Ménage À Trois – Gran Finale

Hi guys! ??‍♀️

Chegamos então a terceira e última parte dessa aventura sexual à bordo da MSC Seaview, durante as minhas férias em janeiro!

Podemos dizer que além de erótico foi também um pouco cômico, o que está bom também, pois adoro uma comédia rs. ?

Aos que gostarem, que até mesmo rirem ou se excitarem durante a narração, os convido a comentarem as suas impressões aqui depois. É sempre muito bom saber o que vocês estão achando das coisas que estou postando. (Alterei o tema do blog, agora os comentários ficam mais visíveis ?).

PS.: O vídeo abaixo também está disponível direto no meu canal: Diário da Sara Müller (os inscritos foram zerados, pois precisei criar um novo canal, já que o anterior foi banido por conta dos meus vídeos sensuais. ? Então se inscreve lá de novo!! ?)

Agora é só dar play! ??

Para quem ainda não leu as demais partes, só clicar abaixo:

Parte 1

Parte 2

Foto citada no final da narração

Ménage à Trois – Parte 2

Segunda noite a bordo…

Sunday Night…

Lá estava eu, outra vez na mesma balada da noite anterior. Ouvindo exatamente as mesmas músicas (a propósito, deixo aqui uma pequena crítica para a MSC: poderiam diversificar melhor aquela playlist. Sempre as MESMAS músicas, todas as noites – não é atoa que voltei sabendo de cór a letra daqueles funks ? -), dançando com as mesmas pessoas (eu e as meninas gritávamos toda vez que nos reencontrávamos, já que não tinha como marcar nada efetivo com a internet complicada a bordo) e bebendo o mesmo drink que sempre me apetece (caipiroska).

A boa notícia é que, diferente da noite anterior, desta vez eu estava mais animada e disposta. ? Dançava com as meninas na maior empolgação e, sinceramente falando, nem lembrava da existência do Juninho, até que ele apareceu, novamente dando em cima de mim. ?

Mais uma vez lhe dei uma esnobada daquelas e nesse meio tempo ele se ausentou. Uma das minhas mais novas amigas me confidenciou que já tinha o visto naquela mesma noite com outra menina antes de eu chegar, o que não me surpreendeu em nada, mulherengo do jeito que ele é, já era de se esperar. 

Quando ele veio tentar flertar comigo novamente, usei essa informação a meu favor e lhe dispensei com a desculpa que não estava afim de pegar boqueira. Ele pareceu vencido e se ausentou outra vez. 

Drink

Contudo, nesta noite eu me contrariei. ??‍♀️ Após mais umas bebidinhas, fiquei com vontade de beijar alguém e, ao contrário de um certo alguém que queria passar o rodo em todo mundo, eu preferia que fosse com alguém que eu já “conhecia”. Então comecei a procurá-lo e adivinhem só? O encontrei dando ideia em mais duas meninas, é claro. ?

Cheguei chegando como se já fosse íntima dele (querendo ou não eu até era, mais do que elas pelo menos), o repreendendo, em tom de brincadeira, por já estar xavecando outras. Ele fingiu demência. Nisso as meninas saíram fora e me senti naquelas cenas de filmes em que quando uma chega causando, as outras, por não quererem confusão, saem sem dizer uma palavra. ?

Assim que elas nos deixaram a sós, ele sorrateiramente me enlaçou em seus braços e lascou-me aquele beijo. ? Eu já estava animadinha por conta da bebida, então não precisou de muito para que abandonássemos a balada  e seguíssemos para a sua cabine. ?

Confesso que eu estava muito bêbada e percebia-se que ele também, o que tornou o momento a seguir ainda mais emocionante! ✨ E mesmo alcoolizada, me lembro de cada ínfimo detalhe… que delícia de noite! ?

Ménage à Trois – Parte 1

Primeira noite no Cruzeiro…

Saturday night…

A bordo da MSC Seaview…

Lá estava eu, em uma das baladas disponíveis a bordo, situada num ambiente conhecido como “Garagem”, com sua decoração colorida e americanizada que nos remetia aos anos 90.  O DJ ficava dentro de um carro parecido com aqueles de parque de diversão, também havia algumas mesas altas pelos cantos e um balcão enorme onde pedíamos as bebidas. 

Imagem meramente ilustrativa, similar ao ambiente narrado.

Eu já havia feito amizade com três meninas (impressionante como é fácil se enturmar a bordo), todas menores de idade (16 e 17 anos), que se espantaram quando revelei não ter a mesma idade que elas rs. Nessa primeira noite eu não estava muito animada, talvez só não estivesse bêbada o suficiente, o que fez com que eu não me interessasse quando eles se aproximaram de mim.

Vou chamá-los de Juninho e Betinho, já que, posteriormente, se apresentaram com nomes no diminutivo rs. O Betinho passou por mim primeiro e pegou na minha mão. Lhe dei uma olhada, até que era bonito, mas esnobei. Não estava na vibe de ficar com alguém, então me desvencilhei da sua mão e continuei dançando como se nada tivesse acontecido. Ele foi embora.

Passados alguns minutos, veio então o Juninho, mais bonito que o anterior, com uma tentativa de aproximação similar. Pegou na minha mão, novamente me esquivei, mas ao contrário do Betinho, ele foi mais insistente. A princípio pareceu que acatou a minha vontade e foi embora. Olhei para trás, para checar se ele tinha ido mesmo, e me surpreendi ao vê-lo conversando com o Betinho. Os dois me fitavam. 

Continuei dançando com as meninas, até que, após um tempo, o Juninho deu o ar da graça novamente. Tentei ignorá-lo mais uma vez, mas ele já chegou todo sorridente perguntando o meu nome e fiquei sem graça de ser mal educada. Lhe respondi e perguntei o dele também. Daí dançamos juntos a música que estava tocando (não lembro qual era).

Totalmente xavequeiro, perguntou se eu já tinha ficado com um baiano antes e mediante a minha negativa, disse que toda mulher depois que fica com um nunca mais esquece. Dei risada do seu jeito convencido e não me convenceu. Me disse que o Betinho era seu irmão, mas depois o peguei na mentira e descobri que o título de irmão era apenas simbólico por serem grandes amigos.

Dançou comigo  à noite inteira, mas não ficou o tempo inteiro do meu lado, o que apreciei, pois não queria ninguém no meu encalço. Ele ia e voltava. Ora dançava com seu amigo, ora sumia e depois reaparecia de novo. 

Após muitas investidas, fui vencida pelo cansaço e deixei que me beijasse. Seu beijo encaixou legal, mas não me deixou excitada, pois como falei, não estava muito animada e isso se aplicava a tudo. Nem a balada estava me agradando muito naquela noite. Tocava uns funks da moda que eu não conhecia direito (mas que voltei sabendo as letras de cór kkkk), além de não conseguir acompanhar o requebra da mulherada. (Sou mais do rock’n roll.)

Enfim, eu tinha curtido o beijo dele, mas sinceramente falando, estava cagando pra ele. Conhecia bem o seu tipinho. Aquele que se acha o rei da balada, o gostosão, que quer passar o rodo em todas as mulheres presentes e eu não queria ser só mais uma na sua cama.

Ele me arrastou para uma área mais privativa e tentou me seduzir com um papo de “quero deixar você louca, molhadinha”, além de, ousadamente, tentar enfiar o dedo na minha calcinha, que sabiamente não deixei. Sei lá eu onde ele esteve com aquele dedo cheio de micróbios.

Nisso fui salva pelo gongo e as meninas estavam de partida. Aproveitei a deixa e falei que ia com elas. Ele tentou fazer com que eu ficasse, mas sou dura na queda e fui embora um tanto aliviada por me livrar dele. Lhe ofereci o meu número de telefone como prêmio de consolação, que obviamente não diminuiu a sua frustração. Certeza que na minha ausência ele continuaria a sua busca e tentaria levar outra para a sua cabine.

Nova York

Nova York

Quem diria que eu ficaria triste por deixar aquele hotel horrível em Miami? Rs. Na verdade, só não fiquei mais triste, pois estava de partida para Nova York!! Ahhh, Nova York… que lugar maravilhoso. Se eu pudesse moraria lá. ❤️

No aeroporto de Miami tive um pequeno percalço. Seria preciso pagar pela minha bagagem despachada (viajaria com a Delta) e a máquina do auto atendimento só aceitava cartão de crédito (eu já havia estourado o meu ?).

Pedi ajuda para uma atendente que estava lá para auxiliar os passageiros e ela foi extremamente grosseira, sem me oferecer nenhuma solução. Disse que eu só poderia comprar com cartão de crédito e ponto final.

Até com outra passageira que estava na fila do despacho de bagagem, ela deu uma super patada. Eu e essa passageira nos entreolhamos com aquele olhar de: “Alguém amanheceu com a pá virada hoje”. Fiquei apavorada com a possibilidade de não conseguir levar a minha bagagem.

Resolvi então passar com o funcionário de check-in direto no balcão e tentar, talvez, passar no meu cartão de débito, já que a grossiane disse que no dinheiro não teria como. Por sorte, o rapaz que me atendeu foi um poço de boa vontade e me levou até uma outra máquina, onde seria possível adquirir um cartão de crédito pré-pago. Eu inseri as notas de dinheiro e a máquina depositou aquela quantia no tal cartão.

Na fila do raio X, me senti dentro daqueles filmes americanos, com todos a minha volta falando em inglês e principalmente com as funcionárias do aeroporto gritando continuamente: “Jackets off, shoes off”.

O raio X deles é bem mais intimidador que o do Brasil rs. Você entra numa cabine (precisa colocar seu pé exatamente onde marca o desenho do chão) e tem que levantar os braços para cima, como se estivesse sendo enquadrado pela polícia. \0/

Quando saí da cabine, já fui querendo pegar a minha bolsa (similar como fazemos aqui no Brasil), mas a mulher berrou comigo dizendo que eu tinha que continuar seguindo na direção dela para que ela fizesse uma nova verificação com um aparelho, passando-o em volta de mim. Pedi desculpas acuada. Pra que tanta braveza, gente? Olha bem pra minha cara de terrorista rs. ??‍♀️

Ainda abriram a minha bolsa sem pedir licença e fuçaram nela sem o menor pudor (aqui no Brasil, ao menos pedem licença, isso quando necessário fazê-lo).

De lá segui para a fila do Subway e comprei um lanche de café da manhã. A devolução do troco foi feita por uma máquina que parece um escorregador em miniatura rs. De repente as moedas caem por lá, ao invés do atendente simplesmente entregar o dinheiro na sua mão rs. Me sentei um pouco distante do meu portão de embarque e lá acabei me distraindo, trocando algumas mensagens com o meu amigo D.

De repente, tive a impressão de escutar o meu nome no auto falante do aeroporto. Imediatamente pensei que pudesse ter dado algum xabu com a minha mala despachada (afinal, havia uma caixa gigantesca com um relógio dentro), mas quando corri para o portão de embarque para verificar o que tinha acontecido, todo mundo já havia embarcado!! Deus me livre perder aquele voo, olha que desatenta!! ?

Seria só um bate e volta em Nova York (meu voo de volta para o Brasil seria naquele mesmo dia, por volta das 22h), mas ainda assim estava feliz porque daria para conhecer alguma coisa!! O voo durou 3h. Tentei cochilar para descansar um pouco, já que tinha dormido só duas horas, mas a empolgação era muita, estava elétrica!

Criei uma playlist intitulada: “New York” e fiquei ouvindo repetidas vezes enquanto estava lá, as músicas: “No Roots” da Alice Merton, “Everbody Hates Me” do The Chainsmorkes e “Medicina” da Anitta. E para cada canção eu sentia uma sensação diferente rs. Na música da Alice me sentia a fodona. ? Do The Chainsmokers me sentia grata ?? e na música da Anitta me sentia alegre rs. ?

Que emoção quando o avião pousou!! Fui seguindo as placas em direção a retirada da bagagem (me sentindo num clipe, com a tal playlist de fundo ?), saindo disparada na frente de todo mundo, não queria deixar de aproveitar um minuto sequer em NYC. ?

Felizmente a sorte estava do meu lado mais uma vez e minha mala veio rapidinho! ? De lá segui imediatamente para o local que a guardaria no aeroporto. Quando cheguei no tal balcão, o ágil atendente me orientou a guardá-la no terminal que sairia o meu voo de volta (eu não sabia que tinha mais de um lugar onde guardava a mala), pois ali ficaria muito fora de mão para mim.

Não me recordo em qual terminal eu estava e para qual eu teria que seguir (talvez no 2 e teria que seguir para o 8? ?) e precisei pegar o metrô. Metrô esse dentro do aeroporto mesmo, sem precisar comprar bilhete. ? Daí novamente fui seguindo as placas e cheguei no balcão das bagagens. ?

Me custou US$ 30 deixar as bagagens lá (guardei a de mão e a despachada) e foi solicitado que eu abrisse a mala maior para que o atendente visse que não tinha uma bomba dentro. Meus sutiãs ousadamente surgiram à vista, me deixando levemente constrangida.

Depois novamente peguei o metrô, sentido Manhattan. Aí sim precisei comprar um bilhete e foi bastante confuso. Confuso demais até para narrar. ?  Já na plataforma do trem, me senti na estação Brás. Lugar feio e estranho, nem parecia que eu estava em Nova York rs. Antes que o trem chegasse onde eu queria, mudei de ideia e decidi pegar um Uber, pois pelo menos de Uber daria para ver a cidade durante o trajeto.

Desci numa estação que não lembro o nome, horrorizada com a feiura do lugar, chamei o carro e lá fui eu admirando a vista que nem era tão incrível assim, mas que para mim era, me sentindo naqueles filmes americanos de periferia kkkk.

O trajeto foi longo (pelo menos 40 minutos) e ainda teve trânsito. Percebi que o motorista queria me dar o golpe pegando caminhos mais longos e brinquei com ele para que não fizesse isso comigo, pois eu já não tinha muito tempo para aproveitar. Ele riu rs.


Enfim cheguei na Times Square!!!!!!! #Emocionada. Eu literalmente não sabia para onde olhar com tanta coisa piscando. Aquilo era uma verdadeira poluição visual. Mas uma poluição bonita, não conseguia não ficar deslumbrada olhando tudo aquilo. “Meu Deus, quanto será que eles gastam de energia aqui??” Até nisso eu pensei rsrs.

Observei que tinha algumas pessoas tirando fotos (assim como eu) e deduzi que também fossem turistas. Daí me aproximei de uma japonesa com cara de pessoa honesta que não sairia correndo com o meu celular e perguntei se ela não se importaria de tirar uma foto minha. Enfim, mais uma foto bacana que não seria selfie. ?

Fiquei bastante tempo andando na Times Square, que é grande e repleta de coisas para olhar. Depois comecei a procurar lugar para comer. Estava morrendo de fome. Entrei numa padaria gigante, no estilo da Bella Paulista e pedi pelo cardápio, mas a moça do balcão foi meio seca, dizendo que eles não tinham cardápio. Nossa… nunca vi um estabelecimento que vende comida não ter cardápio. Tudo bem. Agradeci e saí de lá.

Continuei andando, até que cheguei no Applebee’s e resolvi matar a minha fome lá mesmo.

 

Quando a mocinha me trouxe a conta, achei bonitinho seu pedido de gorjeta no papel rs.

De lá segui para o Central Park, que era o lugar mais próximo para eu ir a pé. Quando cheguei, decidi alugar uma bicicleta, mas depois não achei tão bom negócio, já que havia lugares próprios para quem estava a pé e lá estava eu com uma bike a tiracolo rs.

Meu plano era ficar apenas 1h no parque, para que eu pudesse visitar mais lugares depois, então quando faltava 20 minutos para devolver a bicicleta, foquei no pedalo.

Após alguns minutos pedalando fervorosamente, comecei a estranhar que eu nunca chegava no local de devolução e não era possível que eu tivesse me afastado tanto assim. ?

A funcionária disse que eu teria 15 minutos de tolerância para devolver sem ter que pagar multa (que seria de US$ 10) e nada de eu chegar. Comecei a ficar preocupada, mas me recusei a olhar no mapinha que ela me deu. “Já devo estar chegando”, pensei teimosamente. E não, eu não chegava nunca.

Enfim parei de pedalar e peguei aquele mapa nas mãos. Ainda assim não consegui me localizar. Daí procurei por aquelas placas que mostravam qual a localização daquele ponto no mapa e quando vi quase chorei de desgosto. Eu estava exatamente na outra ponta do parque!!! Inacreditável. ??‍♀️ Parecia até uma piada de mal gosto. De repente o passeio se tornou um pesadelo e eu não queria perder todo o meu escasso tempo ali.

Comecei a ficar cansada de tanto pedalar, mexi nas marchas da bicicleta achando que ia ajudar, mas piorou ainda mais e ela virou um fardo. Eu sempre relutava em pedir ajuda, por conta da minha comunicação dificultosa, mas chegou num ponto que eu tava quase carregando a bicicleta nas costas. Um rapazinho me ajudou, mas nunca mais a bicicleta voltou a ser a mesma desde o momento em que a peguei.

Enquanto eu pedalava, tentava aproveitar a brisa e a paisagem, mas não conseguia afastar pensamentos de preocupação. E se eu não encontrasse a saída do parque a tempo e perdesse meu voo de volta?! Certa altura até parei e respirei um pouco, pois estava me dando vontade de chorar de desespero. Quando consegui me acalmar, novamente pedi ajuda e adivinhem só? Eu havia passado a entrada e já estava recomeçando uma nova volta no parque!!! Aquilo parecia um labirinto.

Quando enfim devolvi a bicicleta e paguei a multa, não me restava mais ânimo para continuar o passeio, nem muito tempo também. Era 17:30 e eu teria que estar no aeroporto às 19h. Todos os lugares que eu queria ter visitado (Quinta Avenida, Empire State, Memorial das Torres Gêmeas), não ficavam a uma distância menor que 30 minutos de carro e não quis arriscar perder mais tempo no trânsito.

Andei até um shopping próximo (não lembro o nome), mas nem fiquei muito tempo lá. Na verdade foi o tempo de eu subir e descer a escada rolante.

Cheguei à conclusão que já que eu não tinha tempo hábil para fazer qualquer coisa, melhor eu ir para o aeroporto logo e ficar tranquila que mais nada daria errado no meu dia.

Tentei chamar o Uber e ficou dando erro no aplicativo. Não entendi nada. Tentei em três cartões diferentes e até mesmo no dinheiro, mas ele insistia em dizer “algo deu errado”. O jeito foi pegar táxi (que ficaria uma fortuna), pois não me arriscaria andar de metrô (ainda mais em Nova York que as linhas são gigantescas) e me perder por lá.

Cheguei no taxista e joguei logo a real. Perguntei quanto ele cobraria para me levar ao aeroporto, pois eu  não tinha muito dinheiro. Já para ele fazer um valor fechado, sem eu correr o risco de ficar acima no taxímetro do que eu tinha em mãos. Ele falou exatamente o mesmo valor que estava dando na simulação do Uber (US$ 63) e lá fomos nós.

Entrei no carro e pude descansar de toda a energia que gastei naquele parque. O carro tinha até uma mini TV e divisória. O taxista era bravo, buzinava e xingava igual um louco no trânsito.

Ao final, chegamos no aeroporto um pouco antes do horário que eu precisava e quando lhe entreguei o dinheiro (duas notas de 50), ele ousadamente perguntou quanto ele deveria cobrar dali. Ué. Não entendi aquela pergunta, se afinal ele disse que a viagem ficaria 63 dólares.

O lembrei do valor que havia me passado, mas então entendi que ele se referia a gorjeta. ? Daí me devolveu US$ 30 e perguntou se poderia ser assim, enfatizando que havíamos chegado antes do tempo que eu havia estipulado. Respondi que ok. Não ia ficar criando caso por causa de 7 dólares de gorjeta, não é mesmo?

Check-in feito, só então me dei conta que meu voo atrasaria 2h. Droga, poderia ter aproveitado mais a cidade. Resolvi então jantar num daqueles restaurantes dentro do aeroporto.

Após deixar o restaurante (não lembro o nome, ruim demais), enquanto voltava para o portão de embarque, aconteceu uma coisa muito louca!

Passou um homem por mim, que parecia demaaaaais com o Evaristo Costa!!! Quando bati os olhos nele, na mesma hora fiz aquela cara de espanto como se eu tivesse visto uma assombração. ? Nem consegui disfarçar rs. Ele era IDÊNTICO o Evaristo! Um pouco mais gordinho admito, mas vai que ele tivesse engordado e eu não sabia?? ?

Imediatamente stalkeei as redes sociais do jornalista e ao que parecia ele estava no Brasil, mas pelo que pesquisei também morava em Nova York, então havia uma grande chance de ser ele.

Retoquei a maquiagem e voltei na direção que ele havia passado por mim, já almejando uma foto juntos. Seria o máximo ter uma foto com um jornalista famoso estando eu me formando em jornalismo também, não é mesmo? ? De repente o avistei saindo de uma loja e me apressei na sua direção (até dei uma corridinha básica para alcançá-lo). ?

Quando enfim o alcancei, o cutuquei e perguntei (em inglês mesmo) se ele era o Evaristo Costa. Ele deu uma leve hesitada, depois um leve sorriso enquanto respondia que não. Não?????? Não era possível!!! Parecido demais!! Eu devia ter pedido para tirar foto com ele mesmo assim (afinal, queria ver alguém dizer que não era o próprio quando eu postasse haha), mas fiquei sem graça e apenas me desculpei.

Gente, fiquei na maior neura que era ele sim e que me enganou por ter me achado louca de ter ido atrás dele, após encará-lo daquele jeito quando passou por mim. Voltei para o meu assento frustradíssima. ?

O voo atrasou mais do que o planejado e consequentemente todos os brasileiros na sala de embarque ficaram “amigos”, coisa que só bastante tempo de espera consegue fazer com as pessoas. Fiz amizade com uma senhora que estava viajando com o filho e de repente eu estava por dentro das suas próximas viagens e de todas que ela já fez.

Já no avião, sentei ao lado de um casal (pelo menos eu fiquei na janela ?) e dormi muuuuito mal. Como eu odeio dormir em avião. Acordei tão inchada que meu pé nem cabia mais no tênis.

Mas enfim… de volta ao Brasil. ?

Sem sombra de dúvida foi a melhor viagem da minha vida (até o momento, pretendo fazer outras e aproveitar ainda mais ?), recomendo a todo vocês que estão lendo a dar um pulinho nos Estados Unidos, país incrível demais!! ?

Peço desculpas pela demora com as postagens, semana passada a TPM tomou conta de mim e fiquei sem ânimo nenhum para atualizar o blog. ?

E para fechar com chave de ouro, deixo vocês com uma fotinho que pedi para um estranho tirar de mim no Central Park (antes do meu desespero por não encontrar a saída rs):

PS.: Por acaso estou aceitando pedidos de casamento de cidadãos americanos residentes nos Estados Unidos.  ? ??

#brincadeirinha ?

(ou não ?)

Terceiro dia em Miami - Parte 2 - Bayside

Terceiro dia em Miami – Parte 2

Bem vindos a Bayside Marketplace! Muitas lojinhas, barcos e música ao vivo.

Meu próximo passeio seria de barco, mas ainda tinha alguns minutinhos para explorar o local. A primeira coisa que fiz foi comprar um sorvete (fiquei com vontade desde aquela sorveteria) e fui muito mal atendida por uma funcionária aparentemente desmotivada e de saco cheio, daqueles quiosques. O sorvete já estava derretendo na mão dela quando me entregou e ela agindo como se nada tivesse acontecido. Deu vontade de falar pra ela fazer outro, mas pra que criar confusão, não é mesmo?

Depois fui olhando as lojinhas, comprei mais chaveiros, uma babylook cor de rosa  mostrando a barriguinha com os dizeres: “Miami Beach”  lindíssima e assim como quem não quer nada, entrei em outra lojinha só para olhar (pareço criança, coisas coloridas me chamam a atenção rs). Acabei comprando dois esmaltes, ressaltando que eram OS esmaltes (minha manicure até tirou foto das minhas unhas com aquela cor rs), alguns brincos, entre outros itens aleatórios que estavam a venda. Como eu me entretenho numa loja rs. Saí de lá correndo para trocar o ticket do passeio de barco, ainda bem que deu tempo!

O passeio em alto mar foi muito gostoso. Reencontrei algumas pessoas que também fizeram o tour de ônibus. Enquanto eu comprava Pina Colada no bar a bordo, uma mulher veio falar comigo sobre uma carteira que eu tinha comprado naquela parada da tabacaria. Ela teve um olho de gavião, viu a caixa da carteira por dentro do plástico branco da sacola. Me disse que também tinha comprado uma e pediu para ver a minha.

Para que entendam melhor, a carteira é de uma marca, chamada: Nicole Lee que eu tinha achado um pouco cara (US$ 40) mas que comprei mesmo assim para dar de presente à minha mãe (a última carteira que lhe dei é minúscula em comparação com essa outra). E aí essa mulher perguntou quanto eu paguei, pois queria se certificar que a vendedora não lhe vendeu mais caro, já que provavelmente compramos na mesma loja.

Fiquei lá bebendo a minha birita observando o mar. Aí entra agora uma queixa de viajar sozinha: não ter quem tirar as suas fotos. Eu sempre fico horrível em selfie, então opto por fotografar apenas a paisagem mesmo rs. Entretanto, dei a sorte de dois carinhas que estavam sozinhos, me pedirem para fotografá-los e daí me aproveitei e pedi retribuição rs. Ao menos uma foto decente eu conseguiria ter de mim naquela viagem rs.

A guia ficava mostrando as mansões de alguns famosos e no papel do passeio, indicava que a duração seria de duas horas, no entanto, acabou meia hora antes. Enganação. Mas tudo bem, eu tinha gostado mesmo assim, bem melhor que o tour de ônibus.

De volta a terra firme, voltei a explorar as lojinhas. Encontrei uma loja fantástica, chamada: Effusion Gallery (1130 Ocean Drive). Fiquei louca naquele lugar. Vendiam umas coisas lindíssimas, mas também caríssimas, tinham quadros de 7 e 18 mil reais (sim, eu fiz a conversão), fiquei besta. Deem uma olhada (preços visíveis clicando na foto e dando zoom):

Não tive como não trazer uma lembrança de lá, então comprei um relógio de parede lindinho para a minha cozinha (trouxe mais para enfeitar mesmo, pois as horas nele é um pouco confuso de ver rs) e um gatinho do Romero Britto.

Depois fui numa lojinha de cacarecos personalizados dos Estados Unidos e fiquei mais algum tempo entretida lá.

Quando voltei de viagem, muita gente me questionou se não aproveitei para fazer compras lá. Sabe, não fui no intuito de comprar, as coisas que comprei foram mais para ter uma lembrança física da viagem mesmo. E ao sair dessa loja já estava cansada, com a lombar doendo de tanto andar e morrendo de fome. Procurei um restaurante que houvesse frutos do mar, jantei e fiquei enrolando para ir embora, namorando aquela noite maravilhosa mais um pouco.

A essa altura já era 22h e eu tinha voo cedo no dia seguinte para Nova York (precisaria fazer checkout no hotel cinco da manhã). O que era bom estava chegando ao fim, que tristeza!! ? Acabei indo dormir só às 2h da manhã arrumando tudo e, no final, já tinha até me afeiçoado a aquele quarto horroroso.

Terceiro Dia em Miami

Terceiro dia em Miami

Mais um dia em Miami, que delícia. ☀️ E dessa vez já estava mais manjada das coisas. Desci para o café da manhã e descobri que havia chá! Novamente conversei com aquele brasileiro, sobre as coisas que eu tinha conseguido aproveitar até aquele momento e também falei do show da Taylor (não que ele entendesse do assunto rs).

Aliás, falando em show, enquanto eu pegava uns cookies para comer (deliciosos, diga-se de passagem, como não os vi na manhã anterior?), percebi um cara assistindo um vídeo no celular com uma sonoridade muito familiar. ? Olhei bem para ele de cima a baixo e não tinha cara de ser fã da Taylor, mas… ouvindo mais um pouco, de fato era uma gravação do show que ele poderia ter filmado!!

Passei do lado dele e não resisti comentar que eu também tinha ido ao show e que tinha sido “amazing”. Ele concordou e ficou resmungando alguma coisa enquanto olhava para a tela do celular. Aproveitei e fui saindo de fininho, porque infelizmente eu não conseguia manter uma conversa longa com ninguém (preciso voltar para as aulas de inglês urgente!! Rs).

Daí fiquei o observando de longe e reparei na camiseta dele. Era vermelha e continha os dizeres: “I ❤️ Taylor”. Nossa como eu não tinha reparado nisso antes?? Rsrs. Eu até poderia me aproveitar para fazer amizade com outro fã da Taylor que por acaso estava hospedado no mesmo hotel que eu, mas confesso que o achei um pouco estranho, além do que minha agenda já estava fechada (não me refiro a clientes rsrs) e não teria tempo para ficar jogando conversa fora (no meu caso tentando conversar, já que meu inglês precisa de sérios reparos rs).

Daí quando estava quase voltando para o meu quarto, perto do elevador, descobri uns bules com itens de chá e café. Aquilo não deveria fazer parte do refeitório? Enfim, parei ali para pegar chá. Deixei meus cookies no prato, sozinhos por alguns segundos e quase que eles foram devorados por outra pessoa. Uma senhora que se aproximou dos bules junto com o marido, achou que os cookies ali expostos fossem para os hóspedes e já foi com a sua mão em direção a eles! Ainda bem que eu estava de olho e consegui interrompê-la a tempo, dizendo que eram meus rsrs. Ela se desculpou toda envergonhada e após pegarem café, saíram.

Eu me demorei ali mais um pouco, pois após tomar um copo de chá, fiz mais um para levar para o quarto. Nisso que eu estava adoçando o meu segundo chá, dois rapazes chegaram (me pareceram haitianos) e, de repente, um deles se virou para mim e perguntou:

– You twenty two?

– What?? – Não era possível que ele estava perguntando a minha idade, assim do nada, como se eu tivesse lhe dado liberdade pra isso.

– You twenty two?

– My age?

– Yes.

Minha vontade foi de responder: “It’s not your business”, mas, como sempre sou uma pessoa muito educada e apenas respondi com a minha idade correta (morram de curiosidade hahaha). Daí ele retomou a conversa com o outro rapaz, me lançando olhares enquanto falava, como se eu quisesse fazer parte do assunto. Já fui me preparando para sair dali, antes que sobrasse pra mim. Enquanto eu me afastava, ele dizia que eu era “pretty” e quando cheguei no elevador, ele perguntou:

– I see you later? – Mas que audácia era aquela dele achar que poderia me ver mais tarde? Eu mal falei com ele, sequer esbocei algum interesse na sua pessoa asquerosa.

– I have schedule – Vejam como meu inglês é péssimo. Eu achei que estava dizendo: “eu tenho compromisso”, quando na verdade (acabei de jogar no google tradutor) estava dizendo: “Eu tenho horário”. ??‍♀️

Por sorte ele entendeu que aquilo era uma recusa (ou não, né?), e insistiu:

– Tomorrow?

– I can’t! – E entrei agilmente no elevador que tinha acabado de chegar.

Ainda pude ouvir o som da sua gargalhada sinistra enquanto o elevador subia.

Essa era a segunda vez que eu era cantada de maneira estranha em Miami. Comentei com um amigo meu e ele disse que eu deveria ter respondido: US$ 500. ? Até parece que um cara hospedado naquele hotel pobrinho teria dinheiro para o meu cachê, e, peraí, quem disse que eu queria atender aquele ser? Nem pagando!!! Até os dentes dele eram feios, iguais os do Marilyn Manson:

Voltei para o quarto rapidamente igual uma refugiada, gravei uns stories no Instagram (ainda estão lá, nos Destaques), descansei um pouco e então me arrumei para o compromisso do dia, que era um tour por Miami.

Cheguei no ponto de encontro meia hora antes da saída do ônibus (miamitours.com) e após passar com o atendente e fazer todos os trâmites, perguntei se havia algum lugar de comer próximo, em que eu pudesse me alimentar com apenas 30 minutos. Ele foi até a calçada para me mostrar, me indicou a direção (que era do outro lado da avenida) e assim que agradeci e me despedi, sabem o que ele fez? Me abraçou!!! ? Esse foi ainda mais ousado!! Confesso que do abraço dele eu gostei, pois era bem gatinho rsrs. ?

Fui até o local indicado, pedi uma comida no cardápio e aguardei. Eu havia dito a atendente que só tinha meia hora e perguntei se a opção que escolhi era rápida de fazer. Ela disse que sim, mas a comida demorou e comi o máximo que pude em tempo recorde. Nem deu tempo de comer tudo, o que foi uma pena, pois estava mesmo uma delícia.

Esse dia paguei vários micos, sempre correndo atrás de um ônibus rs. Quando eu estava saindo do restaurante, o ônibus parado na frente da agência de turismo, começou a dar partida e corri acenando com a mão para que não me deixassem para trás. O motorista fez um sinal que não era com eles que eu iria e assim que o ônibus saiu do meu campo de visão, apareceu uma fila logo atrás. As pessoas que iam no mesmo horário que eu, sequer tinham entrado no ônibus certo ainda. ??‍♀️

Entrei na agência de turismo para comprar uma água e perguntei se eles vendiam chapéu de sol, pois tinha visto um na parede atrás deles. Explicaram que aquele não estava a venda, que era de um cliente que deixou ali para pegar depois. Daí um outro funcionário, que eu não tinha visto antes, se aproximou com um chapéu de sol em mãos, dizendo que eu podia ficar com aquele. Perguntei se eu teria que devolver depois e ele disse que não. Achei estranho toda aquela bondade, por que ele estaria me dando um chapéu, sendo que eles nem vendem ali? Claro que não era bondade, ele estava com segundas intenções comigo, achando que um chapéu me compraria. Perguntou da onde eu era, se eu estava sozinha e então, meus olhos já captaram a tela do seu celular, que convenientemente já estava nessa: ???

 

Achei ridículo. Só por que eu estava sozinha e tinha ganhado um chapéu de sol dele, pensou que isso fosse motivo suficiente para eu querer sair com ele? Aff. Perguntou se eu gostaria de ser a sua “companhia” e daí já cortei, falando que ia embora no dia seguinte. Insistentemente, ele perguntou: “And tonight?” e assim como falei com o haitiano mais cedo: “I can’t”. Já estava me irritando aqueles caras horríveis dando em cima de mim só porque eu era gringa. Cadê que o gatinho do abraço quis pegar meu telefone? Rs.

Enfim fui para o ônibus e optei por ficar na parte de cima, queria sentir o vento nos cabelos rs.

A primeira parada não me agradou em nada. Foi numa tabacaria, como se fumar charutos fosse algo de interesse comum. A guia turística ficou lá dando uma aula sobre os charutos, que provavelmente ela deveria ganhar um percentual pelas vendas. Saí para olhar a região.

Queria muito ter comprado um sorvete nessa sorveteria do vídeo, mas infelizmente não deu tempo, estava lotada e os atendentes não eram muito ágeis. Aliás, foi nessa hora que paguei meu segundo mico. Vi um ônibus igual o que eu estava dando partida, novamente corri igual uma louca acenando e outra vez não era o ônibus certo. Só comigo mesmo rs. ??‍♀️

Como puderam ver no vídeo acima, teve uma manifestação, que nos atrasou um pouco. Não entendi muito bem do que se referia, mas acho que era política. ? Palpites?

O tour já encerrou na próxima parada. Bem simplesinho aquele tour, não curti muito não. A guia ainda pediu “propina” no final, que eu ignorei totalmente. Sei que lá fora é praxe dar gorjeta, mas eu não moro lá e só dou gorjeta quando gostei do serviço. Achei desnecessário aquela parada tosca em tabacaria. Sem contar que em várias ruas tínhamos que ficar abaixando a cabeça por causa dos galhos das árvores (ela justificou que era necessário fazer aqueles itinerários, sei).

O destino final do passeio foi em Bayside Marketplace, onde iniciaria a segunda parte do tour e esse sim eu gostei! ?

Segundo dia em Miami – Parte 3

Quando o show terminou – não vou dizer que tudo que é bom dura pouco, pois durou o tempo necessário para se tonar inesquecível – devido a emoção do momento, não me atentei em voltar por onde entrei e fui seguindo o fluxo de pessoas. Estava muito trânsito fora do estádio, então fui seguindo numa direção que pensei ser a correta, no intuito de chamar um Uber onde estivesse mais tranquilo. Porém, a fila de carros se estendeu por alguns kilômetros e de repente começou a trovejar. Xiiii. ⚡️

Os trovejos em Miami parecem de filme de terror. Arrepia até a espinha. Não muito depois começou a chover. ? Por sorte, eu estava perto de uma cobertura e me abriguei embaixo dela, com mais um aglomerado de pessoas que esperavam o Uber. Meu sinal de internet estava ruim, então não consegui chamar um para mim também e decidi esperar a chuva passar para continuar com a minha caminhada.

Comecei a ficar inquieta de esperar ali e assim que a chuva regrediu para garoa, teimosamente saí de lá, seguindo numa direção que eu sequer sabia se era a certa. E não era. Me vi numa rua totalmente residencial e, pra variar, de repente a chuva voltou com tudo, muito, muito mais forte!

Fiquei desesperada, como podem imaginar. Eu tinha comprado uma revista da Taylor no final do show, que inutilmente tentei salvar colocando embaixo da minha blusa (que ainda por cima era transparente) então não adiantou. ? Olhei em volta procurando qualquer abrigo e nada! Só mato e residências.

Pensei: “Aguenta que vai passar, aguenta que vai passar” e a chuva não passava nunca, pelo contrário, ficava cada vez mais forte. Comecei a sentir muito frio e mal conseguia enxergar, tive que olhar para o chão. Poucas pessoas também estavam tomando essa chuva (que mais parecia tempestade), todos indignados com toda aquela falta de sorte.

Uma mulher que estava com a filha, deixou escapar um: “this is ridiculous” e realmente… era ridículo passar por aquela situação depois de um show incrível daqueles. ? Ainda mais para mim que estava ali a passeio, me sentindo (até então) num conto de fadas americano. Aquela chuva gelada dando uma surra no meu corpo magro foi como um choque de realidade.

Conforme a chuva intensificava, meu instinto de sobrevivência começou a gritar e invadi uma residência. ? Entrei num quintal que não havia porteira e me escondi no tetinho que se estendia da parede.

Pensei em ligar para aquele motorista de Uber brasileiro que me levou a Miami Beach de manhã (e me deu seu cartão para o caso de eu precisar de ajuda), mas, como achar o cartão dentro da minha bolsinha sem molhar tudo que estava dentro? Sem contar que as minhas mãos tremiam como se eu tivesse mal de parkinson de tanto frio que eu sentia.

Após alguns minutos de busca, enfim, achei o cartão e liguei pra ele! – Com medo de cair um raio na minha cabeça, enquanto eu falava ao celular. –  Mas, novamente a sorte não quis me ajudar, pois ele estava há duas horas de distância. ? O jeito foi esperar a chuva passar para tentar chamar um Uber dali mesmo.

 

00:45 e eu perdidinha em Miami. ? Por um milagre dos céus minha internet voltou a funcionar melhor quando a chuva amenizou e esperei, o que pareceu uma eternidade, o motorista chegar onde eu estava. Quando ele chegou e me olhou, percebi no seu semblante que não gostou nada. Afinal, eu estava pingando e molharia todo o seu carro.

Dei um sorriso amarelo, torcendo para que me deixasse entrar mesmo assim e após alguns segundos de hesitação, ele se deu por vencido e autorizou que eu entrasse, naquele tom de “fazer o que né?”. Me agachei no vão entre a poltrona da frente e a de trás (não queria de maneira alguma ser inconveniente e estragar seu carro), até que ele me cedeu uma camisa para que eu forrasse no banco e sentasse direito.

Como eu sonhava com o momento em que chegaria no hotel e entraria debaixo de um chuveiro quente. Ainda bem que apesar do hotel ser ruim, ficava há apenas dez minutos do estádio. O que é uma viagem sem um perrenguizinho, não é mesmo?

Segundo dia em Miami – Parte 2

Chegamos então ao motivo da minha viagem: O show da Taylor Swift! Esse show foi de longe o melhor da minha vida e olha que já fui em muitos! Estrutura, performance, efeitos, tudo! Nada passou despercebido da minha crítica análise. E não me debulho em elogios apenas porque sou fã, também sou fã do Maroon 5 e ainda assim tive muitas críticas quando fui ao show deles no Allianz Park em 2016.

Logo de cara me chamou a atenção a organização dos lugares. Essa foi a primeira vez que fui em um show em que havia cadeiras e assentos marcados!! Ou seja, a primeira vez em que não fui espremida enquanto ficava na ponta dos pés tentando enxergar o artista no palco.

Claro que na hora do show ninguém ficou sentado, mas a existência das cadeiras evitavam que as pessoas invadissem o espaço do outro. Fiquei me perguntando se esse padrão de organização era característica dos Estados Unidos, do Hard Rock Stadium ou dos shows da Taylor Swift. ? Aceito palpites nos comentários!

Enquanto os shows de abertura não começavam, vídeos da cantora passavam no telão, ao invés de apenas músicas de fundo. Achei bem bacana.

Na entrada do estádio, nos deram uma pulseira, que assim que ela entrasse no palco, acenderia em nosso pulso. Fiquei igual uma barata tonta tentando entender qual a utilidade daquele objeto, com a mulher que me entregou, explicando. Não entendi bulhufas. Depois fui perguntar para outro funcionário que estava mais desocupado, que pudesse me explicar com calma e por sorte ele falava espanhol. Aí sim consegui entender qual era o lance da pulseira rsrs.

Charli XCX e Camila Cabelo (ex Fifth Harmony) abriram o show. Vocês devem estar se perguntando: “Quem são essas?”, bom… para ajudar no esclarecimento, o vídeo que gravei abaixo é com a música “Havana” da Camila Cabelo de fundo. Vocês já devem ter ouvido por aí:

As apresentações foram boas (da Camila foi muito melhor que da Charli), mas é claro que quando a Taylor entrou no palco, ofuscou totalmente as outras duas.

A entrada do artista, pra mim, é o momento mais emocionante e importante de um show. Nem mesmo quando ele/ela cantar a sua música preferida, não vai impactar tanto quanto a primeira aparição. Então quando ficou nítido que ela iria entrar em cena, já preparei meu celular e comecei a gravar! Me emociono toda vez que revejo esse vídeo:

Fala se ela não é MARAVILHOSA?!! ? Começou com “Ready For It”, que, por acaso, é a mesma música que usei de fundo neste vídeo. Vai soar até besta o que vou dizer, mas chorei de emoção. ? Era muito emocionante estar assistindo um show da Taylor e ainda por cima em Miami!!! Sem contar que eu estava mega confortável com a existência daquelas cadeiras (não precisei esperar todo aquele tempo de pé, nem tinha ninguém me espremendo), a temperatura da noite estava agradável, tudo estava perfeito! Sabe quando você se sente plenamente bem e feliz? Eu me sentia desse jeito. ✨

Sabe, uma coisa que consigo perceber sobre o artista somente nos shows e não assistindo um videoclipe ou apresentações no YouTube, é a personalidade deles. Pois uma coisa é você ver um vídeo editado, outra é ver como ele interage com o público durante duas horas de apresentação.

Já fui em show de artista que não tinha tanta popularidade, mas que no palco parecia uma rainha, amiga de todo mundo. Como já fui em show de banda famosona em que a performance foi meia boca, incluindo a maneira como interagiam com os fãs.

A Taylor me surpreendeu. Na verdade, eu já esperava que ela fosse uma fofa, mas não pensei que seria tão fidedigna a minha impressão. E se tem uma coisa que admiro em um artista é o carinho que dispensa aos seus fãs. E certa altura do show, a Taylor até flutuou sobre a plateia, se locomovendo para um palco lá atrás, que eu nem sabia que tinha.

Vou postar a foto oficial, já que a minha ficou péssima rsrs.

No total haviam três palcos no estádio, sendo o principal na frente e dois atrás. E o fato de haver três palcos, demonstrava o quanto ela se preocupava com os fãs, pois quis privilegiar até mesmo os que estavam lá no fundo. Além de ao sair de um dos palcos de trás, para chegar no outro, ela passou por um corredor tocando nas mãos dos fãs que estavam ali!! Eu que estava mais na frente só consegui acompanhar olhando o telão. Pelo visto não era de todo ruim ficar no fundo, não é mesmo? ?

Na segunda música que ela cantou, “I Did Something Bad”, senti uma quentura de repente. Foi engraçado, pois a princípio pensei que fosse coisa da minha cabeça rs. Eu estava tão focada com os meus olhos colados no palco, que precisei sentir mais umas duas quenturas, para perceber que aquela sensação vinha dos fogos de artifício! De repente olhei para cima e vi. Fogos de artifício num show?? Achei aquilo incrível demais!!

Enfim gravei vários e vários vídeos, mas é claro que não vou ficar aqui postando tudo para não ficar chato rs. Em resumo fiquei imensamente maravilhada com tudo que vivenciei durante a apresentação. Ela flutuou sobre a plateia, interagiu conosco amorosamente, cantou em três palcos diferentes, teve fogos de artifício (além de todo o cenário no palco para determinadas músicas) e ainda mandava muuuuito bem ao vivo! A sua voz e afinação tinha a mesma perfeição de uma música de estúdio! Uma artista completa. Saí do show ainda mais fã! ⭐️

Segundo dia em Miami

Alguém aí gosta de acordar cedo? Bom, eu detesto e é claro que em viagens gosto menos ainda rs. Então, nem ativei o despertador e acordei sobressaltada no dia seguinte com o som de uma sirene de polícia. Levei alguns segundos para me situar e assim que lembrei que estava num quarto de hotel em Miami, logo vasculhei minha mente em busca de algum compromisso que eu pudesse ter perdido por ter acordado aquela hora (que eu nem sabia qual era).

Lembrei do café da manhã do hotel que era somente até às 9h, dei um pulo da cama e corri para ver a hora no celular. Era exatamente 08:27. Ufa daria tempo! Escovei os dentes rapidamente, troquei a camisola de algodão por um vestido qualquer e corri para o coffe. ??‍♀️

Como a minha correria foi tanta, imagine quão foi a minha decepção quando me deparei com um café da manhã extremamente pobrinho, sem muitas opções e o principal: sem ovos mexidos e bacon, que eu tanto almejava. Frutas? Só banana. Bebidas? Só leite (nem um yougurtizinho tinha). Fiquei horrorizada.

Enquanto eu olhava a mesa com os escassos comes e bebes, mandei um áudio para o meu amigo D contando sobre o meu desapontamento e, de repente, me surpreendi com um rapaz ao meu lado, concordando com tudo que eu estava dizendo. Um brasileiro!! Uhuuu! Ficava feliz toda vez que encontrava alguém que falava meu idioma rs. ?

Enquanto pegávamos o que comer, começamos a conversar e ele justificou seus motivos por se hospedar num hotel ruim daquele (tinha a ver com o fato da sua mãe morar longe e se reunirem ali pela praticidade, não compreendi muito bem) e ainda teve a gentileza de me ensinar a fazer a massa do waffle. Não tomei café com ele, sentei numa mesa sozinha e ele voltou para a mesa dele com outro rapaz mais velho, que deveria ser seu pai.

Antes dele sair do cômodo, perguntei-lhe se realmente não havia outras opções de bebida (estava encafifada com isso) e ele revelou a existência de uma máquina de suco isolada num canto:

Fui até ela feliz, como se eu tivesse descoberto água no deserto e enchi meu copo com suco de laranja. Voltei para a mesa saltitante, faminta, louca para degustar aquele suco maravilhoso dos deuses e novamente despenquei na decepção. Que suco RUIM era aquele?!!!! ?

Como última salvação resolvi comer a banana e até ela tinha gosto diferente. Dei apenas uma única mordida e larguei. Péssimo café da manhã aquele, poderia ter dormido um pouco mais.

Voltei para o quarto, gravei uns stories pra vocês no Instagram contando da balada e daquele café da manhã horroroso (vocês acompanharam? ? Ainda estão lá, em “Destaques” de Miami! ???)

E então chamei o Uber rumo a Miami Beach! (Só um adendo: não encontrei nenhum carro em Miami que possuísse placa na frente do veículo, somente atrás, engraçado né? Rs.) Eu estava com sorte naquele dia, pois o motorista também era brasileiro e me deu várias dicas interessantes durante o trajeto. Uma delas foi sobre a existência de um aplicativo chamado “Airbnb” com a finalidade de hospedagem na casa dos outros.

A princípio achei um pouco estranho, mas após os relatos de suas experiências, me pareceu viável, como se eu fosse fazer intercâmbio em outro país e morasse na casa de uma família. Ele disse que era mais em conta e que minha experiência seria muito melhor. Comentou que até no Brasil tem isso. ?  Também falou de um aplicativo chamado “Turo” em que pessoas comuns alugam seus próprios veículos.

Ao final da corrida, assim como o motorista da noite anterior, também me deixou seu cartão de visita para o caso de eu precisar de alguma coisa e senti que foi sem malícia. Acho que era comum deles oferecerem ajuda aos passageiros estrangeiros.

Me deixou em “Art Deco” para que eu fosse explorando a vista até chegar na praia e lá fui eu andando maravilhada naquele calor de 30º (amo o calor ❤️). Ouvia no fone de ouvido uma playlist com as músicas que eu mais gosto da Taylor Swift (já entrando no clima do show que ocorreria mais tarde) e novamente me senti dentro de um clipe. Uma delícia estar naquele cenário ouvindo de fundo músicas como:Wildest Dreams” eStyle, por exemplo. ?

Cheguei à praia e se eu pudesse com certeza teria entrado naquela água maravilhosa, mas como estava sozinha, não confiaria de deixar minhas coisas na areia, né? Apesar de lá parecer bem mais seguro e confiável do que aqui. Então fui andando pela beira da praia apenas molhando meus pés e admirando aquela água cristalina.

Dei a volta na praia mais de uma vez (estava muito bom para ir embora), mas fui ficando com fome (quem sobreviveria por muito tempo com um café da manhã daqueles?) e não vi um vendedor ambulante sequer para que eu pudesse comprar algo para comer. Então tive que abandonar a areia e procurar um estabelecimento para me alimentar direito.

Como Miami é muito quente o tempo inteiro, (eis a prova):

Felizmente todos os estabelecimentos tinham ar condicionado (geladíssimo), o que deveria fazer um certo mal, já que ora as pessoas estavam no quente, ora no frio. Né? ?

Entrei num pub, chamado: “Finnegan’s” (depois descobri que tem aqui no Brasil também rs) e pedi um lanche ? com nada mais, nada menos que Pina Colada para acompanhar. ? Não aguentei comer tudo.

Depois segui para o Museu de Arte Erótica (WEAM – World Erotic Art Museum), parando antes em uma perfumaria para comprar protetor solar (percebi que o meu tinha vencido, pois estava me dando alergia) e aproveitei para comprar umas lembrancinhas também! ?(Sempre que viajo é de lei trazer ímãs de geladeira e chaveiros.)

O museu não foi de graça e custou US$ 20. Lá tinha DE TUDO! Cada seção retratava o sexo em determinada cultura  (tinha até seção gay) e logo num dos primeiros cômodos que entrei, levei um susto com tanta bizarrice:

Não lembro ao certo quanto tempo fiquei lá, mas foi tempo suficiente para que um dos meus celulares descarregasse (justo o que tinha a câmera melhor e que eu usava para rotear a internet no outro).

Quando voltei para a entrada do museu, o recepcionista estava conversando com outro rapaz, que me cantou na maior cara de pau. Como essa foi a primeira vez que um nativo deu em cima de mim, achei que sua audácia se deu pelo fato de eu estar num museu com aquela temática, mas, no decorrer da viagem, percebi que independente do lugar, eles gostavam de paquerar quando percebiam que a pessoa não era dali.

Perguntei ao recepcionista se havia Wi-Fi para que eu pudesse chamar um Uber e ele gentilmente roteou a internet dele comigo. Daí esse outro rapaz, ao perceber o meu inglês nada fluente, perguntou de onde eu era. Respondi que era do Brasil e ele, traduzindo para vocês: “Ahh, o Brasil é um país incrível, só tem mulher bonita!” e me olhou com um olhar lascivo. Dei uma risadinha sem graça e ele: “Você ri, né?” (Queria que eu chorasse? ?)

Daí ficou aquele silêncio constrangedor enquanto eu chamava o Uber e para quebrar o gelo, perguntei se ele já tinha ido para o Brasil. Por que fui perguntar? Novamente ele veio com gracinha, dizendo: “Não, nunca fui, mas quero muito ir, capaz de eu nunca mais voltar”, finalizando mais uma vez com aquele olhar de cadela no cio. Isso costumava funcionar pra eles? ? Me calei depois dessa.

De volta ao hotel, coloquei o celular para carregar e descansei um pouco. Dali uma hora teria que começar a me arrumar para o show da Taylor e precisava estar 100% da andança. Mais tarde, eu descobriria que até aquele momento eu não sabia o que era um show de verdade, até assistir ao melhor show da minha vida!!  ? ?

SET

Primeira noite em Miami

Enquanto eu tomava banho mentalizando boas energias, ao fechar o chuveiro, vi uma pequena poça nos meus pés. Aff. ? Banheira entupida ninguém merece. Me sequei e quando chegou a vez de secar os meus cabelos, o secador do hotel também não funcionava. Dai-me paciência. ??‍♀️ Ainda bem que com jeitinho consegui fazer aquele treco com mau contato funcionar. ??

Me produzi lindamente e fiquei na dúvida de qual balada iria. Pelas minhas pesquisas estava entre a LIV ou Set NightClub. Decidi pela Set (a princípio). Chamei o Uber e lá fui eu rumo as badalações de Miami. Uhuu!! ?

Eu nem queria conversar com o motorista para que ele não percebesse que eu era de fora (sei lá, as vezes as pessoas se aproveitam quando vê que você não é da região), mas ele começou a puxar assunto e eu não tive como não ser educada. Conversamos o trajeto inteiro praticamente. Disse que eu era muito corajosa de fazer uma viagem daquelas sozinha e ao final me deu seu cartão de visita para o caso de eu precisar de “alguma coisa” rs.

Me deixou no endereço da balada, mas antes aproveitei para conhecer a região e encontrei um restaurante incrível, chamado: Tapélia:

Não consegui estudar o cardápio, pois (obviamente) estava todo em inglês e me daria muito trabalho. Então pedi a garçonete uma sugestão de prato que houvesse camarão (mais chance de não ter erro) e ela trouxe um MA-RA-VI-LHO-SO! Mandou bem! ?

Não me lembrava de ter comido um arroz tão gostoso como aquele!! Para beber, resolvi fazer diferente (sempre peço caipirinha) e me arrisquei numa bebida que eu nunca tinha tomado. Lembrei da cena do filme: “De Repente 30” em que Jenna Rink pede Piña Colada:

Pedi o mesmo e não me decepcionei!! ? Depois disso, durante toda a minha estada em Miami, sempre que precisava escolher um drink, a resposta já estava na ponta da língua! ?

Nesse restaurante tocava música e de repente, vocês não vão acreditar no que começou a tocar!! Fiquei impressionada!

Mc Kevinho tocando num restaurante bacana em Miami. Por essa eu não esperava! ??

Enfim paguei pela minha refeição e saí em busca de um lugar que vendesse adaptador de tomada. Entrei num mercadinho qualquer e felizmente encontrei o que eu precisava. O problema é que aquele pequeno cubinho não coube na minha bolsinha de balada e passei a noite inteira segurando aquilo na mão. ? O que não nos sujeitamos pela necessidade? Kkkkk.

O tal mercadinho ficava quase ao lado da Set NightClub, então, com o adaptador em mãos, segui para lá. Mal parei na fila e já fui elogiada pela menina que estava na minha frente. Disse que eu era “pretty” e retribui dizendo que ela também, apesar de nem tê-la olhado direito rs.

Assim que me situei naquela fila, fui me dando conta que o lugar parecia meio caído. Começando por essa fachada de puteiro (foto capa do post). Nada contra né, quem sou eu? ? Mas queria ir numa balada com cara de balada e aquela não me impressionou. Depois reparei nas meninas que estavam na fila e também não eram tão atraentes. Me senti arrumada demais para aquele lugar e resolvi ir para a LIV. Chamei um novo Uber e lá fui eu. ??

De fato a LIV era outro nível. Você percebia isso de longe. Congestionamento de carros, ficava num hotel, gente mais bonita e arrumada, fui para o lugar certo!

Ao entrar no hall me encaminhei para uma fila que não andava nunca, até eu descobrir que não era bem uma fila. Chegamos na parte que narrei no vídeo do início do post. Após falar com dois seguranças que me esnobaram completamente, comecei a ficar desanimada. Modéstia a parte eu sabia que estava atraente e não entendi toda aquela rejeição. Usava um vestidinho curto preto de paetês, sandália de salto preta, estava maquiada… e eu achando que mulher bonita não precisava de esforço para entrar em balada. Será que a culpa tinha sido dos meus óculos e rabo de cavalo??

A Minha última cartada foi tentar entrar com esse grupo de meninas que vocês me ouviram narrar no vídeo. Aí sim deu certo, pois elas tinham um contato lá dentro. Passei pelo segurança que não me deixou entrar e quase mandei beijinho rs.

Enfim estava dentro!!! ??  Hora de conferir se a balada era tudo aquilo mesmo.

Simmmmmm. O lugar era incrível e estava LOTADÉRRIMO! As meninas se acomodaram na parte de cima, sentamos num estofado e pediram bebida. Me convidaram a ficar com elas e como eu estava sozinha, aceitei de bom grado. Fiquei um tempão papeando com uma das que falavam português e foi muito gostoso estar ali.

Tocaram músicas que eu conhecia, mas que eu não sabia cantar a letra, então apenas observei o povo empolgado cantando. ? Infelizmente não consegui ficar bêbada com a bebida que elas compraram (suco de laranja com vodka, será?) e quando tentei comprar algo para mim, a menina do bar não me deu atenção, o que me fez pegar birra e desistir de pedir. O jeito foi ficar caretona mesmo e eu careta em balada não rendo.

Certa hora descemos para dançar na pista e foi meio péssimo. O lugar estava tão lotado que não dava nem para se mexer direito e mesmo assim elas dançavam sorrindo empolgadas. Como alguém conseguia sorrir, dançando naquele aperto?? Tentei disfarçar a minha insatisfação para não parecer chata, mas que tava uó dançar ali estava.

De repente um cara horroroso parou atrás de mim e tive que me policiar para não roçar nele. Certa altura, esse mesmo rapaz se aproximou do meu ouvido e disse: “I like your glasses”. Coitado, aposto que esperou desenrolar alguma coisa comigo depois desse elogio, mas apenas agradeci e continuei olhando para a frente. ?

Cheguei no meu limite de ficar sendo espremida e inventei que queria ir no banheiro. Apenas a que falava português me acompanhou, dizendo também estar aliviada de sair dali. No banheiro apenas retoquei o batom e voltamos para os estofados.

Finalmente começou a tocar uma música que eu sabia cantar!!! Pulei do assento e por três minutos parecia que eu tinha bebido rs.

video
play-rounded-fill

Depois fui informada que viram a Kim Kardashian lá!! Oi??? A Kim??? Não era possível! Como sou igual São Tomé que só acredita vendo, exigi pela foto que a menina disse que tinha tirado. Choquei! Era a Kim mesmo! Ela nos levou até o ponto em que dava para ver a Kim na parte de baixo e lá fui eu dar uma de paparazzo também rs. (Foto no primeiro vídeo do post.)

Por volta das três da manhã, meus pés estavam doendo demais e me preocupei em descansar para o show da Taylor que ocorreria mais tarde. A maioria das meninas já estavam bêbadas e justo uma das bêbadas seria a motorista. ? Troquei insta com a que mais conversei e me despedi, antes que meu celular descarregasse e eu não conseguisse chamar o Uber.

Daí você me pergunta: “E não beijou ninguém Sara?”, sabe que até eu fiquei impressionada com o meu desapego? ? Sei lá, estava numa vibe de curtir o passeio apenas. Voltei para o hotel podre de cansada, nem que eu quisesse teria ânimo para ficar com alguém. ?