperava que ela fosse uma fofa, mas não pensei que seria tão fidedigna a minha impressão. E se tem uma coisa que admiro em um artista é o carinho que dispensa aos seus fãs. E certa altura do show, a Taylor até flutuou sobre a plateia, se locomovendo para um palco lá atrás, que eu nem sabia que tinha.
Vou postar a foto oficial, já que a minha ficou péssima rsrs.
No total haviam três palcos no estádio, sendo o principal na frente e dois atrás. E o fato de haver três palcos, demonstrava o quanto ela se preocupava com os fãs, pois quis privilegiar até mesmo os que estavam lá no fundo. Além de ao sair de um dos palcos de trás, para chegar no outro, ela passou por um corredor tocando nas mãos dos fãs que estavam ali!! Eu que estava mais na frente só consegui acompanhar olhando o telão. Pelo visto não era de todo ruim ficar no fundo, não é mesmo? ?
Na segunda música que ela cantou, “I Did Something Bad”, senti uma quentura de repente. Foi engraçado, pois a princípio pensei que fosse coisa da minha cabeça rs. Eu estava tão focada com os meus olhos colados no palco, que precisei sentir mais umas duas quenturas, para perceber que aquela sensação vinha dos fogos de artifício! De repente olhei para cima e vi. Fogos de artifício num show?? Achei aquilo incrível demais!!
Enfim gravei vários e vários vídeos, mas é claro que não vou ficar aqui postando tudo para não ficar chato rs. Em resumo fiquei imensamente maravilhada com tudo que vivenciei durante a apresentação. Ela flutuou sobre a plateia, interagiu conosco amorosamente, cantou em três palcos diferentes, teve fogos de artifício (além de todo o cenário no palco para determinadas músicas) e ainda mandava muuuuito bem ao vivo! A sua voz e afinação tinha a mesma perfeição de uma música de estúdio! Uma artista completa. Saí do show ainda mais fã! ⭐️
Mês de agosto… que mês incrível!! ✨ Além de marcar o renascimento do meu site, foi o mês em que consegui realizar alguns sonhos. O sonho de viajar para os Estados Unidos e o de assistir ao show de uma artista que tanto admiro. ❤️
Parece que toda aquela coisa negativa que passei em julho com a suspensão do meu site, o retrabalho com o conteúdo já postado e a dor de cabeça que tudo isso me causou, foi uma grande prova para que eu pudesse ser recompensada depois. ✨ Após a tempestade veio a bonança… e que bonança!! ?
Outra coisa muito boa que vem acontecendo na minha vida há alguns meses também e que só agora me sinto confiante para compartilhar, é a conquista de um sugar daddy ❤️ pra mim. Pois é, cheguei num patamar que muita GP almeja. Por isso que meus atendimentos tem reduzido. Agora estou mais seletiva, atendo quem eu quero e quando tenho vontade de atender. Meu daddy não exige exclusividade, me permite continuar sendo livre, então continuo atendendo apenas por hobby e não por necessidade, o que é muito mais gostoso!! ?
Mediante a tudo isso, o que tive no mês de agosto foram apenas:
1 Cliente novo (Cliente 320)
1 Repeteco (Cliente 314)
1 Atendimento em dupla com a Emma Loli (O Extenuante)
E os encontros com o daddy… ❤️
Não se preocupem que ainda tenho relatos de encontros para postar e assim que terminar os relatos da viagem, retomarei de onde parei!
Alguém aí gosta de acordar cedo? Bom, eu detesto e é claro que em viagens gosto menos ainda rs. Então, nem ativei o despertador e acordei sobressaltada no dia seguinte com o som de uma sirene de polícia. Levei alguns segundos para me situar e assim que lembrei que estava num quarto de hotel em Miami, logo vasculhei minha mente em busca de algum compromisso que eu pudesse ter perdido por ter acordado aquela hora (que eu nem sabia qual era).
Lembrei do café da manhã do hotel que era somente até às 9h, dei um pulo da cama e corri para ver a hora no celular. Era exatamente 08:27. Ufa daria tempo! Escovei os dentes rapidamente, troquei a camisola de algodão por um vestido qualquer e corri para o coffe. ??♀️
Como a minha correria foi tanta, imagine quão foi a minha decepção quando me deparei com um café da manhã extremamente pobrinho, sem muitas opções e o principal: sem ovos mexidos e bacon, que eu tanto almejava. Frutas? Só banana. Bebidas? Só leite (nem um yougurtizinho tinha). Fiquei horrorizada.
Enquanto eu olhava a mesa com os escassos comes e bebes, mandei um áudio para o meu amigo D contando sobre o meu desapontamento e, de repente, me surpreendi com um rapaz ao meu lado, concordando com tudo que eu estava dizendo. Um brasileiro!! Uhuuu! Ficava feliz toda vez que encontrava alguém que falava meu idioma rs. ?
Enquanto pegávamos o que comer, começamos a conversar e ele justificou seus motivos por se hospedar num hotel ruim daquele (tinha a ver com o fato da sua mãe morar longe e se reunirem ali pela praticidade, não compreendi muito bem) e ainda teve a gentileza de me ensinar a fazer a massa do waffle. Não tomei café com ele, sentei numa mesa sozinha e ele voltou para a mesa dele com outro rapaz mais velho, que deveria ser seu pai.
Antes dele sair do cômodo, perguntei-lhe se realmente não havia outras opções de bebida (estava encafifada com isso) e ele revelou a existência de uma máquina de suco isolada num canto:
Fui até ela feliz, como se eu tivesse descoberto água no deserto e enchi meu copo com suco de laranja. Voltei para a mesa saltitante, faminta, louca para degustar aquele suco maravilhoso dos deuses e novamente despenquei na decepção. Que suco RUIM era aquele?!!!! ?
Como última salvação resolvi comer a banana e até ela tinha gosto diferente. Dei apenas uma única mordida e larguei. Péssimo café da manhã aquele, poderia ter dormido um pouco mais.
Voltei para o quarto, gravei uns stories pra vocês no Instagram contando da balada e daquele café da manhã horroroso (vocês acompanharam? ? Ainda estão lá, em “Destaques” de Miami! ???)
E então chamei o Uber rumo a Miami Beach! (Só um adendo: não encontrei nenhum carro em Miami que possuísse placa na frente do veículo, somente atrás, engraçado né? Rs.) Eu estava com sorte naquele dia, pois o motorista também era brasileiro e me deu várias dicas interessantes durante o trajeto. Uma delas foi sobre a existência de um aplicativo chamado “Airbnb” com a finalidade de hospedagem na casa dos outros.
A princípio achei um pouco estranho, mas após os relatos de suas experiências, me pareceu viável, como se eu fosse fazer intercâmbio em outro país e morasse na casa de uma família. Ele disse que era mais em conta e que minha experiência seria muito melhor. Comentou que até no Brasil tem isso. ? Também falou de um aplicativo chamado “Turo” em que pessoas comuns alugam seus próprios veículos.
Ao final da corrida, assim como o motorista da noite anterior, também me deixou seu cartão de visita para o caso de eu precisar de alguma coisa e senti que foi sem malícia. Acho que era comum deles oferecerem ajuda aos passageiros estrangeiros.
Me deixou em “Art Deco” para que eu fosse explorando a vista até chegar na praia e lá fui eu andando maravilhada naquele calor de 30º (amo o calor ❤️). Ouvia no fone de ouvido uma playlist com as músicas que eu mais gosto da Taylor Swift (já entrando no clima do show que ocorreria mais tarde) e novamente me senti dentro de um clipe. Uma delícia estar naquele cenário ouvindo de fundo músicas como: “Wildest Dreams” e “Style”, por exemplo. ?
Cheguei à praia e se eu pudesse com certeza teria entrado naquela água maravilhosa, mas como estava sozinha, não confiaria de deixar minhas coisas na areia, né? Apesar de lá parecer bem mais seguro e confiável do que aqui. Então fui andando pela beira da praia apenas molhando meus pés e admirando aquela água cristalina.
Dei a volta na praia mais de uma vez (estava muito bom para ir embora), mas fui ficando com fome (quem sobreviveria por muito tempo com um café da manhã daqueles?) e não vi um vendedor ambulante sequer para que eu pudesse comprar algo para comer. Então tive que abandonar a areia e procurar um estabelecimento para me alimentar direito.
Como Miami é muito quente o tempo inteiro, (eis a prova):
Felizmente todos os estabelecimentos tinham ar condicionado (geladíssimo), o que deveria fazer um certo mal, já que ora as pessoas estavam no quente, ora no frio. Né? ?
Entrei num pub, chamado: “Finnegan’s” (depois descobri que tem aqui no Brasil também rs) e pedi um lanche ? com nada mais, nada menos que Pina Colada para acompanhar. ? Não aguentei comer tudo.
Depois segui para o Museu de Arte Erótica (WEAM – World Erotic Art Museum), parando antes em uma perfumaria para comprar protetor solar (percebi que o meu tinha vencido, pois estava me dando alergia) e aproveitei para comprar umas lembrancinhas também! ?(Sempre que viajo é de lei trazer ímãs de geladeira e chaveiros.)
O museu não foi de graça e custou US$ 20. Lá tinha DE TUDO! Cada seção retratava o sexo em determinada cultura (tinha até seção gay) e logo num dos primeiros cômodos que entrei, levei um susto com tanta bizarrice:
Não lembro ao certo quanto tempo fiquei lá, mas foi tempo suficiente para que um dos meus celulares descarregasse (justo o que tinha a câmera melhor e que eu usava para rotear a internet no outro).
Quando voltei para a entrada do museu, o recepcionista estava conversando com outro rapaz, que me cantou na maior cara de pau. Como essa foi a primeira vez que um nativo deu em cima de mim, achei que sua audácia se deu pelo fato de eu estar num museu com aquela temática, mas, no decorrer da viagem, percebi que independente do lugar, eles gostavam de paquerar quando percebiam que a pessoa não era dali.
Perguntei ao recepcionista se havia Wi-Fi para que eu pudesse chamar um Uber e ele gentilmente roteou a internet dele comigo. Daí esse outro rapaz, ao perceber o meu inglês nada fluente, perguntou de onde eu era. Respondi que era do Brasil e ele, traduzindo para vocês: “Ahh, o Brasil é um país incrível, só tem mulher bonita!” e me olhou com um olhar lascivo. Dei uma risadinha sem graça e ele: “Você ri, né?” (Queria que eu chorasse? ?)
Daí ficou aquele silêncio constrangedor enquanto eu chamava o Uber e para quebrar o gelo, perguntei se ele já tinha ido para o Brasil. Por que fui perguntar? Novamente ele veio com gracinha, dizendo: “Não, nunca fui, mas quero muito ir, capaz de eu nunca mais voltar”, finalizando mais uma vez com aquele olhar de cadela no cio. Isso costumava funcionar pra eles? ? Me calei depois dessa.
De volta ao hotel, coloquei o celular para carregar e descansei um pouco. Dali uma hora teria que começar a me arrumar para o show da Taylor e precisava estar 100% da andança. Mais tarde, eu descobriria que até aquele momento eu não sabia o que era um show de verdade, até assistir ao melhor show da minha vida!! ? ?
Enquanto eu tomava banho mentalizando boas energias, ao fechar o chuveiro, vi uma pequena poça nos meus pés. Aff. ? Banheira entupida ninguém merece. Me sequei e quando chegou a vez de secar os meus cabelos, o secador do hotel também não funcionava. Dai-me paciência. ??♀️ Ainda bem que com jeitinho consegui fazer aquele treco com mau contato funcionar. ??
Me produzi lindamente e fiquei na dúvida de qual balada iria. Pelas minhas pesquisas estava entre a LIV ou Set NightClub. Decidi pela Set (a princípio). Chamei o Uber e lá fui eu rumo as badalações de Miami. Uhuu!! ?
Eu nem queria conversar com o motorista para que ele não percebesse que eu era de fora (sei lá, as vezes as pessoas se aproveitam quando vê que você não é da região), mas ele começou a puxar assunto e eu não tive como não ser educada. Conversamos o trajeto inteiro praticamente. Disse que eu era muito corajosa de fazer uma viagem daquelas sozinha e ao final me deu seu cartão de visita para o caso de eu precisar de “alguma coisa” rs.
Me deixou no endereço da balada, mas antes aproveitei para conhecer a região e encontrei um restaurante incrível, chamado: Tapélia:
Não consegui estudar o cardápio, pois (obviamente) estava todo em inglês e me daria muito trabalho. Então pedi a garçonete uma sugestão de prato que houvesse camarão (mais chance de não ter erro) e ela trouxe um MA-RA-VI-LHO-SO! Mandou bem! ?
Não me lembrava de ter comido um arroz tão gostoso como aquele!! Para beber, resolvi fazer diferente (sempre peço caipirinha) e me arrisquei numa bebida que eu nunca tinha tomado. Lembrei da cena do filme: “De Repente 30” em que Jenna Rink pede Piña Colada:
Pedi o mesmo e não me decepcionei!! ? Depois disso, durante toda a minha estada em Miami, sempre que precisava escolher um drink, a resposta já estava na ponta da língua! ?
Nesse restaurante tocava música e de repente, vocês não vão acreditar no que começou a tocar!! Fiquei impressionada!
Mc Kevinho tocando num restaurante bacana em Miami. Por essa eu não esperava! ??
Enfim paguei pela minha refeição e saí em busca de um lugar que vendesse adaptador de tomada. Entrei num mercadinho qualquer e felizmente encontrei o que eu precisava. O problema é que aquele pequeno cubinho não coube na minha bolsinha de balada e passei a noite inteira segurando aquilo na mão. ? O que não nos sujeitamos pela necessidade? Kkkkk.
O tal mercadinho ficava quase ao lado da Set NightClub, então, com o adaptador em mãos, segui para lá. Mal parei na fila e já fui elogiada pela menina que estava na minha frente. Disse que eu era “pretty” e retribui dizendo que ela também, apesar de nem tê-la olhado direito rs.
Assim que me situei naquela fila, fui me dando conta que o lugar parecia meio caído. Começando por essa fachada de puteiro (foto capa do post). Nada contra né, quem sou eu? ? Mas queria ir numa balada com cara de balada e aquela não me impressionou. Depois reparei nas meninas que estavam na fila e também não eram tão atraentes. Me senti arrumada demais para aquele lugar e resolvi ir para a LIV. Chamei um novo Uber e lá fui eu. ??
De fato a LIV era outro nível. Você percebia isso de longe. Congestionamento de carros, ficava num hotel, gente mais bonita e arrumada, fui para o lugar certo!
Ao entrar no hall me encaminhei para uma fila que não andava nunca, até eu descobrir que não era bem uma fila. Chegamos na parte que narrei no vídeo do início do post. Após falar com dois seguranças que me esnobaram completamente, comecei a ficar desanimada. Modéstia a parte eu sabia que estava atraente e não entendi toda aquela rejeição. Usava um vestidinho curto preto de paetês, sandália de salto preta, estava maquiada… e eu achando que mulher bonita não precisava de esforço para entrar em balada. Será que a culpa tinha sido dos meus óculos e rabo de cavalo??
A Minha última cartada foi tentar entrar com esse grupo de meninas que vocês me ouviram narrar no vídeo. Aí sim deu certo, pois elas tinham um contato lá dentro. Passei pelo segurança que não me deixou entrar e quase mandei beijinho rs.
Enfim estava dentro!!! ?? Hora de conferir se a balada era tudo aquilo mesmo.
Simmmmmm. O lugar era incrível e estava LOTADÉRRIMO! As meninas se acomodaram na parte de cima, sentamos num estofado e pediram bebida. Me convidaram a ficar com elas e como eu estava sozinha, aceitei de bom grado. Fiquei um tempão papeando com uma das que falavam português e foi muito gostoso estar ali.
Tocaram músicas que eu conhecia, mas que eu não sabia cantar a letra, então apenas observei o povo empolgado cantando. ? Infelizmente não consegui ficar bêbada com a bebida que elas compraram (suco de laranja com vodka, será?) e quando tentei comprar algo para mim, a menina do bar não me deu atenção, o que me fez pegar birra e desistir de pedir. O jeito foi ficar caretona mesmo e eu careta em balada não rendo.
Certa hora descemos para dançar na pista e foi meio péssimo. O lugar estava tão lotado que não dava nem para se mexer direito e mesmo assim elas dançavam sorrindo empolgadas. Como alguém conseguia sorrir, dançando naquele aperto?? Tentei disfarçar a minha insatisfação para não parecer chata, mas que tava uó dançar ali estava.
De repente um cara horroroso parou atrás de mim e tive que me policiar para não roçar nele. Certa altura, esse mesmo rapaz se aproximou do meu ouvido e disse: “I like your glasses”. Coitado, aposto que esperou desenrolar alguma coisa comigo depois desse elogio, mas apenas agradeci e continuei olhando para a frente. ?
Cheguei no meu limite de ficar sendo espremida e inventei que queria ir no banheiro. Apenas a que falava português me acompanhou, dizendo também estar aliviada de sair dali. No banheiro apenas retoquei o batom e voltamos para os estofados.
Finalmente começou a tocar uma música que eu sabia cantar!!! Pulei do assento e por três minutos parecia que eu tinha bebido rs.
Depois fui informada que viram a Kim Kardashian lá!! Oi??? A Kim??? Não era possível! Como sou igual São Tomé que só acredita vendo, exigi pela foto que a menina disse que tinha tirado. Choquei! Era a Kim mesmo! Ela nos levou até o ponto em que dava para ver a Kim na parte de baixo e lá fui eu dar uma de paparazzo também rs. (Foto no primeiro vídeo do post.)
Por volta das três da manhã, meus pés estavam doendo demais e me preocupei em descansar para o show da Taylor que ocorreria mais tarde. A maioria das meninas já estavam bêbadas e justo uma das bêbadas seria a motorista. ? Troquei insta com a que mais conversei e me despedi, antes que meu celular descarregasse e eu não conseguisse chamar o Uber.
Daí você me pergunta: “E não beijou ninguém Sara?”, sabe que até eu fiquei impressionada com o meu desapego? ? Sei lá, estava numa vibe de curtir o passeio apenas. Voltei para o hotel podre de cansada, nem que eu quisesse teria ânimo para ficar com alguém. ?