Pernoite com o Fenomenal

Querido diário…

Que delícia viver mais uma aventura com este homem! ❤️ E desta vez foi ainda mais emocionante, já que peguei um voo até Porto Alegre só para encontrá-lo. Assim como ele veio para São Paulo a trabalho quando saímos pela primeira vez, agora ele viajara para o Rio Grande do Sul. Eu nunca tinha ido para Porto Alegre, então fiquei animada duas vezes! ?

Ao pisar no aeroporto de Congonhas, imediatamente me lembrei da minha última viagem marcante e a nostalgia foi muita. Tinha me esquecido da sensação de prazer que um aeroporto pode nos remeter, dependendo da viagem que nos espera. Talvez por estar empolgada com esta, me lembrei de uma outra que me fez a mulher mais feliz desse mundo, que foi quando realizei o meu sonho de conhecer os Estados Unidos, ano passado. Ahh como eu queria ir pra fora de novo, apesar daquele voo horroroso de dez horas.

Adoro olhar para fora da janela quando o avião está subindo. A cidade vista de cima parece uma grande maquete e conforme vai ficando cada vez mais alto é como se as pessoas que aqui habitam, já não existissem. Carros se tornam formigas, pessoas seres invisíveis, montanhas e rios não mais tão infinitos assim. Logo a vista de cima parece uma grande pintura, como se você estivesse vendo o planeta Terra de fora.

Como eu tinha sido muito inteligente em esquecer de levar os meus dois carregadores (do celular pessoal e do de trabalho), poupei a bateria que estava sendo gasta comigo ouvindo música e peguei o livro que escolhi para me acompanhar nessa viagem. “Ninguém é de Ninguém” da querida Zibia Gasparetto. Comprei este livro há mais de um ano – quando ainda morava em Guarulhos – e assim como muitos outros comprados e ganhados, estava intocado na minha estante, esperando pelo seu momento. A propósito, aproveito para destacar um trecho do livro que gostei muito: “O segredo para a felicidade é escolher a comédia e largar o drama” (pág 26).

Li umas boas páginas do livro, até que de repente se apagaram as luzes do voo. Eu sei que poderia usar aquelas lanternas individuais do teto, mas quis poupar o meu vizinho de ter que lidar com uma luz na sua cara. Peguei meu celular e aproveitei para ouvir mais um pouco de música, enquanto ainda tinha bateria. Vou trazer aqui abaixo a música que ouvi naquele momento. Parte da trilha sonora da minha viagem, ainda que uma música um tanto romantizada para a ocasião.

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De repente aconteceram umas coisas estranhas durante o voo, fazendo com que a minha trilha sonora trouxesse mais drama ao momento. Turbulência. As vezes o avião descia muito rápido de modo que senti aquele frio na barriga de quando estamos numa montanha russa. Fiquei com um pequeno medinho da morte. Olhei para as pessoas ao lado e algumas também demonstravam um sutil olhar assustado.

E com tanta coisa importante para eu pensar caso eu morresse, fui pensar no tanto de relato que já estava pronto, salvo nos rascunhos do blog, especulando se a pessoa de minha confiança que tem a senha de todas as minhas redes sociais de trabalho, teria a malícia de revisar o conteúdo e postar do mesmo jeito, como aqueles artistas que mesmo depois que morrem continuam lançando coisa nova rs.

Daí reparei que constantemente uma luz piscava lá fora. “Deve ser a luz do avião”, pensei enganadamente inteligente, até que reparei melhor que tais luzes piscavam em pontos diferentes das nuvens. Quase não acreditei quando descobri que aquilo eram raios. Eu tinha visto a previsão de Porto Alegre, de frio e chuva, mas ainda assim achei impressionante aquele pisca pisca constante. Não havia intervalos entre uma piscada e outra e pensei: para onde será que todos aqueles raios oriundos de uma nuvem enorme e sinistra estavam sendo direcionados? ?

Enfim o avião pousou e fiquei feliz por isso. Feliz por não ter morrido com aqueles sacolejos e mais feliz ainda por estar cada vez mais perto o momento de reencontrar aquele homem e passar a noite inteira com ele. ❤️ Troquei a música que ouvia para “Season Of The Witch” da Lana Del Rey, que já havia se tornado a nossa música tema desde o nosso primeiro encontro.

Dei uma leve congelada do lado de fora do aeroporto enquanto esperava o meu Uber e durante essa espera constatei como de fato taxistas são implicantes. Até com eles mesmos arrumam encrenca. O cara que trabalhava chamando os passageiros para os táxis brancos, começou a brigar com o motorista do táxi laranja, dizendo que ele não podia estacionar ali. Até entre eles há rivalidade, achei desnecessário tudo aquilo, como se não tivesse passageiros para todo mundo.

Não achei Porto Alegre grande coisa. No trajeto do aeroporto até o hotel Blue Tree Towers Millenium não havia nada de extraordinário na vista. O motorista justificou que a parte boa era do outro lado e avaliou que aquela parte da cidade era similar a parte feia do centro de São Paulo. E era mesmo.

Enfim cheguei no hotel, me identifiquei na recepção e o recepcionista, incrível e solicito que conseguiu um carregador de Iphone para mim, me escoltou até o quarto em que o Fenomenal me aguardava.

Que delícia revê-lo. Desta vez não vestia roupa social, mas ainda assim estava elegante, com aquele suéter. Me deu um beijo de língua delicioso depois que entrei e a porta se fechou atrás de nós, mas, não foi um beijo afobado que desencadeou numa transa selvagem. Pelo contrário, foi apenas um beijo de saudade e então nos afastamos para conversar como pessoas civilizadas, com ele novamente me servindo um Moscatel (desta vez não teve nenhum acidente com a garrafa rs). 

Vez ou outra nos topávamos pelo quarto e acabávamos nos beijando de novo, mas tudo era feito com bastante calma e no seu tempo, o que apreciei bastante, afinal tínhamos doze horas pela frente, para que pressa? Nos sentamos no sofá e engatamos uma conversa enquanto eu bebericava o meu vinho e ele seu saquê. Sabe aquela conversa fluída que começa em determinado assunto, depois vai para outro nada a ver e as conversas parecem nunca ter fim de tão agradáveis que são? É muito gostoso conversar com pessoas inteligentes. Claro que não foi só conversa a noite inteira, mas essa prosa do início do encontro foi a mais marcante.

Certa altura, me sentei em seu colo de frente para ele, momento em que nos beijamos de um jeito mais sensual, me deixando cada vez mais excitada, coisa que ainda não tinha acontecido com os beijos anteriores da noite. Entre um beijo e outro, até li para ele o rascunho do nosso primeiro encontro (que ainda não tinha sido postado) e foi muito gostoso relembrarmos de cada detalhe juntos. Aquele texto gigante que devo ter lido em não menos que dez minutos, fazendo as devidas entonações, arrancando risos dele e alguns olhares de cobiça em determinadas partes. Acho que já posso começar a investir em audiobook rs.

Enfim fomos para a cama, onde tudo desenrolou de maneira ainda mais maravilhosa. Ele queria me chupar primeiro, mas fui mais esperta e o encurralei sem cueca. Primeiro eu, depois ele e então os dois, num delicioso 69. Nos chupamos bastante naquela noite. As preliminares foram longas, como se não houvesse amanhã. E quando finalmente encapou e me penetrou, eu já estava quase subindo pelas paredes.

O primeiro round foi no papai e mamãe. Ele aguentou bastante, ainda que diversas vezes reduzisse a velocidade quase parando, quando eu queria sentir alta voltagem. Gozei maravilhosamente com o auxilio do meu brinquedinho e em todas as vezes que transamos, ele sempre deixava para vir depois de mim, o que gostei bastante. Homem que não é egoísta na cama já é muito bom, vindo de cliente então é de tirar o chapéu. ??

Quando terminou, foi no banheiro se lavar e jogar o preservativo fora e ao retornar, sugeri que pedisse algo para comermos. Já era 23h (eu cheguei por volta das 19h) e eu estava morrendo de fome (ainda mais depois de toda aquela atividade). Acabamos escolhendo um penne e nesse meio tempo quase transamos de novo. Digo quase, pois, quando as coisas começaram a esquentar outra vez, demos uma segurada por conta da comida estar prestes a chegar a qualquer momento. No entanto aquela comida não chegava nunca, nos atrapalhando duas vezes. A fome de comida e a fome de sexo.

Após mais de meia hora que havíamos feito o pedido, incentivei que ele ligasse de novo, já que aquela demora estava ficando um tanto demais. “Estamos finalizando” foi o que o atendente disse, mas a comida só chegou mais meia hora depois. Suspeitamos que não haviam computado o nosso pedido da primeira vez.

Após o banho, ele vestiu um samba canção estampado e uma camiseta branca. Tirei um sarro, pois achei que ele dormiria pelado, assim como eu, mas, confesso que no fundo achei sexy aquele seu “pijama” rs. Fiquei o atiçando a todo momento. “Vamos chamar a comida” falei toda diabinha, sabendo que a partir do momento que começássemos a fazer alguma coisa, com certeza seríamos interrompidos. Como de fato aconteceu. (Lei de murphy nunca falha.)

Quando o funcionário do hotel chegou com a comida, corri para o banheiro, que eu estava nua de novo e ele foi atender a porta de pau duro. “Comemos ou transamos?”, ele perguntou quando estávamos a sós de novo. Eu estava faminta, mas também com tesão, então escolhi a segunda opção, ainda que levemente preocupada que a comida esfriasse.

Desta vez ele me pegou contra a parede, que delícia de transa, me senti literalmente uma putinha. Depois me colocou de quatro na cama, até que voltou a vir por cima. – Assim como eu, percebi que ele também curte um papai e mamãe. – Concordamos que transar olhando no fundo dos olhos do outro e nos abraçarmos ao mesmo tempo, é de fato mais interessante àquela sensação enorme de prazer.

Dessa vez gozei me masturbando com a mão mesmo (na raça, sem brinquedinho) e poucos segundos depois que fui, ele perguntou se também podia ir. Achei bonitinho ele pedir a minha autorização. Será que teria segurado se eu dissesse que não? ?

Mais uma pausa e novo banho (não estou enfatizando os momentos da camisinha, apenas para poder deixar o relato mais provocante, mas isso não quer dizer que não usamos) e então nos sentamos a mesa para comer. O macarrão estava delicioso, mas ainda assim não chegamos a limpar o prato. Dentes escovados, nos deitamos na cama com a TV ligada, passando o filme: “Minha Super Ex-Namorada” em algum canal que desconheço.

Me deitei de costas para ele (a  famosa conchinha) e ele me atentou para um terceiro round. De ladinho. Já estávamos plenamente aconchegados debaixo das cobertas e desta vez o fiz se levantar para ir buscar a camisinha. Rolou uma sessão de 69 antes da sua entrada e me surpreendi com a disposição daquele homem, uma vez que parecia tão sonolento quanto eu. “Culpa da sua pele”, ele dizia. Acredito que como todas as outras transas, terminou com ele gozando no papai e mamãe. Ou será que ele não gozou nessa? Já nem lembro mais…

Enfim hora de dormir. De repente me deu um ataque de riso que gostaria de lembrar o motivo. Eu ri de chorar (juro, escorreram várias lágrimas) e estava ficando constrangedor toda aquela risadaria, uma vez que só eu estava gargalhando. Fiquei com dificuldade até para respirar e tive que me concentrar para parar de dar aquele vexame. Enfim me calei e apaguei. Acordei somente quando disparou o alarme do meu celular. Ele disse a verdade, quando mencionou que não roncava. Mais perfeito impossível. ❤️

No dia seguinte (ou naquele mesmo dia, já que quando dormimos passara da meia noite) não rolou a costumeira transa matinal, pois eu precisava voltar para São Paulo o quanto antes, uma vez que esse pernoite foi marcado de última hora e eu  precisava honrar outros compromissos. E no caminho do aeroporto, aproveitei e tirei algumas fotos para documentar melhor a viagem:

Sendo ao mesmo tempo agraciada com as suas gentis mensagens:

“O Deleitante”

Querido diário…

Eis um homem extremamente paciente e persistente. Precisei cancelar com ele duas vezes e mesmo assim não desistiu de sair comigo! ?? Combinamos no motel Astúrias, suíte 8. Vinho gelando à minha espera, ele havia deixado tudo preparado. Com poucos beijos, já pude perceber que ele era bastante carinhoso, o que foi um verdadeiro alívio, ainda mais se tratando de um encontro de três horas. Um atendimento longo logo de cara é um tiro no escuro, para ambos os lados e ele foi um verdadeiro lorde! Me paparicando primeiro, antes que eu fizesse qualquer coisa nele. Em pouco tempo estava de cara na minha menina, me mostrando toda a sua habilidade linguária. ?

Ao chegar a minha vez, mal me deixou ficar lá embaixo, pois estava a perigo e não queria queimar largada. Sendo assim, voltou para a minha menina, ficando bastante tempo nela! Certa altura, perguntou pelo meu brinquedinho e me assistiu gozar de camarote, lhe deixando com ainda mais vontade de entrar dentro de mim. ?

Logo mais encapamos e começamos comigo por cima. Foi rápido. Ainda que ele tivesse comprado uma camisinha especial que retardava o orgasmo masculino. Mas foi bom. Gosto mais quando gozam rápido do que os que demoram uma vida. Até mesmo em transa civis. Talvez por isso era tão maçante transar com o meu ex. #momentosincera

Ele foi se lavar e o aguardei na cama. Bebi mais vinho e assim que ele retornou, papeamos por algum tempo. Era gostoso conversar com ele. Ideias parecidas, gostos em comum, como é bom quando o papo flui naturalmente. Nem percebi esses minutos passarem, até que ele já estivesse de volta com a minha menina na sua boca, um delicioso prelúdio do que logo se sucederia. ?

Desta vez me deixou chupá-lo por mais tempo e me empenhei, sem a menor pressa, até que me pedisse pela camisinha. Depois veio no papai e mamãe, fazendo com que eu também gozasse a minha segunda, com o auxílio do meu brinquedinho. Ele durou mais nessa, nada como um segunda bem dada. Novo banho, mais conversas e o terceiro round desenrolou com a mesma naturalidade, similaridade e aproveitamento dos rounds anteriores. Esse era disposto! E a cada round ele demorava mais para gozar. Nesse terceiro rolou até revezamento de posições. Já eu estava satisfeita com as minhas duas gozadas e a terceira ficou na promessa.

A conversa pós-sexo depois da terceira rodada foi mais longa e despretensiosa. Me mostrou algumas músicas que ele gostava, que eu não conhecia, e ficamos lá minutos a fio trocando experiências de viagens. Fiquei com ainda mais vontade de conhecer o Texas, depois de conversar com ele. ? Ao término, partiu antes de mim, levando consigo o meu livro de presente.

Ainda teve a gentileza e disponibilidade de me enviar o feedback do meu livro depois: ?

Respondendo as perguntas dele publicamente, para o caso de mais alguém ter ficado curioso pela resposta, o personagem do livro desconhece a publicação, como também não sabe da minha vida dupla como acompanhante. Eu seria muito louca se abrisse isso para ele rs. E sim, ele me procurou mais vezes, ouso até trazer um print de uma de suas mensagens, para que possamos zombar dele mais um pouquinho rs: ?

Sim, não são só os clientes desagradáveis que levam esporro rs

Conhecendo-o como o conheço, narcisista como ele é, se soubesse do livro, talvez se acharia ainda mais o tal, visto que alguém dispensou seu precioso tempo para escrever sobre ele. Tipo a música do Charlie Brown Jr: “Falem bem, falem mal, mas falem de mim”. Mas, quem sabe, algum dia tomo coragem de enviar de presente para ele, pode ajudá-lo.

Lembrando que esse meu livro que tanto cito em alguns relatos, também está disponível para venda aqui no blog, no menu Loja e a versão em e-book também pode ser adquirida direto no site da Amazon. Mas, para aqueles que se aventurarem em sair comigo, o livro será um presente, como lembrança do nosso encontro. ?❤️? 

“O Dotado”

Querido diário…

Homem de passagem por São Paulo. Combinamos no hotel Sheraton WTC. Nunca tinha ido lá. Ele me encontrou na entrada e seguimos de mãos entrelaçadas para o elevador. Primeira vez (que eu me lembre) que o cliente faz questão de pegar na minha mão daquela maneira já num primeiro momento.

O achei simpático, apesar de ter ficado um pouco confusa em como ele conseguia ter clima para transar, tendo vindo para São Paulo por conta da internação de seu pai, com sua mãe hospedada no mesmo corredor. Ele me contou tudo isso enquanto caminhávamos para a suíte.

Ao adentrarmos no quarto, me ofereceu uma bebida – um vinho branco que tinha no frigobar do quarto – e após o ‘timtim’ das taças, nos beijamos. Ele me encoxou ao mesmo tempo em que me beijava e pela primeira vez acertei o tamanho do dote, só de senti-lo sendo pressionado, ainda que estivéssemos de roupa. O dele parecia ser grande, muito grande e temi pela minha menina.

Foi preciso mais algum tempo de beijos e amassos para que eu tomasse coragem em constatar a verdade, o acariciando por cima da calça com uma de minhas mãos. “Ainda bem que é só uma hora”, pensei comigo. O dele parecia uma lata de Coca-Cola. Tá, admito que estou dramatizando um pouco, mas é totalmente verdade quando digo que mal consegui chegar na metade dele enquanto o chupava. Tentei compensar-lhe fazendo beijo grego, que ele apreciou.

Eu também fui chupada e então chegou o grande momento de encapar. Peguei o meu arsenal de camisinhas – desde o começo desse mês resolvi comprar de todos os tipos e marcas – procurando pela camisinha ideal para aquele tamanho todo. E a escolhida foi: Preserv Extra, com o slogan “Conforto na medida certa”. Assim eu esperava que fosse mesmo.

Meninão devidamente encapado, pedi que viesse por cima, para que a sua entrada fosse o mais confortável possível. Geralmente os clientes costumam gozar em pouco tempo comigo. Um ou outro que demora além do que considero saudável para uma transa. E esse gostava de aproveitar cada minuto.

Transamos em várias posições. Começamos com papai e mamãe, depois eu fui por cima – nesse momento consegui gozar com o auxílio do meu vibrador clitoriano -, depois que gozei ele quis me chupar, sentir o melzinho e então voltou a vir por cima de mim. Nesse momento, confesso que eu gostaria que ele também tivesse chegado lá, pois além de ser extremamente grande e grosso, eu estava mais sensível depois de ter gozado. Mas o rapaz estava bem controlado, ainda que me dissesse estar sentindo bem apertado.

Me pediu pela posição de quatro, que após algumas estocadas, delicadamente me deitou para que eu ficasse de bruços. Estava começando a ficar muito desconfortável aquela imensidão dentro de mim e acho que minha fisionomia em certa altura me entregou, quando ele me perguntou se estava me machucando. Estava, mas eu não queria interromper pois sentia que ele estava próximo. Menti e aguentei mais um pouco, afinal era um desconforto suportável.

Prestes a gozar, ele começou a fantasiar que sua mulher estava junto com a gente e colocou sua mão, virada com a palma para cima, próximo da minha boca, para que eu lhe mostrasse como eu a chuparia se estivéssemos fazendo um ménage. Achei bastante leal ele introduzir sua mulher nesse momento. Funcionou e ele gozou assim, imaginando que eu a chupava enquanto ele estivesse me comendo.

Se deitou de lado, ainda dentro de mim. Comentei que achei bacana ele somente gozar quando sua esposa estivesse “inserida” na brincadeira e ele compartilhou a modernidade do seu casamento. Eles fazem umas aventurinhas de vez em quando a três, o que, segundo ele, mudou completamente o seu casamento, para melhor. Ainda que nessas brincadeiras ele não tenha permissão para interagir com a outra mulher e apenas assistir. Fica a dica para os casados que precisam apimentar a relação. ? Daí pedi licença para ir ao banheiro e senti um completo alívio quando minha menina ficou livre. Ela só voltaria a ver um pau de novo no dia seguinte, com toda a certeza.

“O Ardiloso”

Querido diário…

Essa foi a primeira vez em toda a minha vida de passageira de Uber, que recebi R$ 10 em moedas. Sempre faço minhas corridas no cartão, mas desta vez fiz no dinheiro e quando lhe entreguei uma nota de R$ 50, para uma viagem de R$ 20, ele se desesperou. Me respondeu que só tinha R$ 20 de troco e ficamos em silêncio, um esperando o outro se pronunciar primeiro. Eu não poderia deixar R$ 10 para lá. Foi então que, ao ver que me calei, ao invés de dizer: “Tudo bem, pode ficar”, ele perguntou se tudo bem me dar R$ 10 em moedas. Contanto que não fosse em balinhas.

Daí o motorista do Uber viu o meu cliente parado na calçada há alguns metros de distância e não sei porque deduziu que ele me conhecesse. “Será que ele não tem?” Como assim? Eu não pediria para que ele pagasse a minha corrida sem ser algo previamente combinado. “Não ele não tem”, até porque, mesmo que tivesse, o dinheiro estaria no apartamento e não em seu bolso. “Mas será que ele não troca?” O motorista insistiu. “Acho que não…”, mas resolvi perguntar, vai que…

E a primeira frase que troquei pessoalmente com esse cliente, não foi um: “Oi, tudo bem?”, “Boa noite” ou “Prazer te conhecer”, mas sim: “Você troca R$ 50?”. E como eu já desconfiava, ele não tinha. O jeito foi receber o meu troco em moedas mesmo. O motorista procurou em cada buraco daquele carro. Foi uma situação tão estranha que quase reconsiderei e falei que não precisava. Quase. Óbvio que nem me preocupei em conferir, só queria subir para o apartamento logo. “Quer que eu coloque nessa sacola?” O motorista perguntou e agradeci pela prestatividade, seria muito bom que aquelas moedas não se perdessem na minha bolsa.

Enfim, tudo resolvido, saí do carro, cumprimentei o cliente, que gentilmente me esperava na calçada do seu prédio, e ele comentou com bom humor sobre o ocorrido. Pois, notou o desespero do motorista procurando as moedas, mesmo acompanhando tudo de fora.

Seu prédio é da mesma rede que o apartamento do Sugarman. Eu não sabia que existia uma rede de condomínios  residenciais similares como se fosse uma franquia de hotéis. O desse era um pouco menor, afinal a região que ele mora é zona norte e o outro zona sul, mas ainda assim achei bastante sofisticado, despojado e bonito.

Quando abriu a porta, o silêncio que estava até um segundo atrás, foi acalentado por “Somebody That I Used To Know” do Gotye. Achei um maravilhoso presságio começar aquele encontro com algo que eu conhecia e gostava muito. Amo essa música. Comentei com ele do som que estava tocando e percebi que ele ficou feliz em ter acertado, mesmo sem planejar.

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Me apresentou todo o apartamento, como se eu fosse uma pessoa ilustre (acho muito fofo quando atendo em domicílio e os clientes fazem questão de me mostrar tudo, como se eu fosse uma amiga e não uma estranha que está ali só para dar pra ele). Me deu uma rosa, que estava repousada num copo com água em cima da estante – que acabei esquecendo de levar quando fui embora – e então me ofereceu uma bebida.

Ele queria me preparar uma caipirinha de morango – inclusive fez a maior propaganda dos seus dons em fazer drinks – mas, estava tão fria aquela noite, que quis evitar tomar algo gelado. Ele então me persuadiu a tomar um vinho e não consegui resistir quando vi que ele tinha uma garrafa específica de um que aprendi a gostar muito, graças ao meu Cliente 407 (que ainda irei relatar). Vou inserir a foto da garrafa abaixo, mas saibam que a imagem não é deste encontro e sim de quando eu mesma fui atrás de comprá-la depois de conhecê-la em outro atendimento.

Vinho Moscatel CASA PERINI
Vinho Moscatel CASA PERINI

Daí fomos para o sofá com as nossas taças em mãos e começamos a conversar. Sabe, geralmente quando atendo em domicílio (que nem é tantas vezes assim), os clientes sempre costumam fechar 2h, pois a primeira hora é de conversa – eles querem ter a sensação de que realmente sou uma convidada e não que é uma situação de sexo pago – e a transa só desenrola no segundo tempo.

Já esse tinha fechado apenas 1h e via-se que gostava bastante de conversar. Eu já previa que o sexo só ia desenrolar perto do tempo acabar, consequentemente eu não teria coragem de interromper e ficaria naquele dilema interno se ele seria honesto de me pagar pelo tempo que excederíamos. Sem contar uma outra questão que será revelada na próxima estrofe.

Então procurei fazer com que as coisas andassem mais rápido, interrompendo suas falas com beijos. Às vezes funcionava, outras não, até que tive que apelar um pouco mais e sentei em seu colo de frente para ele. Em pouco tempo percebi que ele curtia uma preliminar mais caprichada e que não partiria para os finalmentes tão cedo, o que costumo adorar, mas que naquele momento me deixou preocupada. Eu tinha outro cliente uma hora depois e não poderia me dar ao luxo de passar do tempo com esse, ainda que ele me acertasse o tempo excedido.

Enquanto ele beijava meu pescoço, espiei o meu relógio de pulso e faltava quinze minutos para acabar o nosso tempo. Apenas quinze minutos e ele não era homem de rapidinhas. Fiquei tensa. Mesmo assim procurei me concentrar e focar neste encontro, ainda que este me prejudicasse a encontrar o de depois. “Vamos para a cama?” Tomei a iniciativa, numa tentativa inútil de acelerar o processo.

Ao chegarmos no quarto, ele quis me fazer uma massagem, que eu teria apreciado ainda mais se a minha mente não estivesse procurando soluções para aquele momento. Até que, certa altura (talvez quando ele estava com a boca na minha menina) seus carinhos começaram a captar ainda mais a minha atenção e me permiti relaxar. Quantas vezes os caras não marcavam comigo e desapareciam? Eu não poderia me recriminar por fazer igual pela primeira vez em quatro anos de profissão, não é mesmo? E outra, se passasse do tempo com esse, seria mais do que ético ele me acertar pelo tempo extra também. Isso compensaria o preju que eu teria não indo atender o outro. Ficaria elas por elas. Pensei. E relaxei.

Certa altura, depois de ambos fazer sexo oral no outro, tive a ideia de lhe retribuir a massagem também e fiz a tântrica, mas fui interrompida em pouco tempo, para que ele não gozasse. Foi então que tomei a iniciativa de transarmos, pois, as preliminares para mim já tinham sido suficientes. Ele concordou, pegou o seu preservativo, encapou e veio por cima, no papai e mamãe. Entrou com um pouco de dificuldade, já que a sua cabeça era mais grossa que o resto, mas então ficou gostoso e imediatamente estiquei o braço para pegar o meu brinquedinho dentro da minha necessaire que eu já tinha deixado perto.

Gozei lindamente após alguns minutos. Ele continuou mais um pouco e então foi também. Foi uma bela transa. Acreditam que do momento em que fomos para a cama, já havia se passado mais uma hora? Novamente não mencionei a questão do tempo pois, o vi mexendo em seu celular quando voltei do banheiro, me remetendo a ideia que ele tinha visto a hora e estava ciente que estávamos além do que tínhamos combinado.

Voltei para a cama, ele trouxe as nossas taças reabastecidas, que haviam sido largadas na sala, e voltamos a conversar. Conversamos por mais quarenta minutos, até que tive um clique em te falar do tempo, estava ficando estranho toda aquela tranquilidade dele em relação a duração do nosso encontro. “Já estamos indo para três horas… você viu?” Não. Ele não tinha visto ou pelo menos fingiu não ter visto. Perguntei se ele estava preparado (financeiramente falando, se é que vocês me entendem) e ele disse que não, demonstrando uma certa preocupação. Ops… tínhamos um impasse.

Eu considerava justo ele me acertar por 3h, já que, afinal, faltavam vinte minutos para isso. Mas, ele argumentou que estávamos apenas conversando, propondo um meio termo. Nesse momento ele disse algo que considerei bastante grosseiro até, que foi: “Entende o meu lado, estávamos conversando e se fosse para conversar, eu conversaria com um amigo, concorda?”

Como é?? “Mantém a compostura”, me ordenei mentalmente, enquanto me esforçava para não mudar a minha fisionomia ouvindo o que ele estava dizendo. Ele não parava de conversar desde o momento que cheguei e estava mesmo querendo tirar o seu da reta? Por um segundo me pareceu que ele estava insinuando que eu fiquei conversando de propósito para que o tempo passasse e eu ganhasse ‘sem estar trabalhando’. Quando, na verdade, o que eu mais queria era ter ido embora no término exato do tempo.

“Mas você que começou a conversar, você que conduziu, eu apenas te acompanhei”. Falei para ele. “O que seria um meio termo para você?”, perguntei tentando resolver aquilo logo. Duas horas. Ele considerava justo me acertar por apenas duas horas, transformando aqueles quarenta minutos de conversa pós-sexo num brinde. Francamente. Internamente não concordei, mas externamente sim, pois queria evitar mais mal estar e acabar logo com aquilo. “Vou me vestir então”, arrematei depois que ‘concordamos’ com aquele desfecho.

Deixei para tomar banho na minha casa, ainda que tivesse a sua saliva por todo o meu corpo, de quando ele me beijou inteira. Dei mais alguns goles na taça de vinho enquanto ele me transferia a diferença – pois é, ainda teve mais essa, tive que passar a minha conta, revelar os meus dados, para não ficar sem o restante do pagamento – e aproveitei para também autografar o meu livro, que lhe dei de presente. Ele teve a gentileza de me acompanhar até a calçada novamente, assim como quando cheguei.

Não vou dizer que gostei 100% do encontro, pois essa parte final me chateou um pouco. Por mais que eu estivesse curtindo seus carinhos, as sensações e etc, a parte financeira continuava sendo a mais importante. Eu não estava ali porque o conheci na night e fiquei com tesão em dar para ele. Estava ali à trabalho e dificilmente ele me conheceria fora daquela situação. Claro que, o meu trabalho é tornar esses encontros sexuais o mais orgânico possível, mas calma, nem tanto assim. Se eu faço a minha parte, então faça a sua. O cliente não paga pelo meu sexo e sim pelo meu tempo. O que ele quer fazer durante esse tempo, seja transar, conversar ou pintar uma parede juntos, é problema dele.

Então, deixo aqui um conselho a todos os homens que saem com acompanhantes: Tenham o bom senso quanto ao término do tempo. Muitas – e eu sou uma delas – não gostam de interromper o momento, não porque querem ganhar mais em cima da sua desatenção, mas sim, porque há muitos homens que detestam essa atitude da acompanhante, como se estivéssemos sendo mercenárias em ficar de olho no tempo. Será que, por acaso, todos estarão sempre dispostos a arcar com o tempo excedido então? 

“O Fenomenal”

Querido diário…

Não consigo me lembrar de quando foi a última vez que um encontro com um cliente conseguiu ser tão impactante desde o primeiro instante. Não estou dizendo que os anteriores não tenham sido incrivelmente bons, mas este me surpreendeu a nível Secreto (Cliente 258). Logo mais irão entender melhor o porquê, já que com este outro, eu nunca relatava os encontros.

Motel Astúrias, suíte 1. Ele era monstruosamente bem mais interessante pessoalmente que na foto do whatsapp. Que era simpático eu já sabia, pois conversamos por mensagens em alguns momentos, mas aquela foto definitivamente não fazia jus a sua aparência, ao vivo e a cores.

Ele pediu que eu avisasse quando estivesse na frente da garagem, que ele me receberia na porta, mas a funcionária do motel já abriu a garagem para mim e nos topamos repentinamente, quando eu já estava quase na porta. Ele trajava uma roupa social, super elegante. O traje mais sexy que já inventaram para um homem. Subi a escada na frente dele e lá em cima, dentro do quarto, conversamos mais.

Ele é do Rio e era sua primeira vez naquele motel, que foi sugerido por mim, já que era o mais próximo de Congonhas, que eu conhecia. Então comecei puxando assunto sobre isso, do que ele tinha achado do recinto, já que sempre se mostrou preocupado em nos encontrarmos num lugar bacana. Daí se prontificou a servir um vinho Moscatel para mim (tinha me perguntado com antecedência sobre a minha preferência) e perguntou se tudo bem ele continuar tomando o saquê que já bebia. Até então ainda não tínhamos nos beijado.

Quando ele abriu a garrafa de vinho, aconteceu algo completamente inesperado, que me fez levar o maior susto. Enquanto ele ainda desembrulhava o papel alumínio que ficava em volta da tampa – detalhe, ele ainda iria tirar a proteção de arame – a rolha explodiu, batendo no teto, como se ele já tivesse chegado na etapa de tirá-la, quando ainda estava toda embrulhada. Foi muito bizarro! Rs. Começou a transbordar espuma e ele levou um segundo para decidir o que faria, deixando cair um pouco no chão, para então levar a garrafa de volta ao balde de gelo. Mas o que foi tudo aquilo? Que susto! Rs.

Eu estava sentada na cama nessa hora e levantei para pegar as coisas que tinham voado pelo quarto (tampa, arame e rolha). Daí, quando nos esbarramos na porta do banheiro – ele tinha ido lavar as mãos do vinho que escorreu e eu indo jogar as coisas no lixo – me roubou um beijo! ? Antes do brinde, assim de repente. Foi bom, mas por ter sido tão repentino, não deu tempo de eu curtir como deveria, me pegou de surpresa.

Enfim brindamos, bebericamos, conversamos brevemente e dali a pouco voltamos a nos beijar. Desta vez com maior calma e intensidade. Nosso beijo era mesmo excelente, nesse momento pude sentir melhor. Encaixou direitinho, pelo menos pra mim rs. Sabe quando a pessoa beija do jeitinho que você gosta e o encaixe dos movimentos da língua são incrivelmente sincronizados? Então, foi exatamente desse jeito.

Ainda comigo de pé, tirou o meu vestido, despindo o por cima e com uma habilidade assustadora, abriu o fecho do meu sutiã com apenas uma mão! E olha que eu usava um de três fechos! Brinquei com ele que aquilo tinha sido mesmo surpreendente, visto que a maioria dos clientes levam mais de cinco segundos para abrir (alguns nem conseguem), e ele, modestamente, disse que não foi tão rápido assim, pois precisou fazer dois movimentos – tirando dois fechos no primeiro e o último no segundo -. 

Foi para os meus seios e que visão linda foi aquela, vista de cima, dele com a boca e língua no meu mamilo. Depois voltou para os meus lábios e nesse momento me dei conta que eu já estava seminua, vestida apenas com uma minúscula calcinha, enquanto ele ainda trajava sua camisa, calça e sapato. Reclamei manhosamente que aquilo estava injusto e comecei a desabotoar seus botões. Quando revelou seu peitoral, via-se nitidamente que ele já fez academia em algum momento da vida, pois os traços definidos continuavam ali, ainda que não tivesse os gominhos na barriga. Bonito corpo, gostei ainda mais do que vi.

Na sequência também tirou a calça, revelando coxas tão exuberantes quanto o resto que eu já tinha visto. Daí me deitou na cama, se deitou por cima de mim, retomando os beijos e, posteriormente, a chupada nos meus seios. Depois começou a distribuir beijos pelo meu corpo inteiro e nesse momento me senti uma rainha. Novamente tive uma daquelas sensações que a situação era inversa e que eu que estava pagando para receber todos aqueles mimos.

De repente, habilmente me virou de costas, distribuindo mais beijos pelo meu cangote, me fazendo comentar o quanto aquilo estava gostoso. E sua resposta, ao pé do meu ouvido foi: “Você me inspira”. Ele sabia mesmo como seduzir uma mulher. Tirou a minha calcinha ainda comigo de bruços e então me virou de frente, se encaminhando para a minha menina. Ameaçou me chupar e então voltou a me beijar. Por um segundo achei que ele tivesse desistido, mas, após o beijo me puxou bruscamente para a beirada da cama – bruscamente, mas de maneira sexy e não violenta – me encarando enquanto lentamente se posicionava com a boca lá.

Nesse momento confesso que quase entrei em parafuso. Fazia muito, muito, muito tempo que eu não me deparava com uma chupada daquela! Ele chupava absurdamente gostoso, a nível Língua de Seda (Cliente 306). Chupava com movimentos ágeis, mas ao mesmo  tempo extremamente macios, com a mesma suavidade e cuidado como se estivesse chupando devagar. Foi mesmo algo de outro mundo. Eu costumo demorar horrores para gozar no oral, mas como ele a vontade vinha a todo momento e me frustrava não conseguir chegar lá por tão pouco, já que várias vezes eu sentia tão perto.

Aquela chupada me deixou com um tesão tão absurdo, que fiquei com uma vontade louca de sentir ele dentro de mim. Ainda que eu não tivesse lhe retribuído o oral, quis pular essa parte e pedi para transarmos logo. Ele perguntou pela camisinha e gaguejando ofegante, apontei para a minha necessaire rosa espelhada que jazia em cima da mesa, ao lado da minha bolsa. Me levantei para pegá-la com o clitóris latejando de quase ter gozado várias vezes e ele veio atrás de mim, feito um imã.

Nesse momento, tomada pelo instinto mais selvagem que em mim habita, me agachei para chupá-lo, puxando sua cueca como se ela fosse uma intrusa naquele quarto. Até aquele instante eu não tinha visto o seu membro e até ele era perfeito. De tamanho e grossura mediana, do jeito que eu mais aprecio num encontro civil. Não grande o suficiente para me machucar, nem tão pequeno que eu não possa sentir. Geralmente começo pelas bolas calmamente, mas eu estava sedenta e chupei seu pau com tanta empolgação como se fosse a última gota de água no deserto.

Era macio e delicioso de chupar, não cansava a minha boca, poderia ficar chupando por horas sem me incomodar. Nesse momento, enquanto o chupava com o maior fervor, aconteceu outra coisa que nunca tinha acontecido num atendimento antes. Foi a primeira vez que o homem pelo qual estava em pé a minha frente, não ficava parado apenas recebendo o oral.

Ele começou a ficar todo curvado para a frente, não aguentando ficar sem me tocar, independente de qual fosse o motivo que o tivesse impedindo, de modo que suas mãos alcançassem o meu corpo e pudessem me alisar ao mesmo tempo. Foi engraçado rs. Ele pareceu aqueles tatuzinhos quando se embolam. E para mim também foi muito gostoso ele não conseguir ficar sem me tocar, foi como se tivéssemos dentro de uma bolha só nossa.

Curti aquilo por algum tempo, até que comecei a me preocupar com a sua postura toda torta e me levantei, conduzindo-o para a cama. Fiz a mulher dominadora e o joguei na cama bruscamente, me jogando por cima dele logo em seguida. O beijei mais e voltei a descer, para aquela delícia gostosa de chupar que ele possuía no meio das pernas.

Depois ele também me chupou de novo, mas era só ele encostar aquela língua habilidosa no meu clitóris, que imediatamente voltava a vontade avassaladora de transar.  Estiquei o braço para pegar a camisinha e na hora de encapar aconteceu aquilo que detestamos. Ele ficou meia bomba, nos contrariando totalmente. Ele não entendeu o motivo, mas fiquei com a sensação que foi por conta do preservativo. Por mais que a nossa situação exija o seu uso, não dá para negar que se pudéssemos teríamos deixado de lado.

Ele voltou a me chupar como forma de me compensar por aquele imprevisto e quando eu  menos esperava, já estava duro de novo. Rapidamente encapamos e ele veio no papai e mamãe. Q-u-e t-r-a-n-s-a g-o-s-t-o-s-a!! Fantasiei que estávamos fazendo no pelo e fiquei com mais tesão ainda. Comecei a me masturbar durante as suas fincadas e estava quase gozando, mas continuava faltando algo a mais para que eu chegasse lá.

Após um tempo considerável, ele anunciou que ia gozar e era exatamente isso que me faltava. Imediatamente o meu orgasmo veio com mais força do que antes, ao perceber que ele também estava vindo. O que foi muito louco, pois isso geralmente me acontece em transas civis. Precisar assistir o outro gozando para conseguir alcançar o meu ápice também. E foi maravilhoso. Ele pode ter achado que foi “muito conveniente” eu gozar naquele momento também, como se fosse algo ensaiado, mas não foi. De fato eu só consegui vir quando ele também veio.

Uau. Que transa! Nos olhávamos como se nos perguntássemos: “o que foi tudo isso?”. “Preciso de mais um gole de vinho”, foi o que consegui dizer depois daquilo tudo. Ele foi jogar a camisinha fora e quando retornou, sugeri aproveitarmos a piscina. Percebi que ele deu uma leve hesitada, talvez pensando que eu estava querendo inventar coisa para não transar com ele de novo, mas sinceramente não era isso. Ele nunca tinha ido naquele motel antes e achei que seria interessante aproveitarmos tal benefício do quarto, uma vez que estava pagando a mais por aquilo. Daí ele colocou uma música para nós, que trarei abaixo. Gostei bastante da voz do cantor. Afinada, gostosa, tom harmonioso, uma delícia de ouvir. Foi a nossa trilha sonora para enquanto estávamos na piscina.

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Não é um trilha sonora muito sexy, confesso, por isso trouxe no final do post uma música mais condizente, que me serviu de inspiração enquanto eu escrevia esse post. ?

Curtimos um pouco a água separadamente, mas quando nos reaproximamos, voltamos a nos beijar no mesmo instante e inevitavelmente seu membro ficou rijo outra vez. Não preciso nem dizer que voltamos para a cama imediatamente, né? Desta vez eu que fui por cima, após deixá-lo devidamente encapado. Conduzi por algum tempo, até ele me pedir pela posição menos requisitada: de ladinho. Que foi uma delícia, não sei porque os homens não apreciam tanto. Lhe ajudei com os movimentos, até ele conduzir para que eu ficasse de bruços. Eita que o segundo round estava rendendo!

Ele deixou para finalizar no papai e mamãe, com nossos corpos e rostos de frente um para o outro. Incrível. Não gozei dessa vez, sequer me masturbei durante a transa, pois ainda estava satisfeita da primeira. Na sequência já fui para o chuveiro, infelizmente nosso tempo tinha chegado ao fim – combinamos 2h – e eu tinha outros compromissos.

Conversamos muuuuito enquanto cada um se banhava – conversar com ele é muito fácil, natural e fluído -, e quando fui até minha bolsa pegar algumas coisas para me arrumar – escova de cabelo, de dente e etc -, avistei um envelope branco que antes não estava lá. Até na hora de pagar ele era diferenciado. Ao término, chamei o Uber para mim e ele esperou que eu partisse para que também chamasse o táxi para si. Me acompanhou até a garagem de novo. Cavalheiro, bonito, charmoso e gostoso. O que mais uma modesta acompanhante pode esperar de um cliente?

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“O Colombiano”

Querido diário…

Eis o meu segundo cliente na Red Week de junho. Sim, ainda estou postando sobre encontros que ocorreram há dois meses! ? Clientes que vieram bem depois disso, peço que tenham um cadinho de paciência, irei escrever sobre vocês também! ?

Combinamos no Lido, suíte 116. Meu primeiro colombiano! ? Sequer falava meu idioma, ainda bem que o espanhol costuma ser fácil de entender rs. Ele veio para o Brasil por conta dos jogos da Copa das Américas e aproveitou a oportunidade para me conhecer. ❤️ Não perdemos tempo e, após as devidas apresentações, começamos a nos beijar. Durante os beijos, roupas foram saindo e apesar de termos combinado previamente que eu lhe faria uma massagem, ele quis fazer em mim também, antes mesmo que eu fizesse nele. Que delícia! ??

Me deitei de bruços e fui agraciada pelas carícias das suas másculas mãos no meu corpo. Após algum tempo me virei de frente, sendo recompensada pela visão dele em cima de mim, associada ao seu toque. Tudo muito gostoso. Depois foi a minha vez de lhe massagear, porém, seu menino demorou a endurecer durante a massagem tântrica. Intercalei com sexo oral para que ele ficasse no ponto (impressionante como cresceu bastante depois de duro rs ?) e quando isso aconteceu, foquei ainda mais na massagem, até ele gozar nas minhas mãos.

Após ele atingir o orgasmo, checamos o horário e estava dando a nossa 1h juntos certinho. Logo depois fomos no banhar e antes que ele partisse, fez uma gentil observação. Ele disse:

– Você é diferente das meninas que eu já saí.

-Na aparência ou no jeito? – Perguntei curiosa.

-Nas duas coisas… Você é bem namoradinha… e isso é um perigo…

???????

Quem já saiu comigo concorda?? ? Estou curiosa! ? Rs.

“O Retrô”

Querido diário…

Não esperava que o meu comunicado no Twitter, postado no começo de junho, referente o meu período menstrual, fosse fazer tanto sucesso. Como já se passaram dois meses, posteriormente eu deletei a publicação, mas nela eu dizia que por conta de eu estar na red week, faria encontros sem penetração, porém com desconto, sendo uma ótima oportunidade para aqueles que quisessem me conhecer, independente de rolar sexo.

Este foi o meu primeiro cliente dentro deste esquema e eu não poderia ter dado a largada de maneira melhor! Rapaz extremamente gentil, confiável e tradicional. Pediu que eu o atendesse em sua residência e fui recebida em seu apartamento como se eu fosse uma velha amiga e não uma estranha que o visitava pela primeira vez. Logo de cara dois violinos na entrada da sala me chamaram a atenção, o que acabou nos rendendo bastante assunto.

Ele serviu vinho para nós e começou a me dar uma aula de música, sobre suas origens, costumes, tudo relacionado ao violino. Informações que considerei de bastante aprendizado na hora, mas que sabia que me esqueceria depois. Muita informação técnica, digna de um estudioso que pesquisou aquilo por anos, que infelizmente eu não conseguiria absorver em uma única conversa. O achei inteligentíssimo.

Depois me apresentou todo o seu apartamento e acabamos ficando mais tempo numa sala que continha uma cadeira de massagem. Me surpreendeu que alguém tivesse uma daquelas cadeiras massageadoras, que vemos nos shoppings, em casa e ele, percebendo o meu interesse, gentilmente me incentivou a experimentá-la. Confesso que fiquei um pouco acanhada, não sabendo se ele estava oferecendo por educação, ou se realmente não se importaria que eu experimentasse. Arrisquei. Sempre ficava curiosa quando via aquelas do shopping rs.

Sentei naquela cadeira gigantesca que preenchia quase que o espaço inteiro do cômodo e, ligeiramente assustada, a observei começar a trabalhar. Não consegui ficar à vontade, nem relaxar, pois achei que ele ficaria ali comigo, mas, me deixou sozinha e foi para a sala. Abortei o experimento na hora rs. Fiquei com a sensação que não estava cumprindo a minha tarefa pelo qual fui contratada e o chamei para que desligasse a cadeira.

De volta à sala de estar, ao som de Patsy Cline que estava tocando, bebemos mais uns goles de vinho e então nos beijamos.

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Não demorou muito para que fôssemos para a cama. Ele levou sua caixinha de som e o tempo inteiro me senti dentro daqueles filmes antigos. Seu gosto musical é bastante retrô, o que achei um charme. Não era o tipo de música que eu ouviria em casa, mas que naquele momento foi gostoso, compôs o cenário.

Como ele foi o primeiro que atendi em período menstrual no mês de junho, não fui esperta de ir com um absorvente interno, o que foi mesmo uma pena, pois, ele queria muito me chupar – para quem não sabe, absorvente interno é o que chamamos de tampão, deixando só uma cordinha para fora -. E demorou até mesmo para que eu o chupasse, pois ele gostava que ficássemos apenas nos amassando. Então ficamos por bastante tempo aos beijos naquele esfrega, esfrega, comigo de calcinha e absorvente e ele, ainda vestido, de calça e cueca.

Ele se empolgou de tal maneira, que até pensei que fosse conseguir gozar daquele jeito. Seria mesmo um marco se um cliente gozasse só de ficar esfregando ainda de roupa rs. Enfim pude chupá-lo e dei o meu melhor para que aquele encontro lhe valesse a pena, ainda que não me penetrasse. Foram momentos calorosos. Ele se transformara de um jeito… não parecendo mais aquele homem contido que me recebera e me apresentastes o apartamento. Foi como se ele colocasse para fora, sem medo, todas as suas fantasias, ainda que não estivéssemos fazendo nada obsceno. Por fim, ele gozou comigo lhe masturbando.

Nos limpamos e então voltamos para a sala. Pensei que eu já fosse embora – a princípio combinamos apenas 1h – mas ele conduziu para que eu me sentasse no sofá e entendi que gostaria de estender o tempo. Eu estava tranquila de horário, então me deixei levar. Bebemos mais vinho, comemos amendoim, papeamos e até toquei seu violino!! Não que eu soubesse tocar, mas, deu para experimentar rs. Pedi que tirasse uma foto minha com o instrumento, mas que não poderei postar, a seu pedido, ficando apenas como uma recordação pessoal deste encontro. Foram duas horas bastante agradáveis.

Repeteco com o Médico!

Médico

Querido diário…

Quase não acreditei quando recebi a mensagem dele. Isso porque, além de ser o meu cliente 69, fazia pouco mais de três anos que não saíamos. A última vez que nos vimos foi em março de 2016! ? E sempre fico maravilhada quando clientes antigos reaparecem. ❤️

Combinamos no mesmo hotel de sempre (Lido) e cheguei um pouco antes. O aguardei numa salinha, sendo logo resgatada quando ele chegou. Ao adentrarmos na suíte – não me perguntem o número, pois não lembro -, ele incorporou o adolescente na puberdade, me beijando loucamente e me prensando contra a parede. ? Estava eufórico, sedento e incansável. De repente me virou de costas e roçou seu pau na minha bunda, por cima da roupa, enquanto cafungava meu pescoço. Uma delícia, como podem imaginar. ?

Fomos nos despindo mutuamente aos poucos, até que o sentei na beirada da cama, me agachei na sua frente e caí de boca no menino. ? Ali fiquei por alguns minutos, até que o acomodei melhor na cama, continuando a minha  tarefa. Depois de algum tempo ele disse que queria me chupar também, fazendo com que a minha menina também fosse paparicada. Não demorou muito para que transássemos. Infelizmente ele não gozou em nenhum momento, ainda que fizéssemos em várias posições. Se cansava e não alcançava.

Certa altura, enquanto papeávamos durante a pausa, lhe propus uma massagem tântrica, que eu ainda não tinha aprendido na época em que saíamos. Foi muito bom poder lhe proporcionar algo diferente, uma sensação que ele ainda não conhecia. Mas nem assim gozou, no entanto, lhe deu mais carga para uma nova transa e lá fomos nós mais uma vez. ? Eu por cima, de ladinho, papai e mamãe, percebi que ele quase gozou em um desses momentos, mas o cansaço lhe venceu. Uma pena mesmo. ☹️

Ao final de tudo lhe dei de presente o meu livro, conversamos bastante sobre o que aconteceu com cada um durante esse tempo e quando percebemos nossas duas horas juntos já estava encerrando. Espero que ele não suma de novo e volte mais vezes, maravilhoso lhe rever! ❤️

Repeteco com o Sugarman!

Querido diário…

Definitivamente abriu a temporada de repetecos! E se tem uma coisa tão boa quanto atender um desconhecido e sentir aquele friozinho na barriga, é atender aqueles que você já conhece. Que sabe do que gosta, como desenrola, como serão as sensações, os prazeres, enfim… repetecos são sempre muito bem vindos! ?

Novamente me serviu um vinho Moscatel –  ainda da mesma garrafa da última vez – e logo nos encaminhamos para a sala. Esse encontro foi de menor duração, comparado ao nosso primeiro, então não perdemos tempo. Poucas conversas, muitos beijos e rapidamente eu estava de joelhos com o seu membro na minha boca, permanecendo ali por tempo suficiente, até ele me pedir para sentar.

Com ele as transas são bem duradouras, então não pensem que quando eu disser que fui por cima, depois de quatro e gozou, que foi uma transa rápida. Em cada posição ficávamos uns bons minutos, tanto que quando ele atingiu o clímax, nos encontrávamos completamente suados, ofegantes e eu toda descabelada.

Fui me banhar, já me preparando para o segundo round, mas, quando voltei à sala, ele disse que estava satisfeito. Era a segunda vez que ele acabava com a brincadeira mais cedo após gozar rs. Desta vez me pagou proporcional ao tempo que ficamos, não sem antes me perguntar se tudo bem e sim, por mim estava tudo ótimo, eu precisava mesmo daquele tempo extra para não me atrasar para a aula (ainda assim me atrasei pouco mais de uma hora, por conta deste trânsito infernal de São Paulo). Muito bom revê-lo, num espaço tão curto de tempo. ?

Todo engraçadinho